Meningite: Goiás registrou 108 casos e 12 mortes em 2022

O aumento de casos de meningite no Brasil está deixando pais, mães, profissionais de saúde e de educação bastante alarmados. A doença, que apesar de ter vacina nos postos de saúde, é considerada endêmica, ou seja, é esperado que casos aconteçam no decorrer do ano, com a possibilidade de eventuais surtos.

 

Porém, os números que estão sendo registrados ao longo do ano no Brasil chamam a atenção e acendem um alerta.  Nos nove primeiros meses deste ano, o Brasil  já registrou 702 mortes por meningites. Os dados são do  Ministério da Saúde. A média de 78 óbitos por mês já é maior que a do ano passado, quando foram 793 óbitos no ano todo, média mensal de 66. Em 2020, houve 442 mortes, mas o número foi influenciado pela pandemia de covid-19.

 

Em Goiás, este ano, foram registrados 108 casos de todas as etiologias de meningite e 17 óbitos. Quanto à doença meningocócica, foram três casos e dois deles evoluíram para óbito. Em 2021, foram 111 casos totais e 10 óbitos. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde que alerta para a importância e a necessidade da vacinação.

 

O que é a meningite?

 

A meningite é um processo inflamatório que atinge as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo gerar sequelas e levar ao óbito. A doença pode ser causada por diferentes agentes, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. As meningites bacterianas e virais são as mais preocupantes pela magnitude de sua ocorrência e potencial de produzir surtos.

 

Prevenção

Para a prevenção da doença, a vacinação é considerada a forma mais eficaz e consiste na administração de vacinas que protegem contra meningite. A identificação e tratamento oportuno de casos e o rastreamento de contatos próximos com aplicação as intervenções necessárias também são importantes para evitar a ocorrência de surtos.

 

Transmissão

 

A transmissão da meningite bacteriana ocorre de pessoa a pessoa, por via respiratória, por meio de gotículas e secreções das vias aéreas superiores. No caso da meningite viral, além da transmissão respiratória, a transmissão via fecal-oral tem sido observada em alguns casos.

 

Vacinas

 

Entre as vacinas ofertadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que fazem parte do Programa Nacional de Imunização, temos: a vacina meningocócica conjugada sorogrupo C, que protege contra a doença meningocócica, causada pelo sorogrupo C; a vacina pneumocócica 10-valente (conjugada), efetiva contra as infecções invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite. 

 

Também são ofertadas a vacina Pentavalente, que protege contra as infecções invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo B, como meningite, e ainda contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B; a BCG, que evita as formas graves da tuberculose; e a vacina meningocócica ACWY (conjugada), que está disponível na rede pública, para adolescentes de 11 a 14 anos de idade.

 

“Seguimos reforçando que a vacina é a única forma segura de proteger as crianças. Tomando as doses nos prazos adequados podemos evitar surtos e evitar essa doença e outras que já estão até erradicadas do território brasileiro, como a poliomielite, que causa a paralisia infantil e pode evoluir para o óbito em casos mais graves”, ressalta Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO.

 

Bloqueio

 

Outra medida de prevenção e de controle da infecção por meningite é baseada na quimioprofilaxia com antibióticos. O tratamento é indicado somente para os contatos próximos de casos suspeitos de meningite por Haemophilus influenzae tipo B e doença meningocócica, sendo de responsabilidade do município onde ocorreu o caso realizar o bloqueio e orientações a todos os contatos próximos ao doente.

 

Muito embora não assegure efeito protetor absoluto e prolongado, a quimioprofilaxia tem sido adotada como uma medida eficaz na prevenção de casos secundários e deve ser realizada o mais precocemente possível. Outras formas de prevenção contra meningite incluem evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.

 

De acordo com Flúvia Amorim, a cobertura em Goiás segue baixa para essa doença, o que preocupa as autoridades. “A cobertura vacinal em crianças com menos de 1 ano está em 74,86%. Já em crianças e adolescentes de 11 a 14 anos, a cobertura da vacina contra a meningite está em 45,90%. Os pais precisam levar as crianças para serem imunizadas. Não podemos correr o risco de ter um surto em Goiás como o que já foi registrado em São Paulo. Até dia 8, estamos em campanha de multivacinação, com mais um Dia D, no próximo sábado”, explica Flúvia.

