Goiás abriga três fascinantes e inesquecíveis Patrimônios Mundiais reconhecidos pela UNESCO

Goiás, um estado brasileiro rico em cultura e história, abriga três sítios reconhecidos como Patrimônios Mundiais pela UNESCO, demonstrando a diversidade e a riqueza do patrimônio cultural e natural do Brasil.

A cidade de Goiás é um dos patrimônios da Unesco

A cidade de Goiás é um dos patrimônios da Unesco

O primeiro desses patrimônios é a Cidade de Goiás, também conhecida como Goiás Velho. A Cidade de Goiás, também conhecida como Goiás Velho, é um exemplo notável de arquitetura colonial brasileira e foi declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO em 2001. Este reconhecimento destaca a importância do conjunto arquitetônico, paisagístico e urbanístico da cidade, que preserva mais de 90% de sua arquitetura barroco-colonial original. O município, antiga capital do estado de Goiás, conserva esta arquitetura graças ao tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde os anos 1950​​.

Um dos eventos mais emblemáticos da Cidade de Goiás é a Procissão do Fogaréu, uma tradição religiosa que ocorre durante a Semana Santa. Esta procissão, reintroduzida nas celebrações em 1965 pela Organização Vilaboense de Artes e Tradições (OVAT), simboliza a busca por Jesus Cristo após sua prisão, onde participantes carregam tochas acesas pelas ruas. Em 2020, iniciou-se o processo de reconhecimento da Procissão do Fogaréu como patrimônio imaterial pelo Iphan, destacando sua relevância cultural e religiosa​​​​.

Além da Procissão do Fogaréu, a cidade é rica em cultura e história, com diversos eventos e locais de interesse. Um deles é a Casa de Cora Coralina, museu dedicado à vida e obra da famosa poetisa e doceira, que fica nas margens do Rio Vermelho. Este espaço cultural preserva a memória da escritora, expondo objetos pessoais, poemas, fotografias e promovendo eventos relacionados à literatura​​.

A Cidade de Goiás, com sua rica história, arquitetura única e tradições culturais, é um destino valioso para turistas e entusiastas da história brasileira. Seus eventos tradicionais, como a Procissão do Fogaréu, e locais históricos, como a Casa de Cora Coralina, oferecem uma visão fascinante da herança cultural do Brasil.

Além da Cidade de Goiás, o estado abriga outros dois patrimônios mundiais naturais: o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e o Parque Nacional das Emas. Ambos são reconhecidos por sua biodiversidade excepcional e paisagens naturais impressionantes.

A Cachoeira do Guardião na Chapada dos Veadeiros é encantadora. Crédito: Governo de Goiás

A Cachoeira do Guardião na Chapada dos Veadeiros é encantadora. Crédito: Governo de Goiás

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, localizado no nordeste do estado de Goiás, é uma área de preservação com uma biodiversidade e geodiversidade notáveis. Criado em 1961 pelo Presidente Juscelino Kubitschek, o parque originalmente abrangia 625 mil hectares, mas ao longo do tempo passou por várias mudanças de tamanho e nome, chegando a proteger 240 mil hectares desde 2017. Esta expansão teve como objetivo proteger 17 espécies de flora e 32 espécies de fauna ameaçadas de extinção, incluindo o lobo-guará, a onça-pintada e o pato-mergulhão, além de 466 nascentes na região, conhecida como “a caixa d’água do Planalto Central”​​.

O parque é conhecido por suas impressionantes formações geológicas, incluindo o Vale da Lua, que se assemelha a uma paisagem lunar, e suas várias cachoeiras com águas cristalinas, como a Cachoeira das Sete Quedas. Esta última é parte de uma trilha de 23,5 km que oferece a oportunidade de explorar o Cânion I e II, além das próprias Sete Quedas. Essa trilha pode ser percorrida em um a três dias, dependendo do ritmo e disposição do visitante, com uma área de camping próxima às cachoeiras​​​​.

A região também é um ponto de destaque para a observação astronômica, devido ao seu céu noturno escuro e livre de poluição luminosa, oferecendo condições ideais para a contemplação das estrelas​​.

Para a preservação do ecossistema local, o parque promove práticas de ecoturismo sustentável, incluindo a conscientização sobre a importância da conservação da natureza e a adoção de trilhas com baixo impacto ambiental​​.

Além disso, a Chapada dos Veadeiros oferece atividades para visitantes de diferentes gostos e idades, incluindo caminhadas ao ar livre, natação em cachoeiras, e contato com a natureza. A visitação é aberta ao público de junho a novembro, sendo recomendada a contratação de um guia credenciado para enriquecer a experiência​​​​.

Para informações detalhadas sobre a visitação, incluindo o agendamento de passeios e a aquisição de ingressos, os visitantes podem consultar o site oficial ou a bilheteria do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros​​.

Entre as atividades oferecidas no parque estão trilhas para caminhadas, passeios de bicicleta e safáris para observação da vida selvagem. Um dos fenômenos mais fascinantes do parque é a bioluminescência dos cupinzeiros, que ocorre entre outubro e novembro.

Entre as atividades oferecidas no parque estão trilhas para caminhadas, passeios de bicicleta e safáris para observação da vida selvagem. Um dos fenômenos mais fascinantes do parque é a bioluminescência dos cupinzeiros, que ocorre entre outubro e novembro.

O Parque Nacional das Emas, por outro lado, é um exemplo magnífico do Cerrado, um dos biomas mais antigos e diversos do mundo, oferecendo uma experiência única para observação da vida selvagem e ecoturismo.

