Goiás vai dispensar uso de máscaras em locais abertos a partir de segunda-feira

O secretário de estado da saúde, Ismael Alexandrino, anunciou que Goiás dispensará o uso obrigatório de máscara em ambientes abertos a partir da próxima segunda-feira, 14 de Março. As informações foram confirmadas pelo G1 Goiás.

“Os municípios que tiverem acima de 75% de aplicação da vacina eles poderão liberar [o uso de máscara] em ambiente aberto e posteriormente, a depender da evolução, a tendência é que libere para ambiente fechado também”, afirmou Ismael.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) vai discutir, ainda nesta quarta-feira (9), sobre a liberação com o Centro de Operações de Emergências (COE) em Goiânia. A recomendação deve ser incluída em uma nota técnica que ainda não foi emitida.

Vacinação

O secretário explicou que a vacinação contra a Covid-19 tem ligação direta com o número de pacientes graves e com o número de óbitos. Por isso, a taxa de imunização está sendo considerada como fator de discussão da medida.

Em dados divulgados pela SES-GO na última terça-feira (8), indicaram que foram aplicadas 5.607.936 primeiras doses e 4.823.559 segundas doses em todo o estado. O reforço foi aplicado em 1.567.561 goianos. Entre as crianças de 5 a 11 anos, 31,28% já receberam uma dose da vacina.

Brasil

Além de Goiânia, outras capitais já começam a flexibilizar a obrigatoriedade do uso de máscaras: Rio de Janeiro, São Luiz, Cuiabá, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis e Brasília.

 

Imagem: Pixabay

Governo federal muda regra sanitária para entrada de crianças no Brasil

O Ministério da Saúde alterou as regras de exigência do comprovante de vacinação para entrada de crianças no Brasil vindas do exterior por via aérea. A mudança consta em uma retificação da Nota Informativa nº 2/2022, que foi publicada na última sexta-feira (18). No texto, a Secretaria Extraordinária do Enfrentamento à Covid-19 mudou a idade mínima para a obrigatoriedade de apresentação do documento, que passou de 5 anos para 12 anos de idade.

A exigência do comprovante de vacina para crianças com idades inferiores a 12 anos estava em vigor desde o dia 11 de fevereiro. Nela, apenas crianças menores de 5 anos, que estavam fora do país há mais de 30 dias ou que eram viajantes de países com baixa cobertura vacinal, estavam isentas da comprovação de vacina. A lista do ministério considera baixa cobertura vacinal países com vacinação abaixo dos 10% da população.     

Ao mudar a regra, o órgão argumentou que, apesar de ao menos 39 países da Europa e 14 da América Latina já terem autorizado ou iniciado a vacinação contra a covid-19 em menores de 12 anos, há ainda uma desigualdade no acesso às vacinas. “A decisão de vacinar crianças e adolescentes deve considerar o contexto e a situação epidemiológica do país a nível de outros países também: a carga da doença, a disponibilidade de imunizantes e estratégias locais, de modo a priorizar os subgrupos de maior risco”.

No caso da entrada no país por via terrestre, a nota informa que são elegíveis para apresentação de comprovante de vacinação, em função da idade, aqueles viajantes maiores de 5 anos, os brasileiros e estrangeiros residentes no país com idade superior a 5 anos, excetuados aqueles que estejam retornando em viagem iniciadas a pelo menos 30 dias.

Em relação aos brasileiros e estrangeiros residentes e não residentes, com idade superior a 5 anos e menores de 18 anos em viagem terrestre que não apresentem comprovante de vacinação em razão da não disponibilidade de doses para este público no país de origem, ficam dispensados, neste momento, da apresentação do certificado de vacinação. Segundo o governo, com o avanço do envio de doses suficientes para completar o esquema vacinal de 100% da população prevista no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 – PNO, novas faixas etárias serão atualizadas para as regras de entrada no país.

Ao ingressar no Brasil, os viajantes vindos do exterior devem devem preencher a Declaração de Saúde do Viajante (DSV), formulário exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. No caso de quem não comprove a vacinação, é preciso fazer uma quarentena de 14 dias, a ser cumprida na cidade de destino final do viajante. Só é possível sair da quarentena antecipadamente se o turista ou residente estiver assintomático e obtiver um resultado negativo de PCR ou teste de antígeno coletado a partir do quinto dia do início da quarentena.

Para viajar ao território brasileiro vindo do exterior também é preciso apresentar o resultado negativo de um PCR colhido até 72 horas antes do embarque ou teste de antígeno realizado até 24 horas antes, de acordo com as regras.

 

*Agência Brasil
Imagem: Tânia Rego

Austrália reabre fronteiras para turistas a partir de 21 de Fevereiro

A Austrália vai reabrir as fronteiras para turistas totalmente vacinados contra a covid-19 em 21 de fevereiro, anunciou o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison. O país implementou uma das políticas mais restritivas do mundo para conter a doença.

“Faz quase dois anos que decidimos fechar as fronteiras da Austrália”, disse Morrison, ao final de uma reunião do gabinete de segurança, acrescentando que o país “vai reabrir as fronteiras para todos os portadores de visto de vacinação em 21 de fevereiro”. Com duas vacinas, vai ser possível receber os turistas na Austrália, acrescentou.

Quem não estiver vacinado e queira entrar em território australiano deve solicitar autorização especial de viagem e passar por quarentena em centro designado para isso, informou a ministra do Interior, Karen Andrews, em entrevista. 

Embora a abertura tenha sido anunciada pelo governo australiano, cada estado tem o poder de implementar medidas próprias. Assim, o o estado da Austrália Ocidental, cuja maior cidade é Perth, continua a manter as fronteiras fechadas.

