Saiba quanto custa o remédio que trata a Covid e que acaba de chegar nas farmácias brasileiras

Para o tratamento da Covid-19, farmácias e hospitais particulares começam a vendar um novo antiviral: o Paxlovid, desenvolvido pela farmacêutica norte-americana Pfizer.

Embalado na forma de comprimidos, que vem com 30 em uma caixa, o remédio custa mais de 4,5 mil reais no mercado brasileiro. Além da iniciativa privada, o medicamento está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

Para comprar o Paxlovid nas farmácias, é necessária uma prescrição médica (receita). A bula e a rotulagem são em português de Portugal e em espanhol.

O remédio consiste em dois medicamentos antivirais em conjunto: o nirmatrelvir e o ritonavir, que quando combinados bloqueiam uma enzima que o vírus da Covid-19 precisa para se replicar no corpo.

No final de novembro de 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a venda do medicamento em farmácias do país. Ele pode ser fornecido tanto para farmácias como para hospitais particulares.

Quem pode usar

Segundo a orientação da Anvisa, o Paxlovid deverá ser utilizado somente por adultos e é indicado para o tratamento da Covid naquelas pessoas que não requerem oxigênio suplementar (quadros leves a moderados) e que apresentam risco aumentado de progressão para Covid grave.

Estudos clínicos mostraram que o Paxlovid pode reduzir em até 89% a possibilidade de hospitalização ou morte em pacientes nessas condições.

Na rede pública, o uso pode ser prescrito somente para os grupos de indivíduos:

Pacientes imunossuprimidos, como aqueles que tratam algum tipo de câncer ou são transplantados, com 18 anos ou mais;

Pessoas com 65 anos ou mais (idosos).

Para além de pertencer a um dos grupos, o paciente deve apresentar quadro leve ou moderado da covid-19, sem necessidade de suplementação de oxigênio.

Vale ressaltar que o medicamento deve ser administrado assim que possível, após o resultado positivo do teste da covid-19 e da avaliação médica. Isso porque o período máximo para o começo do tratamento é de até 5 dias contados a partir do início dos sintomas.

 

Imagem: Jennifer Lorenzini/Reuters

Anvisa aprova liberação de vacina e de remédio contra a varíola dos macacos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a liberação para uso da vacina Jynneos/Imvanex contra a varíola dos macacos (monkeypox) e do medicamento tecovirimat para o tratamento da doença no Brasil. As informações são do G1.

Para conceder as aprovações, a agência analisou dados da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e da Agência Americana (FDA). A dispensa temporária e excepcional se aplica somente ao Ministério da Saúde e terá validade de seis meses, desde que não seja expressamente revogada pela Anvisa.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o imunizante já está aprovado nos Estados Unidos, Canadá e União Europeia. Veja as duas autorizações da Anvisa:

– Tecovirimat: concentração de 200 mg, na forma farmacêutica cápsula dura, uso oral, prazo de validade de 84 meses e indicado para o tratamento de doenças causadas por Ortopoxvírus em adultos, adolescentes e crianças com peso mínimo de 13 kg.

– Vacina Jynneos/Imvanex: imunizante da empresa Bavarian Nordic A/S é fabricado na Dinamarca e Alemanha. Vacina é destinada a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e possui prazo de até 60 meses de validade quando conservada entre -60 a -40°C.

No começo de agosto, Marcelo Queiroga afirmou que o Brasil iria receber o antiviral tecovirimat para combater o surto no país. Uma pesquisa publicada na revista científica “The Lancet Infectious Diseases” apontou que o antiviral se mostrou promissor em reduzir a duração dos sintomas e o tempo em que pacientes com a varíola dos macacos são capazes de infectar outras pessoas.

Brasil tem mais de quatro mil casos

A OMS informou na quinta-feira (25) que o número de casos vem caindo após uma tendência de alta que durou um mês. No Brasil, o número de casos confirmados até a noite de quarta-feira era de 4.144, enquanto o número de casos suspeitos era de 4.653, segundo dados do Ministério da Saúde. O país registrou um óbito relacionado à doença.

A OMS disse que as infecções nas Américas mostraram “um aumento contínuo e acentuado” na semana anterior, e a região representou cerca de 60% dos casos no último mês.

