Curta Mais cria editoria especial para levar informação sobre Cannabis Medicinal

O uso da cannabis medicinal no Brasil tem se tornado um tema cada vez mais relevante e controverso nos últimos anos. Em 2019, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) regulamentou o acesso a produtos à base de cannabis para fins medicinais, permitindo que pacientes com condições médicas específicas tivessem acesso a essa alternativa terapêutica. Desde então, o debate sobre o uso da cannabis medicinal tem ganhado destaque, enfrentando desafios burocráticos e mitos que cercam o assunto.

Nova editoria no Curta Mais

Para tornar a informação sobre a cannabis medicinal mais acessível ao público de Goiânia e no país, o Guia Curta Mais decidiu dar um passo significativo. Em uma demonstração do interesse com a educação e a divulgação responsável, o Curta Mais criou a editoria ‘’Saúde’’ dedicada exclusivamente a essa temática.

Essa iniciativa visa fornecer aos leitores informações atualizadas e confiáveis sobre a cannabis medicinal, suas aplicações terapêuticas e o cenário regulatório em constante evolução no Brasil. A editoria especial do Curta Mais servirá como uma fonte confiável para aqueles que buscam entender melhor os benefícios e os desafios associados ao uso da cannabis para fins medicinais em nosso país.

cannabis
Medicina canábica já é uma realidade no Brasil

Qual a importância da cannabis medicinal?

O canabidiol é um medicamento derivado da Cannabis, a planta da maconha, que é capaz de atuar no tratamento de doenças que atingem o Sistema Nervoso Central do ser humano. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mais de 100 mil pacientes realizam algum tipo de tratamento que necessita do uso do canabidiol, também conhecido como CBD.

No ano de 2021, mais de 66 mil medicamentos à base de Cannabis foram importados para o Brasil e o uso medicinal e industrial do canabidiol já é regulamentado em aproximadamente 50 países.

Cenário da medicina canábica no Brasil

No Brasil, o uso da cannabis medicinal é permitido mediante prescrição médica. Ela tem sido indicada para tratar uma ampla gama de condições, desde dor crônica até epilepsia e câncer. Pacientes que buscam alívio para suas condições médicas muitas vezes encontram na cannabis medicinal uma esperança de melhora na qualidade de vida.

Embora a regulamentação da ANVISA tenha sido um avanço significativo, o acesso à cannabis medicinal ainda enfrenta desafios. O processo burocrático de importação de produtos à base de cannabis pode ser moroso e caro. Muitos pacientes brasileiros ainda lutam para obter os medicamentos de que precisam, o que levanta questões sobre a acessibilidade e a equidade no sistema de saúde.

Desmistificando Mitos

Cannabis Medicinal não é Maconha Recreativa: um dos mitos mais comuns é que a cannabis medicinal é a mesma coisa que a maconha recreativa. Na verdade, esses são dois usos diferentes da planta. A cannabis medicinal é usada sob supervisão médica para tratar condições médicas, enquanto a maconha recreativa é usada para fins de lazer.

Não Causa Dependência: outro mito é que o uso de cannabis medicinal automaticamente leva à dependência. Embora o potencial para dependência exista, ele é muito menor do que com a maconha recreativa, especialmente quando a cannabis medicinal é usada sob orientação médica.

Efeitos Colaterais Controlados: os produtos à base de cannabis medicinal são cuidadosamente dosados e monitorados por profissionais de saúde. Isso ajuda a minimizar os efeitos colaterais e a garantir que os benefícios superem os riscos.

Perspectivas Futuras

A cannabis medicinal no Brasil ainda está em um estágio inicial, com desafios significativos a serem superados. No entanto, à medida que a conscientização aumenta e mais pesquisas são realizadas, espera-se que o acesso se torne mais fácil e que mais pacientes possam se beneficiar desse tratamento alternativo. Além disso, é fundamental continuar desmistificando os mitos que cercam a cannabis medicinal para promover uma discussão informada sobre seu uso no cenário médico brasileiro.