 

Clínicas privadas em Goiás se preparam para vender vacinas contra a Covid-19

Clínicas privadas de todo país já estão em negociações avançadas para a compra de imunizantes contra a Covid-19. A aplicação dessas vacinas na rede particular deve ser liberada até o final de maio. A Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC), que representa o setor, tem tratativas em fase final com a farmacêutica AstraZeneca e a espera lançar oficialmente a vacinação em junho para maiores de 18 anos mediante prescrição médica.

Segundo interlocutores do Ministério da Saúde, a pasta produziu uma Medida Provisória para liberar a comercialização de vacinas contra Covid-19 em clínicas privadas, mas ainda avalia se vai publicar o texto ou esperar que a lei que restringe a prática caia naturalmente no final de maio, uma vez que está atrelada ao Estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin). Na semana passada, o ministro Marcelo Queiroga assinou portaria que coloca fim à Espin dentro de 30 dias. Pela norma atual, as empresas podem comprar e administrar vacinas desde que pelo menos 50% das doses sejam doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) e as demais sejam aplicadas de forma gratuita.

Segundo o presidente da ABCVAC, Geraldo Barbosa, a associação tem feito reuniões com o Ministério da Saúde e construirá uma nota técnica em conjunto com a pasta para orientar a vacinação na rede privada. Barbosa argumenta que vacinação particular vai facilitar o acesso aos imunizantes. A dose da vacina na rede privada custará menos de R$500, mas o preço ainda não está estabelecido. Até o momento, dados do consórcio de veículos de imprensa mostram que cerca de 76% da população está vacinada com duas doses ou dose única da vacina. Em relação à vacinação de reforço, o índice é de 40%.

— A princípio o esquema vai respeitar o mesmo intervalo usado pelo programa nacional, a gente é complementar a ele. Não teria sentido trabalhar diferente, a não ser em casos especiais em que o médico entenda que o risco de contaminação seja maior do que o esperado. Por exemplo, a gente tem países em que a cobertura vacinal está muito baixa e podemos ter brasileiros em viagem a esses países que precisam adiantar sua vacinação como reforço — afirma Barbosa.

Ainda que o fim da vigência da Espin permita a vacinação na rede privada, a visão das clínicas é de que uma Medida Provisória daria mais segurança jurídica ao processo e poderia estabelecer parâmetros para o futuro, principalmente na hipótese de novo aumento no número de casos de Covid-19 e nova emergência em saúde. Até agora, pelo menos 300 clínicas manifestaram à ABCVAC interesse em adquirir vacinas.

As clínicas só poderiam compram vacinas que conseguiram registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim, apenas os imunizantes da AstraZeneca, da Pfizer e da Janssen poderiam ser adquiridos. No entanto, apenas a AstraZeneca tem negociações com as clínicas privadas.

A farmacêutica respondeu que as primeiras doses devem ser entregues às instituições ainda em maio, mas não informou quantas unidades são negociadas. Já a Pfizer afirmou que tem direcionado seus esforços aos acordos estabelecidos com os governos centrais em todo o mundo, de modo que, neste momento, não há negociações em curso com entes privados. A Janssen afirmou que não tem negociações abertas com a rede particular, mas que “reconhece o papel do setor privado no enfrentamento da pandemia e informará as partes interessadas quando outras opções de aquisição de vacinas estiverem disponíveis.”

O Ministério da Saúde e a associação têm tratado sobre a transmissão dos dados sobre a vacinação. A rede privada deve usar o mesmo sistema que é utilizado pelo SUS para notificar a vacinação dos brasileiros.

— Todo mundo que for aplicar vacina no sistema privado tem que comunicar o Ministério da Saúde no mesmo instante. Isso é a primeira coisa, não tem como entrar no processo sem fazer a integração dos dados — explica o presidente da ABCVAC.

Para o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações Renato Kfouri o momento atual da pandemia, com redução no número de casos e ampla disponibilidade de vacinas na rede pública, favorece a ampliação da imunização para a rede privada. Ele defende, no entanto, que as clínicas particulares sigam as mesmas orientações que o Ministério da Saúde faz para as secretarias estaduais e municipais, inclusive em relação ao público-alvo para quarta dose, por exemplo. Kfouri é membro da

Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19, que foi criada pelo Ministério da Saúde para auxiliar tecnicamente nas decisões relativas ao enfrentamento à pandemia.

