Pequena cidade goiana tem um gigantesco complexo de cavernas e um apaixonante lago azul

Vila Propício é uma pequena cidade goiana com população em torno de 5 mil habitantes.  O município fica a 195 km de Brasília e a 200 km de Goiânia.  A região é um pólo turístico e se destaca como 2º maior complexo de cavernas e grutas do Centro-Oeste. São mais de 50 catalogados. 

Vila Propício era distrito de Pirenópolis. Formada por famílias de fazendeiros e trabalhadores rurais.  O município fica entre a charmosa Pirenópolis e Padre Bernardo (GO). 

As cavernas estão espalhadas em um raio de 60km. Apenas seis têm a visitação recomendável. São elas: Caverna Tubarão; Caverna Lapa do Boqueirão; Caverna da Samambaia; Caverna Chico Pina; Caverna Cearense; Caverna Dois Irmãos e Caverna Três Marias. Cada uma dessas cavernas tem um atrativo especial que vale a pena ser conhecido.É preciso de um um guia da região e equipamentos básicos, como bota e lanterna para seguir com a aventura. 

Caverna Tubarão em Vila Propício. Foto Prefeitura Municipal

Uma das cavernas mais visitadas fica no distrito Dois Irmãos, mais próxima da sede de Padre Bernardo do quê de Vila Propício. Ela leva o nome de Tubarão por causa das formações no teto de um dos seus salões, que lembram o predador marinho com a boca aberta e os dentes afiados para fora. Até pouco tempo atrás, o aventureiro que quisesse visitá-la tinha que deixar o carro na entrada da fazenda onde está escondida e caminhar quase 1km em meio à mata fechada. Mas, recentemente, o dono da propriedade abriu uma estrada até 100m da atração, para facilitar a vida dos exploradores.

 Mais próximas da sede de Vila Propício, estão as cavernas de Samambaias e a Três Marias. 

Caverna Samanbaia –  Prefeitura de Vila Propício

A primeira fica  a 20km da cidade. O   acesso íngreme e de difícil aproximação. Ao entrar em um pedaço de cerrado nativo, os visitantes descem por uma escada natural, se apoiando em um corrimão de ferro e em árvores. 

Essa escada leva à entrada, onde é preciso agachar para encontrar o primeiro salão. Nele, há outra escada, mais íngreme, menos segura, feita de ferro, com 6m de altura. E, depois, outra, do mesmo material e mesma altura. O esforço é recompensado com uma vista deslumbrante de salões iluminados por luz natural, vinda do de brechas abertas no teto de pedra.

A caverna ganhou tal nome porque, com a luz e muita umidade, tornou-se um viveiro natural de samambaias, algo raro nesse espaço. Mas, para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a atração chama-se Caverna da Garganta, em função de receber toda a água vinda da chuva. Por isso, em dia de chuva, ela fica inacessível, pois correm enxurradas fortes por entre suas trilhas de pedras, formando imensos lagos no interior.

 

Caverna Três Marias Vila Propício

Visitar a caverna  Três Marias é menos arriscado. O piso é mais plano, com poucas barreiras. É um passeio que pode ser feito por crianças e idosos. Fica a 24km da sede da Viola Propício, ela tem dezenas de formações de estalactites unidas às estalagmites em seus 249m de comprimento sob uma uma serra. 

 

 

Lagoa Azul em Vila Propício. Foto da Prefeitura Municipal da cidade 

 

A cidade tem ainda dois lagos de água cristalina que são completamente encantadores. São eles: Lago do Virgílio e Lago Azul.  Além disso, a cidade tem rios que cortam a cidade e são usados pelos turistas para praticar o boiacross. São eles: Rio Verde; Rio dos Patos e Rio Maranhão;

 

Confira abaixo algumas fotos dos fantásticos pontos turísticos de Vila Propício:

 

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Canyons do Rio Araguaia: tudo que você precisa saber para visitar esse paraíso em Goiás

O Rio Araguaia nasce nas proximidades do Parque Nacional das Emas e na borda da Serra do Caiapó, mais especificamente no município de Mineiros. Mais de 200 km abaixo da nascente, o rio passa por uma brusca mudança de altitude em que o relevo é caracterizado por formações rochosas de arenito.

Pelas serras, descem o Rio Araguaia e seus afluentes formando cachoeiras e cânions até chegar a uma planície próximo à cidade de Baliza, Goiás. Neste local, é que o rio se alarga e suas águas se acalmam.

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A Cidade de Baliza abriga belíssimas paisagens, cachoeiras e os famosos Cânions do Rio Araguaia, onde é possível “abraçar” o Rio Araguaia. Acredita?

Baliza, fica a 410 km de Goiânia, e é onde o Araguaia não tem pressa. O rio se estreita em um cânion de 50 km de extensão com paredes rochosas que protegem praias. É nesse trecho de serra, longe dos lotados destinos, que é possível navegar entre as paredes rochosas.

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Ali existe um passeio de barco, chamado Jangadão Ecológico.

Em formato de expedição, cada edição atende 26 participantes que viajam a bordo de botes infláveis, acompanhados de uma equipe de apoio, por um percurso de 65km pelo rio Araguaia, durante quatro dias. Neste período a proposta é descer navegando, remando, aproximadamente 6 horas por dia (uma média de 22 km por dia). Os pernoites acontecem em acampamentos às margens do rio. Turismo de aventura, com desafios e superações, o que faz centenas de pessoas de deslocarem até lá para conhecer!

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E é nesse trajeto que é possível “abraçar” este rio imenso, que é o Araguaia. Afinal basta abrir os braços e tocar as margens do rio com as mãos. Incrível né?