Cenário em Goiás

Em março deste ano, o Diário Oficial do Estado de Goiás publicou sobre a parceria inédita entre a Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego) e a empresa norte-americana Golden CBD+. O acordo envolve a transferência de tecnologia, que vai produzir produtos à base de cannabis medicinal para distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no estado.

No estado, já tramita um projeto de lei na Assembleia Legislativa de Goiás (ALEGO), para a distribuição gratuita de medicamentos, fitofármacos e fitoterápicos prescritos a base da planta inteira ou isolada, que contenham na composição, fitocanabinóides, como Canabidiol (CBD), Cannabigerol (CBG), Tetrahidrocanabinol (THC), nas unidades de saúde pública estaduais e privadas conveniadas ao SUS. Em Goiânia, já é realidade, a capital possui uma legislação própria aprovada.

“O movimento das famílias, dos pacientes, das associações, inclusive das empresas que pretendem atuar nesse ramo, já está a todo vapor. E, a meu ver, não vai retrair. Entendemos que pode ser um caminho sem volta para a medicina, um avanço, pois vários resultados demonstram a eficácia do tratamento para uso medicinal. A Iquego está saindo na frente, pioneira como laboratório público no Brasil, se tornando o primeiro a firmar uma parceria nesse sentido. Nossa intenção é fazer com que as pessoas de todo Brasil tenham acesso a essa medicação de forma mais acessível.” afirma o diretor-presidente da Indústria Química do Estado de Goiás – Iquego, José Carlos dos Santos.

 

Veja também:

Medicina canábica é o tema de simpósio gratuito em Goiânia

Presidente da OAB Goiás, Rafael Lara, destaca a importância de desmsitificar o uso da cannabis para uso medicinal

Mitos e verdades sobre o vírus H1N1

Muito se tem falado sobre o vírus H1N1, levando muitos goianos a buscar com urgência os centros de vacinação em diferentes pontos da cidade. Hoje, por exemplo, algumas pessoas levaram até cadeiras de praia e fizeram uso de máscaras de proteção enquanto aguardavam em filas para atendimento em uma clínica que está oferecendo a vacina em um dos shoppings mais famosos da capital.

Clique aqui para conferir onde se vacinar contra o H1N1 em Goiânia.

Mas será que todos sabem os mitos e verdades sobre o H1N1? Quanto de verdade e de mentira estão nas informações que circulam por grupos de Whatsapp e demais redes sociais? Confira a seguir uma lista com mitos e verdades sobre o vírus e fique por dentro de tudo!

1 | Gripe e resfriado são a mesma coisa

MITO: gripe é diferente de resfriado, que é uma infecção causada por vários tipos de vírus. É raro a aparecimento de febre em resfriado, mas é comum coriza, tosses e espirros. É mais brando, dificilmente gera complicações.

2 | A gripe pode matar

VERDADE: Se a gripe não for tratada a tempo, pode causar complicações graves, inclusive a morte, sobretudo nos grupos de alto risco, como crianças menores de cinco anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

3 | Lavar as mãos ajuda na prevenção contra a gripe

VERDADE: a lavagem das mãos exige certo cuidado e deve ser realizada com frequência. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o simples ato de lavar as mãos reduz em até 40% o risco de contrair doenças como gripe, diarreia, infecção estomacal, conjuntivite e dor de garganta.
Mas como lavar corretamente as mãos?
É recomendado usar água limpa e sabonete, lavar integralmente toda a superfície da mão, iniciando pelas palmas, com atenção também às pontas dos dedos, com o espaço entre eles, com as unhas, o dorso da mão e lavando até a região do punho. Esse processo pode ser complementado pela utilização de álcool em gel.

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Foto: Ilustração/Google/BlogHBPSCS.

4 | Beber bastante líquido ajuda a combater a gripe

VERDADE: beber bastante líquido (água, chá e sucos naturais) é fundamental para ajudar o organismo a combater a infecção causada pela gripe ou resfriado. A ingestão de líquido facilita ainda a eliminação da secreção que entope o nariz e deixa o pulmão carregado.

