Trabalho desenvolvido por professor goiano é citado no relatório do Nobel de Física de 2021

O artigo foi feito por meio de uma colaboração científica entre a UFG e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Fernanda Cappellesso
Por Fernanda Cappellesso
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O diretor e professor do Instituto de Física da Universidade Federal de Goiás (UFG), Lauro June Queiroz Maia, é um dos autores do artigo “Observação da distribuição de Levy e quebra de simetria de réplica em lasers aleatórios a partir de um único conjunto de medições”, que foi  citado como referência científica para embasar a escolha do Prêmio Nobel de Física 2021. O artigo foi feito por meio de uma colaboração científica entre a UFG e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

 

Os vencedores do Nobel de Física deste ano foram o físico italiano Giorgio Parisi (Sapienza Università di Roma) teórico dos sistemas complexos, o japonês Syukuro Manabe (Universidade de Princeton, Estados Unidos) e o alemão Klaus Hasselmann (Instituto Max Planck de Meteorologia, da Alemanha) que trabalham por um modelo físico do clima da Terra. Eles foram premiados com base no tema  “Para contribuições inovadoras para nossa compreensão de sistemas físicos complexos”.

 

A escolha do Comitê Nobel de Física é baseada em um relatório conhecido como antecedentes científicos do Prêmio Nobel de Física 2021, com publicações científicas de alto impacto como referência. De acordo com o documento deste ano, o Nobel de Física 2021 se concentra na complexidade dos sistemas físicos, das maiores escalas experimentadas por humanos, como o clima da Terra, às menores, como a estruturas microscópicas e dinâmicas que ainda são misteriosas, como o vidro.

 

Ao saber da relevância que o trabalho conquistou  Lauro Maia disse estar muito feliz pelo que isso representa para a universidade e para o estado de Goiás. “É algo que impacta positivamente tudo o que nós fazemos, tanto o Instituto de Física, quanto a própria UFG. Esse tipo de citação é extremamente importante e mostra que o que fazemos está na fronteira do conhecimento a ponto de ser reconhecido pelo Comitê do Nobel da Academia Sueca de Ciência”, avalia o cientista.