Melhor remédio contra a insônia do mundo está prestes a chegar ao Brasil

Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), 73 milhões de brasileiros sofrem com insônia. O tratamento varia, podendo envolver apenas mudanças de rotina, como uma regularidade na hora de dormir, ou, em casos mais severos, o auxílio de medicamentos devidamente prescritos por um médico. Porém, embora necessários, eles nem sempre significam um ponto final para o problema. 

Isso porque muitos remédios disponíveis hoje trazem efeitos colaterais graves, como quadros de dependência ou até mesmo uma piora do sono a longo prazo. Essa realidade demanda por novas alternativas, que compõem a chamada nova geração do tratamento da insônia. 

Um dos fármacos mais promissores é o lemborexant, vendido pelo nome comercial de Dayvigo, nos Estados Unidos, aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora do país, em 2019. 

O remédio foi elencado com o melhor perfil de eficácia, aceitabilidade e tolerabilidade por uma ampla revisão de estudos sobre 36 medicamentos realizados durante mais de quatro décadas. O trabalho, de pesquisadores da Universidade de Oxford, foi publicado na revista científica The Lancet.

“Deve-se notar que o lemborexant age através de uma via diferente no cérebro, o sistema neurotransmissor orexina (hipocretina), um mecanismo novo de ação. O direcionamento mais seletivo dessa via e dos receptores de orexina pode levar a melhores tratamentos farmacológicos para a insônia”, afirma o professor de psicofarmacologia da Universidade de Oxford e co-autor do estudo, Philip Cowen, em um comunicado.

O remédio, que é uma nova alternativa a pessoas que sofrem com o transtorno, está perto de chegar também ao Brasil. A previsão da Anvisa é que chegue as farmácias no início do próximo ano.

Para todos que sofrem com esse problema tão sério, finalmente uma alternativa menos agressiva está na área!

 

Foto: Reprodução/Psicologia Dockhorn

Com informações de O Globo

Pílula anti-ressaca já está à venda na Europa

É a notícia que muitos esperam há anos – uma pílula que alega fornecer uma cura para a ressaca foi colocada à venda no Reino Unido. A marca sueca Myrkl afirma que seu produto é o primeiro a decompor o álcool de forma eficaz e cerca de 70% da bebida no corpo pode ser decomposta em apenas uma hora. As informações são do portal IstoÉ Dinheiro.

O suplemento está à venda online por £ 1 por comprimido – embora você precise comprar 30 por £ 30. O tratamento consiste em dois comprimidos sendo o primeiro tomado 12 horas antes de beber. O segundo é então tomado uma hora antes de sua noite começar.

Myrkl diz que isso não vai impedir você de ficar bêbado. Mas a empresa afirma que os ensaios clínicos mostraram que aqueles que tomaram dois comprimidos e beberam dois copos de vinho ficaram com 70% menos álcool no sangue uma hora depois – em comparação com aqueles que não tomaram nenhum comprimido.

O CEO da Myrkl, Håkan Magnusson, saudou a pílula anti-ressaca como um “produto revolucionário” e os bebedores ficarão “se sentindo melhor no dia seguinte”. Ele acrescentou: “Marcando a primeira vez na história que um produto de consumo demonstra de forma eficaz e rápida a quebra do álcool, estamos muito animados por lançar este produto inovador no Reino Unido e na maioria dos mercados europeus.

“Beber socialmente moderado é uma grande parte da cultura britânica, com a maioria dos britânicos saindo todas as semanas para desfrutar de alguns drinques juntos. O objetivo de Myrkl é, portanto, ajudar aqueles bebedores moderados regulares a acordarem sentindo-se bem no dia seguinte, sejam eles profissionais ocupados, pais jovens ou idosos que desejam manter uma vida social ativa.”

Na Escócia, o NHS recomenda que os bebedores não ultrapassem 14 unidades de álcool por semana e alerta contra o consumo excessivo de álcool. Magnusson acrescentou: “Os ensaios clínicos independentes provam o quão poderoso este produto é na quebra do álcool. Embora o Myrkl não seja de forma alguma concebido como uma desculpa para beber além das diretrizes do NHS, estamos realmente convencidos de que o Myrkl é um produto revolucionário para aqueles bebedores moderados regulares, e mal podemos esperar para que o público britânico experimente.”