O Parque Nacional das Emas, localizado na região sudoeste de Goiás, é uma reserva natural que oferece uma visão espetacular do Cerrado brasileiro, um dos biomas mais antigos e diversos do mundo. Criado em 1961, o parque abrange uma área de aproximadamente 132.787 hectares e é considerado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO desde 2001.

O parque se destaca pela sua rica biodiversidade, abrigando cerca de 800 espécies de plantas e 300 de aves e mamíferos, muitos dos quais estão sob risco de extinção. Entre os animais mais notáveis encontrados no parque estão o tamanduá-bandeira, o lobo-guará, a onça-parda e a onça-pintada, além do cervo-do-pantanal.

As paisagens do Parque Nacional das Emas são variadas, incluindo campos limpos, campos sujos, veredas e matas ciliares. Além disso, o parque preserva rios de importantes bacias hidrográficas, como os rios Taquari e Araguaia. A observação de animais, a presença de cupinzeiros e a rica flora são algumas das principais atrações para os visitantes.

Entre as atividades oferecidas no parque estão trilhas para caminhadas, passeios de bicicleta e safáris para observação da vida selvagem. Um dos fenômenos mais fascinantes do parque é a bioluminescência dos cupinzeiros, que ocorre entre outubro e novembro. Durante este período, larvas de vagalumes se abrigam nos cupinzeiros e emitem luzes esverdeadas à noite.

O parque também oferece passeios de bote e boia cross no Rio Formoso, que são formas emocionantes de explorar o ambiente aquático do parque. Para os entusiastas da astronomia, há a oportunidade de observar a Via Láctea e outros corpos celestes, graças ao céu noturno escuro e limpo da região.

É importante notar que algumas atividades no parque requerem a presença de guias credenciados e agendamento prévio. Além disso, o Parque Nacional das Emas não possui pousadas ou campings em seu interior, então é necessário planejar a hospedagem nas cidades próximas.

Visitar o Parque Nacional das Emas é uma oportunidade única de se conectar com a natureza e aprender sobre a importância da conservação do Cerrado, um bioma essencial para a biodiversidade e a ecologia do Brasil.

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Chapada dos Veadeiros: o fantástico local onde a natureza e o místico se encontram em uma experiência única no coração do Brasil

 

No coração do Brasil, situada na região Centro-Oeste, a Chapada dos Veadeiros surge como um santuário de biodiversidade e belezas naturais sem igual. A aproximadamente 230 km de Brasília e 430 km de Goiânia, este reduto do cerrado brasileiro oferece a todos que o visitam uma experiência revitalizante, permeada por paisagens paradisíacas, cachoeiras magníficas — sendo mais de 2 mil opções que alcançam até 180 metros de queda d’água —, piscinas naturais e águas termais que rejuvenescem corpo e mente.

Durante a “Época das Águas”, que se estende de outubro a maio, a região revela-se em sua máxima exuberância, com cachoeiras abundantes e a oportunidade única de contemplar o pôr do sol no cerrado, um espetáculo de cores quentes que encanta a todos. De junho a setembro, na “Época Seca”, a Chapada se metamorfoseia, exibindo o cerrado em uma paleta de cores vibrantes, contrastando com as águas cristalinas que adornam a região, criando uma atmosfera que é nada menos que um pedaço do paraíso na Terra.

Explorando o coração da natureza brasileira

As surpresas da Chapada dos Veadeiros vão muito além de suas belezas naturais. Ao adentrar este reduto ecológico, você se depara com histórias e curiosidades que tornam este destino ainda mais especial. Uma delas é o título conferido pela UNESCO, que declarou o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros como Patrimônio Natural da Humanidade, reconhecendo assim sua importância e beleza única.

A região, rica em diversidade biológica, está situada no cerrado brasileiro, uma savana tropical que existe há mais de 65 milhões de anos e ocupa quase um quarto do território brasileiro. Somente dentro dos limites do Parque, encontram-se mais de dez mil espécies de plantas, com 5 mil delas sendo exclusivas da região. Além da flora rica, a Chapada oferece uma infinidade de atividades de aventura e aquáticas, entre trilhas, cachoeiras e quedas d’água deslumbrantes.

Entre as novidades da região, destaca-se a nova travessia São Jorge-Capela, uma rota de 25 km que promete aventuras incríveis por trilhas históricas, passando pela Serra de Santana e oferecendo a primeira entrada oficial ao parque por Cavalcante. E, para os aficionados pelo místico e esotérico, a Chapada dos Veadeiros se consagra como um destino imperdível. Segundo o calendário Maia, a região seria poupada no fim do mundo previsto para 2012, o que acabou atraindo um grande número de pessoas e consolidando a Chapada como um ponto de turismo místico.

Os encantos da Chapada se estendem às práticas sustentáveis e conscientes que regem o local. Sob o lema “Da natureza nada se tira além de fotos, nada se deixa além de pegadas e nada se leva além de saudades”, a região incentiva a preservação e o respeito ao meio ambiente, garantindo que gerações futuras também possam se deslumbrar com suas maravilhas naturais.

Prepare-se para uma viagem inesquecível, onde a natureza, história e o místico se encontram, criando uma experiência única e enriquecedora na Chapada dos Veadeiros. Para garantir uma exploração segura e completa deste paraíso, recomenda-se a contratação de guias e operadoras de turismo que possam apresentar todas as riquezas, histórias e curiosidades da região.

