Naiara Azevedo registra ocorrência por agressão e é encaminhada à Delegacia da Mulher

Na madrugada de hoje (30), a cantora Naiara Azevedo, de 34 anos, dirigiu-se à Polícia civil de Goiás para formalizar uma ocorrência por agressão. A artista foi atendida na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deaem) e já está conduzindo uma investigação de acordo com a Lei Maria da Penha, conforme comunicado oficial.

Segundo informações divulgadas pelo telejornal Bom Dia GO, da TV Anhanguera, Naiara denunciou seu ex-marido, Rafael Cabral, com quem foi casada de 2016 a 2021 e que ainda atua como empresário dela.

O boletim de ocorrência registrado pela cantora refere-se a constrangimento ilegal, caracterizado quando uma pessoa constrange outra com violência ou grave ameaça. Esta não é a primeira vez que Naiara busca auxílio das autoridades, já que em julho deste ano ela registrou um boletim de ocorrência contra o ex-marido por agressões físicas e verbais. Apesar disso, os dois mantiveram proximidade devido à sociedade na mesma empresa.

De acordo com fontes do jornal, na noite anterior, Rafael Cabral teria retirado equipamentos de shows do escritório sem a autorização de Naiara. A cantora relatou ter recebido uma mensagem do empresário exigindo o aluguel dos equipamentos caso ela desejasse utilizá-los. Além disso, ele teria ameaçado “acabar com a carreira dela”.

A assessoria de imprensa da artista confirmou sua ida à delegacia, esclarecendo que a cantora não possui um relacionamento amoroso no momento.

Sobre o caso em questão, a assessoria respondeu sucintamente, informando que está sob segredo de justiça. Até o momento, Naiara Azevedo não se pronunciou sobre o ocorrido em suas redes sociais. A investigação está em andamento, e novas atualizações serão divulgadas conforme disponibilidade de informações.

Vítima de agressão do ex, Silvye Alves volta a falar do caso após ter pedido de busca e apreensão negado pela Justiça

A jornalista Silvye Alves, apresentadora do Cidade Alerta, da TV Record Goiás, compartilhou em seu perfil no Instagram, nesta terça-feira (13), um vídeo em que desabafa a respeito de uma decisão da Justiça, que negou seu pedido para busca e apreensão na casa do ex-namorado, Ricardo Hilgenstieler, de quem foi vítima de agressão

 

Silvye afirma que Ricardo teria fotos e vídeos íntimos dela, registrados sem a sua permissão, e que, no último Dia dos Namorados, ameaçou divulgá-los. “Quando nós terminamos, ele me mandou esse vídeo no WhatsApp e escreveu: ‘para eu guardar de lembrança’. (…) Na hora eu falei: ‘pelo amor de Deus, deleta isso, se o celular for roubado, se você estragar seu celular e tiver que mandar para arrumar’. Ele falou: ‘fique tranquila, nada vai acontecer’. Porém houve uma ameaça, de fato, no Dia dos Namorados, ele me mandou uma mensagem dizendo que eu tinha cinco minutos para atendê-lo ou então… porque eu sabia o que tinha na mão dele”, contou.

 

Na tentativa de garantir que os arquivos fossem excluídos dos dispositivos de Ricardo, a jornalista realizou um pedido de busca e apreensão na casa do ex, o que foi negado pela juíza Renata Farias Costa Gomes. Ao relatar o caso, Silvye se emocionou, e questionou a juíza a respeito da decisão. “Pelo amor de Deus, é o meu corpo, é a minha vida. Como que a senhora pode ter negado isso, Dra. Renata? Como que a senhora teve coragem de negar isso?”, disse a apresentadora.

 

Diante da negativa da juíza, Silvye apelou ao desembargador que vai julgar o recurso judicial. “(…) eu espero, de fato, que esse processo caia na mão de um desembargador que tenha a sensibilidade de abrir o coração e olhar para a vítima. É o que eu disse: ‘se não tiver mais nada, nenhum dispositivo, ótimo’. Mas se tiver, sinceramente, tem que ter punição, porque eu não mereço daqui a alguns anos, quando eu estiver tentando seguir minha vida e ser feliz, eu ter uma imagem minha exposta dessa forma”, concluiu. 

 

Assista ao relato na íntegra:

 

 

O caso de Silvye repercutiu na mídia em junho deste ano após a jornalista denunciar as agressões físicas do ex-namorado. O agressor foi detido, mas, menos de 24h depois da prisão, pagou fiança e foi solto. 

