Filhote de tamanduá-bandeira nascido no Zoológico de Goiânia já pode receber visitas

O Zoológico de Goiânia tem um novo morador. Trata-se de Ploc, um filhote de Tamanduá-bandeira que nasceu dentro do local, em março deste ano. Mesmo com três meses de vida, os veterinários ainda não conseguiram determinar o sexo do animal. O motivo é que ele passa a maior parte do tempo  acoplado ao dorso da mãe. 

 

Ploc se alimenta exclusivamente de leite. Sua  mãe recebe dieta balanceada, preparada pelo setor de nutrição da unidade. O cardápio é composto por leite morno, coalhada, sustagen de morango, ovos, banana, mamão e ração canina.

 

O nome Ploc foi escolhido por ser unissex ou neutro. De acordo com as informações divugadas pelo Zoológico, Como não há possibilidade de identificar o sexo do animal por que as mães desta espécie  carregam o filhote no dorso por 06 a 09 meses e a equipe optou por não  interferir na naturalidade e experiência nesses primeiros momentos de interação entre os dois, o nome neutro foi a melhor opção.

 

Nascido no Zoológico de Goiânia, Ploc é filho da tamanduá-bandeira Amora, que chegou ao Parque no dia 27 de fevereiro de 2019, e do César, que chegou dia 7 de julho de 2015. Ambos foram resgatados pelo centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

 

Os visitantes do parque já podem conhecer mãe e filhote no ambiente próximo ao setor dos Quelônios. O espaço é cercado por vegetação densa, que simula o ambiente natural, oferece bem-estar e qualidade de vida para o novo morador da unidade.

 

O Zoológico de Goiânia está aberto ao público para visitação de quarta-feira à domingo, das 08h30 às 17h. A compra de ingressos pode ser realizada até às 16h. A entrada custa R$ 5, e a meia entrada R$ 2,50. Crianças de 04 a 12 anos de idade e estudantes, mediante apresentação de carteirinha, têm direito à meia-entrada.

 

Foto: Agetul

Mostra Tamanduá Bandeira retrata extinção do cerrado e leiloa obras em prol da caridade

Chegou ao nosso conhecimento mais um evento daqueles que deixam o coração quentinho e nos fazem crer na humanidade. A “Mostra Tamanduá Bandeira: Uma história prá contá” se apresentará no mês de Março em Goiânia e, como o nome sugere, existe uma história a ser contada. História essa que, embora seja de extrema importância, infelizmente ainda precisa ser dita para que seja compreendida e promova mudanças na sociedade.

O que seria da arte se não nos propusesse a reflexão? E é esse o propósito da equipe Tamanduá Bandeira. Proposta por Meire Santos, a Mostra traz como tema a destruição do Cerrado e o time que recebeu o desafio é composto por artistas, designers e arquitetos. O resultado são 56 esculturas que retratam a extinção do bioma. Santos relata que o resultado de cada obra será uma surpresa tocante aos olhos e coração dos visitantes. Para que ficassem prontas a tempo, os artistas receberam as encomendas em novembro de 2019. E para demonstrar o amor a causa, os profissionais vem trabalhando desde então para apresentá-las entre os dias 11 a 29 de março. Como se não fosse o bastante, no dia 10 de março as peças serão leiloadas, já a renda proveniente disso será revertida para as instituições filantrópicas Vila São Cotolengo, em Trindade, na região metropolitana e Casa de Apoio e Creche Luz do Caminho, no setor Finsocial em Goiânia.

Essa não foi a primeira vez que ocorreu algo desse porte em Goiânia, a iniciativa é uma continuação do projeto “Revele seu Lobo”, que contou com peças de lobos-guarás customizadas. Agora, o evento Tamanduá Bandeira, contará com esculturas de 1,80m de comprimento, por 0,76 m de altura. Impossível não vê-las, né?  Nos dizeres do designer Marcus Camargo, que participou da edição “Revele seu Lobo”, “A inspiração para a obra, que se chama Colheita, foi a frase da poetisa Cora Coralina: ‘O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher’”.

E é nesse ponto que reside a crítica da mostra: Do jeito que estamos, para onde estamos indo? Qual futuro deixaremos para as gerações futuras se não olhamos com cuidado para o que semeamos no presente?

Além da reflexão ambiental, a mostra tornou-se inclusiva. Genésio Maranhão, designer de interiores, convidou as crianças do Centro Brasileiro de Reabilitação e Apoio ao Deficiente Visual (Cebrav) para ajudar a pintar sua réplica.
Atitudes dessas nos fazem lembrar daquela frase da Cora Coralina “Nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas”.

Motivação para o tema:
Dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostraram que o Cerrado foi o Bioma brasileiro mais afetado pelas queimadas no mês de setembro, superando, inclusive, os da Amazônia.
Um dos animais da fauna brasileira que mais morrem, o tamanduá-bandeira, além das queimadas, sofre com a perda de ambiente e caçadores. Um terço de sua população foi reduzida nos últimos 25 anos.

 

Serviço

“Mostra Tamanduá Bandeira: Uma história prá contá”

Onde: Shopping Bougainville (3º Piso) – R. 9, 1855 – St. Marista, Goiânia – GO
Quando: Mostra de 11 a 29 de março / Leilão 10 de Março.

Tamanduá-Bandeira é resgatado dentro de casa no interior de Goiás; veja imagens

Os bixos do cerrado estão à solta e a maioria deles ameaçados de extinção. Na última sexta-feira (5), foi capturada um Tamanduá-Bandeira, que estava perdido dentro de uma residência na cidade de São Luís de Montes Belos. Por volta das 20h, moradores do bairro São José entraram em contato com o corpo de bombeiros para resgatar o animal.

O tamanduá-bandeira foi encontrado na garagem da casa, resgatado e encaminhado para seu habitat natural, dentro do cerrado, cerca de 15 km da zona urbana.

Veja as imagens do animal sendo resgatado. Vídeo gravado pelo próprio morador.

3 horas este resgate, os bombeiros do município foram novamente acionados para resgatar outro Tamanduá-bandeira que estava andando pelas ruas de São Luís. O bombeiro Sd De Lucca, que ajudou a salvar o animal, diz que é muito comum este tipo de ocorrência. “São sempre noturnas, talvez pelo fato de ter alimento nas fazendas que cercam a cidade (cupinzeiros) ou também porque seu habitat acaba sofrendo alteração pela agropecuária. Os Tamanduás também são animais que enxergam e escutam pouco, provavelmente atravessam cidade por erro de percurso eu diria, e acabam se perdendo”, explica o bombeiro.

40db7a552bb5d081b81a632c4332004c.jpeg

98e5c16008d36a9c28abb52d50f79cd1.jpeg

0b94ffb5f85b7080a86b668afafc17ed.jpeg