Propaganda da Volkswagen com casal homoafetivo é criticada nas redes sociais

A Volkswagen esteve envolvida em polêmica nos últimos dias, após a divulgação de uma propaganda. A peça publicitária para divulgar o Novo Polo repercutiu nas redes sociais. Porém, não foi pelo carro, mas sim pela escolha de um casal homoafetivo aparecer na propaganda. A propaganda mostra o casal com o novo modelo do carro, a bandeira LGBTQIA+ e frases como “Sabe o que evoluiu junto com você? O Polo”. A empresa alemã tem um projeto de inclusão, por isso essa campanha do polo foi escolhida dessa maneira, mas não foi bem vista pelo público. No Twitter, a peça foi alvo de piadas homofóbicas. Já, por outro lado, algumas pessoas parabenizaram a Volkswagen nas redes pela atitude.

E a empresa alemã respondeu á um dos comentários da seguinte forma:

“A diferença enriquece, o respeito une. A Volkswagen do Brasil celebra a diversidade sexual e de identidade de gênero. Promover a Diversidade & Inclusão é um dos pilares estratégicos da marca. A premissa da marca é garantir um comportamento respeitoso e inclusivo, dentro e fora da empresa, com parceiros diretos ou indiretos de negócio. A Volkswagen lançou uma cartilha de Diversidade & Inclusão para toda sua cadeia de fornecedores e rede de concessionárias no Brasil e, continuamente, desenvolve debates com seus funcionários, em todas as esferas hierárquicas.

Acreditamos que cada pessoa, de diferentes raças, etnias, gênero, orientação sexual e idade/geração, tem experiências únicas, que somadas contribuem para fortalecer não somente a cultura da empresa, mas também o ambiente em que vivemos. Temos como responsabilidade continuar aprendendo de que forma podemos contribuir para a luta contra qualquer forma de preconceito, pois consideramos fundamental conciliar as diferenças para a construção de uma sociedade justa para todos.

No que tange a interação com os usuários, comentários ofensivos e desrespeitosos, são devidamente apagados de nossas páginas.”

Na palma da mão

 

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Foto: Reprodução

Dia do Orgulho LGBTQIA+: Os momentos históricos da luta pela igualdade

No dia 28 de junho é celebrado no mundo todo o Dia do Orgulho LGBTQIA+. A data, celebrada há cinquenta e dois anos, comemora as conquistas da comunidade LGBTQIA+, e relembra o caminho que ainda deve ser percorrido na luta pela igualdade, conscientizando sobre a importância do combate à homofobia e à transfobia.

 

Em comemoração à data, reunimos aqui os momentos mais marcantes do movimento LGBTQIA+. Confira:

 

1969: A Rebelião de Stonewall

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Celebrado em 28 de junho, o Dia do Orgulho LGBTQIA+ relembra a data em que lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis que frequentavam o bar Stonewall Inn, em Nova York, se rebelaram contra a repressão preconceituosa da polícia e reivindicaram direitos civis, em uma marcha nas ruas da cidade americana, 52 anos atrás. 

 

1974, 1985 e 1990: Não é doença

A homossexualidade foi, durante muito tempo, encarada como uma doença, e apenas em 1974 foi retirada da lista de doenças mentais nos Estados Unidos. O mesmo ocorreu no Brasil somente em 1985, quando deixou de ser considerada uma doença pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil. Finalmente, em 1990 (apenas 31 anos atrás), a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu não classificar mais a homossexualidade como doença. 

 

1978: Primeiro jornal com temática LGBT do Brasil

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O primeiro jornal de temática homossexual fundado no Brasil se chamava “O Lampião”, e denunciava abusos contra LGBTs, principalmente durante a ditadura. 

 

1992: Primeira organização pública de travestis da América Latina 

Logo após a fundação da organização de travestis, no Rio de Janeiro, a letra T foi incluída no movimento, em 1995. Em 2008, a Conferência Nacional LGBT decidiu que a letra representaria travestis e transexuais homens e mulheres.

 

2010: Argentina aprova o casamento igualitário

A Argentina foi o primeiro país da América do Sul a aprovar o casamento gay. Cristina Kirchner, presidente do país na época, foi a responsável por sancionar a lei que autoriza a união igualitária.

 

2011: Brasil reconhece uniões estáveis de homossexuais

Em 5 de maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu as uniões estáveis de homossexuais no país. A partir de então, casais gays passaram a ter direitos semelhantes aos de heterossexuais, como pensões, aposentadorias e inclusão em planos de saúde.