 

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Famosos se pronunciam após vídeo com cenas fortes de Dj Ivis agredindo a esposa

No final da tarde deste domingo (11), DJ Ivis usou o Instagram para se pronunciar sobre os  vídeos em que ele aparece agredindo fisicamente Pamella Holanda, sua esposa e mãe de sua filha. Segundo o Dj, ele era oprimido e agredido, sem revidar, constantemente e ouviu diversas vezes ameaças de que a mulher tiraria a própria vida ou a vida da criança. 

Nos vídeos publicados por Pamella, em sua conta oficial no Instagram, ela aparece sendo agredida com puxões de cabelo, tapas, chutes e socos. Em uma das imagens, o artista aparece agredindo a mulher com uma camiseta. Em outra, ela chega a cair no chão após ser agredida.

“Não estou aqui para justificar nada. Estou aqui para mostrar que não aguento mais isso. Ela postou uns vídeos em que eu não aguento mais ser agredido, ser oprimido, e tendo que aguentar calado”, disse Ivis. O artista continuou dizendo que sabe que será julgado por muitos, mas que “não suportava mais”.

“Recebi chantagens de ameaças de morte; de ameaça de morte da minha filha”, revelou. “Ninguém sabe o que é isso que passei. De querer se jogar com a minha filha do décimo andar, dentre outras coisas”, continuou.

Ivis chegou a publicar na rede social um vídeo em que Pamella aparece tentando cortar a grade de proteção de um apartamento com uma tesoura. O artista, que está filmando a situação, tenta impedi-la, e ela reage com insultos e tapas. Ele também publicou um vídeo em que a mulher tenta agredi-lo fisicamente enquanto segura a bebê no colo.

“Nada vai justificar a reação que eu tive, mas eu não aguentava mais ameaças”, reforçou DJ Ivis. O artista disse ainda que chamou policiais em sua casa três vezes e também o Conselho Tutelar. “Ninguém pôde me ajudar”.

Outros artistas também usaram as redes sociais para se posicionarem sobre o ocorrido. A cantora Solange Almeida, de 46 anos, manifestou seu apoio a Pamella Holanda, e fez um apelo aos seguidores sobre casos de violência doméstica: “Eu estava aqui vendo as últimas notícias, tudo o que aconteceu nas últimas horas e eu confesso para vocês que eu estou impressionada com o número de mulheres que tentam denegrir e achar culpa na outra mulher. É impressionante. Onde a gente vai parar? Acho que é por isso que a violência contra a mulher no nosso país só aumenta, porque a mulher é para segurar a mão da outra, não para condenar. Nada justifica a agressão contra a mulher.”

 

“Eu confesso que estou estarrecida com a postura de algumas mulheres. Sabe por que eu digo isso? Porque no passado eu já sofri violência doméstica. Eu já apanhei muito, já levei muito chute, tive que cantar com mãozada na cara. E eu denunciei. Não é fácil denunciar. Você se sente um lixo, mas é preciso denunciar”, desabafou a cantora. 

 

Quem também demonstrou indignação com os fatos ocorridos foi o cantor Xand Avião que possui uma música gravada em parceria com o Dj Ivis. Xand disse ter sido pego totalmente de surpresa pelas imagens e reforçou que não compactua com nenhum tipo de violência, além de comunicar o desligamento do Dj de sua empresa, que está prestando todo o suporte necessário para Pamella Holanda.  

 

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Goiânia tem campanha online de alimentos em prol de mulheres e crianças

Há quase 40 anos o CEVAM, Centro de Valorização da Mulher, trabalha para amparar, receber, reabilitar e auxiliar mulheres e crianças vítimas da Violência Doméstica. Oferecem assistência social, psicológica e jurídica além de promover estudos sobre a condição feminina em Goiás.

As ações da casa tem caráter de urgência e uma boa campanha online foi lançada para dar força a essa corrente do bem. Basta responder “Qual o seu lugar no mundo?” que a resposta será convertida na doação de 1kg de alimento a quem precisa. É a ação transformando mundos!

De mãos dadas se vai longe quando o assunto é promover o bem. As doações serão entregues em abril na Cevam e na creche Anjos da Guarda. Ponto pra Goiânia!

