Terminal rodoviário de Goiânia é um projeto modernista assinado por arquiteto premiado
O Terminal Rodoviário de Goiânia foi projetado pelo escritório de arquitetura goiano Grupo Quatro e o pelo arquiteto capixaba Paulo Mendes da Rocha, vencedor do maior prêmio mundial de arquitetura, o Pritzker, que é o mais importante da arquitetura mundial. O ano da premiação foi 2006.
Além do Pritzker, Paulo Mendes da Rocha, conquistou outros importantes prêmios arquitetônicos como o prêmio Leão de Ouro, da Bienal de Veneza, Itália, na categoria arquitetura, pelo conjunto da obra. Também recebeu o Prêmio Imperial do Japão, um dos mais prestigiosos do mundo, cuja premiação acontece em Tóquio e pelo qual recebe quinze milhões de ienes, cerca de 480 mil reais e uma medalha, entregue pelo príncipe Hitachi.
O arquiteto, que também assina o projeto do Estádio Serra Dourada, foi convidado para realizar o projeto da nova rodoviária para substituir o antigo terminal, que ficava no Lago das Rosas e que já não comportava mais o grande fluxo de passageiros.
O novo Terminal fica na saída norte da cidade, no mesmo local onde funciona o Araguaia Shopping. O espaço foi escolhido para facilitar o acesso aos ônibus e não congestionar o seu entorno. O edifício foi inaugurado em 1987 e fica na rua 44, que anos depois, graças a presença da rodoviária se tornaria o coração da moda goiana.
É um dos maiores terminais rodoviários do Centro-Oeste e o maior do estado de Goiás. Ele tem com 40 mil m 2 e funciona 24 horas por dia. De acordo com a administração do rodoviária, são atendidas no local, cerca de 40 mil pessoas por dia.
Pelo espaço passam 19 milhões de pessoas por ano entre visitantes do shopping e usuários da rodoviária. O local tem praças de alimentação, cinemas, grande variedade de lojas, supermercados, uma agência do Vapt-Vupt, um posto de combustível da rede Ipiranga, estacionamento com capacidade para mais de 800 automóveis e rede de táxis.
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