Vendas esgotadas

Em um anúncio nas redes sociais, a farmacêutica De Fairy Medical AB disse que “devido a uma demanda sem precedentes” vendeu todo o estoque disponível do medicamento Myrkl em apenas 24 horas.

“Vamos ter novo estoque disponível nos próximos dias”, afirmou a companhia. “Se você já fez o pedido, ele será encaixado no cronograma de entregas; mas não vamos aceitar novos pedidos no site até a chegada de mais produtos.”

Mas não demorou tanto para a empresa repor os estoques: a farmacêutica já renovou o lote dos medicamentos vendidos por 30 libras esterlinas. As entregas estão previstas para recomeçar no dia 11 de julho no Reino Unido, na Irlanda, França, Alemanha, Suíça, Áustria, Itália e todos os países nórdicos.

Até o momento, ainda não se sabe se o remédio chegará ao Brasil.

 

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Fiocruz incorpora tecnologia para fabricar medicamento para Parkinson

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), anunciou a utilização de uma tecnologia que fabricará o medicamento Pramipexol, uma terapia que ajuda a estabilizar a evolução do problema de saúde nos pacientes. A novidade é fruto da Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) com a farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim. As informações são do Portal Só Notícia Boa.

O diretor do Farmanguinhos/Fiocruz, Jorge Mendonça, disse que a parceira trouxe benefícios como a incorporação da tecnologia, incluindo a produção nacional do insumo farmacêutico ativo (IFA), e a ampliação do acesso a um tratamento de ponta para usuários do SUS. “O medicamento oferece benefícios ao paciente, uma vez que estabiliza a doença e propicia melhor qualidade de vida”, explicou Jorge.

“Por outro lado, a nacionalização deste IFA por uma farmoquímica nacional garante o fornecimento de um produto de qualidade, seguindo as regras sanitárias da Anvisa, fortalecendo nossa capacidade de absorção de tecnologias e gerando emprego e mão de obra qualificada no Brasil”, disse o diretor.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa para pacientes com Parkinson no Brasil é de mais de 200 mil pessoas. Para este ano, a demanda interna do Pramipexol é de 30 milhões de comprimidos, nas concentrações de 0,125 miligramas (mg), 0,250mg e 1mg.

A parceria

Desde o início da PDP, firmada há 8 anos, mais de 120 milhões de comprimidos do medicamento foram entregues ao Sistema Único de Saúde (SUS). Esse primeiro “lote” foi inteiramente fabricado pela farmacêutica alemã.

A participação brasileira, feita pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz, o Farmanguinhos, iniciou apenas em 2018. A equipe envolvida no projeto conseguiu, até o momento, entregar 97,2 milhões de unidades ao SUS.

 

Imagem: Pixabay

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Prefeitura de Goiânia aprova o Dia Municipal da Cannabis Terapêutica

O prefeito Rogério Cruz sancionou, nesta terça-feira (8), o projeto de lei, criado pelo vereador Lucas Kitão, que inclui a data 27 de novembro como o Dia Municipal da Cannabis Terapêutica no Calendário de Eventos de Goiânia. As informações são do Jornal A Redação.

A proposta foi aprovada no plenário da Câmara, no último dia 10 de Fevereiro, com apenas um voto contrário. De acordo com Kitão, a instituição do Dia Municipal da Cannabis Terapêutica faz parte de uma série de ações de incentivo à pesquisa e à discussão sobre o uso terapêutico da substância, com o objetivo de instruir a população acerca da regulamentação e distribuição dos medicamentos.

Em Goiânia, a Câmara já promulgou a lei que autoriza a regulamentação e a distribuição gratuita de medicamentos prescritos à base de cannabis medicinal. A legislação precisa ainda ser regulamentada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).  

O parlamentar afirmou que quer incentivar o debate e a conscientização, juntamente com a oficialização do Dia da Cannabis Terapêutica, para fomentar ações em defesa dos pacientes que necessitam do tratamento, mas que enfrentam preconceito e dificuldade para adquirir os medicamentos.   