Goiás sedia seminário Internacional da Unesco sobre o Futuro da Água

O Governo de Goiás e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) promovem juntos um seminário internacional pensado para discutir meios de garantir a disponibilidade de água no mundo, no futuro. O evento acontece dos dias 10 a 13 de setembro, em Rio Quente, e reunirá representantes de outros estados  brasileiros, do setor produtivo de 22 países. 

O seminário foi programado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) para acontecer enquanto se comemora o Dia do Cerrado, em 11 de setembro. “O debate sobre a água é transversal, está presente em todos os tópicos da nossa agenda. Foi por isso que nós o escolhemos como eixo central”, afirma a secretária Andréa Vulcanis. “É simbólico que o seminário aconteça em um município cuja economia gira em torno da água, e que estejamos no cerrado, que é o berço das águas das bacias brasileiras”.

O município, localizado junto às serras de Caldas Novas, faz parte da maior bacia hidrotermal do mundo. Goiás ainda é banhado por três importantes bacias hidrográficas: Paraná, Araguaia-Tocantins e do São Francisco. Para a gestora, ao sediar um evento deste porte, o Estado contribui para a discussão global sobre sustentabilidade e gestão responsável dos recursos naturais.    

“A administração do governador Ronaldo Caiado é vitrine para o mundo inteiro na área do meio ambiente. Baixamos sensivelmente o prazo para emissão de licenças ambientais, que podia chegar a quatro anos e hoje é de 37 dias, em média; reduzimos em 80% os incêndios em unidades de conservação; estamos avançando no desmatamento e na agenda de mudanças climáticas. Goiás avançou muito”, completa Vulcanis. 

A programação do evento está disponível no site aguasparaofuturo.com.br. A abertura será realizada no domingo (10/09), com a premiação dos vencedores de um concurso de fotografia promovido pela Semad com o mesmo tema do seminário. Os três dias seguintes serão de palestras, oficinas e debates. 

Mudanças climáticas 

Durante o evento, o governo apresentará a “Estratégia Goiás Carbono Neutro 2050”, documento destinado a orientar ações relacionadas à mudança do clima em Goiás. A meta é zerar as emissões de carbono até 2050, integrando esforços pro desenvolvimento de uma matriz produtiva que seja tecnologicamente sofisticada, ambientalmente limpa e economicamente competitiva no mercado nacional e internacional.

O Estado também deve assumir compromissos relacionados ao controle do desmatamento ilegal, publicar o decreto de reativação do Fórum de Mudanças Climáticas, e assinar, com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o termo de adesão do Pacto pela Governança das Águas. O pacto visa ao aprimoramento da gestão dos recursos hídricos, à regulação dos serviços de saneamento e à melhoria da segurança de barragens. 

 

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Criança Esperança: noite de shows reúne Xuxa, Angélica e Eliana

Noite de muita emoção e música, a celebração da 38ª edição do Criança Esperança reuniu um time de artistas renomados e contou com a presença das icônicas apresentadoras infantis dos anos 90: Xuxa, Angélica e Eliana. 

Comandado por Ivete Sangalo e Marcos Mion, o evento aconteceu no Riocentro, no Rio de Janeiro.

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Apresentadores do Criança Esperança 2023, Ivete Sangalo e Marcos Mion. Foto: Reprodução/TV Globo

O Criança Esperança é um projeto consolidado que busca proporcionar oportunidades de desenvolvimento para crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social. 

Na noite de shows, diversos artistas de peso se uniram para transmitir mensagens de solidariedade e esperança por meio da música. João Gomes, Ludmilla, Zeca Pagodinho, Leo Santana, Preta Gil, Fabio Jr., Dilsinho, Chitãozinho e Xororó, Negra Li, MC Cabelinho, Alcione e Péricles foram apenas alguns dos nomes que abrilhantaram o evento.

Um dos momentos mais aguardados foi o encontro entre Xuxa, Angélica e Eliana. As três apresentadoras infantis marcaram gerações com seus programas cheios de alegria e entretenimento. Juntas no palco do Criança Esperança, elas relembraram momentos especiais e mostraram que a união e o trabalho em prol de causas sociais, são fundamentais.

“Estarmos juntas, unidas, nos divertindo, brincando, e falando sobre solidariedade, é, sem dúvida nenhuma, um exemplo para essa geração que cresceu com a gente”, disse Angélica.

Elas cantaram e encantaram. No Twitter, os usuários foram a loucura com o encontro e compartilharam vários vídeos e momentos das divas juntas.

Confira o momento que as apresentadoras entraram no palco:

 

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Foto de Capa: Divulgação/TV Globo

Cidade de Goiás: a histórica capital goiana com arquitetura impressionante

As ruas feitas de pedras e as casas de pau a pique são o retrato do que é preservado no coração do Brasil. A cidade de Goiás, que fica a 140 km da capital, é o berço da cultura goiana, que completa nesta terça-feira (14) duas décadas como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, título que lhe foi dado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

O centro histórico da Cidade de Goiás faz lembrar uma época do Brasil conhecida como Ciclo do Ouro. Quando os bandeirantes chegaram no estado, há quase 300 anos, fundaram o povoado que recebeu o nome de Arraial de Santana, passou a se chamar Vila Boa e se tornou a primeira capital do estado.

Tal mudança justifica as construções preservadas da região, que chegam a ser 90% em estilo barroco-colonial. Tombado, o cenário urbano, bastante simples e interiorano, é semelhante ao das cidades históricas de Minas Gerais, como Ouro Preto. Entre os tesouros naturais da cidade, destacam-se as Ruínas do Antigo Arraial de Ouro Fino. 