Durante a expedição, os turistas ficam em um ambiente de beleza praticamente intocada, que abriga imensa variedade de espécies da fauna e flora. O percurso conta com 50 km de cânions, com estreitas passagens são acompanhadas por paredes rochosas e em alguns pontos praias virgens formadas na última temporada de cheia, bem como, lindas cachoeiras e piscinas naturais de águas cristalinas dos afluentes do Araguaia.

Em parte deste cânion encontra-se a APA DO ENCANTADO, uma reserva criada para proteger o Cerrado, a fauna e a margem do rio Araguaia. É possível avistar o sobrevoo das aves e ao final do dia, um maravilhoso pôr do sol. Harmonia divina, sintonia maravilhosa que renova!

A descida é bastante tranquila e só em alguns locais encontramos pequenas corredeiras. Para garantir a segurança, EPIs são entregues e todo percurso é acompanhado por uma equipe de apoio experiente, formada por condutores de atividades aquáticas, guia de turismo, barco motorizado, carro de apoio e equipe de cozinha.

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A expedição acontece desde 2004 no município de Baliza recebendo participantes de todos os lugares do Brasil, como também do exterior. Para participar o turista precisa reservar tudo antes com a equipe (contatos no final da matéria) e deslocar-se até Baliza no dia e hora marcada. O carro fica guardado em um local seguro na cidade e um ônibus faz o traslado do grupo até o rio, assim como no final da expedição de volta para a cidade.

Para quem for de avião, o aconselhável é pousar no aeroporto de Goiânia e locar um carro, ou ir de ônibus até a cidade de Baliza, já que não é oferecido o serviço de translado no pacote turístico. No site dos organizadores do Jangadão Ecológico tem todas as informações sobre o que levar, itinerário completo e mais.

Além do Jangadão, muitos passeios podem ser feitos na região. A Cidade de Baliza e a Serra do Caiapó abrigam belíssimas cachoeiras como, o Salto Paraguassú, além de belíssimas paisagens.

 

As cachoeiras mais famosas são:

Salto São Domingos

Cachoeira Samambaia

Cachoeira da Abóbora

Salto Paraguassú

Cachoeira Santa Helena

Cachoeira Santa Márcia

Cachoeira Paraíso

Cachoeira Dois Saltos

Cachoeira Couto Magalhães

Cachoeira do Soturno

 

Cenários que chamam atenção:

Parque Nacional das Emas

Região Pinga Fogo

Morro do Gigante

Serra da Portaria

 

Mais informações

 

Goiás Turismo – Agência Estadual de Turismo

Instagram: @goiasturismo | @goiasturismonoticias

Telefone: (62) 3201-8100

 

Atendimento ao Turista de Baliza

Telefone: (66) 99690-0658

Endereço: Avenida Goiás, nº 200, Centro, Baliza

 

Trilhas do Cerrado – Agência de Turismo

Telefone: 64999752400

Instagram: trilhasdocerradotur

Email: [email protected]

Site: trilhasdocerrado.com.br

 

Fotos: Reprodução/Trilhas do Cerrado

Descubra 10 cavernas incríveis em Goiás

Que tal fugir para as cavernas, literalmente? 

As cavernas são espaços subterrâneos, inóspitos, mas dotados de oxigênio, grandes o suficiente para serem examinados e estudados pelo ser humano. Elas podem ser classificadas de diversas formas, como: pelo tipo de rocha; sua morfologia e estrutura geométrica; tempo que se constituíram, em relação à formação das rochas; maneira como se formaram; pela idade da pedra (no caso das calcárias). 

No Brasil, existem 5.695 cavernas cadastradas pela Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE), sendo que 979 estão na região centro-oeste e, destas, 718 em Goiás, que constituem a região das Águas e Cavernas do Cerrado.

Alguns desses ambientes estão entre os maiores da América do Sul, como é o caso do Conjunto de São Mateus, do Conjunto Angélica Bezerra e do Complexo de Terra Ronca, no Parque Estadual de Terra Ronca, em São Domingos, Nordeste do estado. Outras localidades da região, como Mambaí, Posse, Simolândia, Campos Belos, Buritinópolis, Sítio D’Abadia e Alvorada do Norte também são ricas em cavidades subterrâneas naturais, com formações rochosas que datam de 1,8 bilhão de anos.

Goiás é um dos estados mais ricos do Brasil em número de grutas e cavernas, que abrigam belezas quase inacreditáveis – e o melhor, muitas delas estão abertas à visitação. Conheça agora 10 cavernas em Goiás perfeitas!

 

01. Ponte de Pedra, em Paraúna – 126km de Goiânia

Na divisa de Paraúna com Rio Verde, a força das águas do Rio Ponte de Pedra esculpiu uma ponte natural de pedra. Por baixo dela, por onde passa o rio, formou-se uma caverna cheia de estalactites e estalagmites de grande beleza e interesse científico – uma verdadeira obra de arte criada pela natureza.

Ponte de Pedra. Foto: Arqueo Viagem

Como chegar: Paraúna fica a 126km de Goiânia, com acesso pela BR-060.

Telefones úteis Secretaria de Turismo de Paraúna: (64) 3957-7045 | Prefeitura Municipal de Paraúna: (64) 3957-7000

 

02. Caverna da Samambaia, em Vila Propício – 188km de Goiânia

Caverna

Caverna da Samambaia, em Vila Propício. Foto: Goiás Turismo

Conhecida por ter o segundo maior complexo de cavernas do Centro-Oeste, com mais de 50 cavernas e grutas que atraem turistas do Brasil e do mundo, a cidade de Vila Propício possui ainda outras belezas naturais. Dentre as cavernas mais visitadas estão a Chico Pina, Cearense, Dois Irmãos, Três Marias e a da Samambaia, a maior da cidade. Os guias cobram em média R$70 por dia para visitação.