 

2013: Brasil legaliza o casamento homoafetivo

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Dois anos após reconhecer uniões estáveis de homossexuais, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) legalizou o casamento homoafetivo no Brasil, e cartórios passaram a não poder mais se recusar a realizar a união de duas pessoas do mesmo sexo. 

 

2015: EUA aprova o casamento legal de homossexuais

Há apenas seis anos a Suprema Corte americana declarou oficialmente o casamento entre pessoas do mesmo sexo em âmbito nacional, de forma que todos os estados passaram a permitir que os americanos se casassem, independentemente de seu gênero ou orientação sexual.

 

2019: Criminalização da LGBTfobia no Brasil

No dia 13 de junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a criminalização da homofobia e da transfobia no Brasil. Com a decisão, atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais passaram a configurar crime com pena de um a três anos, além da aplicação de multa.

 

2020: Doação de sangue por homens gays

Em maio de 2020 o STF derrubou e declarou inconstitucional a restrição que proibia homossexuais de doarem sangue. 

 

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Aos 46 anos, Bárbara Paz se assume como pessoa não-binária

Aos 46 anos, a atriz Bárbara Paz revelou se identificar como pessoa não-binária nesta sexta-feira, 28, durante sua participação em um podcast. A conversa rolou com o produtor cultural Paulo Azevedo no podcast Almasculina, a artista deu detalhes. 

“Sou uma pessoa inquieta. Uma mulher, um homem, não-binária. Descobri que sou não-binária há pouco tempo. Um amigo meu falou que eu era, e eu acreditei, entendi. Sou uma pensadora, uma diretora, uma cineasta, uma atriz, uma pintora, uma escritora. Nas horas vagas, a gente tenta tudo com as mãos, com a cabeça, com o cérebro e com a imaginação”, afirmou.

A artista ainda está se conhecendo e compreendendo quem é. “Nas horas vagas, a gente tenta tudo com as mãos, com a cabeça, com o cérebro e com a imaginação. A imaginação precisa estar trabalhando o tempo todo. Então, eu não sei bem quem eu sou. Se tiver alguma referência para me dizer quem eu sou, ainda estou em busca. Eu sou muitas coisas. Sou muitos, muitos, muitas. É difícil dizer quem você é para se apresentar. Sou uma pessoa de fazer o que tenho dentro, o que não é pouco, arte”, contou.

Bárbara também falou sobre sua visão masculina durante a infância. “Então, o masculino, ele veio… Olha que interessante: as primeiras imagens eram dos médicos da minha mãe, que cuidavam dela, que zelavam por ela. Para mim, eles eram anjos. Eu era uma criança. Eu era apaixonada por aqueles médicos, porque ali eu sabia que minha mãe estava viva, bem cuidada. Sabia que ela ia voltar para casa. Meu modelo de masculinidade é um lugar de conforto, de rede de proteção. Esse foi o masculino que eu vi. Éramos cinco mulheres em casa à espera de um maestro que nunca chegou. E eu acabei virando o maestro dessa história, eu fui o homem da casa. E, mesmo criança, eu me sentia a responsável por aquilo tudo”, revelou.

Apesar de ter nascido com traços femininos, a artista ressalta que teve um lado masculino muito forte no seu crescimento. “Eu era metade menino, metade menina. Eu cresci assim, porque eu era uma indefinição. Porque eu sou muito feminina, tenho traços femininos, sou loirinha, toda princesinha e esse lado masculino de ser moleque, também nasceu comigo.”, disse.

 

Imagem de capa: Reproduzida da Internet

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No dia 17 de maio, é considerado o Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia. A data foi criada para conscientizar a população sobre a luta diária contra a discriminação que sofrem os homossexuais, bissexuais, transexuais e transgêneros.

 

Neste dia em 1990, o termo “homossexualismo” deixou de ser usado, sendo substituído por homossexualidade. E assim, a palavra foi excluída da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS) e passou a ser apenas uma das muitas formas de manifestação de identidade sexual. Hoje, a sigla LGBTQIA+ é referente às pessoas que se identificam como lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queers, intersexuais, assexuados e afins.

 

E por isso, com o objetivo de lembrar sobre a importância da liberdade de expressão e contra qualquer tipo de preconceito, o Curta Mais elaborou uma lista para conhecer mais sobre o assunto e apoiar as causas vindas da bandeira independente de como você se identifica:

 

1. O Segredo de Brobeback Moutain

O filme se inicia no verão de 1963. Jack e Ennis são contratados após procurarem emprego com um rancheiro de ovelhas (Randy Quaid). Em seguida, são enviados para conviverem juntos no alto da montanha e são instigados a viverem uma experiência amorosa. O drama retrata o complexo envolvimento romântico e sexual de dois caubóis do Oeste dos Estados Unidos, entre os anos de 1963 e 1981.

