Atleta brasileiro do vôlei, Douglas Souza, faz sucesso mostrando os bastidores dos Jogos Olímpicos de Tóquio

Depois do futebol, o vôlei é uma das modalidades mais queridas pelos brasileiros que acompanham esportes. Este ano, nos Jogos de Tóquio, um dos atletas da seleção brasileira de vôlei está fazendo tanto sucesso quanto o esporte praticado por ele. O ponteiro Douglas Souza, de 25 anos, virou sensação ao compartilhar os bastidores da competição, sempre de maneira divertida.

 

Os vídeos de Douglas têm viralizado na internet e, nos últimos dias, o número de seguidores nas suas redes sociais disparou. Dos vídeos que fizeram sucesso, um dos primeiros foi o em que ele aparece experimentando os uniformes da seleção brasileira para a competição, fazendo poses para a câmera e comentando sobre as peças. Também bombou nas redes o desfile improvisado na quadra de vôlei durante um treino. 

Recentemente, após chegar na Vila Olímpica, ele mostrou o quarto em que está hospedado, com destaque para o chuveiro, baixo demais para os padrões de altura dos jogadores de vôlei, e a cama de papelão, em cima da qual ele pulou e sambou. “Gente, vocês viram que quase quebrou a cama?”, riu. “Ainda bem que não quebrou. Deu certo. Deu para sambar, deu para quicar. Não, mentira. Mas vocês entenderam, cama super aprovada.”

Nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, Douglas fez parte do time brasileiro, que saiu campeão. Entretanto, na ocasião ele era coadjuvante, disputando posição com Lucarelli e Maurício Borges. Quando os dois colegas se lesionaram, Douglas teve a oportunidade de mostrar mais do seu talento e, no Mundial de 2018, foi um dos destaques do time que ganhou a medalha de prata.

 

Na época, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o atleta contou que tem orgulho de representar a população LGBTQIA+ na seleção e que jamais escondeu a sua orientação sexual. “Eu sou a prova viva de que um LGBT pode jogar no alto nível, como um hétero”, afirmou.

 

“Eu nunca me escondi para ninguém”, disse. “Em todo clube com quem assinei, a diretoria sabia, os atletas sabiam. No meu dia a dia não muda absolutamente nada. Estou aqui a trabalho. Acho que vida pessoal e profissional são totalmente diferentes”, explicou.

 

Ele também disse que, apesar de não ter sofrido homofobia no esporte, sabe que esse é um campo em que ainda há espaço para se avançar. “Precisamos levantar bandeira em busca de igualdade”, avaliou. “Estamos fazendo isso no esporte, infelizmente a gente engatinha nessa fase ainda”.

 

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Conheça os esportes mais bizarros que já foram disputados nas Olimpíadas

Os Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados por conta da pandemia de coronavírus, acontecerão a partir do dia 23 de julho de 2021. Entre as modalidades disputadas olimpicamente, algumas são clássicas e marcam presença em todas as edições há anos. No entanto, também é comum que alguns esportes saiam de cena e outros, inéditos, comecem a marcar presença. 

 

Na edição deste ano, que será transmitida durante a madrugada no Brasil, quatro modalidades esportivas são inéditas. Serão disputados pela primeira vez nas Olimpíadas o Surf, o Skate, o Caratê e a Escalada Esportiva. Já o Beisebol e o Softbol, que foram disputados nas Olimpíadas de Pequim, retornam após 13 anos.

 

No sentido oposto, o de desaparecimento de modalidades que já foram disputadas nas Olimpíadas, algumas parecem bastante estranhas, olhando em retrospecto. O que você acharia de assistir a uma disputa de tiro ao pombo? Confira abaixo a lista dos esportes mais bizarros que já foram disputados nos Jogos Olímpicos:

 

Tiro ao pombo

O ano de 1900, quando os jogos foram disputados em Paris, soma o maior número de modalidades inusitadas. Esta edição reuniu um grande número de esportes de demonstração, ou seja, quando uma modalidade é disputada apenas para ser promovida, mas sem valer medalha. É o caso da controversa modalidade de Tiro ao pombo, que resultou na morte de 300 pombos durante a disputa. Por motivos óbvios, não se tornou um esporte olímpico oficial.

02ca7563fcbc467358b55c9c9145c88f.jpgFoto: Reprodução

 

Cabo de guerra

Popular nas gincanas escolares, o Cabo de guerra esteve presente nos Jogos Olímpicos de 1900 a 1920, integrando o programa do atletismo. O esporte era disputado com oito pessoas de cada lado e as regras para a formação da equipe não eram muito claras. Na disputa, quem arrastasse os adversários por 2m vencia. Caso isso não acontecesse em até cinco minutos, ganhava a equipe que tivesse puxado mais.

b0b14b3e3d758c76903c797e1a8a1593.jpgFoto: Reprodução

 

Natação com obstáculos

A Natação de obstáculos teve sua única aparição olímpica também nos Jogos de Paris 1900. A prova, de nado livre, contava com três obstáculos ao longo do percurso de 200m. Os nadadores tinham que passar por cima dos dois primeiros (um poste e uma fileira de barcos), e por baixo do terceiro (outra fileira de barcos).

7c1a07d2a260a74bc2522e4f16bf38f0.jpgFoto: Reprodução

 

Escalada de corda

Mais uma modalidade que poderia figurar em uma gincana escolar, ou em uma aula de crossfit. A subida na corda, integrando o programa de ginástica, foi disputada nos Jogos de 1896 e, mais tarde, nas edições de 1904, 1906, 1924 e 1932. Os participantes deviam subir uma corda de 14m de altura usando apenas os braços e as mãos.