Como chegar: Vila Propício fica a 188km de Goiânia, com acesso pela BR-060, BR-153 e GO-338.

Telefones úteis: Secretaria de Turismo de Vila Propício: (62) 3320-0184 | Guias: (62) 9621-6074 | (62) 9985-1513

 

03. Lapa do Penhasco, em Mambaí – a 508km de Goiânia

9cb49f876aa5ff5e1314e7bd6253ae8e.jpgFoto: Te vejo pelo mundo

Uma das muitas cavernas localizadas em Mambaí, a Lapa do Penhasco tem fácil acesso e um visual de tirar o fôlego, formado por grandes salões e espeleotemas, quedas d’água e lagos no interior da caverna. É possível visitar a gruta com acompanhamento de guias e agências de turismo, como a Mambaí Adventure, que faz passeios na cidade.

Como chegar: Mambaí fica a 508km de Goiânia, com acesso pela BR-060 seguindo pela BR-020.

Telefones úteis: CAT Mambaí (62) 3484-1251 | Mambaí Adventure: (62) 3484-1355

 

04. Buraco das Araras, em Formosa – a 281km de Goiânia

Buraco

Lago de água cristalina no interior do Buraco das Araras. Foto: Agência de Turismo Itakamã

Localizado a 42km do centro de Formosa, o Buraco das Araras é a segunda maior dolina de colapso do centro-oeste (depressão em formato circular formado pela dissolução das rochas) e uma das maiores do Brasil, e abriga no seu interior uma densa floresta úmida, com samambaias gigantes, e uma caverna secreta banhada por rios subterrâneos de água cristalina. Para visitar, é necessário agendar com um guia pelo telefone da AGeCTUR, e é cobrada uma diária por volta de R$150 para o grupo.

Formosa

Interior do Buraco das Araras Foto: Goiás Turismo

 

05. Caverna Escaroba, em Formosa – a 281 km de Goiânia

Caverna

Caverna Escaroba. Foto: Secretaria de Turismo de Formosa

Para ter acesso às belezas abrigadas na Caverna Escaroba, é preciso descer de rapel por uma claraboia. Lá dentro, formações rochosas e uma pequena cachoeira criam um cenário impressionante. Para visitar, é necessário agendar com um guia pelo telefone da AGeCTUR, e é cobrada uma diária de R$150 para um grupo.

CavernaFoto: Secretaria de Turismo de Formosa

Como chegar: Formosa fica a 281 km de Goiânia, com acesso pela BR-153 e em seguida pela GO-118.

Telefones Úteis: Secretaria Municipal de Turismo de Formosa: (61) 3981-1234 | CAT (Centro de Atendimento ao Turista) de Formosa: (61) 9686-0142 | AGeCTUR (Associação de Guias e Condutores de Turismo): (61) 9848-5938

Para quem é realmente apaixonado por passeios em cavernas, a parada obrigatória é o Parque Estadual de Terra Ronca (PETER), localizado nos municípios de São Domingos e Guarani de Goiás. Criado em 1989, o PETER reúne uma infinidade de cavernas, com quase 200 delas já catalogadas e algumas entre as maiores do Brasil. As cavernas abrigam formações rochosas de tirar o fôlego e lagos subterrâneos de águas cristalinas, criando cenários belíssimos e inacreditáveis. Atualmente, é possível visitar 5 cavernas do complexo do PETER: Angélica, Terra Ronca I, Terra Ronca II, São Bernardo e São Mateus.

Para conhecer por dentro e por fora as incríveis grutas e cavernas do PETER é preciso contratar um guia. Existem vários guias na cidade de São Domingos e as pousadas também possuem guias próprios; além disso, é possível conseguir excursões com agências de turismo. A recomendação é agendar sua visita com antecedência. Os guias cobram valores por diária (em média R$150 a R$200) ou por pessoa (em média R$25), e fornecem equipamento básico de segurança, como capacetes e lanternas.

 

06. Caverna Angélica, no Parque Estadual de Terra Ronca

Entrada

Entrada da Caverna Angélica. Foto: Alexandre Torres

Salão

Salão dos Espelhos na Gruta Angélica. Foto: Marcelo Peregrino

 

07. Terra Ronca I, no Parque Estadual de Terra Ronca

Gruta

Entrada Gruta Terra Ronca. Foto: Marcelo Peregrino

Gruta

Gruta Terra Ronca I Foto: André Peixoto

 

08. Terra Ronca II, no Parque Estadual de Terra Ronca

Gruta

Gruta Terra Ronca II. Foto: Edgar de Brito

 

09. São Bernardo, no Parque Estadual de Terra Ronca

Gruta

Gruta São Bernardo. Foto: André Peixoto

Gruta

Gruta São Bernardo. Foto: Bio Espeleo

 

10. São Mateus, no Parque Estadual de Terra Ronca

Gruta

Gruta São Mateus. Foto: Patrícia Jung

 

Parque Estadual de Terra Ronca

Como chegar: O acesso só é possível pela cidade de São Domingos, que fica a 50km do Parque. São Domingos fica a 641km de Goiânia, com acesso pela BR-060 e BR-020.

Telefones úteis: Centro de Atendimento ao Turista de São Domingos: (62) 3425-1110 | Guia Ramiro: (62) 9666-2767 e Marcelo: (62) 9955-6331 | Agência de Turismo Peregrino Turismo e Aventura: (62) 9907-2103

 

 

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Foto de capa: Reprodução/So

 

Descubra a cidade turística em Goiás onde se pode literalmente abraçar o Rio Araguaia

O Rio Araguaia nasce nas proximidades do Parque Nacional das Emas e na borda da Serra do Caiapó, mais especificamente no município de Mineiros. Mais de 200 km abaixo da nascente, o rio passa por uma brusca mudança de altitude em que o relevo é caracterizado por formações rochosas de arenito.

