10 pontos turísticos históricos para conhecer em Goiânia que fogem do Art Déco
O modernismo surgiu no início do século XX, como uma reação ao historicismo e ao ecletismo que dominavam a arquitetura na época. Propondo uma arquitetura funcional, racional e minimalista, baseava se em formas geométricas simples e materiais industrializados.
A arquitetura modernista também é conhecida pela sua atenção à luz e ao espaço. Os arquitetos utilizam materiais como vidro e aço para criar espaços abertos e luminosos que se integram à natureza e ao ambiente urbano.
Além disso, a arquitetura modernista é frequentemente associada à ideia de “máquina”, uma vez que os edifícios são projetados para serem eficientes e econômicos.
Um dos principais exemplos desse estilo arquitetônico em Goiânia é a antiga sede do Banco Santander, projetado por Ruy Othake na década de 1977. Sua fachada curvilínea em concreto puro, reúne liberdade plástica, rigor construtivo e flexibilidade funcional. Um fruto do modernismo.
Goiânia possui inúmeros prédios que fogem do art déco e marcam, historicamente, a chegada do modernismo no Brasil. Desenhado por ícones do movimento modernista, esses locais funcionam como importantes pontos turísticos da capital.
Confira:
Autódromo Internacional de Goiânia Ayrton Senna
A partir de uma doação de terreno por parte de Lourival Louza, o espaço foi inaugurado em 1974. Além de eventos automobilísticos, o complexo modernista possui a versatilidade necessária para receber shows musicais, festas e outros eventos.
O destaque modernista fica por conta dos prédios onde funcionam as arquibancadas, restaurantes, sala de imprensa, administração e garagens, desenhadas horizontalmente.
Centro Cultural Oscar Niemeyer
Construído em área de doação, o amplo complexo projetado por Oscar Niemeyer recebeu quatro edificações que funcionam como ícones do modernismo. Desenhadas em formas diversas como retângulo, triângulo, cilindro e uma cambota, adota todas as especificações desse estilo arquitetônico.
A esplanada funciona como o principal edifício do complexo. Conta com uma construção horizontal marcada pelo uso de espelhos, sustentada por pilotis.
O Centro Cultural abriga espaços como Biblioteca Bernardo Élis, CineX, auditório, Museu de Arte Contemporânea de Goiânia, e Palácio de Música Belkiss Spenziere.
Residência Abdala Abrão – Cerrado Galeria de Arte
Projetada na década de 1960, a residência que carrega a assinatura de David Libeskind reúne madeira, vidro, pedras e elementos cerâmicos. Os espaços fluídos contam com a escassez de compartimentos para complementar os espaços com um charme especial.
Após uma série de reformas dirigidas pelo arquiteto Leo Romano, a residência passa a abrigar a Cerrado Galeria de Arte, que abre para o público em maio deste ano.
Monumento dos Três Marcos
Disposto no Viaduto Latif Sebba, o monumento dos Três Marcos nasceu como um projeto do arquiteto goiano Marco Antônio Amaral. Envolta em material metálico, a obra é símbolo da história administrativa da cidade.
Seus longos espetos indicam as direções da construção e do desenvolvimento de Goiânia. Sul, Leste e Oeste.
Terminal Rodoviário de Goiânia
O Complexo Terminal Rodoviário de Goiânia, assinado por Paulo Mendes da Rocha, foi projetado seguindo as ideologias modernistas arquitetônicas de infraestrutura de transporte, edifício e cidade.
A horizontalidade do prédio trabalha a modernidade da arquitetura, a unindo ao meio urbano moderno e industrializado, proporcionando uma integração nacional.
Palácio Alfredo Nasser – Palácio da Alego
A primeira casa oficial da Alego foi inaugurada em 1962. Com assinatura de Eurico Calixto de Godoi e Elder Rocha Lima, o edifício foi erguido seguindo os ideais do modernismo. Com poucos detalhes e em formato simples, o espaço foi desenhado com apenas dois blocos.
O espaço amplo possuía móveis como divisórias e interligação por pilotis. A amplitude dos espaços facilitava o acesso, e permitia uma visão geral dos políticos dentro do plenário.
Estádio Serra Dourada
Lourival Louza doou o terreno, o Governo de Goiás o destinou à construção de um espaço para a realização de jogos e outros eventos. Mas a projeção do local ficou por conta do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, um ícone da arquitetura modernista brasileira.
O desenho do estádio oferece ao espectador uma ampla visão do gramado e das arquibancadas. Para lidar com o fluxo de pessoas, a obra foi contemplada com grandes anéis internos.
Palácio Pedro Ludovico Teixeira
Sede da administração pública estadual, o Palácio Pedro Ludovico Teixeira é um edifício de dez andares, localizado no coração de Goiânia.
Sua arquitetura imponente é marcada pelas grandes janelas esverdeadas que desenham sua fachada. Adepto do minimalismo, não utiliza detalhes e desenhos.
Parthenon Center
Com mais de 45 mil metros quadrados, a estrutura do Parthenon Center é símbolo do modernismo na cidade. Inaugurado em 1976, foi projetado por Antônio Lúcio Ferrari Pinheiro e nasceu como a “Maior obra arquitetônica do Estado de Goiás”.
A estrutura reúne aspectos como o concreto aparente e a utilização de traços geométricos. Segundo historiadores, a imponência da obra exibe o crescimento regional.
Antiga Sede do Banco Santander
Projetado pelo paulistano Ruy Ohtake em 1977, o edifício se destaca no Centro da Capital por sua arquitetura modernista. Com curvas sinuosas e concreto armado aparente, o objetivo do design era unir “liberdade plástica, rigor construtivo e flexibilidade funcional”.
O prédio foi projetado para funcionamento de uma agência do Banespa, mas sua estrutura fluída é capaz de abrigar diferentes aplicabilidades.
Imagens: Reprodução
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