— A disponibilização da vacinação também no setor privado pode colaborar com a cobertura vacinal inclusive. Há perfis de público que eventualmente vão se beneficiar ou ter interesse de utilizar o serviço privado pra se vacinar — opina. — Não há por que esvaziar uma vacinação recomendada, com qualquer outro critério que não sejam os do ministério. Tomar quarta, quinta, sexta dose da vacina, fazer vacinação da sua cabeça não acho uma recomendação adequada. O critério nesse cenário é uma prescrição médica e se houver algum problema, evento adverso, uma reação, há uma responsabilidade do prescritor.

 

*Agência O Globo

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Goiânia se prepara para vacinar as crianças contra a Covid-19 dentro das escolas

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, anunciou, na noite desta terça-feira (15/2), a vacinação contra covid-19 em crianças e adolescentes nas unidades educacionais do município. A estratégia é desenvolvida pelo Programa Saúde na Escola e começa nesta sexta-feira (18/2).
 
“A imunização direto nas unidades de ensino permite que os pais ou responsáveis que trabalham tenham seus filhos protegidos”, afirma o prefeito em vídeo veiculados em suas redes sociais. A campanha começa pela Escola Municipal Professora Lousinha, no Residencial Itamaracá.
 
A campanha de imunização contra a covid-19 contempla estudantes de 5 a 17 anos matriculados na Rede Municipal de Ensino, mediante autorização dos pais ou responsáveis.

Um ofício da Secretaria Municipal de Educação (SME) será enviado às instituições, nesta quarta-feira (16/2), orientando quanto a necessidade do termo de autorização permitindo que a criança ou adolescente receba o imunizante na própria escola.

“A aplicação será, de modo geral, nas salas de aula, segundo recomendações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Haverá, ainda, dias específicos em que contaremos com as vans da VacinAção, ampliando as possibilidades de atendimento”, explica Rogério Cruz.
 
O secretário municipal de Educação, Wellington Bessa, destaca a importância da estratégia para a proteção dos alunos. “Sabemos que nossos estudantes terão ainda mais segurança quando imunizados. A vacina é importante para garantir a proteção da comunidade escolar no atendimento presencial”, salienta.
 
Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), há 75 mil alunos entre 5 e 14 anos na rede e, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 43 mil doses pediátricas já foram aplicadas.

 

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Brasil recebe o primeiro lote das vacinas pediátricas contra a Covid-19

Chegaram ao Brasil, às 4h45 desta quinta-feira (13), as primeiras vacinas contra covid-19 destinadas a crianças de 5 a 11 anos. Remessa com 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer foi descarregada no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (São Paulo).

O lote será distribuído a estados e municípios para iniciar a aplicação. A previsão é que o Brasil receba em janeiro um total de 4,3 milhões de doses da vacina. A remessa é a primeira de três que serão enviadas ao país.

Segundo o Ministério da Saúde, durante o primeiro trimestre devem chegar ao Brasil quase 20 milhões de doses pediátricas, destinadas ao público-alvo de 20,5 milhões de crianças. Em fevereiro, a previsão é que sejam entregues mais 7,2 milhões, e em março, 8,4 milhões.

Na semana passada, o ministério anunciou a inclusão dos imunizantes pediátricos no plano de operacionalização do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Segundo a pasta, a criança deve ir aos postos de vacinação acompanhada dos pais ou responsáveis ou levar uma autorização por escrito. O esquema vacinal será de duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações.

A distribuição será feita na seguinte proporção (confira o percentual da população de 5 a 11 anos por estado):

Região Centro-Oeste (8,17%)

Distrito Federal – 1,30%

Goiás – 3,55%

Mato Grosso do Sul – 1,47%

Mato Grosso – 1,85%

 

 

*Agência Brasil

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Vacinação de crianças contra a Covid-19 começa dia 17 de janeiro em Goiás

O secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, informou que a vacinação das crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 está prevista para começar no dia 17 de janeiro. Equipes de saúde já começaram a receber o treinamento necessário para imunizar esse grupo.