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Capa: Divulgação / CEVAM

 

Internautas se manifestam contra a violência a mulher após a expulsão de Marcos do BBB

Impulsionados pela expulsão de Marcos do Big Bhother Brasil (BBB 2017), milhares de pessoas começaram a se manifestar desde a noite de segunda-feira (11) sobre relacionamentos abusivos e violência contra a mulher. Marcos foi expulso do BBB na última noite acusado de agredir Emily, sua namorada no reality. Usuários do Twitter começaram a fazer relatos de suas experiências com relacionamentos abusivos e esclareceram, mais uma vez, que a culpa não é da vítima e que muitas vezes quem passa por esse tipo de violência pode não ter consciência que isso é de fato uma violência.

Ainda no início desta terça-feira as hashtags #EuViviUmRelacionamentoAbusivo #respeitaasmina e a capa do jornal #MeiaHora ficaram trending topics da rede social no Brasil. A capa do jornal da edição de hoje conscientizava sobre ações que mostram que uma mulher vive em um relacionamento abusivo com as fotos de Marcos e Emily. A capa ainda alertava ‘Machismo mata’.

Confira os tweets:

 

 

Mulheres vítimas de violência podem ter isenção na tarifa de ônibus em Goiânia

O projeto de lei de autoria do vereador Delegado Eduardo Prado (PV) defende que mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar devem ter isenção na tarifa de ônibus em Goiânia. O projeto está em tramitação na Câmara Municipal sob a justificativa de que muitas vítimas deixam de registrar denúncia contra o agressor por não terem condições financeiras para ir até uma delegacia.

Segundo o vereador, “as mulheres encontram-se, na maior parte dos casos, em situação de violência doméstica pelo domínio e controle que os seus agressores exercem sobre elas por meio de variadíssimos mecanismos, principalmente, o domínio econômico, pois, a grande maioria das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar são dependentes economicamente de seus companheiros”.

A isenção na tarifa seria válida por tempo determinado, que varia de acordo com o período que transcorresse da data do registro do Boletim de Ocorrência até a decisão judicial.

 

Foto de capa: Reprodução/MPGO

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Atriz Amber Heard denuncia Johnny Depp por violência doméstica

Amber Heard entrou entrou na Justiça com uma ordem de restrição contra o ator Johnny Depp. Ela alega ter sido agredida pelo ator Johnny Depp antes de pedir o divórcio, informa o TMZ nesta sexta-feira (27). De acordo com o site, Amber afirmou ser vítima de violência doméstica frequentemente durante o casamento, que durou 15 meses.

Na quinta-feira (26), Johnny Depp mandou um comunicado através de seus advogados: Dado o pouco tempo de casamento e a perda da mãe do ator, Johnny não vai responder a nenhuma história falsa, fofocas, informações desencontradas ou mentiras sobre sua vida pessoal. Felizmente, a dissolução do seu curto casamento vai ser resolvida rápido.”

Ao TMZ, a advogada de Amber contou que a agressão aconteceu no sábado. A atriz disse que Depp jogou o celular e acertou seu rosto. Ainda segundo a advogada, o ator quebrou vários objetos no apartamento e tirou o celular da mão da esposa enquanto ela pedia ajuda a uma amiga.

Amber

Site TMZ mostra imagem de Amber Heard com hematoma que teria sido provocado por seu marido, Johnny Depp, com um iPhone (Foto: Reprodução/TMZ)

Mulheres vítimas de violência doméstica terão cirurgia sem custo pelo SUS

Nesta quinta-feira (31) foi publicada hoje no Diário Oficial da União a Lei 13.239, que dispõe sobre a oferta e realização, no Sistema Único de Saúde (SUS), de cirurgia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por violência contra a mulher.

O texto já havia passado pelo Senado e foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados em novembro deste ano, quando seguiu para sanção presidencial.

De acordo com a lei, hospitais e os centros de saúde pública, ao receberem vítimas de violência, deverão informá-las da possibilidade de acesso gratuito à cirurgia plástica para reparação das lesões ou sequelas de agressão comprovada.

Ainda segundo o texto, a mulher vítima de violência grave que necessitar de cirurgia deverá procurar uma unidade de saúde que realize esse tipo de procedimento portando o registro oficial de ocorrência da agressão.

A lei prevê também que o profissional de medicina que indicar a necessidade da cirurgia deverá fazê-lo por meio de diagnóstico formal, encaminhando-o ao responsável pela unidade de saúde respectiva, para autorização.

Ao final, o texto prevê ainda a possibilidade de punição aos gestores que não cumprirem com a obrigação de informar as mulheres vitimadas sobre seus direitos.