Esta antiga vila, fundada em 1727 por Bartolomeu Bueno da Silva Filho, conta uma parte fascinante da história de Goiás. No século XVIII, a área era um importante centro para a busca de ouro no Rio Uru. Agora, as ruínas desse antigo povoado formam um sítio arqueológico impressionante, sendo cuidadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com supervisão do Estado de Goiás.

E a história desta cidade não pode ser contada sem passar por Cora Coralina, a poetisa mais conhecida e admirada do estado e uma das maiores referências da literatura em todo o Brasil. Dos 95 anos que viveu, cerca de 30 foram na casa onde hoje é o Museu Casa de Cora Coralina, que mantém a história dela viva. O espaço é administrado pela professora aposentada e “pupila” da poetisa, Marlene Vellasco, que faz questão de destacar a importância do título para a cidade.

Créditos da imagem de capa: Rota de Viagens

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No Panamá, a harmonia entre o rústico e o sofisticado, o histórico e o contemporâneo é evidente. Uma nação que equilibra destinos naturais de tirar o fôlego com paisagens urbanas modernas, ao mesmo tempo que celebra uma herança cultural profundamente diversa. O turismo indígena é uma iniciativa significativa que permite aos visitantes mergulhar nas comunidades e nas ricas tradições culturais do país. Uma viagem para descobrir as culturas, tradições culinárias, danças e modos de vida dos povos indígenas Ngäbe-Buglé, Naso, Emberá e Guna, assim como seus esforços na conservação da natureza, é uma experiência única e inesquecível.

Estas comunidades, guardiãs da herança nativa, que representam 14,4% da população do Panamá, são dotadas de vasto conhecimento sobre a biodiversidade local. Além disso, produzem uma grande variedade de artesanato, como esculturas de madeira, cestas, máscaras, bolsas feitas de fibras vegetais e roupas vibrantes, como as molas – artefatos meticulosamente criados com camadas de tecidos sobrepostos e costurados.

Com localizações espalhadas pelo Panamá, desde as margens do mar até altas montanhas e na densa selva tropical, essas comunidades oferecem uma imersão íntima em seus costumes ancestrais e na prática do turismo regenerativo.

O Panamá prioriza o turismo sustentável, uma estratégia aplaudida na Cúpula Mundial para o Futuro do Turismo, da Organização Mundial de Turismo (OMT), e reconhecida pela UNESCO como uma visão inovadora para o turismo sustentável do futuro. Para fortalecer ainda mais essa visão, foi criada uma plataforma digital, SOSTUR, que permite que comunidades rurais e indígenas compartilhem suas perspectivas e apoiem a implementação do turismo regenerativo. Isso permite que os viajantes selecionem com antecedência tours em diversas comunidades piloto, proporcionando experiências enraizadas na cultura e biodiversidade panamenha.

Ngäbe-Buglé: Os viajantes podem se aventurar nas montanhas do oeste do Panamá e descobrir a maior comarca indígena do país. Rituais espirituais antigos, como a encantadora cerimônia do cacau, são realizados, e a rica herança desta comunidade é evidente a cada passo. Cachoeiras reverenciadas como locais sagrados pelo povo indígena Ngäbe-Buglé também são destino para os visitantes, incluindo a Kiki, registrada como a cachoeira mais alta do Panamá.

Naso Tjër Di: Em meio às exuberantes florestas tropicais do Bosque Protector de Palo Seco e do Parque Internacional la Amistad (Pila), os viajantes são recebidos pelo Povo Naso, os “Guardiões da Floresta Tropical”. Uma visita à área fará com que os turistas experimentem tradições místicas imersivas e rituais cativantes que homenageiam a herança cultural de Naso, além da oportunidade de conhecer o rei Reynaldo Santana, o último monarca indígena da América Central reconhecido por sua sabedoria e liderança. O compromisso inabalável do povo Naso com a conservação ecológica também é evidente e, com regulamentações rigorosas para evitar a exploração excessiva dos recursos naturais, os Naso servem como um exemplo inspirador de vida sustentável. Em 2020, a Suprema Corte do Panamá concedeu ao povo Naso o título de 395 mil hectares de suas terras tradicionais.

Emberá: Descobertas na floresta tropical de Darien, as encantadoras comunidades Emberá estão aninhadas à bacia hidrográfica do Canal do Panamá. Os viajantes poderão admirar a profunda conexão das comunidades Emberá com a natureza, danças hipnotizantes que incorporam suas crenças espirituais e seu artesanato que incluem cestas tecidas com detalhes e estátuas de madeira e sementes primorosamente esculpidas. O legado do lendário líder Emberá, Antonio Zarco, cativará a imaginação, já que ele não apenas treinou os astronautas da Apollo 11, mas também compartilhou sua sabedoria com militares e indivíduos da Força Aérea dos EUA e da NASA, incluindo figuras renomadas como Neil Armstrong e John Glenn.

Guna: A tribo Guna tem uma cultura muito vibrante, cujos membros habitam a costa leste do Caribe e as encantadoras Ilhas San Blas. Os visitantes têm a oportunidade de mergulhar na sociedade semiautônoma de Guna, testemunhar suas artesanais molas e deliciar-se com sua culinária distinta à base de frutos do mar.