“É a data que a gente trabalha se não tiver nenhuma falha de planejamento em relação à entrega do Ministério da Saúde”, disse o secretário. O órgão federal informou que o primeiro lote de vacinas pediátricas deve chegar ao país no próximo dia 13. Serão usadas doses do laboratório Pfizer.

imunização será feita em ordem decrescente de idade, começando pelos que têm 11 anos. Segundo uma estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cerca de 726 mil crianças entre 5 e 11 anos.

O secretário disse ainda que as doses que chegarem serão distribuídas o mais rápido possível para os municípios. “Assim que chegar, nossos caminhões vão fazer a distribuição o mais rápido possível. O estado de Goiás tem sido um dos que consegue fazer essa distribuição mais rápida, rodamos de noite, de madrugada e vamos fazer o mais rápido possível”, afirmou Alexandrino.

Sobre os municípios que foram afetados pelas fortes chuvas, incluindo os que estão isolados, o secretário disse que está sendo feita uma força-tarefa para conseguir atender a todas as cidades.

 

Imunizante pediátrico

As crianças não vão receber a mesma dose da vacina usada em adultos da Pfizer. O imunizante será aplicado em duas doses e com 21 dias de intervalo – assim como nos adultos –, mas a dosagem, a composição e a concentração da vacina pediátrica são diferentes da dos adultos.

frasco da vacina para crianças também terá uma cor diferente daquela aplicada em adultos, para ajudar os profissionais de saúde na hora de aplicar a vacina.

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(Foto: Reprodução Anvisa)

 

A orientação do órgão é que a aplicação das doses para crianças seja em local separado dos adultos. Isso evitaria a aplicação da dose de adultos no lugar da infantil, que tem cor de rótulo e dosagem diferente.

 

*Fonte G1 Goiás

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Fiocruz produzirá vacinas 100% nacionais contra a Covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a inclusão na fabricação da vacina contra covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) nacional. A publicação está na Resolução RE 35/2022 da Gerência Geral de Medicamentos da Anvisa, desta sexta-feira (7) no Diário Oficial da União. “Na prática, a decisão conclui o processo da Fiocruz para que o Brasil tenha uma vacina 100% nacional, com todas as etapas de produção realizadas no Brasil”, informou a agência em nota.

A vacina contra covid-19 oferecida pela Fiocruz será produzida com todas as etapas realizadas no Brasil com o IFA nacional. “Para essa decisão, a Anvisa avaliou os estudos de comparabilidade. Estes estudos demonstram que, ao ser fabricada no país, o insumo mantém o mesmo desempenho que a vacina importada”, acrescentou o órgão.

Em maio de 2021 a Anvisa já havia feito a Certificação de Boas Práticas de Fabricação do novo insumo, o que garante que a linha de produção cumpre com todos os requisitos necessários para a garantia da qualidade do IFA. Desde então a Fiocruz vinha realizando a produção de lotes testes para obter a autorização de uso do IFA nacional na vacina covid-19 (recombinante).

Com a decisão desta sexta-feira (7) a transferência de tecnologia feita pela Fiocruz e que teve início ainda no ano passado foi concluída. A vacina está autorizada no Brasil desde 17 de janeiro de 2021 e recebeu o registro definitivo em 12 de março de 2021.

 

*Agência Brasil

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Prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, testa positivo para Covid-19 em exame de rotina

O prefeito Rogério Cruz testou positivo para Covid-19, nesta terça-feira (4/1), ao realizar teste rápido de rotina. A primeira-dama Thelma Cruz, bem como os assessores próximos, tiveram testes negativos. 

O prefeito não apresenta sintomas e suspendeu a agenda até que o resultado de novo exame RT-PCR confirme ou descarte o diagnóstico. 

Rogério Cruz foi infectado com a doença em novembro de 2020 e também não apresentou sintomas na época. No ano passado, o prefeito recebeu duas doses de vacina contra a Covid-19 e aguarda a data para a dose de reforço. 

O prefeito agradece a todos pelas orações e pede que os cuidados preventivos sejam reforçados por todos neste momento. 