O rio Araguaia e seus afluentes descem das serras formando cachoeiras e cânions até chegar a uma planície próximo à cidade de Baliza, Goiás. Neste local, o rio se alarga e suas águas se acalmam.

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A Cidade de Baliza abriga belíssimas paisagens, cachoeiras e os famosos Cânions do Rio Araguaia, onde é possível “abraçar” o Rio Araguaia. Acredita?

Baliza, fica a 410 km de Goiânia, e é onde o Araguaia não tem pressa. O rio se estreita em um cânion de 50 km de extensão com paredes rochosas que protegem praias. É nesse trecho de serra, longe dos lotados destinos, que é possível navegar entre as paredes rochosas, num passeio chamado Jangadão Ecológico.

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Em formato de expedição, cada edição atende 26 participantes que viajam a bordo de botes infláveis, acompanhados de uma equipe de apoio, por um percurso de 65km pelo rio Araguaia, durante quatro dias. Neste período a proposta é descer navegando, remando, aproximadamente 6 horas por dia (uma média de 22 km por dia). As pernoites acontecem em acampamentos às margens do rio. Turismo de aventura, com desafios e superações, o que faz centenas de pessoas de deslocarem até lá para conhecer! 

E é nesse trajeto que é possível “abraçar” este rio imenso, que é o Araguaia. Afinal basta abrir os braços e tocar as margens do rio com as mãos. Incrível né?

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Durante a expedição, os turistas ficam em um ambiente de beleza praticamente intocada, que abriga imensa variedade de espécies da fauna e flora. O percurso conta com 50 km de cânions, com estreitas passagens são acompanhadas por paredes rochosas e em alguns pontos praias virgens formadas na última temporada de cheia, bem como, lindas cachoeiras e piscinas naturais de águas cristalinas dos afluentes do Araguaia. 

Em parte deste cânion encontra-se a APA DO ENCANTADO, uma reserva criada para proteger o Cerrado, a fauna e a margem do rio Araguaia. É possível avistar o sobrevoo das aves e ao final do dia, um maravilhoso pôr do sol. Harmonia divina, sintonia maravilhosa que renova! 

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A descida é bastante tranquila e só em alguns locais encontramos pequenas corredeiras. Para garantir a segurança, EPIs são entregues e todo percurso é acompanhado por uma equipe de apoio experiente, formada por condutores de atividades aquáticas, guia de turismo, barco motorizado, carro de apoio e equipe de cozinha.

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A expedição acontece desde 2004 no município de Baliza recebendo participantes de todos os lugares do  Brasil, como também do exterior. Para participar o turista precisa reservar tudo antes com a equipe (contatos no final da matéria) e deslocar-se até Baliza no dia e hora marcada. O carro fica guardado em um local seguro na cidade e um ônibus faz o traslado do grupo até o rio, assim como no final da expedição de volta para a cidade.

Para quem for de avião, o aconselhável é pousar no aeroporto de Goiânia e locar um carro, ou ir de ônibus até a cidade de Baliza, já que não é oferecido o serviço de translado no pacote turístico. No site dos organizadores do Jangadão Ecológico tem todas as informações sobre o que levar, itinerário completo e mais.

Além do Jangadão, muitos passeios podem ser feitos na região. A Cidade de Baliza e a Serra do Caiapó abrigam belíssimas cachoeiras como, o Salto Paraguassú, além de belíssimas paisagens.

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As cachoeiras mais famosas são:

Salto São Domingos

Cachoeira Samambaia

Cachoeira da Abóbora

Salto Paraguassú

Cachoeira Santa Helena

Cachoeira Santa Márcia

Cachoeira Paraíso

Cachoeira Dois Saltos

Cachoeira Couto Magalhães

Cachoeira do Soturno

 

Cenários que chamam atenção:

Parque Nacional das Emas

Região Pinga Fogo

Morro do Gigante

Serra da Portaria

 

 

Mais informações

 

Goiás Turismo – Agência Estadual de Turismo

Instagram: @goiasturismo | @goiasturismonoticias

Telefone: (62) 3201-8100

 

Atendimento ao Turista de Baliza

Telefone: (66) 99690-0658

Endereço: Avenida Goiás, nº 200, Centro, Baliza

 

Trilhas do Cerrado – Agência de Turismo

Telefone: 64999752400

Instagram: trilhasdocerradotur

Email: [email protected]

Site: trilhasdocerrado.com.br

 

Fotos: Reprodução/Trilhas do Cerrado

10 pontos turísticos em Goiás para incluir em seu roteiro

Por causa do seu relevo, Goiás tem inúmeras chapadas, depressões, vales, cachoeiras, rios, lagos, fontes de águas termais, além de cidades históricas que remetem aos séculos XVIII e XIX e abrigam museus, igrejas e inúmeras construções preservadas. Ou seja, é um estado com atrativos turísticos que são bonitos demais da conta. E em todos esses lugares há uma grande estrutura para receber os turistas.

O estado goiano tem vários pontos turísticos dignos de cartão postal, mas hoje selecionamos 10 que não podem ficar de fora do seu roteiro de viagem. Confira:

 

Vale da Lua – Alto Paraíso de Goiás

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Foto: Reprodução/Augusto Miranda

Este lugar cinematográfico fica entre Alto Paraíso de Goiás e a Vila de São Jorge. O local recebe esse nome graças ao conjunto de formações rochosas e cristais angulares esculpidas nas pedras pelas corredeiras de águas transparentes do rio São Miguel, e que  tem um formato que lembra o solo lunar. De acordo com o misticismo da região, essas formações tem mais de 1 bilhão de anos e  formam um grande ponto de convergência de energia. Segundo eles, isso atrai gente deste mundo e de vários outros planetas. 