Conheça as sete maravilhas do Brasil candidatas a Patrimônio Natural da Unesco e que são pontos turísticos fascinantes

As ondulações branquinhas em contraste com o céu azul lembrariam o deserto se, entre uma e outra duna, não se avistassem lagoas de águas cristalinas. As ondas de areia poderiam remeter a praias, mas, ao tocar os grãos, quase integralmente de quartzo, a sensação é de nunca ter visto nada igual de tão fino e leve. Ao provar a água, ela é doce. O vento sopra as dunas enquanto o olhar se perde tentando alcançar o horizonte. Destino de tirar o fôlego, os Lençóis Maranhenses podem ganhar outro patamar para além da perfeição: é forte candidato a Patrimônio Natural da Humanidade no Brasil.

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A lista com sete candidatos ao título, mantida em sigilo, deverá ser divulgada ainda este mês. Além do Maranhão, estão no páreo belezas de outros estados: a Serra da Capivara (PI), o Parque de Itatiaia (RJ), o Raso da Catarina (BA), as Cavernas de Peruaçu (MG), os Banhados do Taim (RS) e a Serra do Divisor (AC).

Lençóis Maranhenses – Maranhão

Lençóis

 

Serra da Capivara – Piauí

Serra

Parque de Itatiaia – Rio de Janeiro

Parque

 

Raso da Catarina – Bahia

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Cavernas de Peruaçu – Minas Gerais

Cavernas
(Foto: Mauricio Oliveira / Viagens Possíveis)

 

Banhados do Taim – Rio Grande do Sul

Banhados
(Foto: Wikimedia Commons)

 

Serra do Divisor – Acre

Serra
(Foto: Marcos Vicentti)

 

 

A “lista-tentativa” elaborada pela ONG World Heritage Watch (WHW) dá suporte às autoridades que determinam quais serão os sítios eleitos. A indicação de cada um é feita pelo país que o abriga, para depois ser sancionada pela Unesco.

A documentação da candidatura do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses está pronta desde 2018 no Ministério das Relações Exteriores, mas o processo ficou paralisado no governo Bolsonaro.

Embora não tenha caráter oficial, a lista da WHW tem grande influência. Criada há 10 anos, na Alemanha, a ONG tem avaliado o status de conservação dos locais que já são patrimônio da humanidade e prospecta novos candidatos.

Como a Unesco recebe pedidos de todos os países do mundo, sua equipe não consegue avaliar tudo com rapidez, e os países com presença da WHW têm ganhado agilidade.

— Quem controla a lista é a Unesco, mas a decisão na prática é tomada pelo país — explica José Pedro de Oliveira Costa, professor do Instituto de Estudos Avançados da USP e representante da WHW no Brasil. — Em todas as vezes que o Itamaraty fez sugestões à Unesco, nunca houve alguma que não fosse aceita.

Se levado em conta que o Brasil possui mais de mil unidades de conservação, a lista do WHW é pequena. Mas a inclusão de muitas áreas seria contraproducente. A Unesco adota a política de conceder um título por ano para cada país, e a decretação dos patrimônios naturais da humanidade se mistura à dos patrimônios culturais, alguns deles também pleiteados pelo Brasil.

A expectativa é que as sete locações indicadas ganhem o título ao longo dos próximos 15 anos. Outras áreas são avaliadas, como o arquipélago de Abrolhos, na Bahia, e os cânions da Serra Geral, no Rio Grande do Sul.

Os critérios da Unesco não se limitam à qualidade da preservação.

— Aquilo que mais conta na tomada da decisão é a demonstração de que uma área candidata é realmente diferente e única. Ela precisa se destacar no âmbito mundial, seja do ponto de vista de biodiversidade, de paisagem ou de elementos de geologia — explica Angela Kuczach, diretora-executiva da Rede Nacional Pró Unidades de Conservação, ONG que realizou o trabalho de avaliação dos patrimônios naturais no Brasil em parceria com a WHW.

O critério de originalidade pesou desta vez, por exemplo, para inclusão do Raso da Catarina, já que o Brasil não tem ainda nenhum patrimônio da humanidade na Caatinga. O Raso é uma bacia de solo muito arenoso e profundo, na Bahia, onde surgem surpreendentes cânions.

Turismo cresce

A entrada de áreas naturais na lista confere um status de prioridade na conservação dos sítios relacionados, e costuma dar visibilidade turística aos sítios listados.

— Mas com o benefício, vem também um aumento da responsabilidade — diz Kuczach. — Com o título de patrimônio natural, o estado de preservação dos sítios fica sob maior atenção da comunidade internacional, e os governos se sentem meio que obrigados a cuidá-los. É por isso que muitos governos relutam em encaminhar novos pedidos de sítios, que foi o que aconteceu agora no governo Bolsonaro.

No Brasil, o título já foi dado ao Pantanal (MT/MS), Amazônia Central (AM), Costa do Descobrimento (BA/ES), complexo Ilhas Atlânticas (Fernando de Noronha e Atol das Rocas), Parque Nacional do Iguaçu (PR), Vale do Ribeira (PR/SP) e complexo Chapada dos Veadeiros/Parque das Emas (GO).

Para duas delas (Iguaçu e Pantanal), o WHW recomenda no momento status de “perigo”, por ameaças e estágios de degradação. Em Iguaçu, um projeto de lei prevê a reabertura da antiga Estrada do Colono, que corta o parque nacional ao meio, apontada por cientistas como uma perturbação grave à biodiversidade. O Pantanal também sofre ataques ao seu bioma.

A Unesco prevê que, se um processo de deterioração for comprovado em um Patrimônio da Humanidade, o local pode perder o título. A Rede Pró UC e o WHW disseram ao GLOBO, porém, que têm recebido do novo governo sinais positivos em relação à preservação dos sítios já existentes e qualificação de outros a receberem o título. O relatório das ONGs com a nova lista tentativa deve ser lançado oficialmente em 23 de janeiro, em um evento no IEA-USP.