 

 

Imagem: Jackson Rodrigues

De acordo com a OMS, fim da pandemia da Covid-19 está próximo

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta segunda-feira (20) que 2022 deve ser o ano “em que acabaremos com a pandemia”. O Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus expressou o desejo em uma entrevista coletiva em Genebra, onde também defendeu a redução da desigualdade no acesso às vacinas. 

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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus 

Com o surgimento da variante ômicron, detectada na África do Sul em novembro e muito mais contagiosa, alguns países enfrentam uma quinta onda de Covid-19 e apertam as restrições sanitárias. 

Por conta disso, o chefe da OMS alertou para os riscos das reuniões familiares neste período de festas. “Um evento cancelado é melhor do que uma vida cancelada”, afirmou Ghebreyesus. “Agora há evidências consistentes que a ômicron está se espalhando significativamente mais rápido do que a variante delta. E é mais provável que as pessoas vacinadas ou recuperadas da Covid-19 possam ser infectadas ou reinfectadas.”

“No próximo ano, a OMS está empenhada em fazer todo o possível para acabar com a pandemia”, acrescentou. 

“Se quisermos acabar com a pandemia no próximo ano, devemos acabar com a desigualdade (no acesso às vacinas), garantindo que 70% da população de todos os países esteja vacinada até meados do ano que vem”, finalizou Tedros.

Imagens: Reprodução

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OMS afirma que as vacinas são eficazes contra a variante Ômicron

A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou, na última terça-feira (7), que as vacinas são eficazes contra a nova variante Ômicron do coronavírus, detectada na África do Sul, ao proteger os infectados que desenvolvem doença grave.

“Não há razão para duvidar” de que as vacinas atuais protegem os doentes infectados com Ômicron contra formas graves de covid-19, afirmou o responsável pela resposta de emergência em saúde pública da OMS, Michael Ryan, em entrevista.

“Temos vacinas muito eficazes que se mostram potentes contra todas as variantes até agora, em termos de gravidade da doença e hospitalização, e não há razão para acreditar que não seja o caso” com a Ômicron, disse Ryan, acrescentando que estão no início estudos da variante, detectada apenas em 24 de novembro e que já foi registrada em cerca de 40 países.

Já a farmacêutica Pfizer também se pronunciou, nesta quarta-feira (8), dizendo que as três doses da sua vacina são capazes de neutralizar a variante do novo coronavírus. Um estudo mostrou que as três doses do imunizante aumentam os títulos de anticorpos em 25 vezes, em comparação com apenas duas doses.

 

*Agência Brasil

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Campanha Nacional de Multivacinação é prorrogada até 30 de novembro em Goiás

O Governo de Goiás anunciou, nesta sexta-feira (29), por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO), que a Campanha Nacional de Vacinação foi prorrogada até o dia 30 de novembro. Pais ou responsáveis devem levar os menores d 15 anos de idade não vacinados ou com esquemas incompletos até os postos para atualizarem a carteira de vacinação. Com dados do Ministério da Saúde, a campanha, que começou no dia 1º de Outubro, já aplicou aproximadamente 111.031 doses da multivacinação no Estado até ontem.

O titular da SES-GO, Ismael Alexandrino, ressaltou que a campanha oferece acesso às vacinas do Programa Nacional de Imunização (PNI) com o objetivo de atualizar a situação vacinal, melhorar as coberturas vacinais, contribuir na redução da incidência das doenças imunopreveníveis e manter controladas, eliminas ou erradicadas várias doenças: ”É fundamental que cada criança e cada adolescente sejam vacinados, para estarem protegidos e contribuir para mantermos as coberturas vacinais contra várias doenças”, alertou Ismael.

Os profissionais de saúde que vão avaliar o cartão de vacina e verificar quais precisam ser administradas e não possui uma meta de cobertura vacinal a ser alcançada. Além disso, algumas precauções deve ser observadas: em casos de doenças febris, agudas, moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro. Diarreias e vômitos leves não constituem contraindicações, entretanto, também é recomendado adiar a vacinação.

Em relação à Covid-19, ainda não há contraindicações médicas para vacinar pessoas que estão infectadas. Mas, para minimizar o risco da transmissão do vírus, é recomendado que as pessoas, com suspeita ou confirmação, também adie a vacinação por, pelo menos, três dias depois do desaparecimento dos sintomas, com tempo mínimo de isolamento de 14 dias depois do início dos sintomas.

