Anvisa retira obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) derrubou, nesta quarta-feira (1º), a obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões. A decisão foi tomada por unanimidade durante a primeira reunião ordinária do ano da diretoria colegiada da agência reguladora.

Ao considerarem uma melhora no cenário de covid-19 no Brasil, com redução de casos e mortes em relação a 2022, os diretores da Anvisa decidiram manter apenas a recomendação do uso de máscaras em aeroportos e aviões, sobretudo para grupos mais vulneráveis e pessoas com sintomas respiratórios.

“A Anvisa reforça que haverá a obrigatoriedade de fornecimento, por parte da tripulação, de máscara facial para casos suspeitos”, destacou a agência, por meio de nota.

Ainda de acordo com o comunicado, as seguintes medidas permanecem em vigor no país: desembarque de passageiros por fileiras; impedimento de viagens para casos confirmados de covid-19; exigência de limpeza e desinfecção de ambientes e aparelhos de ar-condicionado; e avisos sonoros sobre o uso de máscara em aeroportos e aeronaves.  

Linha do tempo

A obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões no Brasil havia sido retomada em novembro do ano passado, diante de uma perspectiva de aumento de casos da doença. Algumas semanas depois, o país atingiu um novo pico de infecções por Covid-19, com 350 mil novos casos.

 

 

*Agência Brasil

Imagem: Rovena Rosa

 

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Anvisa determina a volta do uso de máscaras obrigatório em aeroportos e aviões

O uso de máscaras em aviões e aeroportos voltou a ser obrigatório no Brasil. A medida foi decidida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta terça-feira (22), e a medida já começa a valer a partir desta sexta-feira, 25 de novembro.

O uso obrigatório de máscara no local ocorre no momento em que o país enfrenta uma nova onda de contaminações pelo coronavírus. A obrigatoriedade esteve em vigor entre 2020 e agosto de 2022.

De acordo com o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, o assunto de máscaras em aviões voltou a ser abordado após a agência receber manifestações de especialistas e entidades como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

Além disso, a Anvisa também aprovou o uso emergencial de duas vacinas bivalentes contra a Covid-19. Dos cinco diretores da agência sanitária, três deles foram favoráveis aos imunizantes da Pfizer que poderão ser aplicados como dose de reforço na população acima de 12 anos, três meses após a última dose. Ambas as vacinas protegem contra a variante original do novo coronavírus e as últimas subvariantes da Ômicron.

Universidade brasileira desenvolve máscara capaz de inativar vírus da gripe e Covid-19

Diante do aumento de doenças respiratórias como a gripe e a Covid-19 no Brasil, o Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) criou uma máscara capaz de conter os dois tipos de vírus responsáveis pelas doenças, o influenza e o novo coronavírus. As informações são da CNN Brasil.

Comercializada com o nome de Phitta Mask, a máscara conta com uma tecnologia chamada de Phtalox, que pode eliminar partículas virais no momento em que elas entram em contato com o tecido. Devido a essa tecnologia química, a camada mais externa do vírus pode ser destruída em questão de segundos, impedindo assim a replicação viral.

De acordo com o Instituto da USP, durante 2020 e 2021, foram feitos testes que comprovaram a eficácia da máscara (99%) contra o SARS-CoV-2 e suas variantes Ômicron, Delta, Gama (P.1), Zeta (P.2) e o vírus da influenza. O desenvolvimento da máscara foi fruto de uma parceria entre o instituto e a empresa brasileira Golden Technology.

“Os resultados dos testes em laboratório nos deixam muito confortáveis. A máscara eliminou 100% dos vírus, tanto de Influenza A como de Influenza B. Isso é muito importante porque trata-se de uma doença com alta mortalidade, principalmente entre gestantes, idosos e crianças”, explica o virologista Edison Luiz Durigon, pesquisador da USP e coordenador das análises, em comunicado.

O CEO da Golden Technology, Sérgio Bertucci, afirma que, diferente da máscara cirúrgica, que precisa ser trocada de 3 em 3 horas, a tecnologia “garante proteção por até 12 horas, o que diminui significativamente a quantidade de unidades descartadas no meio ambiente”.

