Pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveram nesta semana máscaras que cobrem todo o rosto para a proteção e enfrentamento da doença Covid-19 que tem afetado a maioria dos profissionais das áreas da saúde, que enfrentam o vírus no dia a dia dentro das unidades. A ideia inicial é que o equipamento seja de uso exclusivo e intransferível para maior proteção. O desenvolvimento do produto foi com materiais em plástico utilizando placas de PETG, um derivado do PET (polietileno tereftalato).

O projeto do IPE Lab (Ideias, Prototipagem e Empreendedorismo), nasceu junto à Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI/UFG) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Goiás (Sebrae-GO), e tem o objetivo de levar um pouco do altruísmo da ciência para dentro da unidades de saúde, deixar os profissionais mais seguros para que possam nos ajudar a vender a pandemia, uma vez que a escassez de equipamento de proteção individual para agentes de saúde tem se tornado cada vez mais preocupante.

As máscaras foram produzidas a partir de um projeto gráfico, referente ao que já está sendo comercializado no mercado, e foi impresso em uma impressora 3D entre outras máquinas da IPE Lab. Mas o projeto não para por aí, ele vai para a validação junto à equipes especialistas da saúde, e se aprovado, ele avança para a produção das máscaras que cobrem todo o rosto (veja imagens), e estudam outros protótipos que podem ajudar equipamentos respiratórios e outros tipos de máscaras também.

As máscaras inicialmente irão para instituições como o Hospital das Clínicas (HC-UFG). O grupo de pesquisadores da UFG é comporto por Luizmar Adriano Junior (diretor do Parque Tecnológico Samambaia), Daniel Silva Guimarães (graduando em Física), e Pedro Henrique Gonçalves (professor de Arquitetura e Urbanismo da Regional Goiás).