Instituto Butantan adia entrega de resultados da CoronaVac à Anvisa

O Instituto Butantan adiou para o dia 23 de dezembro o envio do resultado dos testes da vacina CoronaVac no Brasil à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A previsão inicial era de que os documentos fossem enviados até esta terça-feira (15).

A vacina contra a Covid-19 é produzida pelo Instituto em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Segundo informações do blog do jornalista Lauro Jardim, a nova data prevista para a entrega dos dados sobre a fase 3 de testes da CoronaVac é o dia 23 de dezembro, quando representantes das duas instituições devem se encontrar em uma reunião já agendada.

A CoronaVac está na terceira fase de testes, estágio em que a eficácia precisa ser comprovada antes da liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para que a vacina comece a ser distribuída, é necessário que o Instituto Butantan envie um relatório à Anvisa e que o órgão aprove o uso do imunizante.

Foto: Divulgação

Aprovada a vacina contra dengue

Foi aprovada hoje pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a primeira vacina contra a Dengue no Brasil. Foi dado o primeiro passo para iniciar a comercialização da vacina no país, e estima-se que em um prazo de 90 dias já esteja disponível no mercado. A vacina com três doses por enquanto é indicada para pessoas de 9 a 45 anos e tem uma taxa de proteção de 60%, a princípio a eficácia é considerada baixa ainda mais levando em conta que o prazo de duração da vacina é de 6 meses. Porém segundo o laboratório responsável, 70% dos casos de dengue ocorrem com as pessoas da faixa etária citada, e que como são as que mais viajam e podem transmitir om mais facilidade, se conseguirem vacinar cerca de 20% dessas pessoas, a proteção pode ser estendida para 50%, segundo modelos matemáticos de transmissão já comprovados.

Portanto se esse grupo for protegido as crianças e idosos também serão.

O preço ainda não foi definido, mas a CMED argumentou que vai depender da estratégia que o governo federal vai adotar para a oferta do produto no mercado, mas já disseram que poderia chegar a cerca de 20 euros, o equivalente a R$ 84,00, o que tornaria a vacina cara demais levando em conta sua eficácia.

Porém nada ainda foi definido.