Cenário epidemiológico

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou, na quinta-feira (9), o boletim Infogripe que alerta para aumento do casos de Covid-19 entre as ocorrências de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Nas últimas quatro semanas, 69% dos casos de SRAG foram causados pela Covid-19. Já em relação aos óbitos, 92% também correspondem à Covid-19. A análise foi feita de 29 de maio a 4 de junho.

Um levantamento da Agência CNN mostra que a média móvel de casos de Covid-19 no Brasil nesta quinta-feira foi de 37.080 casos em sete dias, enquanto a média móvel de mortes na última semana foi de 123.

 

Imagem: Pixabay

Anvisa sugere uso de máscaras e isolamento para adiar chegada de varíola

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está pedindo reforço de medidas não farmacológicas, como distanciamento, uso de máscara e higienização frequente de mãos, em aeroportos e aeronaves, para retardar a entrada do vírus da varíola dos macacos no Brasil. Desde o início do mês, ao menos 120 ocorrências da doença foram confirmadas em 15 países. O Ministério da Saúde instituiu ontem uma sala de situação para monitorar o cenário da monkeypox no Brasil. 

A rara doença pode chegar nos próximos dias, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão. No domingo foram registrados casos suspeitos na vizinha Argentina. A varíola dos macacos é, na verdade, doença original de roedores silvestres, mas isolada inicialmente em macacos. É frequente na África, mas de ocorrência muito rara em outros continentes.  

Cientistas acreditam que o desequilíbrio ambiental esteja por trás do atual surto, mas não veem razão para pânico. “Acho muito difícil que (a doença) não chegue aqui”, afirmou o presidente da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal, José David Urbaez. “Mas se trata de uma doença considerada benigna.” Além disso, existem tratamento e vacinas.

Mas é necessário alerta, segundo a Chefe da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da USP, Anna Sara Levin. “Essa transmissão pessoal é um pouco preocupante, temos de entender se houve uma adaptação do vírus ou contato muito intenso entre as pessoas.”

“É mais um problema que vem se somar ao nosso quadro atual”, disse Urbaez. “O ponto positivo é que a nossa vigilância está muito sensível, conseguindo detectar os problemas em tempo real.” 

 

*Agência Estado

Imagem: pixabay

Anvisa autoriza serviço de bordo e flexibiliza medidas sanitárias em Aeroportos

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quinta-feira (12), a flexibilização das medidas sanitárias em aeroportos e aeronaves. De acordo com o órgão, as atualizações foram feitas após a decretação do fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da covid-19. 

De acordo com as novas normas, está permitida a volta do serviço de bordo, a retirada da máscara para alimentação e o retorno da capacidade máxima de passageiros no transporte para embarque e desembarque pela área remota. 

A obrigatoriedade do uso de máscaras dentro do avião e nas áreas restritas dos aeroportos continua mantida, além do desembarque realizado por fileiras e os procedimentos de limpeza e desinfecção de ambientes e superfícies. O distanciamento físico continua recomendado sempre que possível. 

Europa

Ontem (11), a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (Easa) e o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças informaram que, a partir da próxima segunda-feira (16), deixam de recomendar máscaras obrigatórias em aeroportos e voos.

Em comunicado conjunto, a Easa e o ECDC afirmaram que vão “retirar a recomendação de uso obrigatório de máscaras médicas nos aeroportos e a bordo de voos”. Lembram, no entanto, que “a máscara facial continua a ser uma das melhores proteções contra a transmissão” do SARS-CoV-2, especialmente para pessoas mais vulneráveis.

 

*Agência Brasil

Imagem: pixabay

Goiânia registra queda de 86% no número de internações por Covid-19 em Abril

Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) apontam queda de 86% no número de internações por Covid-19 em Goiânia, durante o mês de abril. A SMS constatou o percentual ao comparar números com os apresentados no mês de março, em que foram registradas 56 internações. No mês de abril, foram somente oito, até o dia 28.