 

Cachoeira Santa Bárbara – Cavalcante

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Foto: Reprodução/Doug Guia da Chapada

A Cachoeira Santa Bárbara já se tornou uma das principais atrações da Chapada dos Veadeiros. A água, com intensos tons de azul claro, dá um certo ar de Caribe ao lugar. A cachoeira não é muito alta e tem apenas 30 metros, entretanto a beleza do poço que cerca a queda d’água é mesmo de apaixonar. Em dias de água perfeita, a transparência é capaz de causar comoção entre os amantes do mergulho e, claro, de fotografias. Prepare a câmera! Na Santa Bárbara será irresistível tirar muitas fotos.

 

Salto Corumbá – Corumbá de Goiás

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Foto: Reprodução/Site Oficial Salto Corumbá

Há 115 km de Goiânia, a região de Salto de Corumbá tem 7 cachoeiras maravilhosas e que vão fazer você parar a internet.  Nesta matéria, que já fizemos há alguns anos, tem todos os detalhes desse local maravilhoso e de tirar o fôlego de tanta beleza natural reunida.

 

Parque Nacional das Emas – Mineiros

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 Foto: Ary Bassous

O lugar é explendido! Fica no sudoeste de Goiás e é uma das áreas de conservação do cerrado mais importante do país, com 132 mil ha que abrangem os municípios de  Mineiros (GO), Chapadão do Céu (GO) e parte de Costa Rica (MS). É uma das poucas Unidades de Conservação que tem o cerrado em muitas formas: campos limpos, campos sujos, veredas e matas ciliares.Um dos destaques do local é a possibilidade de  observação de animais típicos do cerrado como tamanduá-bandeira, cachorro-do-mato, ema, anta, veados e outros, além do fenômeno da bioluminescência como na foto. Esse fenômeno tem a época certa do ano para ser observado, contamos tudo sobre isso numa matéria aqui do Curta Mais. Clique aqui para ler. 

 

Formosa de Goiás

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Foto:  Reprodução/Viagem e Turismo

Formosa tem muita coisa boa, a começar pela  Catedral Diocesana Imaculada Conceição, que é uma referência arquitetônica. Ela começou a ser construída em 1836 e demorou 12 anos para ser finalizada.

Além da parte urbana, a cidade se destaca pelo potencial turístico.O principal cartão-postal é o Salto do Itiquira, uma das maiores quedas do Centro-Oeste, com 169 metros, guardado no Parque Municipal. Outros destaques são o Buraco das Araras e a Lagoa Feia. 

 

Paraúna

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Foto: Reprodução/Youtube

Há cerca de 100 km da capital, a cidade também é conhecida como “Cidade das Pedras”, O município tem  diversas atrações, entre cachoeiras, sítios arqueológicos e grutas impressionantes.

Com muitos encantos, Paraúna a cidade abriga histórias e lendas repassadas pelos moradores das redondezas, que afirmam que a região é visitada ou habitada por seres estranhos (alguns até vindos de outros planetas). O misticismo está relacionado às grandes formações rochosas e às construções antigas que a cidade abriga, principal cartão-postal e atrativo turístico da cidade. Conheça 7 motivos para se apaixonar por Paraúna.

 

Parque Estadual Terra Ronca

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Foto: José Humberto de Paula

Certamente uma foto no Parque Estadual de Terra Ronca irá te render muitos cliques. O local já foi tema de muitas matérias de dicas aqui no Curta Mais, por conta de sua exuberante beleza. A mais recente fala sobre uma campanha lançada,  em abril de 2021, pelo Governo de Goiás, para que a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheça a  cidade como Patrimônio Natural Mundial. Já está outra matéria de 2020, fala que o Parque abriga um dos maiores complexos de caverna da América Latina e te dá dicas de como chegar, o que fazer e como se organizar. 

 

Pirenópolis

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Foto: Reprodução/Melhores Destinos

Pirenópolis é uma pequena cidade do interior de Goiás, tombada como Patrimônio Nacional, que conserva seu aspecto antigo e bucólico, cercada de morros e cachoeiras. Um retrato vivo da história goiana, onde um povo hospitaleiro, alegre e festivo, convive com um ambiente de extrema beleza natural. A Rua do Lazer é hoje um atrativo consagrado de Pirenópolis. É o ponto de encontro de festas, shows, gastronomia e lazer. Uma quadra da histórica Rua do Rosário com vários restaurantes e bares que servem uma diversificada gastronomia, instalados em casas dos estilo colonial, iluminada por postes de luz de um amarelo romântico. Há quem venha à Pirenópolis apenas para curtir a Rua do Lazer, sua noite e seus agitos.

 

Cidade de Goiás

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Foto: Reprodução/Melhores Destinos

A cidade que já foi recomendada até por William Bonner, durante o Jornal Nacional, abriga um pedaço importante da história de Goiás e do Brasil e é patrimônio da Unesco. Além disso, sua localização estratégica privilegiada faz com que as casas históricas fiquem ainda mais majestosas e rendas fotografias dignas de Hollywood.Entre os inúmeros pontos turísticos maravilhosos da cidade, o que você não pode, de jeito nenhum deixar de fotografar, é a Igreja do Rosário, que fica no centro histórico e compõe parte do belo cenário bucólico que caracteriza a cidade.