5 | Fumantes são mais vulneráveis ao vírus da gripe e resfriado

VERDADE: Isto acontece porque a toxina contida no cigarro degenera rapidamente o sistema imunológico. Os fumantes que estão com a gripe também têm mais propensão a desenvolver a fase mais grave da doença, uma vez que as células do pulmão estão mais danificadas, se compararmos com uma pessoa não-fumante.

6 | Pessoas a partir de 60 anos fazem parte do grupo prioritário de vacinação

VERDADE: além deles, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas aldeados, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, incluindo pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar.

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Foto: Ilustração/Google/brasil.gov.br

7 | Só quem pertence ao grupo prioritário ganha a vacina pelo SUS

MITO: O SUS oferece imunização para todas e todos. O que acontece é que a saúde pública trabalha com o conceito de saúde coletiva, que é pensar no bem estar do todo e não só do indivíduo. Neste momento de enfrentamento à gripe, após estudos dos dados epidemiológicos, concluiu-se que era mais viável imunizar estes grupos que são mais sensíveis aos sintomas da Influenza.

8 | É necessária a prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina para portadores de doenças crônicas

VERDADE: a prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina contra a gripe que deverá ser apresentada no ato da vacinação.

9 | Há recomendações específicas para o tratamento de gripe ou resfriado para gestantes

VERDADE: A primeira delas – e a mais importante – é procurar uma Unidade de Saúde ou o médico que acompanha o seu pré-natal. O profissional de saúde lhe dará orientações personalizadas, de acordo com o seu histórico de saúde e do bebê. Além disso, é muito importante que a gestante não se automedique, beba bastante líquido e faça uma dieta equilibrada.

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Foto: Ilustração/Google/VIX.

10 | Algumas crianças tomam a vacina em duas etapas

VERDADE: De acordo com o Ministério da Saúde, o esquema de vacinação de duas doses da vacina contra a gripe é recomendado para as crianças de seis meses a menores de nove anos de idade (que tenham doença crônica, por exemplo, pois se encaixam no grupo prioritário) que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se agendar a segunda dose para 30 dias após a primeira.

11 | Quem já pegou a gripe H1N1 não precisa tomar a vacina

MITO: Quem foi infectado fica imunizado por um tempo, mas depois pode voltar a contrair a doença.

12 | Quem recebeu a vacina no ano passado precisa se vacinar novamente

VERDADE: A constante mudança dos vírus Influenza requer uma frequente reformulação da vacina, de forma que é necessário se vacinar anualmente contra a gripe.

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Foto: Ilustração/Google/g1.globo.com.

13 | Gestores locais da saúde têm autonomia para definir estratégias de vacinação da população prioritária

VERDADE: A partir do recebimento das vacinas, os gestores locais têm autonomia para definir estratégias de vacinação da população prioritária, observando a reserva adequada do produto para a campanha nacional. A entrega das vacinas aos municípios é de responsabilidade dos Estados. Quando o município necessita de mais doses, ele deve acionar o setor de imunização da Regional de Saúde Estadual que o atende.

14 | O Brasil possui um programa nacional para imunização

VERDADE: o Brasil possui o Programa Nacional de Imunizações (PNI), que não só oferece uma gama muito abrangente de vacinas, como essas são conservadas e aplicadas de forma adequada, não havendo justificativa técnica para não se deixar vacinar nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Os êxitos alcançados pelo PNI renderam reconhecimento e respeitabilidade mundial ao Brasil.

15 | Há uma epidemia, atualmente, em Goiás

MITO: no momento, existe apenas a possibilidade de epidemia H1N1 em Goiás, caso o aumento no número de casos persista nas próximas semanas.

16 | Ainda não há previsão para chegada das vacinas pelo SUS em Goiás

MITO: segundo a gerente de vigilância epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Magna Maria de Carvalho, o período de vacinação está previsto para o próximo dia 23 e vai até o dia 1º de junho.