 

De acordo com a pasta, os números comprovam que a desobrigação do uso de máscaras não interrompeu o ciclo de queda da doença em Goiânia, que teve início no mês de fevereiro. “Mesmo com o cenário tão positivo, não vamos deixar de cuidar das pessoas e manter os serviços necessários, como testagem e vacinação, disponíveis diariamente à população da capital goiana”, afirma o prefeito Rogério Cruz.

 

Conforme a planilha de solicitações de leitos das unidades de saúde de Goiânia, a taxa de ocupação de leitos na capital é de 10,77% para leitos de UTI, e 2,22% em leitos de enfermaria. “Temos os menores números desde o início da pandemia. Esse resultado deve ser celebrado”, ressalta Rogério Cruz.

 

“A queda de todas as notificações relacionadas já mostravam declínio desde o mês de fevereiro, mantida em março e consolidada no mês de abril”, pontua o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso. Ele lembra que no mês de março ainda havia reflexos das contaminações provocadas pela variante Ômicron.

 

Em números de solicitações diárias de internações para os casos mais graves, o pico registrado no mês de março foi no dia 02, quando a Central de Regulação de Goiânia recebeu sete solicitações, no dia 04 foram seis solicitações. “Daí por diante, quando houve solicitação, foi apenas uma”, explica o técnico de Políticas Públicas da SMS, Sergio Nakamura, ao acrescentar que o pico de solicitação em abril ocorreu no dia 06, com três solicitações. “Todas as quedas foram mantidas, com uma solicitação no dia 28 de abril”, completa.

 

De acordo com os dados, Goiânia mantém uma média de 140 casos assintomáticos diários confirmados de Covid-19. “Chegamos a registrar mil casos por dia e tivemos, por exemplo, em março de 2021, 1.467 pessoas internadas em Goiânia em razão da doença. Esse foi o nosso pico de internação durante toda a pandemia e, analisando os boletins epidemiológicos, podemos verificar a eficácia da vacinação e um cenário favorável a medidas como a desobrigação do uso de máscaras”, avalia Nakamura. Ele lembra, ainda, que o número de óbitos também teve uma redução importante. “Foram registrados 53 em março e nove em abril”, pontua.

 

Destinação de leitos

Durante toda a pandemia, muitas ações foram necessárias por parte da Prefeitura de Goiânia, dentre elas, a contratação de novos leitos equipados com respiradores, uma vez que o maior agravamento da Covid-19 é no sistema respiratório dos pacientes.

 

“Leitos foram contratados, testes foram disponibilizados e ações priorizadas para a prevenção e tratamento da população”, pontua o prefeito Rogério Cruz, ao lembrar que os leitos, até então destinados ao tratamento de Covid-19, estão sendo utilizados para pacientes com outras enfermidades.

 

Rogério Cruz destaca o Hospital da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC) que, desde a inauguração, ainda não teve a real funcionalidade efetivada. “Já estamos realizando todos os procedimentos para que a atividade seja realmente ao atendimento às mulheres de Goiânia”, sublinha o prefeito.

 

Vacinação

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 2.887.571 doses das vacinas contra Covid-19 foram aplicadas, sendo que para primeira dose foram aplicadas 1.215.384 imunizações em Goiânia. Em relação à segunda dose ou a dose única, 1.125.142 foram aplicadas. Dessas, 590.984 são referentes ao primeiro ou segundo reforço. Entre crianças de 05 a 11 anos, 64.970 já receberam a primeira dose, e 25.733 receberam a segunda dose da vacina contra o coronavírus.

FOTO: Pixabay

UFG retoma aulas 100% presenciais para o ano letivo de 2022

O Conselho Universitário (Consuni) aprovou o retorno das aulas 100% presenciais na Universidade Federal de Goiás (UFG) para o ano letivo de 2022. A decisão é válida para todas as turmas da educação básica, graduação e pós-graduação existentes na instituição. A proposta acerca do retorno totalmente presencial foi apresentada pela gestão da Universidade levando em consideração uma série de fatores que envolvem questões sanitárias e educacionais.