“A inclusão no Calendário Oficial do Município vai permitir que ações sejam realizadas por instituições públicas ou privadas, a fim de promover atividades de caráter educacional na cidade que é referência em todo o Brasil, desde a aprovação da regulamentação desses medicamentos na capital”, explicou o vereador, que tem se dedicado à causa.  

Além disso, a data de 27 de novembro também é marcada pelo Dia Nacional de Combate ao Câncer. A escolha foi idealizada por ativistas defensores do medicamento derivado da cannabis, que apresenta grande efetividade no alívio de sintomas provocados pela quimioterapia.

“Desde 2013 a data já é celebrada não oficialmente. Agora poderemos incluir no Calendário Municipal a realização de debates, palestras e atos públicos, além da distribuição de material informativo”, concluiu Kitão.

 

Imagem: Getty Images

Anvisa aprova uso emergencial do primeiro remédio contra a Covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na última quinta-feira, 24, o uso emergencial, em caráter experimental, do remédio Evusheld, desenvolvido pela empresa farmacêutica AstraZeneca, contra a Covid-19.

É o primeiro medicamento autorizado no Brasil com indicação profilática, ou seja, a ser usado para evitar a doença, antes da pessoa ser infectada pelo vírus. Por outro lado, há restrições e apenas algumas pessoas poderão fazer uso do remédio. Assim, o remédio não substitui a vacina para a maioria das pessoas.

O Evusheld é indicado para as pessoas com o sistema imunológico comprometido de forma moderada ou grave, em razão de alguma doença ou tratamentos, nas quais as vacinas são menos efetivas. É o caso, por exemplo, de quem faz tratamento contra câncer, tenha passado por transplante de órgão, ou por infecção por HIV avançada ou não tratada.

A diretora da Anvisa, Meiruze de Sousa Freitas, relatora do processo de autorização do remédio, destacou que essas pessoas são as mais vulneráveis a desenvolver a doença.

O medicamento também é indicado a quem tem contraindicação às vacinas, caso dos alérgicos aos componentes dos imunizantes. Para fazer uso, também será necessário não ter tido uma exposição recente conhecida a outra pessoa infectada pelo vírus. Quem tiver menos de 40 quilos ou menos de 12 anos também não poderá usar o remédio.

Segundo a Anvisa, o medicamento é composto de dois fracos, que devem ser aplicados por meio de injeção intramuscular. O remédio contém as substâncias cilgavimabe e tixagevimabe) e já foi aprovado para uso emergencial nos Estados Unidos, França, Israel, Itália, Barein, Egito e Emirados Árabes Unidos, estando ainda em análise pela Agência Europeia de Medicamentos. No Brasil, o pedido de autorização foi feito pela AstraZeneca em 17 de dezembro do ano passado.

O medicamento não substitui a vacina 

A Anvisa destaca que a profilaxia pré-exposição com Evusheld não substitui a vacinação para indivíduos em que a vacinação contra a Covid-19 seja recomendada.  Pessoas para os quais a vacinação é indicada devem receber a vacinação contra Covid-19. Isso inclui as pessoas com comprometimento imunológico moderado a grave, mas que podem se beneficiar da vacinação contra a Covid-19, segundo avaliação profissional. 

 

Imagem: Pixabay / Ilustrativa

Conheça as vacinas de spray nasal e oral contra a Covid-19

No enfrentamento da pandemia de Covid-19, as vacinas são o principal recurso para frear o número de novos casos e mortes. Além das mais comuns, aplicadas com o uso de injeção no braço, cientistas de diversos países têm buscado alternativas de imunização com o uso da tecnologia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem pelo menos sete candidatas na forma de spray nasal e outras três de administração oral em desenvolvimento.

Os especialistas consultados pela CNN apontam que as tecnologias são promissoras. Entre as principais vantagens estão a maior facilidade de armazenamento, transporte e administração na população.

Como funcionam as vacinas nasais

O sistema imunológico das mucosas, tecidos que revestem as cavidades do organismo, é a primeira linha de defesa do corpo humano contra patógenos ou microrganismos nocivos, como vírus e bactérias. 

No caso do SARS-CoV-2, um vírus de transmissão respiratória, a nasofaringe é o principal ponto de entrada no organismo. Por isso, o reforço da imunidade na cavidade nasal é considerado uma das estratégias para o desenvolvimento das vacinas.

