Goiás cria delegacia especial para combater violência contra a mulher

Goiás terá Delegacia Estadual de Combate á Violência contra a Mulher. O crime, que teve crescimento de 121,4%  nos últimos quatro anos foi um dos poucos crime que,  de acordo com relatório apresentado em janeiro pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, cresceu. 

 

O governador Ronaldo Caiado (UB) havia prometido que endureceria o combate a violência contra a mulher no seu segundo mandato. Nesta segunda-feira, 6 de fevereiro, Caiado anunciou as medidas, entre elas a criação da Delegacia Estadual de Combate à Violência Contra a Mulher. 

 

Além da criação da nova delegacia,  Caiado apresentou  os novos nomeados para a cúpula da Secretaria Estadual de Segurança Pública.  s mudanças abarcam os cargos mais altos na hierarquia da Polícia Civil e da Superintendência de Polícia Técnico-Científica, além de nomeações para a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

 

realizada pelo governador Ronaldo Caiado, no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, dos novos nomeados para a cúpula da Secretaria Estadual de Segurança Pública. As mudanças abarcam os cargos mais altos na hierarquia da Polícia Civil e da Superintendência de Polícia Técnico-Científica, além de nomeações para a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

 

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As nomeações entraram em vigor na data de publicação do decreto no Diário Oficial, última sexta-feira (03/02). A lista inclui cinco nomes para a Secretaria de Segurança Pública, dois para a Polícia Militar, três para a Polícia Civil e um para o Corpo de Bombeiros. 

 

Entre elas estão:

 

– superintendente de Polícia Técnico-Científica (SPTC): Ricardo Matos;

– superintendente de Ações e Operações Integradas (SSP): Evenir da Silva Franco Júnior;

– gerente de Operações Integradas (SSP): Luiz Paulo Vide;

– gerente de Contrainteligência Estratégica (SSP): Nínivi Maria Gontijo de Siqueira;

– subcomandante-geral (PM): Clives Pereira Sanches;

– chefe de Estado-maior Estratégico (PM): Durvalino Câmara dos Santos Júnior;

– delegado-geral (PC): André Gustavo Corteze Ganga;

– delegado-geral Adjunto (PC): Murilo Polati Rechinelli;

– superintendente de Polícia Judiciária (PC): Marcelo Aires Medeiros;

– subcomandante-geral (CBM): Pablo Lamaro Frazão

 

Brechó Solidário para vítimas de violência doméstica comemora 15 anos da lei Maria da Penha em Goiânia

Agosto lilás: O mês marca os 15 anos da lei Maria da Penha, voltada para proteção física e psicológica de mulheres no Brasil e impulsiona atos de caridade, como o Brechó Solidário, no hotel San Marino, com a participação de Villis Marras. A promotora possui atuação filtrada para segurança feminina em Goiás.

 

Villis Marra divulga evento como forma de apoio para as mulheres (Foto: Reprodução/Divulgação)

 

A iniciativa contará com doações e vendas de roupas, artesanato, acessórios, cosméticos, comida, sabão caseiro e um animado bingo. Toda renda será doada para aquelas que enfrentam dificuldades após serem agredidas pelos determinados companheiros. 

 

Serviço

 

Evento: Brechó Solidário 

Data: 02/09

Valor: Não especificado

Onde: Hotel San Marino, Goiânia – GO.

 

MMA Cris Cyborg desafia Dj Ivis para um combate

Continua dando ruim para o DJ Ivis. Desde que sua ex-esposa,  Pamela Holanda, denunciou as agressões e publicou vídeos, uma série de personalidades e celebridades estão se posicionando contra o DJ. Na noite desta terça-feira, 13, foi a vez da lutadora de MMA Cris Cyborg, como é conhecida, publicar sobre o assunto.

 

Mostrando revolta, Cyborg disse que não conhecia o DJ Ivis e nem sabia quem era ele, mas que o que ele fez é um absurdo. “Isso me traz indignação. Se você tem a capacidade de tocar na sua mulher, sua esposa, ponha a luva e faz isso que você fez nela em mim. Vamos ver se você consegue. Isso é um absurdo, gente. Isso é um absurdo. As pessoas que estão na internet, as pessoas que seguem esse cara, parem de seguir esse cara. Esse cara não é exemplo para você, para os seus filhos, para a sua mulher e para a sua família”, disse Cyborg, no vídeo.