A UFG chegou a ampliar as atividades presenciais na instituição no início de Março. A disposição da grade de disciplinas dos estudantes do ensino básico, de graduação e pós-graduação alternou entre os modelos on-line e presencial. Agora, com a nova decisão do Cosuni, todas as disciplinas voltam ao modelo pré-pandêmico, ou seja, em caráter totalmente presencial. A reitora da UFG, Angelita de Lima, enfatizou que “as atividades presenciais da Universidade nunca pararam em sua totalidade”, mesmo durante o período mais crítico da pandemia.

A proposta foi apresentada pela gestão da UFG levando em consideração uma série de fatores que envolvem questões sanitárias e educacionais. Na área da saúde, o Grupo de Trabalho (GT) em Saúde e o Comitê Operativo de Emergência (COE) da UFG (responsáveis por estudos e recomendações de medidas preventivas contra a covid-19), publicou uma nota técnica indicando uma queda significativa do número de casos e mortes em Goiás, além da informação de que 74,2% da população acima de cinco anos no Estado está com o esquema vacinal em dia.

Na área educacional, o pró-reitor de Graduação, Israel Trindade, falou que, no momento, o amparo legal que a Universidade tem para o ensino remoto é somente até o ano letivo de 2021. Ele também citou pareceres de conselhos nacionais de educação que demonstram a importância da presencialidade das aulas.

Segundo a instituição, as exigências de esquema vacinal completo contra a Covid-19 e uso de máscaras em todos os ambientes da UFG estão mantidas para o retorno completo das atividades. O semestre 2022/1 da educação básica e da graduação na Universidade começa no próximo dia 25 de maio. Para a pós-graduação, em caráter excepcional, as turmas já ofertadas para 2022/1, na modalidade remota ou híbrida, com atividades em curso, poderão ser mantidas nas suas respectivas modalidades.

 

Imagem: Reprodução

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Goiás dispensará o uso de máscaras em locais fechados

Uma reunião realizada nesta quarta-feira (23) pelo Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás para Enfrentamento ao Coronavírus definiu que o uso de máscara em locais fechados pode ser liberado. No entando, o COE recomendou que a medida seja mantida por pessoas que integram os grupos de risco. 

No começo deste mês, a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás havia publicado uma Nota Técnica que recomendava a flexibilização do uso do equipamento de proteção facial nos municípios onde a cobertura vacinal da população acima de cinco anos ultrapassasse os 75%. 

A orientação também era que as máscaras continuassem sendo usadas no transporte coletivo, escolas, shoppings, supermercados, e entre outros.  

A nova definição feita pelo COE leva em consideração um conjunto de recomendações que foi definido pelo pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). 

Em Goiás, 5.643.010 pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Em relação a segunda aplicação, 4.874.577 pessoas já completaram o esquema vacinal. 

 

(Foto: Ed Machado) 

 

 

 

 

Aprovada Lei que retira a obrigatoriedade do uso de máscaras em Goiânia e Aparecida

Por meio de decreto publicado na tarde desta quinta-feira (17/03), o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, regulamentou a flexibilização do uso de máscaras na capital. De acordo com o texto, os equipamentos de proteção facial são obrigatórios apenas em ambientes fechados e para pessoas imunossuprimidas, com comorbidades de alto risco, que não se vacinaram ou que apresentem sintomas de síndrome gripal.

“Em Goiânia, o uso de máscaras agora é livre em ambientes abertos. Acabo de sancionar a lei que revoga a obrigatoriedade do uso da proteção no município e, também, de chancelar o decreto que estabelece o uso em ambientes fechados”, postou Rogério Cruz em suas redes socais.

O documento acompanha proposta aprovada na Câmara Municipal de Goiânia na manhã desta quinta-feira (17/03) que revogou a proibição da circulação sem máscaras na capital e é complementado por nota técnica da Secretaria Municipal de Saúde, que define o que são considerados ambientes fechados e abertos. “É mais um passo rumo à normalidade, de forma responsável e segura. Vamos seguir em frente com cuidado pessoal, sentimento de coletividade e cuidando do outro”, afirmou Rogério Cruz. 