Os imunizantes mais comuns, de injeção intramuscular, podem ser desenvolvidos a partir de diferentes tecnologias, como vírus inativado ou atenuado, proteínas do vírus ou material genético do SARS-CoV-2. 

O objetivo é o mesmo: induzir o sistema imunológico a produzir anticorpos neutralizantes contra o vírus que ajudam a prevenir a doença, especialmente nas formas graves, e a reduzir as chances de internação e morte. No entanto, as vacinas não previnem a infecção pelo novo coronavírus.

No caso dos imunizantes intranasais, a aposta dos cientistas é que a geração de uma resposta imune eficaz nas mucosas poderá prevenir a infecção e reduzir de forma mais eficiente a transmissão da doença.

Segundo o pesquisador Jorge Kalil Filho, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), uma das principais vantagens desse tipo de vacina é a indução de uma imunidade local e sistêmica, ou seja, em todo o organismo.

“Uma vacina nasal vai fazer com que haja uma resposta muito forte na mucosa do nariz e impedir que haja a infecção. Além disso, ela também induz uma resposta para todo o corpo, ou seja, anticorpos que circulam em todo o organismo”, explica.

Para o desenvolvimento das vacinas intranasais, os especialistas utilizam como parâmetro a indução de um tipo de anticorpo chamado IgA, encontrado em grande quantidade na região das mucosas do nariz. 

Os anticorpos IgA fazem parte da primeira linha de defesa do organismo, sendo responsáveis por diferentes funções, incluindo neutralizar as substâncias produzidas pelos diversos tipos de microrganismos invasores.

O diretor de ensino e pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, Luiz Reis, explica que o objetivo central das vacinas é preparar o organismo para respostas mais rápidas e precisas diante da exposição a um agente infeccioso, de modo a controlar a doença. Segundo ele, os imunizantes nasais podem acelerar esse processo ao simular com mais precisão a forma como acontece a infecção pelo novo coronavírus.

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Tecnologia 100% nacional

Uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) poderá levar à criação da primeira vacina nasal contra a Covid-19 inteiramente brasileira. O projeto teve início em março de 2020 e ainda está em desenvolvimento. 

O ponto de partida da pesquisa foi a busca por um antígeno para a vacina, ou seja, uma proteína ou molécula capaz de induzir a produção de anticorpos específicos. Para encontrá-lo, os pesquisadores investigaram a resposta imune de 210 pacientes recuperados da Covid-19. O estudo foi realizado a partir da análise de amostras sanguíneas.

Segundo o coordenador da pesquisa, Jorge Kalil Filho, diretor do Laboratório de Imunologia do Incor, a composição do antígeno tem sido testada com várias formulações para a criação do spray nasal. 

Os próximos passos da pesquisa incluem definir o antígeno e operacionalizar a produção em larga escala. Segundo Kalil, a partir disso, será possível concluir os testes de segurança da vacina, ainda na etapa com animais, e avançar para a fase de ensaios clínicos. A previsão é de que os testes com a participação de voluntários comecem no segundo semestre de 2021.

Kalil explica que a vacina apresenta vantagens, como a produção simplificada e totalmente nacional, e a adaptabilidade às diferentes variantes em circulação. “Esperamos ter a aprovação final da Anvisa no segundo semestre de 2022. A vacina vai ser descoberta, desenvolvida e produzida no Brasil. É muito importante esse financiamento da pesquisa para que os estudos possam ser desenvolvidos no país”, ressaltou.

Vacinas de administração oral

Segundo o médico do Hospital Sírio-Libanês, Luiz Reis, as vacinas de administração oral têm como princípio a indução da resposta imune de forma semelhante às vacinas intranasais. De acordo com a OMS, três vacinas orais estão em desenvolvimento no mundo.

Os testes clínicos do imunizante da empresa de biotecnologia Symvivo Corporation, do Canadá, começaram em novembro de 2020. A previsão é que os resultados sejam divulgados em fevereiro de 2022. 