O enorme continente-ilha fechou as fronteiras em março de 2020, tentando aproveitar a insularidade para se proteger da pandemia de covid-19. Nos últimos dois anos, os australianos não foram autorizados a deixar o país e apenas alguns visitantes obtiveram autorização excepcional de entrada.

A nova abertura faz parte do abandono da estratégia conhecida como “zero covid”, anunciada muito antes de a Austrália ser atingida por onda da variante Ômicron. O país enfrenta crise devido a surtos que têm afetado principalmente lares de idosos e causado vítimas entre trabalhadores essenciais.

 

(Agência Brasil)

Imagem: Felipe Menezes

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Peru reabre para turistas brasileiros sem exigência de isolamento social

Desde o último domingo, 5 de setembro, os brasileiros já estão autorizados a viajarem para o Peru. Com os voos suspensos desde janeiro, agora o país reabriu suas fronteiras para os turistas vacinados ou para os que apresentarem teste negativo de Covid-19 do tipo RT-PCR, realizado no máximo 72 horas antes do embarque, e não vai exigir a quarentena de 14 dias.

 

Entretanto, todos os viajantes devem preencher uma declaração de saúde, disponível no site do governo peruano. A medida ficará vigente até 19 de setembro, e deve ser prorrogada. 

 

Este decreto do governo do Peru, no entanto, não especifica quais vacinas são aceitas, basta a comprovação de que já recebeu as duas doses de qualquer imunizante aplicado no Brasil ou a dose única da Janssen para entrar no país sul-americano.

 

Na América do Sul, apenas Argentina e Chile seguem fechados para turistas brasileiros. O Uruguai anunciou a reabertura, que começa a partir de 1º de novembro.

 

 

Foto: Natalia Santiago

 

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Aos poucos, o ‘’passaporte da vacina’’ começa a abrir as portas no exterior para os turistas brasileiros. Na última semana, a Alemanha foi o mais recente país a entrar na lista de lugares que estão reabrindo o seu turismo internacional. Com isso, o país está aberto para brasileiros vacinados completamente, com imunizantes aprovados pelo Paul-Ehrlich-Instituts (PEI), instituto responsável pela aprovação de vacinas e medicamentos na Alemanha.

A Coronavac está fora dessa lista de imunizantes aceitos, assim como ocorre na França e no Canadá. O comunicado oficial do governo alemão informa que “uma ampliação abrangendo outras vacinas com um padrão de proteção comparável está prevista assim que os testes necessários forem concluídos”.

Os viajantes do Brasil autorizados a fazer turismo na Alemanha não precisam cumprir quarentena tampouco apresentar exame PCR negativo. Para a viagem, é preciso esperar 14 dias após a imunização completa e preencher o registro digital de entrada.

Além da Alemanha, a Espanha anunciou Espanha anunciou que receberá passageiros daqui que estejam imunizados com duas doses dos fármacos da Pfizer, da AstraZeneca, da Sinovac (a CoronaVac desenvolvida pelos chineses em parceria com o Butantan) e da Janssen (neste último caso, a dose é única). Portanto, no total, pelo menos dez nações fizeram a liberação da CoronaVac: Áustria, Chipre, Espanha, Finlândia, Grécia, Islândia, Holanda, Suécia, Suíça e Ucrânia.

Dados do Ministério da Saúde mostram que, das 171,2 milhões de doses aplicadas no Brasil, 59,2 milhões são da CoronaVac (34,6%). O imunizante chinês só fica atrás da vacina da AstraZeneca, que responde pelo percentual 45,8% do total de doses aplicadas (78,4 milhões). No total de brasileiros com a vacinação completa, o país bateu a meta, no último fim de semana, de 60,3 milhões de habitantes imunizados, o que equivale a 28,3% da população nacional.

 

Imagem: Reprodução

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Número de vacinados no mundo já supera total de infectados pelo coronavírus

O número de pessoas vacinadas contra a Covid-19 em todo mundo já é maior do que o total de casos confirmados desde o início da pandemia, de acordo com publicação do Financial Times. O rastreador de vacinas do jornal indica que nesta quarta-feira, o número de doses administradas superou os 103 milhões de infecções registradas globalmente.

A marca representa os casos reportados oficialmente pelos países, mas, devido à natureza fragmentada dos relatórios, é provável que o total seja maior. “O fato de termos tantas vacinas é uma grande e boa notícia que nos foi transmitida em pedaços. Este momento reúne tudo, mostrando o quão rápido nos movemos e longe chegamos”, afirmou Michael Head, pesquisador de saúde global da Universidade de Southampton.

Especialistas em saúde afirmam que medidas de distanciamento social podem ter contribuído para a diminuição do contágio neste momento.

Paul Hunter, professor de medicina da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, disse ao Financial Times que a taxa de infecção atingiu o pico global em janeiro, e agora voltou aos níveis de outubro. Israel é o único país onde já foi observada redução na transmissão do coronavírus por causa da vacinação. A campanha lá é mais ampla e rápida que em qualquer outro lugar do mundo, segundo Hunter.

Brasil

O Brasil tem duas vacinas aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância de Saúde), em caráter emergencial: a CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, e a da AstraZeneca/Oxford. Ambas precisam ser aplicadas em duas doses.

Até essa quarta-feira (3), o país vacinou 2.677.370 pessoas. As informações são do CoronavirusBot, que compila dados do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais de Saúde.

Foram aplicadas 12.644 doses a cada milhão de habitantes. O número de vacinados contra o coronavírus representa 1,3% da população brasileira.

Foto: Reprodução/Getty Images