Pessoas poderão viver até os 130 anos, diz estudo

Um estudo suíço publicado pelo Royal Society Open Science mostra que as pessoas podem viver até os 130 anos. As chances são pequenas, cerca 1 a cada um milhão, contudo, os pesquisadores chegaram aos números após análises de probabilidade com base em dados de supercentenários, pessoas com  110 anos ou mais, e semi-supercentenários, aqueles com pelo menos 105 anos.

A pesquisa usa uma combinação de valores estatísticos extremos, análises de sobrevivência e métodos computacionais para analisar a mortalidade de idosos italianos e franceses com mais de 100 anos. As conclusões apresentam que não há evidências de que existem diferenças entre a sobrevivência de homens e mulheres italianos depois dos 108 anos, mas para os franceses, a longevidade é menor no sexo masculino, por exemplo.

O debate sobre longevidade na comunidade ciêntifica divide opiniões e existe um consenso que o máximo que uma pessoa pode viver é até 150 anos. Na nova análise, foram utilizadas informações médicas de mais de 1.100 supercentenários de 13 países, retiradas de um banco de dados pertencente à iniciativa global de pesquisas International Longevity Database, e de um estudo italiano com todas os viventes no país, entre 2009 e 2015.

A pessoa que viveu mais foi Jeanne Calment (foto), que morreu em 1997 com a idade confirmada de 122 anos.

 

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Pesquisa aponta as 6 cidades em Goiás onde as pessoas vivem mais

Em Goiás, seis cidades foram classificadas como a maior longevidade do estado pela pesquisa do Instituto Mauro Borges (IMB), que identificou os locais como os lugares onde as pessoas se vivem mais. A capital goiana ficou em segundo lugar no ranking.

O levantamento, realizado este mês, leva em consideração diversos fatores como educação, renda, trabalho, saúde, desigualdade, acesso a vários serviços e, ainda, fatores geográficos.

O órgão de pesquisa analisou 25 indicadores, divididos entre dois índices: saúde e qualidade de vida, sendo que a média representa o Índice Goiano de Longevidade (IGL) geral. Numa escala de 0 a 100, o estado registrou um IGL geral de 39,07. Na área de saúde, que considera o acesso a recursos materiais e humanos, o município melhor foi Ceres, com pontuação de 73,71.

Já na categoria de qualidade de vida, que estuda desigualdade social, segurança, educação, trabalho, dentre outros fatores, o melhor município foi Rio Quente, com média de 68,6.

 

Confira quais são os 6 municípios de Goiás com maior IGL geral:

1. Ceres – 66,97

2. Goiânia – 62,00

3. Catalão – 57,82

4. Itumbiara – 55,09

5. Chapadão do Céu – 55,03

6. São Simão – 51,54

 

Variações

Enquanto o IGL de qualidade de vida não apresentou uma variação expressiva entre os municípios, o IGL de saúde indicou uma diferença notável. Isso porque Ceres ficou em primeiro lugar com 73,71 enquanto Flores de Goiás ficou na última posição, com IGL de 9,93.

 

 

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Conheça Jonathan, a tartaruga mais velha do mundo com 190 anos de idade

Quando Jonathan, a tartaruga gigante, nasceu, a rainha Vitória era apenas uma adolescente. Enquanto a monarca britânica morreu há mais de 120 anos, Jonathan continua movendo-se em torno do planeta Terra.

Talvez o residente mais famoso de Santa Helena, uma das ilhas mais remotas do mundo, Jonathan celebra neste ano o seu 190º aniversário – fazendo dele a tartaruga mais longeva de todo o sempre.

Segundo o Guinness World Records, Jonathan é o mais antigo quelônio de todo o sempre – uma categoria que engloba todas as tartarugas, cágados e jabutis.

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(Foto: Liam Young)

Pensa-se que ele tenha nascido por volta de 1832. Jonathan foi presenteado a Sir William Grey-Wilson – que mais tarde se tornou governador – chegando de Seychelles a Santa Helena em 1882. Mais 31 governadores vieram e foram embora nas décadas seguintes.

Na verdade, Jonathan poderia até ter 200 anos de idade, pois ninguém sabe a sua idade exata, segundo Matt Joshua, chefe do turismo em Santa Helena.

Ele disse à CNN: “Jonathan pode mesmo ter 200 anos, porque as informações relativas à sua chegada à ilha não são exatas e não há nenhum registo real do seu nascimento”.

Outras provas da sua idade surgiram quando uma velha fotografia tirada entre 1882 e 1886 foi revelada. Nela, um Jonathan completamente crescido pode ser visto a pastar no jardim da Plantation House, a residência do Governador de Santa Helena, onde passou a maior parte da sua vida.

O quelônio mais antigo era Tu’i Malila, uma tartaruga irradiada que viveu até 188 anos, pelo menos. Apresentada à família real de Tonga pelo explorador britânico Capitão James Cook por volta de 1777, Tu’i Malila morreu em 1965.