 

Caldas Novas

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Foto: Reprodução/Viagem e Turismo

A combinação das águas quentes com uma ampla infraestrutura de lazer transformou Caldas Novas e sua vizinha, Rio Quente, em um dos principais polos turísticos do Brasil. Hotéis, parques temáticos e resorts de ambas as cidades exploram piscinas e fontes de águas naturalmente aquecidas (37°C), reforçadas por atividades recreativas, que atraem milhões de turistas todos os anos. Entre os pontos mais conhecidos está o parque aquático Hot Park, que fica no complexo de diversão do Rio Quente Resorts e tem atrações como toboáguas radicais e até uma praia artificial – na qual é possível, inclusive, aprender a surfar. Tudo isso em pleno Cerrado, a 1 000 km do oceano. É um destino único, capaz de encantar crianças e fazer rejuvenescer os mais velhos.

 

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Foto de capa: Reprodução/Melhores Destinos

 

Mirante da Janela é cartão-postal em meio a imensidão impactante da Chapada dos Veadeiros

Comprometido em fazer uma imersão no turismo de Goiás, Curta Mais enviou nosso fotógrafo Marcos Aleotti até a região da Chapada dos Veadeiros para trazer todas as informações, dicas e fotos para que você possa se organizar e planejar uma visita è esse paraíso que é motivo de orgulho para todos os goianos.

Como já mostramos anteriormente, várias atrações fazem da região uma das mais queridas dos fãs de ecoturismo. Agora é a vez de conhecer o Mirante da Janela, um dos maiores cartões postais da Chapada dos Veadeiros. Aproveite para anotar todas as informações e dicas para fazer uma viagem incrível sem deixar a segurança de lado. Confira como foi a experiência:

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Como chegar

Partindo da Vila de São Jorge, pela estrada de chão que leva ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, há uma bifurcação sinalizada. Na placa que indica “Mirante e Abismo” é só entrar à esquerda e seguir até o estacionamento no final da estrada (sem custos). Este trajeto tem em média 2 km.

 

A Trilha

Saindo do estacionamento existe uma trilha que se divide em duas partes. A primeira fica no meio do caminho e vai até a Cachoeira do Abismo. A segunda segue até o Mirante da Janela. 

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Primeira Parte – Acesso à Cachoeira do Abismo

 

A trilha é iniciada em um portal com uma mandala que leva uma enorme pedra de cristal de quartzo emoldurada por troncos de árvores retorcidas. Para os mais místicos, o local serve para os discos voadores descerem – tornando o local um “disco porto”.

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À partir dali deve-se seguir por uma descida de cerca de 10 minutos para chegar na portaria do Parque. Lá você encontrará uma casa de apoio e é necessário assinar um termo de responsabilidade e pagar uma taxa, já que essa trilha é propriedade privada. O local é estruturado com banheiros e filtro de água. Se estiver com mais tempo, vale a dica de sentar e tomar um café para escutar as curiosas histórias do simpático Seu Graciliano. Ele é o porteiro da casa de apoio e uma figura ilustre!

Para chegar até a Cachoeira do Abismo é feita uma caminhada de mais 1500 metros. A trilha é tranquila e a maior parte dela é plana, facilitando o trajeto. No entanto, a atenção se faz necessária devido ao terreno pedregoso. Não se esqueça de usar calçados apropriados e de guardar energia para o restante da trilha – portanto, vá sempre no seu ritmo e aproveite para admirar o percurso (que é belíssimo!).

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Já se aproximando da cachoeira é possível encontrar algumas piscinas naturais, excelentes para um banho relaxante no meio do caminho. 🙂 Aproximadamente 200m à frente já se pode ver a grandiosidade do lugar, que tem uma vista incrível de tirar o fôlego!

 

Cachoeira do Abismo

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A Cachoeira do Abismo tem esse nome graças à sua localização, que fica à beira de um abismo grandioso. Com uma queda d’água que desce por um grande paredão de rocha e despenca num enorme abismo, o local é de beleza única e admirável. Ela forma uma incrível piscina natural em um poço com águas transparentes e tonalidade dourada, o que encanta a todos que passam por lá. O local proporciona, ainda, um horizonte único e uma vista panorâmica de montanhas e vales que parece flutuar sobre a imensidão impactante da Chapada dos Veadeiros.

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A Cachoeira é ótima para tomar banhos longos e relaxantes na hidromassagem natural, além de criar um clima delicioso para contemplar esse cenário incrível. O contato com a natureza é real e a magia e a beleza desse paraíso renovam as energias de qualquer um!

Infelizmente a Cachoeira do Abismo só se forma nos períodos de chuva, quando os reservatórios estão cheios. Portanto, observe a data da sua viagem para não perder a chance.

 

Segunda Parte – Acesso ao Mirante da Janela

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Para os fãs de grandes aventuras e trilhas longas e cheias de obstáculos, esse é o trajeto ideal para se fazer na Chapada! Considerado por muitos como o trajeto mais pesado da região, a caminhada é dificultada com descidas e subidas nas pedras, além de muito desnível – o que torna seu grau de dificuldade alto nos seus 2km de extensão. A trilha também tem diferenças de altitudes consideráveis, e é indicado passar por ela durante a manhã para evitar o sol forte. Não se esqueça de protetor solar, óculos escuros e chapéu.

A trilha é recheada por uma variedade de cenários belos e ricos em natureza. Áreas de campos rupestres, rochas milenares típicas do Cerrado, árvores retorcidas, jardins surreais e diversas espécies de flores, buritis e pequenos riachos com bicas de águas cristalinas.

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À partir da Cachoeira do Abismo começa uma descida íngreme com terrenos acidentados, mas há corrimões que auxiliam no trajeto. Em seguida a caminhada já se torna mais plana, aproveite esse trecho para tomar ar, beber água e se refrescar em alguns riachos. Logo em seguida vem o trecho mais crítico: a subida até o mirante. Mas não se desanime! Chegando lá você terá uma visão magnífica e a vista panorâmica mais bonita de todas. O visual é absurdamente maravilhoso e compensa qualquer dificuldade.