A flexibilização foi autorizada após o município alcançar a imunização completa de 75,3% da população acima de cinco anos e é embasada por estudo conduzido pelo Instituto Butantan, de São Paulo. Os resultados obtidos pela instituição apontam que o cenário epidemiológico pode ser controlado quando a cobertura vacinal ultrapassa o índice de 75%. 

Segundo a nota técnica da Secretaria Municipal de Saúde, são considerados ambientes abertos espaços ao ar livre públicos ou particulares, como ruas, estádios, calçadas, praças, áreas de lazer, quadras esportivas e feiras. Nestes locais os goianienses estão autorizados a circular sem os equipamentos de proteção individual.

Aparecida de Goiânia

Já o prefeito Gustavo Mendanha sancionou, nesta quarta-feira (16), o projeto de lei que torna o uso da máscara facultativo pela população, com exceções para alguns locais e recomendações para pessoas do grupo de risco. O decreto manteve o uso obrigatório em unidades educacionais e de saúde, órgãos públicos, terminais de ônibus, veículos de transporte coletivo, táxi, transporte por aplicativos. Também foi mantida a obrigatoriedade para pessoas com sintomas da Covid-19, gripe ou que tiverem contato com caso suspeito ou confirmado da doença nas últimas 48 horas.

Já estabelecimentos comerciais de Aparecida, como shoppings, lojas e comércios, o uso será facultativo. A decisão do prefeito levou em consideram “a melhora de diferentes indicadores da pandemia”, como o avanço da estratégia de vacinação. Em Aparecida, 77,87% da população acima de 12 anos está vacinada.

Imagem: Jucimar Sousa

Vereador sugere que “pessoas feias” continuem usando máscaras

O vereador Victor Hugo Forte, da cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, usou seu perfil no Instagram para pedir desculpas publicamente depois de pedir que pessoas ‘feias’ continuassem usando máscara, mesmo com o decreto que desobriga o uso da proteção no município.

“Prefeitura de Balneário Camboriú solicita aos munícipes feios que continuem de máscara”, escreveu na publicação em tom de brincadeira. O comentário foi feito em um grupo de amigos, mas vazou e viralizou na internet.

No pedido de desculpas, o parlamentar explica que o comentário ofendeu alguns cidadãos. “Era um meme desses que a gente recebe todo dia no WhatsApp, sabe? Isso acabou ofendendo alguns”, escreveu o parlamentar.

Na imagem polêmica, o vereador aparece ao lado esquerdo da foto. Já do outro lado, uma espécie de card feito pela prefeitura da cidade com um comunicado solicitando que as “pessoas feias continuem usando máscara”. O post fazia referência ao decreto lançado nesta semana que desobriga o uso de máscaras em ambientes fechados.

Após a repercussão negativa, o vereador apagou o post. Horas depois, ele usou a mesma rede social para compartilhar um pedido de desculpas. “Errei. Em uma publicação destinada aos meus ‘melhores amigos’, fiz uma brincadeira infeliz a respeito do fim da obrigatoriedade de máscara. Isso acabou ofendendo alguns, a quem peço humildemente desculpas”, disse.

O vereador Victor Hugo ainda aproveitou para criticar o que chamou de “velha política”. E reafirmou que “prefere não ter frescura do que seguir uma falsa formalidade”.

“O fato também serviu como prato cheio à velha política, que não suporta a presença de jovens na Câmara. A eles, digo que continuarei sendo diferente. Continuarei com o pé na rua. Continuarei ao lado das pessoas. Continuarei sendo o Victor que prefere não ter frescura do que seguir uma falsa formalidade. Mais uma vez, às pessoas que se sentiram ofendidas, meu pedido de desculpas. Todos merecem respeito”, finalizou.

