Homem-Aranha: Através do Aranhaverso é uma aventura surpreendente

Homem-Aranha: Através do Aranhaverso é a prova de que grandes expectativas resultam em grandes desafios. Essa sequência do premiado filme de 2018 revolucionou as animações de Hollywood, conquistando 95% de aprovação no Rotten Tomatoes. Nessa continuação, somos levados a uma aventura multiversal que amplia ainda mais o fantástico universo criado.

O roteiro inteligente, assinado por Phil Lord, Christopher Miller e Dave Callaham, reconhece o entusiasmo gerado pela promessa de explorar realidades paralelas e utiliza isso para contar uma história envolvente. Cada novo mundo visitado traz uma riqueza visual e narrativa, ampliando as regras e ameaças do Aranhaverso.

A produção cria cenários únicos e cativantes, que marcam os espectadores com sua beleza. Desde a vibrante Nova York de Miles Morales até a mistura entre Manhattan e Mumbai no mundo do Homem-Aranha Indiano, cada local apresenta uma experiência visual distinta e memorável.

Além disso, o filme não se esquece do desenvolvimento dos personagens. A jornada de Miles Morales é a base da história, explorando seus conflitos internos e amadurecimento. A busca por uma identidade própria, as expectativas dos pais e os sonhos pessoais são abordados de forma humana e cativante, conectando o público à história.

Através do Aranhaverso apresenta também uma maior participação de Gwen Stacy, que ganha destaque em um arco próprio, abordando seus traumas e desejos. A interação entre Miles e Gwen traz novas camadas à dinâmica dos personagens, tornando-os ainda mais fascinantes.

A introdução de novas versões do Homem-Aranha, conhecidos como Guerreiros da Teia, traz variedade e amplia a visão de heroísmo. Cada um traz uma perspectiva única, mostrando como a ideia de ser um herói pode variar de pessoa para pessoa. O Homem-Aranha 2099, em especial, traz conflitos que expandem o debate sobre o papel do herói e as escolhas que ele precisa fazer.

Através do Aranhaverso não se limita à ação e aventura multiversal, também explora o cotidiano familiar de Miles Morales, permitindo ao público se identificar com suas angústias e ambições. A relação com os pais oferece uma conexão emocional profunda, tornando a experiência do filme ainda mais poderosa.

Dirigido por Joaquim dos Santos, Kemp Powers e Justin K. Thompson, o filme equilibra dinamismo e drama com doses certeiras de comédia, criando uma experiência envolvente, impactante e surpreendente. As referências easter eggs são inseridas de forma inteligente, sem roubar o foco da história, proporcionando momentos de pura satisfação aos fãs do Homem-Aranha.

Uma característica marcante do filme é como ele se conecta ao seu antecessor, incorporando eventos e personagens de forma coesa. Essa atenção aos detalhes fortalece a mitologia da trilogia e cria um senso de unidade. Homem-Aranha: Através do Aranhaverso prova que o sucesso do primeiro filme não foi apenas sorte, entregando exatamente a experiência esperada, mas com surpresas surpreendentes.

Essa produção nos mostra que ainda há muito a explorar no universo dos super-heróis. Com uma história universal e uma execução brilhante, Homem-Aranha: Através do Aranhaverso se destaca como a experiência definitiva de um multiverso no cinema. Prepare-se para ser envolvido por uma aventura que vai além de qualquer expectativa, com visuais deslumbrantes e personagens cativantes.

Confira aqui onde assistir o filme na grande Goiânia 

UFG inaugura novo Centro de Empreendedorismo no Campus Samambaia

A Universidade Federal de Goiás (UFG) inaugura hoje o novo Centro de Empreendedorismo. O novo CEI abrigará empresas incubadas, coworking, salas para reuniões e auditório.

De acordo com a gerente do CEI, Emília Rosângela, a criação da nova unidade ampliará o acesso aos programas e ações do Centro. “Nossa intenção é fortalecer a formação empreendedora, junto à comunidade acadêmica e ao público em geral, e aproximar pesquisas da universidade e mercado”, afirma Emília.

O CEI oferece os programas de incubação e pré-incubação de apoio a projetos e empresas, como o UFG Empreende, para despertar e formar novos empreendedores e também desafios, como a Olimpíada de Empreendedorismo Universitário e TCC Empreendedorismo, voltados para incentivar o empreendedorismo dentro e fora da universidade. Tais programas já são desenvolvidos pelo CEI e serão ampliados com a nova unidade.

A Unidade 1 está localizada à rua 235, no. 294 – Setor Universitário, na Praça Universitária, Campus I. O telefone para contato é (62) 3209-6034.

A nova unidade, Unidade 2, se encontra no Campus Samambaia, Rodovia R2, Agência de Inovação no Parque Tecnológico.

 

Nova unidade de medida de tempo é inventada pelo Facebook

Com duração extremamente pequena, um Flick representa 1/705.600.000 segundos. Claramente isso quer dizer que não é muito útil para nossa vida cotidiana. Mas essa é uma unidade de medida criada com outra finalidade. ela serve para ajudar produtores de áudio e vídeo a conseguirem representações digitais mais fiéis das suas criações.

Os vídeos são formados por ‘quadros’ que, por sua vez, são formados de números inteiros [24,30,60 ou 144 quadros por segundo, por exemplo]. Esses números representam o intervalo de tempo que cada quadro individual permanece na tela. Por exemplo, um filme que possui 24 “fotos” por quadro, quer dizer que fica 1/24 segundos na tela. Para os áudios, gravado em 44,1 kHz, cada “sample” dura menos de 1/44100 segundos.

Quando se trata de áudio e vídeo é preciso trabalhar com números inteiros e, dependendo da situação, não é possível usar as unidades de medida de tempo que já existem. Por exemplo, se um áudio fora gravado a 192kHz, quer dizer que cada “sample” irá durar 0.00000520833 segundos, que não é um número inteiro. Mesmo que converta para nanossegundos [192Khz = 5208,33333 nanossegundos] o número continuaria “quebrado”.

Então, para resolver esse problema, o Facebook criou os “flicks” que servem para dividir as taxas de reprodução e “samples” resultando em números inteiros. Assim, em um filme de 24 quadros por segundo, um quadro mediria 29.400.000 “flicks”, enquanto em um áudio de 192kHz, cada “sample” teria 3675 “flicks”.

Você deve estar se perguntando se essa “conta” funciona. Bem, de acordo com o Facebook, esses números “quebrados” apresentam dois problemas, sendo eles: a degradação da precisão temporal do arquivo ao longo de tempo e, caso o criador queira arredondar os número para inteiros mais próximos, acabará ficando com uma representação imperfeita de sua criação, mesmo que de maneira muito sutil.

Esses números podem até não fazer muito sentido para nós, então, o The Verge tentou tirar a dúvida com sua equipe de vídeo mas, como ainda não puderam ver essa diferença na prática, os membros da equipe preferiram não dar qualquer garantia, mesmo tendo achado interessante a ideia.

Essa criação é fruto de um ano inteiro de pesquisas, imaginação e debates. Em novembro de 2016, Christopher Horvath, o criador, propôs a ideia através do próprio Facebook com uma tabela para demonstrar a nova unidade de tempo e como seria a melhor maneira de utilizá-la.

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Imagem: Christopher Horvath / reprodução da internet

Capa: Tech Startup / reprodução da internet