11 passeios para entender a capital goiana na essência

Goiânia é muito mais que sertanejo e Setor Marista!

Yasmim Fleury
Por Yasmim Fleury
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Texto: Yasmim Fleury

Foto: Marcos Aleotti (Parque Vaca Brava)

 

Nem só de barzinhos é feita nossa amada Goiânia. Para uma cidade de apenas 83 anos, a bagagem cultural e histórica daqui é de impressionar até os mais descrentes quanto à riqueza goiana.

Da apreciação da arquitetura ao contato com a natureza, os passeios pela capital são capazes de encher os olhos (e a câmera fotográfica) de maravilhas e o coração de orgulho.

Bora acabar com essa história de que aqui não tem o que fazer? Confere aí:

 

Visitar a Praça cívica

A praça, que vai abrigar um novo Circuito Cultural em Goiânia, é considerada como o marco inicial da construção da capital. Foi levantada em 1933 e abriga o Palácio das Esmeraldas, o Palácio Pedro Ludovico, o Museu Zoroastro Artiaga, o Monumento às Três Raças e o Coreto. Por lá você pode entrar em contato com a história goiana e apreciar a beleza do local, curtir o museu e até mesmo andar de bike nos finais de semana.

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Foto: Revista Zelo – Agência Estado

 

Conhecer o Museu Pedro Ludovico Teixeira (e todos os outros)

Antiga residência do fundador de Goiânia, possui no acervo objeto pessoais, fotos, documentos originais e biblioteca. A casa mantém os móveis originais, um amplo quintal e pomar repleto de árvores frutíferas e até uma piscina, tudo como o dono deixou quando morreu, em 1979.

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Foto: Flickr – Naldo Mundim

 

Andar na Av. Goiás e ver a beleza da Art Déco e do Grande Hotel

A Avenida Goiás foi uma das primeiras avenidas a serem construídas na cidade, e é uma das principais vias públicas de Goiânia. Ela foi declarada como patrimônio nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 2004, e tem um trecho inspirado nos boulevard franceses. Por lá você encontra os principais prédios em Art Déco da cidade (como o Coreto, o Monumento ao Bandeirante e O Violeiro)

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Foto: UOL – Gabriela Fujita

 

O Grande Hotel foi inaugurado em 1937, e foi o primeiro hotel de Goiânia. Na época ele foi uma das construções mais importantes, e desde 2003 é considerado patrimônio histórico de Goiânia.

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Foto: Argos Foto – Rosary Esteves

 

Dar uma volta no Bosque dos Buritis (ou em um dos 32 parques da cidade)

Um dos mais antigos e tradicionais parques de Goiânia, o Bosque dos Buritis abriga o Museu de Artes, o monumento à Liberdade feito pelo artista plástico Siron Franco, além de ter uma rica vegetação e de fauna silvestre composta por pássaros e micos que fazem do bosque seu refúgio. Possui dois lagos (um deles com fonte luminosa), pista de cooper, caminhos internos, mirante, parque infantil e estação de ginástica. A área interna do parque fica aberta das 8 às 18 horas.

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Foto: Prefeitura de Goiânia

 

Tirar uma foto na Praça do Sol

A tradicional Praça do Sol no Setor Oeste é conhecida por abrigar todos os domingos a Feira do Sol. É o primeiro espaço público de Goiânia concebido para receber com conforto pessoas com necessidades especiais, idosos e animais de estimação. No centro da praça também tem uma escultura “EU AMO GOIÂNIA”, construída em concreto, com uma altura estimada em dois metros. Vale a visita e a foto. 🙂

Foto: Curta Mais – Marcos Aleotti

 

Fazer compras na Feira da Lua (ou em todas as outras)

A cultura das feirinhas é muito forte na cidade, e uma das mais tradicionais não poderia ficar de fora dessa lista. A feira da lua acontece todos os sábados à partir das 16h na Praça Tamandaré.

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Foto: TripAdvisor – Guilherme J.

 

Passar pelo Viaduto Latif Sebba durante a noite

Localizado na antiga Praça Latif Sebba, que era conhecida como Praça do Ratinho, o viaduto se tornou um marco urbano na história da cidade. A ideia do monumento é apresentar as áreas da cidade que mais cresceram e continuam em ascensão (Leste, Oeste e Sul) – por isso as três pontas. Vale o clique! 🙂

Foto: Curta Mais – Marcos Aleotti

 

Explorar o Memorial do Cerrado

Unindo história, cultura e natureza, o Memorial do Cerrado é um museu diferente dos tradicionais: com muita área verde e contato direto com a fauna e a flora goianas, o passeio no local é quase obrigatório – para turistas ou moradores da capital. Considerado um dos lugares mais bonitos da capital, o complexo fica no Campus II da PUC Goiás, foi criado em 1999 e reúne diferentes espaços que narram a história da Terra, do Brasil e de Goiás. Em um terreno de quase 50 mil metros quadrados rodeado de verde e belezas naturais, os visitantes podem conhecer as exposições, espaços, fazer trilhas e desfrutar da proximidade com a natureza.

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Foto: Reprodução – UCG

 

Andar de patins no Oscar niemeyer

O Centro Cultural Oscar Niemeyer é um complexo de espaços culturais situado na região sul da cidade, inaugurado em 2006. Composto pela Esplanada da Cultura, praça de 26 mil metros quadrados, destinada a exposições, apresentações artísticas, eventos e shows, virou opção de lazer para os goianos que gostam de curtir os finais de semana andando de patins, skate ou mesmo soltando pipas. 

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Foto: Divulgação – Secretaria de Cultura

 

Passear por Campinas

Localizado na zona oeste da capital, Campinas é considerada a mãe de Goiânia. Até meados de 1933, Campinas das Flores, depois renomeada Campinas, era uma cidade com 123 anos de história com grande extensão de terras, que posteriormente foram doadas por fazendeiros da região para a construção da nova capital. Apesar das dificuldades – entre elas um trânsito caótico -, Campinas merece ser reverenciada e conhecida pelo povo goiano. Um pouco da história de Goiás passa pelas ruas que combinam um intenso comércio (Campinas é o maior polo atacadista de Goiânia), casas históricas e lugares emblemáticos, como a Matriz de Campinas, o Mercado, a Praça Joaquim Lúcio e a Biblioteca Municipal Cora Coralina.

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Foto: Mapio.net – Fernando Cunha

Curtir um happy hour no Mercado da 74

Nada melhor do que curtir um show com petiscos e cerveja gelada em um dos mais tradicionais lugares da cidade. E o Mercado da 74 oferece durante a semana uma programação gratuita para todos os gostos: pop rock, samba, sertanejo e forró e aquelas comidinhas mega especiais. E não para por aí! Tem cerveja gelada, música ao vivo e entrada gratuita que garantem a diversão plena a todos que comparecerem. Os shows começam às 19h e toda semana tem programação nova.

Foto: Curta Mais – Marcos Aleotti