Victor Hugo Forte tem apenas 24 anos e é o vereador mais jovem da Câmara Municipal.

 

Imagem: pixabay

Uso da máscara facial deixa de ser obrigatório em locais abertos, em Anápolis

O uso da máscara facial em Anápolis passará a ser opcional em ambientes abertos, como praças, parques e ruas. A medida foi anunciada pelo prefeito da cidade, Roberto Naves, nesta terça-feira (15) e entra em vigor a partir da publicação da nota técnica da Secretaria Municipal de Saúde no Diário Oficial do município.

“Nós não estamos tirando a máscara das pessoas. Não será mais obrigatório. A pessoa que tem comorbidade ou resolveu por qualquer razão não se vacinar, a melhor forma de se proteger é com a máscara. Mas o cidadão, por exemplo, que está com três doses de vacina e quer fazer uma caminhada, uma corrida ou vai até uma praça que não tenha aglomeração, o uso da máscara precisa ser opcional”, disse Roberto Naves.

O documento da Secretaria de Saúde analisa que durante o avanço da variante Ômicron, entre os casos confirmados nos meses de dezembro e janeiro, “houve notória redução do número de atendimento nas unidades de saúde”, afirma o prefeito.

A isso, Roberto Naves atribuiu a ampliação da cobertura vacinal. “A Ômicron foi uma cepa mais branda porque a grande maioria da população já estava protegida. A vacina realmente salva vidas e nós precisamos continuar avançando com o processo vacinal”, explicou o prefeito, informando que o município realizará uma busca ativa para quem não deu andamento ao ciclo vacinal.

Redução na busca por atendimento

Devido à queda na procura por atendimento específico para sintomas gripais, as unidades de saúde São Carlos, Vila Norte e Arco-Íris retornam com os serviços de atenção primária a partir de 21 de fevereiro. No mesmo dia, a testagem passa a ser feita nas unidades de referência contra a covid (Parque Iracema, Bairro de Lourdes, Vila União e São José). Consequentemente, a testagem em massa no Ginásio Internacional Newton de Faria deixa de acontecer.

 

 

Foto: Divulgação

Ministério da Saúde estuda flexibilização sobre o uso de máscaras no Brasil

O Ministério da Saúde informou, nesta quarta-feira (6), que está em um processo de estudo sobre a flexibilização do uso de máscaras no Brasil. Algumas cidades, como em Florianópolis (SC), já estão com planejamento sobre a desobrigação do acessório em locais abertos. O estudo, que iniciou-se graças ao avanço da vacinação no país, ainda está em andamento e foi solicitada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) a revisão dessa pesquisa. Ainda não há previsão de quando o estudo se encerrá e nem quando iniciará a flexibilização.

Em matéria publicada pela CNN Brasil, a decisão ainda gera polêmicas sobre o uso obrigatório das máscaras. De acordo com o infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (SP), Jamal Suleiman, ainda não é o momento adequado para a suspensão do acessório. Segundo o médico, a condição para um decreto como esse ”implica na análise de vários dados. Não é simplesmente um ‘achismo’, sob pena de retomarmos tudo aquilo que vivenciamos no ocorrer do ano passado até a metade de 2021. (…) a minha recomendação é que as pessoas continuem usando as máscaras até que tenhamos uma segurança muito maior, principalmnete, nessas cidades onde a aglomeração é um fênomeno corriqueiro. Temos essas variantes que podem emergir desse processo de aglomeração” afirmou Suleiman.

Por enquanto, ainda não existem planos de flexibilização para Goiânia. No início deste ano, a cidade foi um dos destaques na fiscalização do acessório no país, com ações de verificação do uso de máscaras e respeito aos protocolos sanitários que contribuem para diminuir a circulação do vírus.

 

Imagem Ilustrativa

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Criança de 6 anos não tira a máscara para foto da escola, viraliza e ganha prêmio

Com 6 anos, Mason, que mora na Virgínia (EUA), se recusou a tirar a máscara para tirar a foto da escola. A mãe superorgulhosa postou nas redes. E, claro, a imagem é tão fofa que viralizou.