 

Cyborg, publicou um banner de  uma luta entre ela e DJ Ivis, que rapidamente viralizou.  No cartaz ela escreveu: “Cyborg desafia o Dj Valentão para participar do evento nação Cyborg no dia 29/07/21 e mostrar suas habilidades contra mulheres. O valentão terá cinco rounds”, diz a postagem.

 

Confira a publicação da atleta no instagram

 

Vítima de agressão do ex, Silvye Alves volta a falar do caso após ter pedido de busca e apreensão negado pela Justiça

A jornalista Silvye Alves, apresentadora do Cidade Alerta, da TV Record Goiás, compartilhou em seu perfil no Instagram, nesta terça-feira (13), um vídeo em que desabafa a respeito de uma decisão da Justiça, que negou seu pedido para busca e apreensão na casa do ex-namorado, Ricardo Hilgenstieler, de quem foi vítima de agressão

 

Silvye afirma que Ricardo teria fotos e vídeos íntimos dela, registrados sem a sua permissão, e que, no último Dia dos Namorados, ameaçou divulgá-los. “Quando nós terminamos, ele me mandou esse vídeo no WhatsApp e escreveu: ‘para eu guardar de lembrança’. (…) Na hora eu falei: ‘pelo amor de Deus, deleta isso, se o celular for roubado, se você estragar seu celular e tiver que mandar para arrumar’. Ele falou: ‘fique tranquila, nada vai acontecer’. Porém houve uma ameaça, de fato, no Dia dos Namorados, ele me mandou uma mensagem dizendo que eu tinha cinco minutos para atendê-lo ou então… porque eu sabia o que tinha na mão dele”, contou.

 

Na tentativa de garantir que os arquivos fossem excluídos dos dispositivos de Ricardo, a jornalista realizou um pedido de busca e apreensão na casa do ex, o que foi negado pela juíza Renata Farias Costa Gomes. Ao relatar o caso, Silvye se emocionou, e questionou a juíza a respeito da decisão. “Pelo amor de Deus, é o meu corpo, é a minha vida. Como que a senhora pode ter negado isso, Dra. Renata? Como que a senhora teve coragem de negar isso?”, disse a apresentadora.

 

Diante da negativa da juíza, Silvye apelou ao desembargador que vai julgar o recurso judicial. “(…) eu espero, de fato, que esse processo caia na mão de um desembargador que tenha a sensibilidade de abrir o coração e olhar para a vítima. É o que eu disse: ‘se não tiver mais nada, nenhum dispositivo, ótimo’. Mas se tiver, sinceramente, tem que ter punição, porque eu não mereço daqui a alguns anos, quando eu estiver tentando seguir minha vida e ser feliz, eu ter uma imagem minha exposta dessa forma”, concluiu. 

 

Assista ao relato na íntegra:

 

 

O caso de Silvye repercutiu na mídia em junho deste ano após a jornalista denunciar as agressões físicas do ex-namorado. O agressor foi detido, mas, menos de 24h depois da prisão, pagou fiança e foi solto. 

 

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Juíza nega pedido de DJ Ivis para proibir ex de se declarar sobre agressões e divulgar vídeos

O pedido do DJ Ivis para remover o conteúdo em que ele aparece agredindo a ex, Pamella Holanda, foi negado pela juíza Maria José Sousa Rosado de Alencar, da Comarca de Fortaleza. As imagens, divulgadas por Pamella em seu perfil no Instagram neste domingo (12), repercutiram na internet e celebridades se pronunciaram sobre o caso. 

 

No processo de calúnia movido por Ives contra Pamella após a divulgação e repercussão dos vídeos, a defesa do artista afirma que os fatos compartilhados pela ex-mulher são mentirosos e prejudiciais à reputação do músico.