Desde o nascimento de Jonathan, o mundo mudou imensamente – a primeira fotografia de uma pessoa foi tirada em 1838, a lâmpada incandescente foi inventada em 1878, o primeiro voo a motor foi para os céus em 1903, e em 1969 Neil Armstrong e Buzz Aldrin tornaram-se as primeiras pessoas na Lua. Para não mencionar duas guerras mundiais e a chegada da Internet.

No entanto, o mundo de Jonathan pouco mudou em quase dois séculos – os seus principais interesses continuam a ser dormir, comer e acasalar.

Boa libido

Jonathan é alimentado à mão, pois a velhice deixou-o cego e sem olfato, de modo que desconhece a comida se esta for simplesmente colocada no chão. A sua audição, porém, é excelente, e responde bem ao som da voz do seu veterinário, segundo o Guinness.

O seu veterinário, Joe Hollins, disse ao GWR que apesar de alguns dos seus sentidos falharem agora, Jonathan ainda tem muita energia – embora ela varie com o tempo. “Em dias suaves, ele vai tomar sol – o seu longo pescoço e pernas esticadas completamente para fora da sua concha para absorver calor e transferi-lo para o seu núcleo”, disse ele. Com tempo mais frio, ele prefere “escavar a si próprio em folhas ou aparas de relva e ali permanecer todo o dia”.

Vivendo ao lado de três outras tartarugas gigantes – David, Emma e Fred – os alimentos preferidos de Jonathan incluem couve, pepino, cenoura, maçã e outras frutas sazonais.

Hollins acrescentou: “Apesar da sua idade, Jonathan ainda tem uma boa libido e é visto frequentemente a acasalar com Emma e por vezes com Fred – os animais muitas vezes não são particularmente sensíveis ao gênero!”

O animal idoso é como uma celebridade na ilha, localizada no Atlântico Sul. Joshua disse: “Há gerações e gerações de nascidos em Santa Helena, também conhecida como Santos, que têm fotografias da avó com ele quando criança. “Ele é muito amado e as pessoas olham por ele.”

Oficiais na ilha estão atualmente trabalhando nas celebrações do aniversário de Jonathan, que estão planejadas para o final deste ano. Será emitida uma série de selos comemorativos e qualquer pessoa que o visite este ano receberá um certificado com a primeira foto conhecida da sua pegada.

 

 

*CNN Internacional

Imagem: Reprodução Guinness Book

Saiba quanto tempo de exercício uma pessoa precisa fazer para ter uma vida mais longa

Uma vida mais longa pode significar praticar ainda mais do que a quantidade recomendada de exercícios físicos semanais, de acordo com um novo estudo.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os adultos devem fazer entre 150 e 300 minutos de atividade física moderada ou entre 75 e 150 minutos de atividade física intensa por semana. Mas as pessoas que superam esses níveis vivem mais, em comparação com aqueles que não o fazem.

 

Em estudo publicado na revista Circulation da American Heart Association, os pesquisadores analisaram mais de 116.000 adultos. Os participantes relataram suas atividades de lazer em questionários várias vezes ao longo de 30 anos, e os pesquisadores estimaram a associação entre o tempo e a intensidade do exercício com as taxas de morte.

 

A maior redução na mortalidade foi em pessoas que relataram 150 a 300 minutos por semana de atividade física intensa ou 300 a 600 minutos de atividade moderada – ou uma mistura equivalente dos dois, disse o autor do estudo Dong Hoon Lee, pesquisador do departamento de nutrição da Harvard School of Public Health .

 

“Também é importante notar que não encontramos nenhuma associação prejudicial entre os indivíduos que relataram (mais de quatro vezes) os níveis mínimos recomendados de exercícios físicos”, pontuou.

 

Exemplos de atividade moderada incluem caminhadas rápidas, cortar a grama ou jogar tênis em duplas, enquanto a atividade intensa inclui coisas como escalada, correr ou jogar futebol, de acordo com a Harvard School of Public Health .

 

Os resultados do estudo apoiam as diretrizes atuais de exercício físico da OMS, mas também pressionam por níveis mais altos para gerar ainda mais benefícios em viver uma vida mais longa, disse Lee.

Foto: Reprodução

Conheça o Vovô de 111 anos que pratica Yoga e tem saúde invejável

Para o vovô Henry Tseng, se exercitar todos os dias não é coisa de outro mundo, como muitos imaginam. Veja as posições de Ioga que ele consegue fazer aos 111 anos:

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Imagem: Linda Hsia

Tseng faz exercícios numa bicicleta reclinada diariamente por 30 minutos e preguiça não existe em seu vocabulário. Ele possui o vigor de uma pessoa ainda jovem.

Nascido em Yokohama, no Japão, mas morando em Los Angeles desde 1975, Tseng fez ginástica por quase toda sua vida. E tem uma saúde invejável.

(Capa: Linda Hsia)