 

*Agência O Globo

 

 

Conheça o único hotel brasileiro reconhecido como patrimônio da humanidade pela Unesco

Um Patrimônio da Humanidade é um lugar, ou uma manifestação, de importância cultural ou natural que de tanta relevância ganha destaque numa lista internacional e é protegido. A lista atualmente contém 1.121 patrimônios notados pela ONU através da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). O Brasil tem atualmente 22 deles, sendo 7 naturais, 14 culturais e 1 misto.  Entre  eles, está o Hotel Nacional, na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro.

O edifício do Hotel Nacional foi um projeto de autoria do Oscar Niemeyer e sua inauguração aconteceu em 1972 pelo empresário José Tjurs, proprietário de uma antiga rede de hotéis chamada Horsa. O hotel conta com 34 pavimentos, um centro de convenções e um teatro com capacidade para milhares de pessoas. 

Depois de ter tido a administração transferida, chegando a ser inclusive prédio público, o Hotel volta a ser um Resort onde a suíte master tem 66m², com sala, closet, banheiro, vista para o mar e um enxoval à altura.

História do Hotel Nacional

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O edifício do Hotel Nacional foi um projeto de autoria do Oscar Niemeyer e sua inauguração aconteceu em 1972 pelo empresário José Tjurs, proprietário de uma antiga rede de hotéis chamada Horsa. O hotel conta com 34 pavimentos, um centro de convenções e um teatro com capacidade para milhares de pessoas. Nos tempos mais áureos, seu teatro apresentou shows de grandes artistas como Tim Maia e Liza Minelli. 

Durante o final do século 20, o Hotel Nacional e o Copacabana Palace se tornaram os principais rivais no ramo de hotéis do Brasil, onde os maiores chefes de Estado e celebridades nacionais e internacionais se hospedavam a fim de aproveitar dias de festas, férias e descanso. 

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Outrossim, muitos festivais eram realizados no Hotel Nacional, como o Rio Cine Festival e o Free Jazz. Por outro lado, entre as décadas de 70 e 80 o edifício sofreu alguns abalos como três incêndios. No entanto, nada disso impediu que seu sucesso continuasse e ele fosse tombado nos anos finais do século XX. Hoje em dia, é considerado o hotel mais moderno da América Latina, graças a sua bela arquitetura. 

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Depois de ter tido a administração transferida, chegando a ser inclusive prédio público, o Hotel Nacional voltou a ser um resort onde a suíte master tem 66m 2, com sala, closet, banheiro, vista para o mar e um enxoval à altura. A começar pelo lobby, se hospedar em um dos maiores patrimônios da humanidade promete ser uma das experiências mais memoráveis pela qual um ser humano pode passar. 

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Desse modo, logo no lobby do hotel você vai encontrar ilhas de convivência, restaurantes, piscina e um espaço grandioso. Os funcionários do hotel costumam apresentar todos os espaços ao hóspede, ao mesmo tempo em que narra um pouco da história do lugar como se estivesse em uma exposição. 

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As salas são enormes com mesa de jantar e até um mini bar. Por fim, a decoração de cada um dos quartos é minimalista e elegante na medida certa. As camas, roupas e o enxoval de todo o hotel é higienizado e macio, perfeito para quem busca uma experiência repleta de conforto e bons aromas. 

Por mais incrível que pareça, a  tecnologia é outro grande aliado do Hotel Nacional. Entre os destaques estão cromoterapia na cabeceira da cama e uma luz especial que acende assim que o hóspede se levanta para ir ao banheiro ou beber água. Aliás, essa tecnologia é muito interessante para quem não gosta de acender as 

Ainda no quarto, há ar-condicionado e smart TVs tanto na sala, quanto no quarto e até mesmo no banheiro. Contudo, o banheiro é outra experiência à parte. Além da televisão, há banheira, sais de banho e até poltrona de descanso para os pés, mostrando que realmente não há como não relaxar em um ambiente tão gostoso quanto esse. 

Na área externa, um jardim de maravilhas 

Na área externa, outro ponto importante é o fato de haver salva-vidas na piscina, o que garante a segurança de adultos e crianças na hora de nadar ou brincar em áreas próximas da água. Neste mesmo local, há uma das estátuas mais famosas do Brasil, elaborada pelo famoso paisagista Alfredo Ceschiatti, onde uma linda sereia está observando a praia de São Conrado. Aliás, vale ressaltar que a praia fica muito próxima ao hotel e a maioria das suítes são com vista para o mar. 

Outro lugar que não deve ser deixado de lado na hora do turismo é o jardim suspenso elaborado por Burle Marx, repleto de diversos tipos de plantas, todas muito bem cuidadas. Por fim, o hotel ainda conta com academia, spa e um restaurante com comidas sofisticadas e leves para aproveitar os dias da forma mais relaxante e deliciosa possível, com cardápios gostosos e sofisticados. 

Edição do FICA 2021 acontece em formato híbrido e começa no próximo dia 14

No dia 14 de dezembro começa a 22ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA). Neste ano, o evento será realizado no formato híbrido, com atividades presenciais e online. O evento, promovido pelo Governo de Goiás, terá a exibição de 52 produções até 19 de Dezembro, com encerramento e show do músico Renato Teixeira. Foram investidos R$ 1,5 milhão pela gestão estadual e quase R$ 340 mil pelo Sesc Goiás, que também é parceiro do evento.