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Este caminho não exige guia, no entanto é recomendado para fazer um passeio mais seguro.

 

O Mirante da Janela

Chegamos ao ponto final (e mais alto) da trilha todo o esforço terá valido à pena! O Mirante da Janela é considerado como uma das vistas mais impressionantes e lindas da Chapada dos Veadeiros. De frente ao belo cartão-postal é possível avistar toda a grandeza e beleza da região, o que nos faz compreender a imensidão e a força da natureza. 🙂

Do Mirante você terá vista para as Cachoeiras dos Saltos do Rio Preto, duas quedas d’água com 120 e 80 metros de altura, respectivamente. Apesar dos saltos ficarem dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, o Mirante fica localizado fora da área do Parque. É interessante fazer uma comparação da visão dos saltos de dentro e de fora (a vista de cima dá uma compreensão maior do quanto o local é espetacular!).

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Além dos saltos, é possível ter uma ampla visão panorâmica de 360º de toda a Chapada, onde o ar puro e a brisa refrescante fazem par com um silêncio pacífico. A sensação é indescritível.

Vale a dica: abaixo do mirante há uma formação natural em que as pedras parecem formar uma janela de em forma de triângulo. O enquadramento é perfeito e dá uma vista privilegiada para os Saltos do Rio Preto. Esse é o ponto prefrido dos visitantes para fazer uma selfie dentro da janela.

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Vale a visita, a foto e a admiração desse paraíso!

 

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Dicas

Se programe para fazer a trilha na parte da manhã;

Use calçados apropriados;

Leve água, repelente, chapéu e filtro solar;

Leve pequenos lanches para poder ficar um tempo maior;

Nos meses de verão as chuvas são comuns, lembre-se de garantir uma capa de chuva;

Apesar de não ser obrigatório é interessante contratar um guia;

O passeio não é indicado para crianças e idosos;

Uma pequena mochila é suficiente para o passeio. Evite pesos desnecessários.

 

Informações úteis

A entrada é de R$ 10 por pessoa;

A diária do guia vai de R$ 100 a R$ 150 (para o grupo);

A distância total da trilha é de 8km.

 

CAT Alto Paraíso: (62) 3446-1159

CAT Vila de São Jorge: (62) 3455-1090

 

Fotos – Pauta: Marcos Aleotti

Guia: Tiago Arantes

Quedas d’água, piscinas naturais e trilhas deslumbrantes fazem da Cachoeira das Cariocas um puro espetáculo natural

Comprometido em fazer uma imersão no turismo de Goiás, Curta Mais enviou nosso fotógrafo Marcos Aleotti até a região da Chapada dos Veadeiros para trazer todas as informações, dicas e fotos para que você possa se organizar e planejar uma visita è esse paraíso que é motivo de orgulho para todos os goianos.

Dessa vez a visita foi ao Parque Nacional e mais especificamente à um de seus pontos mais visitados: a Cachoeira das Cariocas.

De beleza única e imponente, a cachoeira se destaca pelas quedas d’água em um imenso paredão de rocha. O caminho até lá é considerado ‘puxado’, mas para aqueles que gostam de aventura e querem algo a mais, a caminhada vale a pena! São 12km (ida e volta) de uma trilha cercada de flores exuberantes, plantas e árvores nativas do cerrado. Vale a visita e a foto!

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Como Chegar

A Cachoeira das Cariocas está localizada no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, mais precisamente no vilarejo de São Jorge (36 km de Alto Paraíso).

Saindo da Vila pela estrada de terra que leva ao Parque, existe uma bifurcação sinalizada com uma placa indicativa. Vire à direita e siga até a portaria da Chapada dos Veadeiros (trajeto em torno de 800m). O local tem estacionamento e barracas de lanches.

A visitação do Parque tem um limite diário de 400 pessoas, portanto chegue cedo para não correr o risco de ficar de fora. E lembre-se: em períodos de grande fluxo, como férias e feriados prolongados, o número de pessoas aumenta bastante.

Por lá você encontra um Centro de Apoio ao Turista com boa infraestrutura, banheiros, bebedouros, mapas e informações. Na entrada do Parque você será recebido pelos voluntários e deverá preencher uma ficha de termo de responsabilidade para o registro de visitantes. Todas as orientações necessárias serão repassadas antes de iniciar a caminhada.

Hoje existem no parque quatro trilhas com acesso permitido aos turistas. Todas são seguras e bem sinalizadas, tornando a experiência no local apropriada para receber visitantes.

Os caminhos são divididos através de cores que sinalizam todo o percurso, a fim de evitar que as pessoas se percam dentro do Parque. As opções são: Trilha dos Saltos, Trilha dos Cânions, Trilha da Seriema e a Travessia das Sete Quedas.

 

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros é uma Unidade de Conservação Federal de Proteção Integral. Ele foi criado em 1961 e protege uma área de 65.514ha do Cerrado de altitude.

O local possui diversas formações vegetais, centenas de nascentes e cursos d’água, rochas com mais de um bilhão de anos e paisagens de beleza rara, com feições que se alteram ao longo do ano. O Parque ressalta parte da história local através da preservação de áreas de antigos garimpos.

Declarado como Patrimônio Mundial Natural em 2001 pela UNESCO, a Chapada tem como objetivos, além de conservar o ambiente, fazer pesquisas científicas e promover a educação ambiental e visitação pública.

Tendo como cenário o cerrado brasileiro, o passeio no parque é uma viagem através de antigas rotas de garimpeiros que levam à cachoeiras de beleza única. A experiência é extraordinária em sua totalidade; a vista, as trilhas e as quedas d’água traduzem um passeio que não decepciona.