 

 

2. Me Chame Pelo Seu Nome

O jovem Elio está enfrentando outro verão preguiçoso na casa de seus pais na bela e lânguida paisagem italiana. Mas tudo muda com a chegada de Oliver, um acadêmico que veio ajudar a pesquisa de seu pai.

 

3. Laerte-se

Neste documentário, o cartunista Laerte passou quase 60 anos se expressando e sendo identificada como homem, até que decidiu revelar sua identidade de mulher transexual. Uma das artistas mais reconhecidas do Brasil, Laerte teve três filhos e passou por três casamentos.

 

4. A Garota Dinamarquesa

Na Copenhague de 1926, os artistas Einar e Gerda Wegener se casam. Gerda então decide vestir Einar de mulher para pintá-lo. Einar começa a mudar sua aparência, transformando-se em uma mulher, e passa a se chamar de Lili Elbe. Com o apoio, ainda que conturbado, da esposa, um Einar deprimido passa por uma das primeiras cirurgias de mudança de sexo da história para tentar se transformar por completo em Lili e recuperar o gosto pela vida.

 

5. Hoje Eu Quero Voltar Sozinho

Leonardo, um adolescente cego, tenta lidar com a mãe superprotetora ao mesmo tempo em que busca sua independência. Quando Gabriel chega em seu colégio, novos sentimentos começam a surgir em Leonardo, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo e sua sexualidade.

 

6. Meu Nome é Ray

Ray nasceu mulher, mas nunca se identificou com o gênero e se prepara para fazer a cirurgia de redesignação de gênero. Sua mãe, Maggie, tenta encontrar a melhor forma de lidar com a questão, mas a avó homossexual de Ray, Dolly, recusa-se a aceitar a resolução e cria um conflito familiar.

 

7. A Morte e Vida de Marsha P. Johson
O documento relata sobre o legado político deixado por Marsha P. Johnson, a estrela da TV americana e lendária figura do gueto gay de Nova York, conhecida por muitos como a “Rosa Parks do mundo LGBT”. Ao lado de Sylvia Rivera, Marsha foi a responsável por fundar a Transvestites Action Revolutionaries, um grupo de ativistas trans do país.

 

 

8 – Eu Sou Michael 

Michael Glatze (James Franco) é um ativista dos direitos homossexuais que passa a condenar sua própria condição, arranja uma namorada e transforma-se em pastor ferrenho na luta contra os gays.

 

9 – Carta Para Além dos Muros

O documentário narra a evolução do vírus HIV no Brasil ao longo de três décadas e mostra o estigma imposto a quem vive com a doença, que em sua maioria, era designado como uma doença exclusiva dos homossexuais.

 

10. A Formatura

Neste musical, Emma, uma adolescente do último ano do ensino médio, decide levar sua namorada ao baile de formatura, porém a escola cancela a festa. Ao chamar a atenção para o problema nas redes sociais, um grupo de estrelas decadentes da Broadway decide ajudá-la.

 

Foto: Divvulgação/Netflix

Tinder cria alerta para informar usuários quando estiverem em países anti-LGBTQ+

O aplicativo de encontros Tinder, é usado por pessoas no mundo todo e muitos viajantes o usam para conhecer pessoas em terras estrangeiras. A plataforma está ampliando as funcionalidades para atender a todos os gêneros e agora inclui uma importante notificação com o objetivo de proteger a comunidade LGBTQ+.

Embora muito progresso tenha sido conquistado mundo afora na aceitação de todas as formas de viver e amar, há ainda cerca de 70 países onde simplesmente ter o status de LGBT é crime. Pensando nisso, a empresa criou o Travel Alert, dessa forma os usuários da plataforma são avisados sobre perigos potenciais que podem encarar quando estiver nestas localidades.

Ao abrir o app em uma localização perigosa, um alerta é mostrado e as opções LGBT são ocultadas automaticamente, mas lhe dando a opção de tornar o seu perfil público. Se você decidir se tornar visível, sua orientação sexual ou identidade de gênero será removida para sua própria proteção. 

c05276be12564e13740324fd1fe9f9f6.jpgFoto: Divulgação Tinder

O alerta usa como base as informações fornecidas pela Associação Internacional de Gays e Lésbicas (ILGA). As punições para relações de mesmo sexo são divergentes em cada país, mas em 9 países, incluindo o Irã e a Arábia Saudita, os procuradores podem decidir por pena de morte para LGBTs. 

A Atualização estará disponível também para o Passaporte Tinder nos próximos dias.