Confira abaixo a relação com todas as vacinas disponíveis:

Para crianças menores de 7 anos:

– BCG

– Pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, haemophilus influenza tipo B)

– VOPb (poliomelite atenuada)

– VIP (poliomelite inativada)

– Rotavírus

– Pneumocócica 10 valente

– Meningocócica C conjugada

– Febre Amarela

– Tríplice Viral

– Hepatite A e B

– DTP (difteria, tétano e coqueluche)

– Varicela

Para crianças a partir dos 7 anos e adolescentes menores de 15 anos de idade:

– Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

– dT (difteria e tétano)

– HPV

– Meningite ACWY

– Hepatite B

– dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular para adolescentes gestantes)

 

Imagem: Reprodução VEJA

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Mais de 73 milhões de pessoas já estão com a vacinação completa contra a covid-19 no Brasil. No total, 73.192.895 habitantes do país receberam a segunda dose ou a dose única de imunizante contra a doença, o equivalente a 34,31% da população nacional. Os dados foram levantados pelo portal UOL Saúde neste domingo, 12 de setembro.

 

No fim de semana, o ciclo vacinal foi concluído por 487.273 brasileiros – destes, 484.654 tomaram a segunda dose e outros 2.619, a dose única. Neste mesmo período, foram aplicadas 288.783 primeiras doses e 1.277 doses de reforço. 

 

Até o momento, 138.121.118 pessoas tomaram a primeira dose, o correspondente a 64,75% da população do país. Também já foram distribuídas 89.337 doses de reforço no total.

 

Brasil recebe maior remessa da Pfizer em um dia

 

Ainda no domingo, o país recebeu 5.181.930 doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer. Trata-se da maior remessa já entregue pela farmacêutica em um dia, segundo a Saúde, desde o início da campanha de vacinação. 

 

De acordo com a Pfizer, com as remessas de ontem, são 72 milhões de doses do imunizante entregues ao Brasil. No total, segundo a empresa, o país receberá 200 milhões de doses da vacina até o fim de 2021.

 

 

Imagem: Reuters

 

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Farmacêutica inicia testes de vacina única contra a Covid-19 e a gripe

A empresa farmacêutica Novavax Inc., dos Estados Unidos, divulgou nesta quinta-feira (9), que iniciou um estudo para testar uma vacina combinada contra a gripe (influenza) e a Covid-19. Os testes serão conduzidos na Austrália, e envolverá cerca de 640 adultos saudáveis com idades entre 50 e 70 anos, e que tenham sido previamente infectados com o novo coronavírus ou recebido o imunizante contra a Covid-19 pelo menos dois meses antes do estudo.

 

Esses voluntários receberão uma combinação do imunizante da empresa contra a COVID-19, o NVX-CoV2373, e da vacina contra influenza criada pela Novavax, chamada Nanoflu. Em estudos em laboratório, a vacina combinada NanoFlu/NVX-CoV2373 gerou respostas robustas para influenza A e B e protegeu contra o novo coronavírus.

 

Até o momento, a vacina da Novavax contra COVID-19 não tem sido utilizada em grande escala, apesar de se mostrar promissora. Em testes clínicos de fase 3, a empresa já anunciou eficácia de 90%. A companhia aposta em uma tecnologia diferente das que já estão em amplo uso contra a doença, utilizando de subpartículas proteicas, que apresentam a proteína S ao sistema imune.

 

Por conta das respostas positivas na fase pré-clínica, a empresa tem boas perspectivas para a vacina dupla e espera obter os resultados finais do teste no primeiro semestre de 2022.

 

Imagem: Divulgação

 

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O Governo de Goiás recebeu, nesta quinta-feira (26/08), mais 247.360 doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 144.400 da CoronaVac e 102.960 da Pfizer. Enviados pelo Ministério da Saúde (MS) em dois carregamentos, os imunizantes serão destinados para aplicação de primeira dose e reforço por faixa etária, além da aplicação extra em idosos que vivem em abrigos e asilos, a partir da próxima semana, conforme anúncio feito pelo governador Ronaldo Caiado. 

