Filme com Mel Gibson e Frank Grillo chegou a Netflix com um extraordinário loop de adrenalina e ação

“Mate ou Morra” é o tipo de filme que parece ter sido concebido numa noite de pizza e videogames entre amigos. Joe Carnahan e a dupla Chris e Eddie Borey parecem ter se perguntado: “E se pegássemos ‘Feitiço do Tempo’ e jogássemos no liquidificador com adrenalina pura, katanás e helicópteros explodindo?”. E a resposta, meus amigos, é um prato delicioso e frenético que, confesso, não consegui resistir.

Roy Pulver, interpretado com convicção por Frank Grillo, é um misto de Bill Murray entrelaçado com Bruce Willis no auge de “Duro de Matar”. Ele acorda, morre, repete. Mas ao contrário de se resignar ao seu destino repetitivo, Roy é um aprendiz em seu próprio jogo de videogame da vida, superando seus desafios diários com astúcia, persistência e um senso de humor que acerta em cheio o tom do filme.

A estrutura de videogame é evidente, e para aqueles de nós que cresceram perseguindo pontuações altas e vidas extras, é uma delícia ver Roy enfrentar e superar adversários que poderiam facilmente ter saído de um console. Mas é a alma por trás da ação que realmente torna “Mate ou Morra” memorável. O filme brinca com a ideia de redenção, reconexão e a busca incessante de um propósito, mesmo quando as cartas estão todas contra você.

E enquanto Roy brilha, não podemos esquecer o vilão magnificamente representado por Mel Gibson. Como Coronel Clive Ventor, Gibson assume uma presença de tela que serve como lembrete do motivo pelo qual ele é uma lenda de Hollywood. O déspota sedento de poder oferece uma antagonização eficaz ao nosso herói, elevando o filme além de sua premissa de ficção científica e solidificando-o como uma fábula sobre determinação contra as adversidades.

Já Naomi Watts, mesmo em um papel secundário, adiciona camadas ao enredo e serve como um fio condutor emocional na frenética corrida contra o tempo de Roy.

Por fim, este é um filme que nos lembra que mesmo em um loop infinito de caos, há espaço para aprendizado, crescimento e, sim, diversão. Em um cenário cinematográfico saturado de dramas intensos e superproduções espalhafatosas, “Mate ou Morra” se destaca como um lembrete de que às vezes, tudo o que realmente precisamos é de uma boa dose de ação, risadas e uma história bem contada.

E aí, pronto para apertar o play novamente?

Wendell Lira vence campeão mundial de futebol digital no jogo Fifa

Depois de desbancar Messi e Florenzi na disputa do gol mais bonito (prêmio Puskas), o goiano Wendell Lira venceu o campeão mundial do jogo de viedogame Fifa, o saudita Abdulaziz Alshehri, campeão do Fifa Interactive World Cup 2015. Tudo aconteceu na mesma noite do badalado prêmio Puskas, ocasião em que Abdulaziz ainda desafiou nos consoles estrelas como Messi, Neymar, Cristiano Ronaldo e Pogba, mas eles preferiram não aceitar, especialmente ao saber que se tratava do campeão mundial do jogo.

Wendell Lira também foi desafiado, mas não hesitou em mostrar suas habilidades. Jogando com o Real Madrid, ele venceu por 6 a 1 o Barcelona de Abdulaziz Alshehri. E fez questão de compartilhar os resultados com fotos enviadas por mensagens aos amigos no Brasil. Wendell e Abdulaziz também posaram juntos para o site oficial da Fifa.