Já os testes do imunizante oral da empresa Vaxform, dos Estados Unidos, tiveram início neste mês. A vacina utiliza fragmentos de proteína do SARS-CoV-2 com o objetivo de produzir a resposta imune. Ao longo do estudo, que tem prazo de um ano, os voluntários vão receber diferentes dosagens da vacina e serão acompanhados ao longo das semanas. A previsão é que os resultados sejam apresentados em setembro de 2022.

Outra vacina norte-americana em desenvolvimento, da empresa Vaxart, é testada na forma de comprimido. A pílula utiliza a tecnologia de vetor viral não replicante, um adenovírus tipo 5, que distribui informações para as células das mucosas. Uma delas é o material genético específico do novo coronavírus, a outra é um componente que ativa o sistema imunológico inato, promovendo a imunidade. Os primeiros resultados devem ser divulgados em outubro deste ano.

Cerveja é melhor para dor de cabeça do que remédio, aponta estudo

Segundo estudos da revista acadêmica inglesa “The Journal of Pain”, beber uma quantidade certa de cerveja por dia reduz sintomas de dor melhor que analgésico.

O estudo analisou 404 pessoas e comparou os efeitos da bebida e de remédios na Inglaterra, pela Universidade de Greenwich. Os resultados indicam que a cerveja reduziu os sintomas de dor de cabeça da maioria dos participantes. A pesquisa realizada ainda indica que cerveja pode ser melhor que analgésicos como o paracetamol.

“Aumentar o nível alcoólico do sangue para 0.08% nos deixa mais resistentes à dor”, diz Trevor Thompson, médico que comandou o estudo. Os especialistas concluíram então que, uma certa quantidade exata de álcool tem efeito analgésico e que esse estudo pode explicar o alcoolismo.  “Pode ser uma justificativa para as pessoas que abusam do alcool e sofrem de algum tipo de dor crônica, apesar das graves consequências para a saúde”.

O especialista comentou que os resultados, obviamente, não são um incentivo ao consumo de cerveja, mas são um caminho para que a ciência crie medicamentos que tenham o mesmo efeito analgésico causado pelo álcool. “O álcool pode ser capaz de reduzir a dor a curto prazo, porém, a longo prazo, só traz malefícios à saúde”, alerta Thompson.

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10 razões comprovadas para beber café todo dia

Nada melhor que começar o dia com energia e disposição. A boa notícia é que café e trabalho combinam – para muitos, aliás, os dois são inseparáveis. Afinal, a capacidade estimulante da bebida ajuda a começar o expediente e se manter desperto por horas e horas.

Café tem praticamente 0% de calorias. É uma grande fonte de cafeína e constitui cerca de 95% do mesmo. Além de alguns minerais estão presentes no café. tais como o sódio, tiamina, Niacina, Ácido fólico, Fósforo, Magnésio, Manganês, juntamente com o potássio e riboflavina. Verificou-se que o café contém cerca de 1.000 tipos de compostos químicos e é uma fonte de antioxidantes.

 

1 – Benefícios do café para Diabéticos: Café foi provado que podem fazer maravilhas para pacientes diabéticos. O café contém ácido clorogénico e a trigonelina alcalóide que auxilia na redução de glicose e insulina. É útil para pacientes diabéticos tipo 2. O café mostrou-se conter ácido caféico, que restringe a formação de recursos humanos polipeptídeo amilóide das ilhotas e fica montado como fibrilas amilóides no pâncreas de indivíduos com diabetes tipo II.

 

2 – Benefícios do café na prevenção do câncer: O café tem propriedades anti-cancerígenas. Presença de ácido clorogênico, ácido caféico, fitoestrogênios ajuda a reduzir o risco de câncer de mama. Verificou-se que as pessoa que bebe diariamente café reduziu os riscos de câncer de esofágico, cancro da faringe e oral. Câncer de próstata e câncer de fígado também pode ser reduzida por sua ingestão. Então, como pode-se ver o Café tem enormes efeitos benéficos sobre o combate a esta doença mortal, todos devem consumir uma xícara de café para se manter saudável.

 

3 – Café reduz o risco de perda de memória: Café melhora a memória. Mostrou-se que prevenir a demência e doença de Alzheimer em pessoas idosas. Isso ajuda a bloquear os efeitos de um neurotransmissor chamado adenosina. O bloqueio dos efeitos inibidores de adenosina ajuda a aumentar a eficiência do neuronal no cérebro e que libertam neurotransmissores como a dopamina e norepinefrina. Ela ajuda na melhorar o humor e alivia o stress. Doença de Parkinson também foi provada que podem ser reduzida pela sua ingestão.

