Região Oeste de Goiânia recebe dois abrigos para corujas

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), dá continuidade, nesta quarta-feira (2/2), às obras de preservação ambiental e conservação de espécies. Servidores da companhia instalaram  na Região Oeste mais duas casinhas para as  aves de rapina.

 

O local contemplado fica em frente à rua SR-6, no Parque Santa Rita, Região Oeste de Goiânia, onde a população observou existir uma família de corujas que estavam expostas à chuva, sol e atos de maus tratos, além de riscos de destruição por máquinas pesadas que fazem manutenção da área.

 

O propósito da Prefeitura é garantir um espaço de proteção para aves de rapinas em áreas urbanas, evitando depredações e atos de vandalismo contra os ninhos.

 

As casinhas de corujas como são popularmente conhecidas, são de responsabilidade da diretoria de urbanismo da Comurg e confeccionadas pelo departamento de marcenaria, onde todo material utilizado é proveniente de retalhos de madeiras que sobram da produção de mesas e cadeiras.

 

Vale ressaltar que a madeira utilizada nestes processos advém de árvores caídas em vias públicas e recolhidas pela Comurg. O material também é reaproveitado  em projetos paisagísticos que dão vida às praças de Goiânia.

 

O presidente da Companhia, Alex Gama, reafirma o compromisso em cuidar do meio ambiente e tudo que o envolve. “Temos trabalhado em atenção total a tudo que gira em torno de nossas responsabilidades. Os abrigos para corujas são apelos da população, é nosso compromisso reconhecer que o meio ambiente e suas espécies necessitam de atenção, principalmente as que habitam em espaços urbanos”, ressalta.

 

Para solicitar a cobertura de proteção, os goianienses podem ligar na Central de Atendimento  pelos telefones (62) 3524-8555 / 35248500, pelo whatsapp (62) 98596-8555 ou pelo aplicativo Prefeitura 24h.

Imagem: Luciano Magalhães

Coruja considerada extinta é vista pela primeira vez depois de 150 anos

Uma coruja gigante, considerada extinta, foi fotografada na natureza depois de 150 anos sem ser vista. Os cientistas Rob Williams e Dr. Joseph Tobias, que trabalham em Gana, na África, foram os responsáveis pelo flagrante e anunciaram a novidade na internet no último dia 21.

Essa é a primeira vez que o animal, da espécie Shelley’s Eagle Owl ou Bubo shelleyi, é avistado desde a década de 1870, quando a ave foi ser descrita pela primeira vez em 1872. Isso ocorreu depois de um caçador capturar um exemplar da espécie.

Justamente por causa do tamanho avantajado, os pesquisadores que fizeram o registro acharam num primeiro momento que fosse uma águia.

Em reportagem do portal IFL Science, os especialistas contaram que a espécie esteve nas sombras das florestas tropicais africanas e, apesar de grandes, essas aves são bem camufladas pelas árvores. “A coruja era tão grande que no início pensamos que fosse uma águia. Felizmente, ela se empoleirou em um galho baixo e, quando erguemos nossos binóculos, nosso queixo caiu. Não há nenhuma outra coruja tão grande nas florestas tropicais da África”, aponta Dr. Joseph Tobias, do Departamento de Ciências da Vida do Imperial College London.

As corujas-águia de Shelley têm olhos pretos característicos, bico amarelo e são enormes em tamanho, o que em combinação exclui todas as outras corujas da floresta africana. A espécie é atualmente considerada vulnerável à extinção, com ameaças que incluem, por exemplo, a degradação do habitat devido à atividade humana.

Com uma população estimada em apenas alguns milhares de membros, os conservacionistas esperam que a última aparição da coruja motive novos esforços para salvar a espécie.

*Com informações Canaltech

Imagem de Capa: Ilustrativa

Veja também:

Espécie de pica-pau que inspirou desenho animado será declarado extinto