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Trilha

Para a visita guiada, nosso fotógrafo Marcos Aleotti optou pela Trilha dos Cânions – que dá acesso à Cachoeira das Cariocas e é um dos grandes destaques do Parque. A caminhada até a cachoeira é de 12km (ida e volta) e o uso de guias é desnecessário, já que a trilha é auto-guiada e sinalizada por setas vermelhas em todo o percurso.

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O trajeto, apesar de longo, é muito tranquilo. O terreno é praticamente plano, e só no final da trilha há uma descida íngreme que exige concentração e cuidado. Pelo caminho você vai se deparar com cenários variados, bicas cruzando córregos, antigas minas de garimpo desativadas, diversas espécies de flores colorindo a rota, e a diversidade do cerrado exibindo uma beleza de impressionar.

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E como se não bastasse, chegando ao destino terá uma vista magnífica das quedas d’água mais bonitas da região. O momento de contemplação vai fazer valer qualquer esforço físico e dificuldade.

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A Cachoeira

Em um caminho com uma grande diversidade de plantas, rios e rochas, a descida da trilha até a cachoeira tem uma vista que já permite o entendimento da grandiosidade do lugar. Ao chegar na Cachoeira das Cariocas, você vai se deparar com um lugar belíssimo no qual o Rio Preto se divide com duas quedas d’água grandes e imponentes, descendo por grandes paredões de rocha. O visual é de tirar o fôlego!

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A cachoeira é fantástica e possui um poço enorme propício para banhos. Também existem quedas menores que formam deliciosas piscinas naturais espalhadas por todo o lugar.

Considerada por muitos como a mais relaxante e bonita cachoeira do parque, a Cachoeira das Cariocas tem um visual impressionante e é realmente um lugar que merece ficar na memória. Vale a pena encarar a trilha para ser recompensado com essa obra de arte da natureza.

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Dicas:

– Use sapatos e roupas apropriadas;

– Leve lanches leves para poder ficar mais tempo;

– Beba muita água! A desidratação é uma causa comum de mal estar nas trilhas;

– Obedeça as normas do Parque Nacional: mantenha-se na trilha e não colete flores, animais ou pedras;

– Seja consciente e carregue todo o seu lixo, inclusive restos de comida;

– Essa cachoeira tem risco de tromba d’água, por isso tenha cuidado redobrado em épocas de chuva;

– O local conta com bombeiros que orientam e dão o apoio necessário em caso de acidentes.

 

Quando ir:

O Parque pode ser visitado durante o ano todo. Normalmente, o período de seca vai de maio a outubro e as chuvas se estendem de novembro a abril

 

Informações úteis:

– A entrada é gratuita;

– Não é necessário a contratação de um guia;

– O horário de entrada é das 08h às 12h e a saída é no máximo até às 18h;

– O Parque só admite 400 pessoas por dia;

– A distância da trilha é de 12km (ida e volta);

– A trilha é de nível fácil e somente nos 200m finais se torna de dificuldade média;

– O valor do estacionamento é R$ 20.

 

Mais informações:

CAT Alto Paraíso: (62) 3446-1159

CAT Vila de São Jorge: (62) 3455-1090

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros: (62) 3455-1114 | (62) 3455-1116 | (62) 9 9299-8536

 

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

Rodovia GO 239, km 36 – Vila de São Jorge – CEP: 73770-000

 

Fotos/Pauta: Marcos Aleotti

Mambaí: um tesouro desconhecido no estado de Goiás

Mambaí. Você já ouviu falar? A cidade, que fica em uma ramificação montanhosa da Serra Geral e no mesmo complexo rochoso de Terra Ronca, divisa com a Bahia, é um tesouro desconhecido para a maioria dos goianos. O município fica localizado a 530 km de Goiânia e a 357 km de Brasília, e já é visto como um dos principais destinos para os amantes do turismo de aventura no Brasil.

A cidade de pouco mais de 7 mil habitantes desponta como um polo de turismo de aventura e não é por acaso: a região abriga mais de 200 cavernas, entre elas a Lapa do Penhasco, que possui 1,7 km de extensão e fica em um vale cego com escarpas de 80 metros de altura. A caminhada para chegar até o lugar inclui uma descida íngreme, passando pelas águas de uma lagoa que rasga os paredões internos da caverna.

Lagoa da Lapa do Penhasco

 

No pequeno município goiano está uma das mais altas tirolesas do Brasil, com 102 metros de altura e 320 metros de extensão. Ela cruza o cânion do Córrego das Dores e tem vista lateral para a Lapa do Penhasco. Para aqueles que amam esportes radicais e têm muita coragem para se arriscar. A recompensa? Uma vista privilegiada das atrações naturais que se escondem entre a mata alta de cerrada, que só pode ser vista quando se está suspenso na tirolesa.

A tirolesa que cruza o cânion do Córrego das Dores é uma das mais altas do Brasil

Além das cavernas e dos cânions, Mambaí conta com um incrível complexo de cachoeiras. Tem para todos os gostos: seja para o visitante que deseja sossego, seja para aqueles que gostam de praticar esportes radicais.

Na Cachoeira do Funil, localizada no Rio Venturas, o visitante tem a oportunidade de chegar à queda d’água de um ângulo diferente. O acesso se dá por dentro da caverna que desemboca aos pés da cascata. Simplesmente fantástico!

Rapel na Cachoeira do Funil, em Mambaí

Na mesma Cachoeira do Funil, dá pra se atirar no balanço e ter uma experiência pra lá de radical

Cachoeiras, cânions, cavernas e o Parque Natural Municipal do Pequi, um espaço público de preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas, o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.

Parque Natural Municipal do Pequi, em Mambaí, Goiás