A cerimônia de abertura começa às 19h, no Cine Teatro São Joaquim e estarão presentes o governador Ronaldo Caiado, o secretário de Cultura de Goiás, César Moura, o presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, diretor regional do Sesc Goiás, Leopoldo Veiga Jardim, o prefeito da cidade de Goiás, Anderson Gouvea, entre outras autoridades. O evento terá a presença de público convidado, porém, para acessar ao local será necessário mostrar o comprovante de vacinação.

 

Segundo o gerente de Fomento ao Audiovisual e Criatividade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Wellington Dias, o festival registrou este ano total de 600 inscrições, das quais 52 foram selecionados para concorrer aos principais prêmios. “Nós temos filmes para a mostra principal, a Washington Novaes, mas temos ainda Becos da minha terra, a mostra do cinema goiano”, contou.

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Lançamento do FICA 2021 (Foto: Secom)

Além de produções brasileiras, foram selecionados para concorrer no FICA 2021 filmes da França. Reino Unido, Sérvia e Irã. Todas as obras vão receber um valor pela exibição. Os vencedores das mostras vão receber prêmios que vão de R$ 2 mil a R$ 30 mil.

Prêmios

O gerente da Secult informou que o total dos prêmios ultrapassa R$ 200 mil. Também foram disponibilizados R$ 222 mil para o pagamento dos artistas locais da cidade de Goiás, que representam mais do que o Ministério do Turismo com o governo federal disponibilizaram para a cidade de Goiás, através da Lei Adir Blanc.

O FICA 2021 vai comemorar ainda os 20 anos da conquista do título de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela Unesco à cidade de Goiás.

 

Imagem: Secom Goiás

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Brasil tem novo Patrimônio Mundial da Humanidade reconhecido pela Unesco

O Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) inscreveu sete novos locais em sua 44ª sessão online e avaliou as candidaturas dos próximos patrimônios mundiais culturais e naturais ao redor do mundo, o Brasil era um dos candidatos. 

 

Na manhã desta terça-feira (27), a cerimônia enfim reconheceu o sítio carioca Roberto Burle Marx (SRBM) como Patrimônio Mundial da Humanidade. Países como Espanha, Índia, Irã e China também já receberam as nomeações. 

 

O comitê analisou as indicações da lista da Unesco, começando pelas candidaturas realizadas até o ano passado, que não puderam ser avaliadas por conta da pandemia da covid-19, que foi o caso do Brasil. O dossiê do Sítio Burle Marx foi entregue à Unesco em janeiro de 2019 e defendia o valor da propriedade como laboratório botânico e paisagístico. 

 

Com 407 mil metros quadrados, o sítio, localizado na Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, dispõe de um grande acervo botânico a céu aberto, com uma variedade de 3,5 mil espécies de plantas.

 

O Brasil também possui outros patrimônios reconhecidos pela Unesco como o Centro Histórico de Goiás, ruínas de São Miguel das Missões (RS), Parque Nacional Serra da Capivara (PI), Santuário do Bom Jesus de Matozinhos (MG), Centro Histórico de Ouro Preto (MG), Centro Histórico de Olinda (PE) e patrimônios mundiais considerados naturais como o Completo de Áreas Protegidas do Pantanal (MT/MS) e o Complexo de Conservação da Amazônia Central (AM).

 

Foto: Leo de França

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Cavernas da Terra Ronca localizadas no nordeste de Goiás podem se tornar patrimônio da humanidade

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), do governo de Goiás, lançou neste mês de abril, uma campanha para que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), reconheça o complexo de cavernas Terra Ronca, no nordeste goiano, como Patrimônio Natural Mundial.

 

“O Parque Estadual de Terra Ronca é um lugar especial, de belezas naturais únicas e com um vasto complexo de cavernas pouco conhecido pelos brasileiros”, disse a secretária titular da Semad, Andréa Vulcanis. 

 

A campanha chamada “Terra Ronca: no coração do Brasil profundo existe um patrimônio da humanidade”, tem o apoio da Associação Ecológica de Monitores e Condutores Ambientais de Visitantes do Parque Estadual Terra Ronca (AEMA), da ONG Fundação Mais Cerrado, do Conselho Regional da Reserva Biosfera do Cerrado e outras organizações da sociedade civil. 

 

O Parque Estadual Terra Ronca, assim como outros parques goianos, conta com investimentos e ações do Governo de Goiás para a implementação de medidas efetivas de preservação, desenvolvimento sustentável e fomento ao turismo. Ser reconhecida pela Unesco é uma dessas medidas e por isso é tão importante. 

 

Veja 5 fotos do complexo Terra Ronca, no município de São Domingos:

 

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Foto: Marcio Cabral

Professora da UFG é convidada para projeto da Unesco

Joana Sánches foi convidada para participar do projeto aprovado pela UNESCO que convocou um grupo de pesquisadores para buscar novos locais de estudos geológicos pelo mundo, criando assim um inventário global. A professora representa a América do Sul na pesquisa coordenada pela IUGS (International Union of Geological Sciences ou União Internacional das Ciências Geológicas).

 

“O meu trabalho no projeto será ajudar na metodologia mostrando o que os países da América do Sul tem para contribuir e ser usado de exemplo”, explicou Joana Sánches.

 

Joana é professora do curso de Geologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (Campus de Aparecida de Goiânia). A docente da UFG foi convidada por Asier Hilario, coordenador internacional de patrimônio geológico da IUGS, que já conhecia os projetos desenvolvidos por Sánches na área.

