Atualização do Telegram permite videochamada com até mil pessoas

O aplicativo Telegram liberou uma nova atualização que traz melhorias em funções já existentes e adiciona novidades para os usuários, permitindo o compartilhamento da tela do dispositivo com áudio e a criação de chamadas de vídeo em grupo com até mil pessoas. A novidade se torna uma grande aliada para pessoas que assistem, por exemplo, aulas online por meio do aplicativo.

 

A funcionalidade permite que até 30 usuários compartilhem o vídeo capturado pela câmera ou transmitam a tela para os demais participantes da chamada que possuem a função de espectadores.

 

Há novidades tanto para a versão Android quanto iOS, que além das melhorias gerais e correção de bugs, também receberam novos recursos que aprimoram a experiência de uso e tornam o uso do app de mensagens mais intuitivo e outras novidades como emojis animados para Android, e a disponibilidade de apagar conteúdos automaticamente após um mês.

 

A função também já está disponível para celulares e tablets, em que é possível abrir um painel lateral e ter uma visualização em tela dividida, grade de vídeos e acesso à lista de participantes.

 

Essa é uma grande novidade para as videochamadas, já que o aplicativo já dá acesso a um número ilimitado de participantes em chamadas de voz, já que, poucas ferramentas, entre elas o Zoom, permitem uma quantidade maior de espectadores em uma chamada de vídeo. Concorrentes diretos como o WhatsApp e Messenger limitam as chamadas de vídeos a 8 e 50 participantes/espectadores, respectivamente.

Foto: Christian Wiediger/Unsplash

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Cientistas desenvolvem lente de contato que dá zoom ao piscar

Cientistas da Universidade de San Diego, na Califórnia, desenvolveram lentes de contato que são capazes de dar zoom apenas com movimentos simples dos olhos. E não é só isso, a lente também possui foco automático.

Isso é possível por causa de um fenômeno chamado eletro-oculografia, que é a capacidade dos olhos de emitirem pequenos sinais elétricos gerados pelo seu repouso ou movimentação. Ao colocar eletrodos na pele dos olhos, é possível medir a diferença da potência entre a parte da frente e a parte de trás dos olhos de acordo com os movimentos, que são traduzidos para as lentes de contato.

As lentes reagem a esses sinais a partir da utilização de uma série de camadas de filmes de polímeros que mudam sua estrutura quando recebem corrente elétrica. As camadas de filmes de polímero contraem ou expandem de acordo com o sinal elétrico que recebem, permitindo que a lente mude o ponto focal da luz que entra e, com isso, ajuste o foco de visão.

Assim, ao olhar para baixo, a lente reconhece o movimento e sabe que você está lendo, por exemplo, ajustando o foco para perto. É possível também usar comandos como piscadas para dar mais ou menos zoom. Desta forma, é possível combinar em uma única lente a correção para miopia e hipermetropia.

A tecnologia é semelhante à usada por Stephen Hawking e pessoas com movimentos corporais limitados, que conseguem se comunicar movendo alguns músculos – que emitem sinais elétricos e são interpretados pelos computadores.

Apesar da tecnologia já estar em fase de testes, o protótipo funciona apenas em um equipamento especial com uma série de eletrodos posicionados ao redor dos olhos, se tornando impraticável no dia a dia, logo, as pesquisas ainda tem um longo caminho para percorrer antes de lançarem o produto para vendas.

Leia a pesquisa na íntegra (somente em inglês)