The Witcher: A Origem é detonada pela crítica mas atende a expectativa dos assinantes da Netflix e fica em destaque
Confesso que quando comecei assistir The Witcher : A Origem eu fiz desanimada. Eran muitas críticas negativas na imprensa. A série foi adjetivada como desnecessária, inútil e “que buscava explicar o desnecessário”.
Mesmo assim, a série inspirado em The Witcher, que é sucesso absoluto nas suas duas primeiras temporadas e que tem Henry Cavill como protagonista, estava em destaque na Netflix como uma das mais vistas, acessadas e procuradas da plataforma. Pensei que era impossível não escrever a respeito. Por isso, mesmo desanimada, me dediquei a assistir.
Me surpreendi muito com a fotografia, com o roteiro e com a dinâmica da primeira temporada da série, que também não sabemos se terá segunda temporada. E, ao contrário do que eu li da maioria dos críticos, o roteiro de The Witcher : blood origem não é desnecessário.
Se a tradução do nome da série fosse literal teríamos The Witcher: a origem de sangue e não apenas A Origem como foi colocada no Brasil. A origem de sangue diria muito mais sobre a continuidade da série principal e de porque a princesa Cirila é tão caçada na série principal.
De forma resumida e tentando não dar muitos spoilers podemos dizer que The Witcher explica bem mais que a formação dos bruxos. Ela explica a formação do confuso mundo habitado por Gerald, personagem principal de The Witcher, séculos depois.
A série explica a fusão dos mundos, os motivos que iniciaram a guerra e até o importante papel que a bruxa que tomou conta do corpo de Cirila teve no passado. O roteiro fala sobre o mundo primitivo e detalha como a ambição colocou fim a prosperidade no mundo elfico e o mergulhou em uma realidade de guerra, discordia e miséria.
É uma série que vale muito a pena assistir, principalmente para quem é fã e deseja conhecer a fundo a realidade de The Witcher.