OMS, Unicef e Unesco apelam aos governos que reabram escolas e informa que “não agravou pandemia”

Segundo registros e acompanhamentos da OMS, e entidades as escolas reabertas não são as principais causadoras da disseminação do coronavírus, desde que as devidas medidas foram adotadas. A entidades ainda apelam para que dêem prioridade máxima para a volta às aulas, e não para bares e eventos em massa. Estes, que como principais causadores da proliferação, tem desgovernado cidades inteiras, causando precariedade na saúde pública com a irresponsabilidade social, nos finais de semana.

Isso é um dado significativo neste momento, mostrando que há uma segurança em seguir protocolos nas escola, e que com os devidos cuidados, o Brasil consegue seguir com a educação.

Segundo relatório publicado na segunda-feira (14), as aulas presenciais só devem ser suspensas, quando a escola não tiver condição sanitária de operar com os protocolos de segurança. O documento ainda reforça a importância de retomar as atividades com um planejamento detalhado incluindo as seguintes medidas: distanciamento social, limitação em ambientes com controle de quantidades de pessoas e revezamento por turnos, uso de máscaras obrigatórios, estratégias de ventilação, e controle da doença em todos os ambientes, para todas as pessoas no local.

As medidas solicitadas pelos órgãos é uma forma de conter a transmissão por Covid-19, garantindo que ações de saúde pública educacionais permitem que a educação no Brasil não seja prejudicada.

Segundo as entidades, os registros de contaminação no ambiente das escolas foi extremamente baixo, já que as escolas suspenderam aulas no período certo, e que “a maioria das evidências de países que abriram os centros educacionais, ou nunca os fecharam, sugerem que as escolas não foram associadas a aumentos na transmissão na comunidade”.

Porém a OMS, Unesco e Unicef enfatiza que o fechamento total, parcial ou reabertura devem ser monitorados de acordo com região, localidade e cidade, avaliando os riscos.

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Larissa Manoela comemora cargo de embaixadora e é desmentida em público pela UNESCO

Uma saia justa figurou entre os assuntos mais comentados nas redes sociais na noite da última segunda-feira (2).

A protagonista do caso é a cantora e atriz Larissa Manoela, que anunciou, em seu Twitter, estar prestes a receber o título de Embaixadora da Boa Vontade em defesa do Jovem Aprendiz pela Unesco.

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O problema veio logo depois. A própria UNESCO no Brasil veio a público em sua conta oficial no Twitter para dizer que a informação não era verdadeira.

O órgão disse que não houve entrega de títulos nesta data e ainda pediu maiores esclarecimentos para a artista.

Confira:

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Em seguida, a UNESCO divulgou a relação de seus embaixadores. Nela, não consta o nome de Larissa.

Os internautas, é claro, não perdoaram a furada e encheram as redes sociais de memes e comentários.

 

Cidade de Goiás comemora 15 anos do título de Patrimônio Mundial

Há quinze anos a Unesco reconheceu a cidade de Goiás, antiga Vila Boa, como Patrimônio Cultural Mundial. Para comemorar a data histórica, diversas atividades começam a acontecer na antiga capital de Goiás a partir desta quinta-feira (15) e vão até sábado (17). A programação inclui apresentações musicais, inaugurações de obras e rodas de conversa. Dá pra fazer aquele bate-volta pra prestigiar uma das cidades mais belas e queridas do estado!

 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

 

15/12 (quinta-feira)

06h30 – Alvorada com a Banda de Música do 6° Batalhão de Polícia Militar

06h30 – Badaladas de Sinos das Igrejas

07h – Café da Manhã com a Banda de Música do 6° Batalhão de Polícia Militar

Local: Praça Dr. Tasso de Camargo – Coreto

 

Assinatura de Atos:

– Ordem de Serviço para Aquisição do Kit Cultural do Mercado Municipal

– Assinatura do Decreto de Criação do Parque Municipal da Carioca

Local: Mercado Municipal de Goiás

 

18h – Apresentação da Orquestra Filarmônica do Estado de Goiás

Local: Matriz de Sant’Ana

15 hr – Inauguração da obra de Revitalização do Mercado Municipal de Goiás

Apresentações Culturais e Café da Manhã

19h30 – Inauguração da obra de Revitalização do Mercado Municipal de Goiás.

Descerramento da placa “Goiás Patrimônio Mundial”

Local: Praça Dr. Tasso de Camargo – Coreto

 

20h – Abertura Oficial com Exposição “Dossiê Cidade de Goiás à UNESCO”

20:30- Coquetel

Local: Palácio Conde dos Arcos

 

16/12 (sexta-feira)

RODA DE MEMÓRIA

10: 00 – Homenagens à Susanna Sampaio, Paulo Bertran e Brasilete Ramos Caiado

– Vídeo do MIS

11:00 – Roda de Conversa: “Do Dossiê ao Título” com Marco Antônio Galvão, Salma Saddi,

Cristina Portugal e Nasr Chaul

– Exibição dos vídeos: Curta Metragem de Rosa Berardo

 Goiás Sempre No Coração

– Lançamento do tema: 15 ANOS DE PATRIMÔNIO MUNDIAL para o FICA 2017

Local: Palácio Conde dos Arcos

 

17/12 (sábado)

17h – I FESTIVAL DE SABORES DO MERCADO MUNICIPAL DE GOIÁS

Show Musical

Local: Mercado Municipal

 

S E R V I Ç O

15 anos da Cidade de Goiás como Patrimônio Histórico

Quando: 15 a 17 de dezembro

Onde: Cidade de Goiás – GO

Entrada gratuita

 

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