 

4 – Benefícios do café em protege o fígado: O consumo de café ajuda na melhor eficiência do fígado. Isso reduz o risco de colangite esclerosante primária, que pode levar a cirrose do fígado e insuficiência hepática, em última análise. Ele também reduz a ocorrência de carcinoma hepatocelular, que é uma forma de câncer de fígado.

 

5 – O Café contém uma grande quantidade de antioxidantes e, assim, auxilia no fortalecimento da imunidade.

 

6 – O café contém cafeína, que ajuda contra dores de cabeça e enxaquecas. Ele também provoca o efeito de captação gastrointestinal em analgésicos.

 

7 – Ela ajuda a melhorar o humor, aliviar o estresse e as funções cognitivas, tais como tempo de reação, memória verbal incidental e raciocínio visuospatial

 

8 – A ocorrência de cálculos biliares na bexiga pode ser significativamente reduzido pela ingestão de cafeína.

 

9 – A cafeína pode ajudar na prevenção de prisão de ventre e facilita os movimentos intestinais. Ela estimula o movimento dos músculos, ajudando, assim, na evacuação eficiente.

 

10 – O café contém tanino que pode ajudar a remover a formação da placa e ajuda a melhorar a saúde dental.

Santo remédio: tomar café reduz risco de doenças

Boa notícia para os apaixonados em café. Uma pesquisa publicada na revista científica Circulation, revelou que tomar de três a cinco xícaras de café por dia reduz significativamente o risco do mal de Parkinson, diabetes, doenças do coração e até o suicídio. Componentes bioativos do café reduzem a resistência à insulina e a inflamação do organismo.

A pesquisa do departamento de nutrição de Harvard, nos Estados Unidos, baseou-se em relatos sobre condições médicas e hábitos de 208.501 mil pessoas, ao longo de 30 anos. Foram comparados os resultados de pessoas que não bebiam café, ou que ingeriam menos de duas xícaras por dia, com aquelas que consumiam até cinco xícaras diárias.

Os autores ressaltam que, apesar dos resultados, ainda não foi constatada relação direta de causa e efeito entre o café e a redução do desenvolvimento de certas doenças. Mesmo assim eles recomendam o consumo.

A conclusão é que o consumo regular de café pode ser incluído como parte de uma dieta saudável e balanceada.

4 dicas para curar a ressaca em casa

Bebeu demais ontem à noite e hoje acordou de ressaca? E o pior: tá sem nenhum remédio em casa pra acabar com o sofrimento? Temos 4 dicas que podem ajudar a combater a ressaca e aliviar sua dor.

1. Tome um banho gelado

Tomar um banho gelado ajuda a ativar a circulação sanguínea e aumenta a pressão arterial, que pode estar baixa pelo excesso de álcool, então, depois de uma chuveirada gelada, você pode se sentir bem melhor.

 

2. Beba muita água

O álcool é diurético – é por isso que vamos ao banheiro de 5 em 5 minutos quando estamos bebendo. Mas todas essas idas ao banheiro nos deixam desidratados, o que causa o mal estar da ressaca. Então, recupere a água perdida e beba bastante água após a bebedeira.

 

3. Coma frutas ricas em água

Banana, maçã, abacaxi, melancia, laranja, melão: todas essas frutas são ricas em água e uma boa dica para hidratar o corpo. Além disso, frutas têm um açúcar próprio – a frutose – que acelera o processamento do álcool pelo corpo, curando a ressaca mais rapidamente.

 

4. Volte a dormir

Se você puder dormir novamente, essa é a dica de ouro. Seu cérebro e corpo vão agradecer o descanso depois de uma noite de festa e bebedeira, e você provavelmente vai acordar se sentindo pronto pra outra.

 

Menção Honrosa: MODERAÇÃO

É claro que o melhor remédio é a prevenção – se for beber, seja moderado, ok? Mas se você não abre mão da gelada no fim de semana, fica o lembrete: Vai beber? Vá de táxi. E guarde as nossas dicas pra próxima ressaca.