 

Além da remoção das imagens, Ivis pediu que Pamella fosse proibida de comentar sobre o assunto com a imprensa, o que também foi negado na Justiça. O pedido foi feito pelo DJ neste domingo (11), horas após a ex publicar em rede social as imagens em que sofre agressões, e a negativa da Justiça aconteceu na mesma data.

 

Na decisão, a juíza Maria José, que estava no Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), afirma que a concessão do pedido do músico feriria o direito à liberdade de expressão da imprensa, e informou que o conteúdo divulgado por Pamella não ultrapassa o direito de expressão.

 

“A falta de veracidade ou eventuais excessos veiculados em matérias de internet deverão ser apurados posteriormente, sendo incompatível com o regime de plantão judiciário, pelo que deixo de acolher os pedidos formulados em tutela de urgência”, diz um trecho da decisão. O processo foi encaminhado para a Comarca da cidade de Eusébio, na Grande Fortaleza, onde mora o músico.

 

Em declarações em vídeo publicadas no seu perfil, Ivis afirmou que a relação entre ele e Pamella não era saudável há algum tempo e confirmou as agressões. Na tentativa de justificar suas ações, o músico acusou a ex-mulher de ameaçá-lo, mas não explicou como.

 

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‘Em briga de marido e mulher se mete é algema’, afirma Caiado sobre violência contra mulher

 
“Durante muito tempo, este foi um assunto silenciado, mas agora isso acabou. Aqui em Goiás, em briga de marido e mulher se mete é a algema”. A afirmação foi feita pelo governador Ronaldo Caiado no seu Twitter, após participar na manhã desta quarta-feira, 7, do lançamento do programa Todos por Elas, nesta quarta-feira (07/04), na sede da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg). 
 
Ele participou do evento ao lado da presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado. 
 
Ainda na rede social ele lembrou que entre agosto de 2019 e janeiro de 2021, as forças de segurança tiraram de circulação 459 “desses violentadores covardes.” “E tem mais: agora, além das consequências criminais, o cidadão que praticar esse tipo de violência será impedido de manter ou tomar posse em um cargo público estadual”, completou. 
 
O Todos por Elas é uma iniciativa da Acieg que visa levar conteúdos informativos, em vídeos e interativos, em uma plataforma on-line, para capacitar e fomentar o debate sobre a violência contra a mulher.  
 
O projeto, que conta com apoio da Universidade Alves de Faria (Unialfa) e da agência de publicidade Quântico, propõe que as empresas aliadas e associadas promovam o combate à violência de gênero e incentivem a quebra de comportamentos discriminatórios e excludentes do corpo feminino no ambiente de trabalho.  
 
O evento contou também com a participação da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, à disância através de videocinferência. 
 
Selo
As empresas que fizerem parte do Todos por Elas vão ganhar certificados com selo de aliada no combate ao feminicídio, emitido pela Acieg. O selo será concedido após todos os funcionários da empresa terem concluído o curso disponibilizado na plataforma.    
 
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Fotos: Júnior Guimarães e Wesley Costa

 

Cassiane lança clipe polêmico sobre crime grave e internautas reagem: ‘irresponsáveis’

O clipe da música “A Voz”, da cantora gospel Cassiane, foi lançado no youtube neste fim de semana. A produção causou polêmica com desfecho de uma encenação de violência contra a mulher, onde a vítima agredida pelo marido não faz questão de denunciá-lo.

A protagonista apenas ora pelo agressor após deixá-lo, escrevendo uma carta de perdão. Nos comentários, os internautas consideraram a forma que a história foi conduzida como desserviço. “Ore pelo seu agressor, mas primeiro coloque ele na cadeia”, escreveram.

Várias pessoas também incentivaram os seguidores a denunciarem o vídeo para que seja retirado do ar. “Muitas mulheres não conseguem ter tempo de orar porque são mortas antes. Irresponsáveis”, declarou outro internauta.

Após a repercussão negativa, a produtora MK Music editou a legenda do vídeo e acrescentou o disk denúncia. “DISQUE 180 para denunciar a violência contra a mulher. O dever da denúncia é de toda sociedade. Nosso respeito e pesar a todas as vítimas que, infelizmente, não tiveram forças para abandonar ou denunciar o agressor. O tema é grave. Não se omita”, escreveu.

Assista o clipe:

Mulheres vítimas de violência doméstica não vão pagar passagem de ônibus em Goiânia

O plenário da Câmara de Goiânia aprovou na última quarta-feira, 25, o projeto da vereadora Tatiana Lemos (PCdoB), que isenta mulheres vítimas de violência doméstica de pagar passagem no transporte coletivo.

Segundo o texto da proposta, as mulheres violentadas que quiserem o benefício deverão procurar a Delegacia da Mulher para fazer o registro do boletim de ocorrência. A isenção na tarifa de ônibus deve parmanecer até que a segurança da vítima esteja garantida através de medida protetiva, prevista pela Lei Maria da Penha.

Não é preciso muita discussão para ver o alcance social dessa proposta. São dezenas de mulheres agredidas e que não possuem condições mínimas para se descolar até uma delegacia e fazer o boletim de ocorrência. Ao aprovar nossa proposta, esta Casa mostra sua postura na defesa dessas pessoas, vítimas das mais absurdas violências familiares“, explica a vereadora autora do projeto.

Agora, a proposta segue para a sanção ou veto do prefeito Iris Rezende (PMDB).

Internautas se manifestam contra a violência a mulher após a expulsão de Marcos do BBB

Impulsionados pela expulsão de Marcos do Big Bhother Brasil (BBB 2017), milhares de pessoas começaram a se manifestar desde a noite de segunda-feira (11) sobre relacionamentos abusivos e violência contra a mulher. Marcos foi expulso do BBB na última noite acusado de agredir Emily, sua namorada no reality. Usuários do Twitter começaram a fazer relatos de suas experiências com relacionamentos abusivos e esclareceram, mais uma vez, que a culpa não é da vítima e que muitas vezes quem passa por esse tipo de violência pode não ter consciência que isso é de fato uma violência.

Ainda no início desta terça-feira as hashtags #EuViviUmRelacionamentoAbusivo #respeitaasmina e a capa do jornal #MeiaHora ficaram trending topics da rede social no Brasil. A capa do jornal da edição de hoje conscientizava sobre ações que mostram que uma mulher vive em um relacionamento abusivo com as fotos de Marcos e Emily. A capa ainda alertava ‘Machismo mata’.

Confira os tweets:

 

 

Perícia diz que não há indícios de violência no caso de ‘estupro coletivo’

O laudo da perícia sobre o caso do estupro coletivo ocorrido no Rio não apontou indícios de violência, informou o “Bom Dia Rio” nesta segunda-feira, 30. Segundo o telejornal, isso ocorreu por causa da demora da vítima, uma jovem de 16 anos, em acionar a polícia e fazer o exame. Além do corpo de delito, foi feita também uma perícia no vídeo divulgado nas redes sociais. O chefe de Polícia Civil, Fernando Veloso, falou sobre este último exame em entrevista ao “Fantástico”:

— Não há vestígios de sangue nenhum que se possa perceber pelas imagens que foram registradas. Eles (os peritos) já estão antecipando, alinhando algumas conclusões quanto ao emprego de violência, quanto à coleta de espermatozoides, quanto às práticas sexuais que possam ter sido praticadas com ela ou não. Então, o laudo vai trazer algumas respostas que, de certa forma, vão contrariar o senso comum que vem sendo formado por pessoas que sequer assistiram ao vídeo.

Troca de delegado

A delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), assumiu, no domingo, 29, a coordenação das investigações sobre o estupro coletivo sofrido pela adolescente de 16 anos, numa comunidade na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio. A medida visa, segundo a Polícia Civil, a “evidenciar o caráter protetivo à menor vítima na condução da investigação, bem como afastar futuros questionamentos de parcialidade no trabalho”.

Ainda no domingo, a família da jovem dispensou a advogada Eloisa Samy Santiago. Na madrugada do domingo, 29, a então advogada havia pedido à Justiça o afastamento do delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), que investigava o caso, alegando que ele estava criminalizando a vítima. Segundo Eloisa, ele chegou a perguntar à menor, durante seu depoimento, se ela tinha o hábito de praticar sexo em grupo. A juíza de plantão, porém, alegou não ter tomado uma decisão imediata em relação a Thiers porque precisava, antes, ter acesso aos autos do inquérito, que já haviam sido requisitados pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ).

 

 

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Mulheres vítimas de violência doméstica terão cirurgia sem custo pelo SUS

Nesta quinta-feira (31) foi publicada hoje no Diário Oficial da União a Lei 13.239, que dispõe sobre a oferta e realização, no Sistema Único de Saúde (SUS), de cirurgia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por violência contra a mulher.

O texto já havia passado pelo Senado e foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados em novembro deste ano, quando seguiu para sanção presidencial.

De acordo com a lei, hospitais e os centros de saúde pública, ao receberem vítimas de violência, deverão informá-las da possibilidade de acesso gratuito à cirurgia plástica para reparação das lesões ou sequelas de agressão comprovada.

Ainda segundo o texto, a mulher vítima de violência grave que necessitar de cirurgia deverá procurar uma unidade de saúde que realize esse tipo de procedimento portando o registro oficial de ocorrência da agressão.

A lei prevê também que o profissional de medicina que indicar a necessidade da cirurgia deverá fazê-lo por meio de diagnóstico formal, encaminhando-o ao responsável pela unidade de saúde respectiva, para autorização.

Ao final, o texto prevê ainda a possibilidade de punição aos gestores que não cumprirem com a obrigação de informar as mulheres vitimadas sobre seus direitos.

Tramas e Redes: evento pelo fim da violência contra as mulheres

Acontece durante os dias 30/07, 31/07 e 01/08 o projeto Tramas e Redes: feminismos pelo fim da violência contra as mulheres, organizado pelo núcleo “Ocupa Madalena Teatro das Oprimidas” com apoio do Grupo Transas do Corpo e patrocínio do ELAS – Fundo de Investimento Social e  Instituto Avon. O intuito do projeto é chamar a atenção da sociedade para combater a violência contra as mulheres por meio das artes. Para isso, o evento tem uma programação com apresentações teatrais, instalações, mostra de filmes e sarau que promovem discussões sobre o tema.

A mostra de filmes ocorre no sábado 01 de agosto, às 18h, na Casa Corpo. A sessão será para 40 pessoas com entrada franca, com exibição de 10 filmes curtos realizados pelas participantes do curso de extensão “Tramas e Redes: feminismos pelo fim da violência contra as mulheres”. Os espetáculo apresentados incluem “Eu nunca disse sim!”, que aborda o abuso sexual contra as mulheres, e “CorpoRuído”, inspirado nas memórias da ex-presa política Ana Mércia Silva Roberts. O evento será encerrado com um sarau com apresentações musicais de Vera Verônika, de Brasília, o Grupo Batuque de Roda Meus Amô e exposição fotográfica de Larissa Catarino.

 

Programe-se

Projeto Tramas e Redes – Mostra de Artes Feministas

Espetáculo Eu nunca disse sim

Quando: Dia 30/07 (quinta)

Horário: 19h30 e 20h30 (livre)

Onde: Casa Corpo

Endereço: Av. 243, esq. com a Rua 233, nº 1370, Setor Leste Universitário

 

Espetáculo CorpoRuído

Quando: Dias 31/07 e 01/08 (quinta e sexta)

Horário: 19h30 (16 anos)

Onde: Casa Corpo

Endereço: Av. 243, esq. com a Rua 233, nº 1370, Setor Leste Universitário

 

Mostra de Curtas: Tramas e Redes

Quando: 01/08 (sábado)

Horário: 18h

Local: Casa Corpo

Endereço: Av. 243, esq. com a Rua 233, nº 1370, Setor Leste Universitário

Entrada Franca (Ingressos devem ser retirados no local, às 17h)

 

Sarau Sororidades

Quando: 01/08 (sábado)

Horário: 20h30

Onde: Evoé Café e Livros

Endereço: Rua 91, Qd. 20 B, 495, Setor Sul

Ingressos: R$ 5,00