 

Nos últimos dias, Goiás já soma 515.790 doses recebidas. No último domingo (22/08), 72.300 imunizantes CoronaVac foram entregues. Na segunda-feira (23/08), mais 74.880 doses da Comirnaty. No dia seguinte (24/08), 121.250 unidades da vacina AstraZeneca, produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vieram para acelerar o cumprimento da meta estabelecida pelo Executivo estadual de imunizar todos os adultos com a primeira dose até setembro.

 

A utilização das vacinas que chegaram nesta quinta-feira deve ocorrer da seguinte forma: dos imunobiológicos CoronaVac, metade irá para primeira aplicação e a outra para a segunda. As vacinas da Pfizer, terão parte destinada para a primeira dose, outro montante para segunda e ainda uma parte para dar início à aplicação extra, começando por idosos institucionalizados que, atualmente, vivem em abrigos ou asilos e que foram vacinados com CoronaVac. 

 

De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), cerca de 24 mil pessoas se enquadram nesta categoria, e o grupo foi escolhido como prioritário por conta de um crescimento nos registros de casos e mortes em instituições de permanência. Nos últimos meses, 19 idosos morreram em asilos goianos em decorrência de complicações da Covid-19. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já autorizou a dose de reforço, que será aplicada por equipes que se deslocarão até os espaços a partir da próxima semana. 

 

Goiás já aplicou 3.959.506 vacinas como primeira dose, valor correspondente a 70,83% da população com mais de 15 anos de idade no Estado. Com a segunda dose ou com a vacina em dose única do laboratório Janssen, que completam o esquema de imunização, foram atendidas 1.654.913 pessoas, totalizando 29,61% entre os habitantes.

Imagem: Hegon Corrêa (Secom Goiás)

 

 

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Pfizer anuncia parceria com farmacêutica do Brasil para produção da vacina da Covid-19

A farmacêutica norte-americana Pfizer e a BioNTech anunciaram uma parceria com a empresa brasileira Eurofarma para a produção e distribuição na América Latina da vacina contra Covid-19. O acordo assinado, nesta quinta-feira (26), confirma a fabricação do imunizante em uma fábrica da Eurofarma no Brasil.

 

Segundo o comunicado das empresas, a Eurofarma receberá o produto base para a fabricação de instalações nos Estados Unidos, mas todas as vacinas serão distribuídas exclusivamente na América Latina. O acordo prevê uma produção anual de mais de 100 milhões de doses. Entretanto, a transferência de técnica, treinamento e instalação de equipamentos já começam imediatamente, conforme anunciado.

 

Atualmente o imunizante da Pfizer vem pronto da Flórida, nos Estados Unidos, e desembarca no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, para distribuição nacional pelo Ministério da Saúde. 

 

A fabricação está prevista para iniciar em 2022.

 

 

Imagem: Divulgação

 

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Laboratório começa primeiros testes da vacina contra HIV em humanos

O laboratório estadunidense ”Moderna” começou, nesta quinta-feira (19/8), os primeiros testes da vacina contra a HIV aplicadas em humanos. O imunizante é baseado na tecnologia do RNA mensageiro (mRNA), o mesmo utilizado pela empresa em vacinas para conter a Covid-19. A primeira fase dos testes em humanos foi publicada formalmente no registro do Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos e os estudos iniciais envolverão aproximadamente 56 pessoas com idades entre 18 e 50 anos, que não são portadoras do vírus.

A tecnologia do RNA mensageiro ”ensinam” células do corpo a produzir antígenos contra o vírus. A premissa é diferente das vacinas mais tradicionais, à base de partes do vírus ou com vírus inativado.

Toda a fase dos testes são divididas em duas etapas. Na primeira, com duração prevista para 10 meses, metade dos voluntários receberão duas doses iguais, e a outra metade receberão duas doses distintas, nomeadas como ”mRNA-1644” e ”mRNA-1644v2, respectivamente. Em caso de sucesso na primeira etapa, outras duas doses serão necessárias somente para cumprir os protocolos de liberação, que são exigidos pelas agências sanitárias.

Além da Moderna, a Pfizer também está com imunizante aprovado e em fase de produção nos Estados Unidos. No Brasil, a Universidade de São Paulo (USP) já está cadastrando voluntários para a vacinação desde o início do ano.

 

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