 

O garoto explicou ao fotógrafo que só poderia tirar a máscara quando fosse comer. Por conta do episódio, Mason se tornou uma referência infantil na prevenção contra a Covid-19. 

 

Então, nas redes sociais, usuários decidiram abrir uma vaquinha on-line para arrecadar dinheiro para a faculdade do pequeno Mason a fim de “presenteá-lo”. Mais de 1600 pessoas já contribuíram e o valor doado está em cerca de 180 mil reais. 

 

*Com informações do G1 

 

Foto: Reprodução/Redes sociais

 

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Argentina reabre fronteira para brasileiros a partir de Outubro

O governo da Argentina anunciou, nesta terça-feira (21),  a reabertura das fronteiras para o Brasil, sem necessidade de isolamento, a partir de 1º de outubro. Em comunicado, a ministra da Saúde, Carla Vizzotti, disse que será necessário ter um ‘’processo de vacinação completo e PCR negativo em até 72 horas antes do embarque (ou realizar um teste antígeno obrigatório na chegada)” para entrar no país. Entretanto, aqueles que não têm a vacinação completa deverão fazer quarentena de uma semana.

 

Além disso, foi revogada a obrigatoriedade do uso de máscaras “em área aberta, quando se caminha e sem a presença de outras pessoas ao redor” e será permitida a reunião de pessoas “ao ar livre, sem um número máximo, assim como viagens em grupo e das escolas”.

O uso da máscara de proteção ainda permanecerá obrigatório em espaços fechados, como transporte público, cinemas, teatros e locais de trabalho. Além disso, a exigência segue para eventos grandes, ainda que sejam realizados em ambientes abertos. Eventos com mais de mil pessoas, desde que com 50% de ocupação, também estarão autorizados em outubro, inclusive partidas de futebol.

Confira todas as exigências para entrar no país:

– Vacinação completa, com data da última aplicação pelo menos 14 dias antes da chegada ao país;

– Teste de PCR negativo nas 72 horas anteriores ao embarque, ou antígeno na chegada ao país;

– Teste PCR do 5º ao 7º dia de chegada até definição da autoridade sanitária;

– Quarentena de sete dias e teste de antígeno na admissão e teste de PCR no 7º dia para não vacinados;

 

Imagem: Reprodução

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Mais de 200 multas já foram aplicadas em Goiânia pelo não uso de máscara

Com o avanço da segunda onda da pandemia do novo coronavírus, a Prefeitura de Goiânia tem intensificado as ações para impedir a disseminação da Covid-19. Uma delas é a fiscalização para garantir o uso de máscaras, obrigatório no município por tempo indeterminado, enquanto vigorar o decreto municipal 1.187/2020.

Vale lembrar que a medida torna obrigatório o uso da máscara facial em todas as vias e espaços públicos, transportes públicos coletivos, estabelecimentos comerciais, industriais e espaços de prestação de serviço, inclusive em áreas comuns e até dentro dos carros.

A fiscalização tem caráter educativo e visa orientar e alertar a população sobre a importância do item de proteção durante a pandemia. A pessoa, quando abordada, é orientada a usar o item de segurança. Somente em caso de resistência, a multa é aplicada.

Desde junho do ano passado, quando a determinação entrou em vigor, já foram aplicadas 209 multas, 12 para pessoas físicas e 197 para empresas. Segundo a lei municipal em vigor, a multa é de R$ 110 para as pessoas que descumprirem a regra, já para os estabelecimentos, a multa é de R$ 4.705. O valor arrecadado de R$ 928.205 é destinado ao Fundo Municipal de Saúde, gerido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

De acordo com informações disponibilizadas por capitais que também preveem a aplicação de multa para o não uso de máscara, Goiânia é a cidade com a fiscalização mais efetiva (R$ 928.205 em penalidades), seguida por Curitiba (R$ 205 mil), Natal (R$ 127.334), Rio de Janeiro (R$ 85.086) e Florianópolis (R$ 10 mil).