0c4eb4770da2784c73512620c8fceb0c.jpgFoto: Reprodução

 

Duelo de pistolas

Disputado nos Jogos Olímpicos de Atenas 1906 e Estocolmo 1912, ganhava quem acertasse mais tiros. Mas calma! Os competidores não se enfrentavam, mas sim atiravam em manequins.

592342fa5fd91fef23fa2efcee457b25.jpgFoto: Reprodução

 

Nado subaquático

Mais uma bizarrice dos Jogos de Paris 1900, o Nado subaquático foi disputado no famoso Rio Sena. Os nadadores tinham de percorrer um trecho de 60m, no qual cada metro valia um ponto, e cada segundo sob a água dava um ponto extra ao atleta.

6273c952b25059aba5f4eccc089fce12.jpgFoto: Reprodução

 

Pelota basca

Disputado em duplas, os jogadores seguram uma espécie de arco-escorregador-luva-de-baseball e jogam uma bola (“pelota”) contra uma parede. Foi disputada apenas uma vez, nos Jogos de Paris 1900.

7e5d9a91207fc7de0c92ef6430da85b0.jpgFoto: Reprodução

 

Croquet

Passatempo de aristocratas britânicos no Século XIX, o Croquet nunca chegou a se popularizar no mundo como esporte, sendo mais praticado como recreação atualmente no Canadá, nos Estados Unidos, na Austrália e na França. Parecido com o golfe, o esporte foi disputado nos Jogos de Paris 1900.

801503cc4f6e8ff046da9dea472a3eec.jpgFoto: Reprodução

 

Combate a incêndio

Essa inusitada modalidade também foi disputada nos Jogos de Paris 1900, felizmente não se tornou um esporte olímpico oficial, considerando o perigo que os participantes e espectadores poderiam correr.

 

Nado sincronizado solo

Como sincronizar algo que não é realizado por duas pessoas ou mais? Impossível explicar, mas o fato é que em três jogos olímpicos, de 1984 até 1992, o nado sincronizado foi disputado na modalidade solo (ou seja, só uma dançarina por vez).

 

Tiro de canhão

Deu para perceber que muitos atletas destemidos participaram dos Jogos de Paris 1900, né? A modalidade de Tiro de canhão foi disputada nessa mesma edição e nunca mais retornou.

 

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Jogos Olímpicos de Tóquio serão transmitidos na madrugada pela Rede Globo

Em decorrência dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que acontecem a partir do dia 23 de julho, a Globo irá realizar algumas mudanças na sua programação. Na emissora, a transmissão das Olimpíadas vai durar cerca de 12 horas diárias, com cobertura das 22h30 às 11h da manhã do dia seguinte.

 

Para possibilitar este feito, alguns telejornais terão a duração reduzida, e alguns programas deixarão de ir ao ar durante o período dos jogos. Segundo o Notícias da TV, a emissora já comunicou suas afiliadas a respeito das adaptações. 

 

Os dois noticiários da madrugada, o Jornal da Globo e o Hora 1, serão cortados praticamente pela metade. O primeiro, que normalmente dura 50 minutos, deve ir ao ar entre 00h55 e 1h30, e o segundo, que costuma ficar no ar durante duas horas, será apresentado entre 4h e 4h40 da madrugada. 

 

Além da exibição das competições antes e depois das edições, ambos os telejornais devem falar com a equipe da Globo que está no Japão.

 

Devido à programação dedicada às Olimpíadas durante a madrugada e parte da noite e da manhã, atrações como Profissão Repórter, Conversa com Bial e Mais Você não devem ir ao ar entre 23 de julho e 8 de agosto. No total, a emissora promete 200 horas de conteúdo olímpico durante a realização dos Jogos de Tóquio.

 

 

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Coreia do Norte se retira das Olimpíadas de Tóquio

 
A Coreia do Norte não participará da Olimpíada de Tóquio deste ano por causa do temor do novo coronavírus (covid-19), informou o Ministério dos Esportes do país nesta terça-feira 6. O anúncio frustou a esperança da Coreia do Sul de que o evento pudesse dar ensejo a uma retomada das conversas de paz interrompidas.
 
Será a primeira vez que a Coreia do Norte se ausenta de uma Olimpíada de Verão desde que boicotou a edição de Seul de 1988 em meio à Guerra Fria.
 
O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, torcia para que os dois países, ainda tecnicamente em guerra porque seu conflito de 1950-53 terminou em uma trégua, não um tratado de paz, apresentassem uma delegação conjunta em Tóquio e reencontrassem o ímpeto para melhorar as relações.
 
A retirada de Pyongyang dos Jogos também é um contratempo para os planos acertados em uma cúpula de 2018 entre Moon e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, de uma proposta coreana conjunta para sediar os Jogos de 2032.
 
Quando a Coreia do Sul sediou a Olimpíada de Inverno de Pyeongchang em 2018, Kim enviou a irmã para comandar a delegação do país, atletas dos dois lados marcharam sob uma bandeira unificada na cerimônia de abertura e um time feminino binacional de hóquei no gelo competiu.
 
As tensões na Península Coreana se elevaram no mês passado, quando Pyongyang retomou testes de mísseis, embora depois dos lançamentos as duas partes tenham dito que querem continuar dialogando.
 
O Ministério da Unificação sul-coreano, encarregado dos assuntos intercoreanos, disse que Seul esperava que a Olimpíada de Tóquio fosse uma chance de “fomentar a paz e a reconciliação entre as duas Coreias”.
 
Agência Brasil 
 
Foto: Bandeira da Coreia do Norte – Freepick