Wandinha chegou à Netflix na manhã desta quarta-feira, 23 de novembro.  A série está nos trends de todas as redes sociais e promete ser um sucesso estrondoso.  O roteiro estrelado por  Jenna Ortega já  começa com o pé direito. O primeiro capítulo da produção é fabuloso, com direção, atuações e diálogos que lembram, em tom e qualidade, os filmes dos anos 1990 estrelados por Raúl Juliá, Anjelica Huston e Christina Ricci, que retorna à franquia, desta vez como uma professora de Wandinha. 

E, este primeiro episódio é elogiado até pelos críticos mais ferrenhos. A partir do segundo episódio, as opiniões começam a se divergir. Há quem diga que a série abusou de padrões clichês e transformou Wandinha em um “Harry Potter”. Os críticos que me perdoem, mas a minha opinião é de que a série, de fato, pode recordar Harry Potter, mas em outro quesito: no sucesso estrondoso que fará e no espaço que conquistará na história e no mercado cinematográfico mundial. 

A narrativa é adolescente e é com este público que os produtores querem conversar. Nesse ponto acertaram em cheio.  O roteiro acompanha  Wandinha Addams,  que se tornou a adolescente rebelde da família. Por conta de sua conduta, que não andava normal nem para o padrão dos Adams, os pais a transferem para a escola de  Nevermore (ou Nunca Mais, como é chamada em português). O local, que é onde seus pais se conheceram,  é um colégio para desajustados — isso inclui lobos, vampiros, sereias e alunos meio macabros como a própria protagonista.

Na escola, ela conhece Enid (Emma Myres), sua colega de quarto que tem uma personalidade bem diferente da sua.  Isso é visível nas roupas: sua nova colega de quarto é completamente fashion e abusa de cores nas roupas, o que causa um grande contraste e coloca a personalidade de Wandinha ainda mais em destaque

No decorrer do enredo, Wandinha se envolve em uma investigação sobre um misterioso monstro que está matando alguns alunos da escola e pessoas da cidade próxima. Ela comanda toda a investigação e passa por “perrengues” bem adolescentes e que estão presentes eem filmes e séries voltados para este público.

No geral, o roteiro foca no ambiente escolar, no envolvimento amoroso e na importância do suporte dado pela amizade nesta fase tão difícil, conflituosa e de descobertas, que é a adolescência.

Vale muito a pena assistir, com ou sem crianças. 

Confira o trailer abaixo: