Vigilância sanitária faz apreensão de alimentos no Rock in Rio

“A vigilância sanitária do Rio de Janeiro invadiu o meu estande no Rock in Rio com quase 15 pessoas e decretou que os queijos brasileiros, bem como a charcutaria brasileira da melhor qualidade, meus fornecedores há pelo menos 20 anos, não são bons o bastante para comercialização”, assim começa um texto em tom de desabafo postado no facebook pela chef Roberta Sudbrack.

A ação relatada pela profissional em seu perfil ocorreu ontem, sexta-feira (15), após uma inspeção que, segundo a chef, jogou fora mais de 80 quilos de linguiças, além de queijos e outros alimentos. A profissional alega que estava tudo dentro do prazo de validade.

Roberta é conhecida internacionalmente por já ter sido eleita a melhor chef da América Latina – no prêmio ‘Latin’s America 50 Best Restaurants’ – e também por ter comandado a gastronomia do Palácio Alvorada, quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso.

Em seu perfil no Facebook, Sudbrack desabafou sua indignação: “Faltava 1 carimbo, um selo, uma coisa qualquer. Estou fechando a minha operação no Rock in Rio porque a minha ética, o meu profissionalismo e as minhas convicções não me permitem ver uma cena dessas. Comida da melhor qualidade sendo jogada fora enquanto tantas pessoas morrem de fome no mundo”, disparou.

Procurada, a Vigilância Sanitária confirmou que realizou a operação, mas negou que tenha descartado os produtos e que houve apenas a apreensão. Segundo o órgão, a mesma fiscalização ocorreu em várias cozinhas e estandes do festival e, assim que possível, divulgará um balanço final.

 

Supermercado fecha as portas após descoberta de alimentos impróprios ao consumo em Goiânia

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Consumidor em parceria com o Procon-GO interditou o Supermercado Girassol nesta sexta-feira, 31. A Operação Olho Vivo foi deflagrada no início desta semana após o recebimento de uma denúncia anônima que alertava sobre odor desagradável vindo do estabelecimento.

No supermercado localizado no Jardim Novo Mundo, em Goiânia, foram encontrados meia tonelada de alimentos impróprios para o consumo e armazenados de forma precária, próximos a roedores, insetos, produtos químicos e até veneno para rato.

O estabelecimento está interditado. O dono foi autuado e pagou fiança no valor de R$ 1.854,00.

 

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Foto: Procon Goiás

 

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Frigoríficos vendiam carne vencida e frango com papelão, afirma PF

 

Com revista Exame

As frigorificas JBS e BRF consideradas duas das cinco maiores exportadoras do país são alvo da Operação Carne Fraca. De acordo com a investigação, as companhias usavam em suas operações carnes podres com ácido ascórbico para disfarçar o gosto, frango com papelão, pedaços de cabeça e carnes estragadas como recheio de salsichas e linguiças, além de reembalar produtos vencidos. Executivos das duas companhias e fiscais do Ministério da Agricultura foram presos. A 14ª Vara da Justiça Federal de Curitiba (PR) expediu 38 mandados de prisão (27 preventivas e 11 temporárias), 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão locais supostamente ligados ao grupo criminoso.

Ainda de acordo com a investigação, pelo menos um dos frigoríficos usava carne podre em seus produtos a mando da médica veterinária Joyce Igarashi Camilo. Ela é responsável pelo frigorífico gaúcho Peccin, que também está sendo investigado. Em 2014, ela afirmou que o frigorífico “também comprava notas fiscais falsas de produtos com SIF (Serviço de Inspeção Federal) para justificar as compras de carne podre, e utilizava ácido ascórbico para maquiar as carnes estragadas”.

Normélio Peccin Filho e Idair Antônio Piccin, sócios do frigorífico, têm algumas de suas declarações mencionadas na decisão. Em uma das gravações os sócios deixam claro o aval para práticas ilícitas dentro das normas de vigilância sanitária alimentícia.

Em uma delas, autoriza o uso de presunto podre “sem cheiro” para a produção alimentícia. Em outra, Idair manda uma funcionária comprar 2.000 quilos de carne de cabeça, para a fabricação de linguiça.

Abrasel e Vigilância Sanitária promovem curso para donos de bares e restaurantes em Goiânia

A Abrasel Goiás e a Vigilância Sanitária realizarão nesta terça-feira (o7.03), às 8 horas, um curso inédito destinado aos donos de bares e restaurantes de Goiânia com o objetivo de levar orientação aos empresários do segmento nas áreas de segurança alimentar, higiene e de boas práticas na cozinha.

O tema do curso é “Direitos e Deveres no processo de fiscalização das empresas” e será ministrado pela coordenadora de fiscalização de alimentos, da Vigilância Sanitária de Goiânia, Dra. Tânia Agostinho e pelo Advogado Especialista, Dr. Fabiano Rodrigues. 

A ideia é esclarecer os representantes das empresas sobre seus direitos e deveres e evitar problemas como os denunciados em fiscalizações recentes da Vigilância Sanitária e Procon que flagraram irregularidades em alguns estabelecimentos da capital.

“Queremos dar um fim nesta situação de animosidade entre o setor de alimentação fora do lar e órgãos fiscalizatórios como a Vigilância Sanitária, estamos dando o primeiro passo. Os empresários do segmento terão esse momento para dialogar com a representante da Vigilância Sanitária e alinharem as suas diretrizes”, explica Fernando de Oliveira Jorge, presidente da Abrasel Goiás.

Na oportunidade a entidade Goiás lança o Selo de Qualidade Abrasel que será concedido a empresas associadas à entidade, que oferecem serviços de qualidade para os consumidores. Os critérios de certificação serão desde boas práticas na cozinha até a avaliação da qualidade dos serviços prestados pelos bares e restaurantes de Goiânia.  A auditoria será feita por uma empresa privada de segurança alimentar e por um membro da vigilância sanitária.

Serviço:

Curso: Direitos e Deveres no processo de fiscalização de empresas

Data: Terça-feira (07/03)

Horário: 08h às 12h

Local: Sebrae Goiás. Av. T -03, n 1000. St. Bueno – Goiânia –Go

Palestrantes: Dra. Tânia Agostinho e Dr. Fabiano Rodrigues

Informações: 3941-3200 (Abrasel-GO)

Restaurante Piquiras divulga nota de esclarecimento e rebate acusações da Vigilância Sanitária

O grupo Piquiras publicou “Nota de Esclarecimento” em resposta as ações de fiscalizações realizadas pela Vigilância Sanitária, Procon Goiânia e Polícia Civil, realizadas na última quinta-feira (01/12).

Segundo a Vigilância Sanitária, o restaurante foi notificado por ter sido encontrado nas dependências do estabelecimento produtos “sem data de validade, sem identificação e mal acondicionados”. A coordenadora de fiscalização do órgão, Tânia Agostinho, chegou a afirmar que o Empório Piquiras do Shopping Flamboyant seria “reincidente em casos de apreensão de produtos impróprios para o consumo quanto de multa pelas condições de higiene”. 

Na Nota, a empresa, que tem mais de duas décadas de atuação no segmento de gastronomia, critica duramente a Vigilância Sanitária e afirma que o órgão “nada autuou, tampouco encontrou produtos impróprios para o consumo”.

O Piquiras acusa de “leviana” a acusação e diz ainda que irá tomar medidas legais contra o que chama de “falácia, difamação e informações inverídicas” divulgadas pelo órgão à imprensa.

O texto termina com uma aviso aos clientes: “[o Piquiras] seguirá firme no desempenho de suas atribuições, com ênfase no fornecimento de produtos de qualidade, atendimento irretocável e, principalmente, proporcionando experiências agradáveis aos consumidores que frequentam nossa casa, tendo sempre como norte o cumprimento da lei e o respeito à população”.

Confira a nota na íntegra:

Nota de Esclarecimento Grupo Piquiras:
O grupo Piquiras, em compromisso com a verdade e respeito aos seus clientes que o acompanham há mais de 20 anos, vem, por meio desta, desconstruir as informações divulgadas por Tânia Agostinho, a saber:
– Por meio de conduta temerária, a Coordenadora de Alimentos da Vigilância Sanitária afirmou que: ‘’o Empório Piquiras levanta preocupações por parte da Vigilância por ser reincidente, tanto em casos de apreensão de produtos impróprios para o consumo, quanto de multa pelas condições de higiene”. Sendo repassado ainda que a fiscalização, que resultou em apreensões, se deu pela Vigilância Sanitária, conforme se vê na notícia veiculada no O Popular e em outros meios de comunicação.
– Em verdade, conforme o Relatório de Visita n. 492.577 (em anexo), a Vigilância nada autuou, tampouco encontrou produtos impróprios para o consumo, como afirmado em verdadeira falácia e com o único intuito difamatório, fato este que será levado às autoridades cabíveis, por meio de legítimos instrumentos legais para as devidas apurações.
– A título de esclarecimento, em 19 de março de 2016, este estabelecimento já havia sido fiscalizado, lavrando-se o Relatório de Visita n. 430.586, demonstrando, como era de se esperar, que não possuía quaisquer irregularidades. Sendo assim, não há que se falar em reincidência, como fora propagado de forma leviana.
– É importante relembrar, ainda, que a Coordenadora da Vigilância, na data da fiscalização, JAMAIS esteve no estabelecimento, não podendo, portanto divulgar algo que não fez.
Saliente-se ainda, que são garantias constitucionais a inviolabilidade da imagem, a presunção de inocência, o contraditório e ampla defesa, que foram ignoradas e vilipendiadas pelas declarações irresponsáveis e em claro abuso de poder da representante da Vigilância Municipal, conforme Art. 4, letra H da Lei 4.898/65 (“Art. 4º Constitui também abuso de autoridade: H – o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência legal”).
Por fim, repudia-se veementemente as informações inverídicas repassadas pela servidora pública, que desconhece os preceitos constitucionais frente ao menosprezo nas suas condutas fiscalizatórias.
Reafirma ainda aos clientes que seguirá firme no desempenho de suas atribuições, com ênfase no fornecimento de produtos de qualidade, atendimento irretocável e, principalmente, proporcionando experiências agradáveis aos consumidores que frequentam nossa casa, tendo sempre como norte o cumprimento da lei e o respeito à população.

 

 

Nota de Esclarecimento: O grupo Piquiras, em compromisso com a verdade e respeito aos seus clientes que o acompanham há mais de 20 anos, vem, por meio desta, desconstruir as informações divulgadas por Tânia Agostinho, a saber: – Por meio de conduta temerária, a Coordenadora de Alimentos da Vigilância Sanitária afirmou que: ‘’o Empório Piquiras levanta preocupações por parte da Vigilância por ser reincidente, tanto em casos de apreensão de produtos impróprios para o consumo, quanto de multa pelas condições de higiene”. Sendo repassado ainda que a fiscalização, que resultou em apreensões, se deu pela Vigilância Sanitária, conforme se vê na notícia veiculada no O Popular e em outros meios de comunicação. – Em verdade, conforme o Relatório de Visita n. 492.577 (em anexo), a Vigilância nada autuou, tampouco encontrou produtos impróprios para o consumo, como afirmado em verdadeira falácia e com o único intuito difamatório, fato este que será levado às autoridades cabíveis, por meio de legítimos instrumentos legais para as devidas apurações. – A título de esclarecimento, em 19 de março de 2016, este estabelecimento já havia sido fiscalizado, lavrando-se o Relatório de Visita n. 430.586, demonstrando, como era de se esperar, que não possuía quaisquer irregularidades. Sendo assim, não há que se falar em reincidência, como fora propagado de forma leviana. – É importante relembrar, ainda, que a Coordenadora da Vigilância, na data da fiscalização, JAMAIS esteve no estabelecimento, não podendo, portanto divulgar algo que não fez. Saliente-se ainda, que são garantias constitucionais a inviolabilidade da imagem, a presunção de inocência, o contraditório e ampla defesa, que foram ignoradas e vilipendiadas pelas declarações irresponsáveis e em claro abuso de poder da representante da Vigilância Municipal, conforme Art. 4, letra H da Lei 4.898/65 (“Art. 4º Constitui também abuso de autoridade: H – o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência legal”). Por fim, repudia-se veementemente as informações inverídicas repassadas pela servidora pública, que desconhece os preceitos constit… (cont)

Uma foto publicada por Grupo Piquiras (@piquirasgoiania) em Dez 4, 2016 às 11:02 PST

Churrascaria Favo de Mel se pronuncia após ser interditada pela Vigilância Sanitária; veja nota

Após ser interditada pela Vigilância Sanitária nessa sexta-feira (25/11), a Churrascaria Favo de Mel apresentou nota de esclarecimentos. 

O local foi interditado por não possuir alvará de funcionamento, além de serem encontrados mais de 100kg de produtos vencidos, e condicionamento do lixo e área de preparo dos alimentos considerados impróprios. Confira:

 

NOTA À IMPRENSA

A Churrascaria Favo de Mel esclarece que tem por princípio a seriedade com seu negócio e com seu cliente. O respeito às normas de higiene e conservação dos alimentos são premissas da empresa. Os produtos supostamente vencidos apontados pela vigilância sanitária, na verdade não possuíam a etiqueta interna da empresa, o que, para o órgão, caracteriza-se não conforme.  A churrascaria afirma que não é utilizado nenhum produto vencido na unidade.

Primando pela qualidade do seu serviço e diante das observações da fiscal da vigilância sanitária a empresa julgou por bem antecipar uma reforma estrutural que já estava programada e que ficará pronta em poucos dias.

A Favo de Mel informa que o alvará da vigilância sanitária já foi solicitado, protocolado e aguarda o andamento dos trâmites legais do processo.

O aparecimento de inseto relatado pela fiscal, foi uma fatalidade. Na última segunda-feira foi feita a dedetização mensal preventiva na unidade.