Táxi em Goiânia terá aumento de 25% com bandeira 2 em tempo integral em dezembro

Projeto foi aprovado pela Câmara e será agora encaminhado ao executivo

Marcelo Albuquerque
Por Marcelo Albuquerque

A Câmara aprovou nesta quarta-feira (18), o projeto de lei do vereador Edson Automóveis, do PMN, que autoriza os motoristas de táxis de Goiânia a utilizar bandeira 2, em tempo integral, no mês de dezembro de cada ano. O projeto será encaminhado já na próxima semana ao prefeito Paulo Garcia para sanção ou veto. O autor do projeto disse que o prefeito prometeu não vetar o aumento.

A categoria de taxistas acompanhou em peso a sessão nas galerias da Câmara para pressionar os parlamentares e acompanhar a votação do projeto, que foi apresentado em março deste ano. Os vereadores Anselmo Pereira, Denício Trindade, Célia Valadão, Djalma Araújo e Paulo Magalhães, Fábio Lima e Fábio Caixeta, fizeram questão de destacar a importância da matéria para o segmento.

VALORES

Pela nova lei, a bandeira 2 será aplicada em tempo integral, durante o mês de dezembro de 2015, com os valores passando de R$ 2,52 (bandeira 1) para R$ 3,15 por quilômetro rodado na bandeira 2. O aumento será de 25% nos valores da corrida. Em janeiro de 2016 as tarifas voltarão ao normal com a bandeira 2 só aplicada das 20h00 às 6h00 (de segunda a sexta-feira), finais de semana, das 13h00 até 6h00 de segunda-feira e 24 horas nos feriados.

O presidente do Sindicato dos Taxistas de Goiânia, Silone Antonio dos Santos Pacheco, destacou a importância da mudança para o taxista da capital. “Essa mudança vai representar um décimo terceiro salário para a categoria”, comemorou.

Já o presidente da Associação dos Permissionários de Táxis de Goiânia (Aspertagyn), Hugo Nascimento, o assunto deveria ter sido discutido com maior cautela. “O momento é de crise e a preocupação é que a medida acabe afastando nossa clientela e comprometa ainda mais os resultados nesse momento de dificuldade econômica”, disse o presidente.

Importante frisar que a aplicação da bandeira 2 é facultativa por parte do taxista. Caberá ao profissional decidir se se cobrará ou não o extra do passageiro.