Clique aqui e saiba como diferenciar um resfriado de uma gripe comum ou uma gripe H1N1.

Para a produção desta matéria, foram retiradas informações somente de sites de organizações públicas de saúde do Brasil.
Fotos de capa: fila de espera pela vacina hoje pela manhã, em Goiânia/Ilustração-Google.

Proibido para menores: 7 momentos marcantes e picantes de Verdades Secretas

Texto por José Nunes e Jéssica Lane.

 

Esta semana, precisamente no dia 25 de setembro, chega ao fim a novela “Verdades Secretas” da Rede Globo, exibida no horário das 23h, que roubou a cena e a audiência da tradicional faixa das 21h. Recheada de conteúdo e cenas proibidas para menores, a novela chamou a atenção do público. Listamos 7 momentos marcantes e picantes de “Verdades Secretas” para você rever – mas certifique-se de estar desacompanhado, pois essa não é uma novela do tipo ‘família no sofá da sala após o jornal’. Tire as crianças da frente do pc!

 

1. Estupro coletivo de Larissa

Esturpo

Esturpo

As cenas com Grazi Massfera comoveram os internautas, tornando o nome da atriz um dos assuntos mais comentados no Twitter durante a exibição da novela. No capítulo do dia 22 de setembro, a cena do estupro coletivo de Larissa, interpretada por Grazi Massafera, deu o que falar. Mentalmente e fisicamente debilitada, a ex-modelo atingiu o fundo do poço ao ser estuprada por um grupo de drogados na Cracolândia (SP).

Esturpo

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2. Nu de Reinaldo Gianecchini

Nu

Além da cena de estupro coletivo, uma cena quente com Reynaldo Gianecchini também movimentou as redes sociais. Também no capítulo de 22 de setembro, o personagem Anthony apareceu nu e protagonizou momentos quentes com o estilista francês Maurice Argent (Fernando Eiras). As cenas em que Gianecchini apareceu nu e exibiu o bumbum e o corpo definido causaram um verdadeiro furor nos internautas.

 

3. Overdose de cocaína de Bruno

Overdose

João Vitor Silva chocou muitos telespectadores ao protagonizar uma cena de overdose, na qual Bruno, seu personagem, fala coisas sem sentido, cai no chão, se rebate e espuma pela boca – uma cena que prova que o ex-Pedrinho do Sítio do Picapau Amarelo cresceu. O desempenho do ator fez o nome de seu personagem ficar entre os assuntos mais comentados da internet durante a madrugada do sábado, dia 20 de setembro.

 

4. Modelo esfaqueada

Modelo

Lyris (Jéssica Córes) teve um fim trágico em Verdades Secretas: a modelo foi assassinada pelo namorado Edgard (Pedro Gabriel Tonini) no capítulo de 22 de setembro em uma cena chocante, que retrata a realidade da violência contra a mulher no Brasil.

 

5. Book rosa de Angel

Book

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O “book rosa”, denominação das(os) modelos(os) que praticam prostituição, foi um dos assuntos mais polêmicos da novela e uma pauta central, que teve o seu clímax com os protagonistas Alex (Rodrigo Lombardi) e Angel (Camila Queiroz), em uma trama com direito a brigas, sexo e fotos eróticas de ambas as partes.

 

6. Nu de Grazi Massafera

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Grazi Massafera roubou a cena muitas vezes durante “Verdades Secretas”. A atriz protagonizou várias cenas de sexo e nudez, na qual mostrou um corpo desejável e invejável.

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7. Cena de sexo de Yasmin Brunet

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Yasmin Brunet ganhou as redes sociais com uma cena picante de sexo com João Vitor Silva. Na sequência, Bruno, personagem de João Vitor, perde a virgindade com Stephanie (Yasmin Brunet), que foi sido contratada por Alex (Rodrigo Lombardi) para fazer o serviço.

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