Conheça a história do surfista Ítalo Ferreira, primeiro ouro do Brasil nas Olímpiadas de Tóquio

Campeão mundial em 2019, o surfista do Rio Grande do Norte, Ítalo Ferreira, de 27 anos, foi o primeiro atleta brasileiro a conquistar o ouro nas Olimpíadas de Tóquio. 

Ele ganhou do japonês Kanoa Igarashi na final e subiu ao lugar mais alto do pódio na estreia da modalidade no programa olímpico. O pódio ainda teve o australiano Owen Wright, que ficou com o bronze ao superar o brasileiro Gabriel Medina.

O resultado coroa o ótimo momento de Ítalo, o atual campeão mundial que em 2019 ganhou o ISA Games, realizado no Japão.

Ítalo Ferreira teve uma participação impecável nas Olimpíadas de Tóquio e venceu todas a baterias que disputou.  

“Eu vim com uma frase para o Japão: diz amém que o ouro vem. Eu treinei muito nos últimos meses, mas só tenho que agradecer a Deus por tudo isso, realizou o meu sonho e me deu a oportunidade de fazer o que amo. Meu intuito é ajudar as pessoas e a minha família. Entrei sem pressão na água e consegui o que queria”, disse Ítalo Ferreira, à TV Globo, depois da conquista. 

O atleta é natural de Baía Formosa, litoral sul do Rio Grande do Norte, e pratica surfe desde os 8 anos de idade. Ganhou a primeira prancha aos 10 quando deixou os equipamentos emprestados dos primos, ou até mesmo as tampas das caixas de isopor do pai, que vendia peixe na cidade, como prancha.

 Foi bicampeão mundial Pro Júnior, campeão brasileiro em 2014 e, no mesmo ano, classificou-se para integrar a Liga Mundial de Surfe (WSL), a elite do surfe mundial. Já na primeira temporada, em 2015, Ítalo terminou como sétimo melhor do mundo e venceu o ‘Rookie Of The Year’ (o novato do ano).

Em 2019 Italo Ferreira foi campeão mundial da World Surf League (WSL), após uma vitória em Pipeline, no Havaí, sobre o bicampeão Gabriel Medina. Ítalo se tornou o terceiro brasileiro a conquistar o título mundial.

O circuito mundial foi suspenso em 2020 por causa da pandemia do coronavírus e por isso Italo Ferreira é o atual campeão mundial de surfe. Em 2021, ele foi o segundo colocado no ranking, atrás apenas de Gabriel Medina. 

No início de 2021 Ítalo anunciou a criação de um instituto para atender crianças de Baía Formosa. O objetivo da entidade é dar oportunidade para as crianças do município que veem no surfe, inspiradas no ídolo, a possibilidade de ter uma vida melhor através do esporte. 

Até o fechamento deste texto, a medalha de Ítalo é a quinta do Brasil nesta edição das Olimpíadas, se juntando às pratas de Kelvin Hoefler e Rayssa Leal no skate e aos bronzes de Daniel Cargnin no judô e de Fernando Scheffer na natação.

 

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Redação com informações do G1 Rio Grande do Norte, CNN e rede Globo   

Foto: Agência Reuters 

Capa: Foto: Yuki Iwamura/AFP

Gabriel Medina rompe com a família e demite técnico e padrasto após casamento com Yasmin

Após o casamento relâmpago com a modelo Yasmin Brunet, o bicampeão mundial de surf, Gabriel Medina, 27, resolveu romper com a família. Isso mesmo. Além de estar brigado com mãe (que foi bloqueada nas redes sociais do filho, após trocarem farpas públicas), Medina resolveu dispensar o padrasto, que o criou como filho e foi técnico do surfista durante a vida toda, o que lhe rendeu o bicampeonato mundial de surfe, conquista inédita para um brasileiro.

Medina decidiu contratar um novo treinador e iniciou já as novas etapas do mundial de surfe afastado da família. O novo técnico é Andy King, que já está acompanhando o brasileiro.

Oficialmente Gabriel diz que deixou Charlie, a quem chama de ‘pai’, para cuidar da carreira da irmã, Sophia Medina, que também entrou no mundo do surf. O brasileiro diz que sente que pode fazer isso sozinho agora.

Charlie esteve presente em todos os maiores momentos da carreira de seu filho. Gabriel também afastou a mãe Simone dos negócios relacionados ao nome dele.

Muito ligada ao filho, Simone atuava como uma espécie de empresária e conselheira de Gabriel Medina, assim como o padrasto do atleta, Charles. Os dois acompanhavam o surfista em todas as competições. Para a matriarca, o papel de psicóloga do filho e de educadora e era fundamental para que ele não perdesse a essência e o foco no surfe.

Agora, quem tem acompanhado Medina nas viagens pelo mundo nas etapas do mundial de surf é a mulher, a modelo Yasmin Brunet, que não se dá bem com a família do atleta.

Casos de família

Antes de bloquear os pais na rede social, Gabriel e a mãe trocaram farpas na web. Ela publicou uma foto com a mensagem “O amor é para te trazer paz e felicidade, e não uma guerra, onde você tem que lutar sempre para ser feliz” acompanhada da legenda “Muitos procuram a felicidade em coisas que os olhos alcançam, muitas vezes ilusões passageiras que não alimentam a alma, somente a carne. A carne mata, o espírito vivifica”.

Gabriel, por sua vez, também deu a alfinetada dele. “A verdade sempre vem”.

Casamento Relâmpago

Uma das questões que azedou o relacionamento de Gabriel com a família foram os questionamentos sobre o ‘casamento’ relâmpago com Yasmin Brunet.

Em fevereiro de 2020, Yasmin Brunet anunciou o fim do seu relacionamento de 15 anos com Evandro Soldati, assim, do nada.

No dia 13 de março, Gabriel Medina e Yasmin Brunet foram vistos juntos em um bar de São Paulo. Semanas depois, começaram a morar juntos.

Em janeiro deste ano, menos de um ano de namoro, os dois se casaram no Havaí, sem a presença de nenhum familiar.

Foto de capa: Reprodução/Instagram

Gabriel Medina coloca o Brasil no topo do surfe mundial pela segunda vez

Quatro anos após se tornar o primeiro brasileiro campeão mundial de surfe profissional, o atleta paulista Gabriel Medina, 24, sagrou-se, hoje (17), bicampeão da World Surf League (WSL), a liga mundial.

Nascido em São Sebastião (SP), Medina superou o sul-africano Jordy Smith durante uma emocionante semifinal, disputada onda a onda. Com a vitória por 16,27 contra 15,83, Medina segue agora para a bateria final do Billabong Pipe Master, etapa disputada no Havaí e ainda não concluída.

Medina sagrou-se campeão porque, ao passar para a final, eliminou as chances matemáticas do segundo lugar no ranking, o australiano Julian Wilson, de alcançá-lo em número de pontos, mesmo que Wilson vença o campeonato. Na bateria seguinte, Wilson superou o onze vezes campeão mundial  Kelly Slater por 14.20 contra 11.17 pontos e vai disputar a final ainda nesta noite contra Medina.

Natural da praia de Maresias, no litoral paulista, Medina venceu seu primeiro título mundial em 19 de dezembro de 2014, nesta mesma onda havaiana. Hoje (17), ao deixar a água após vencer Smith, Medina foi cercado pela torcida, amigos e parentes que acompanhavam a bateria da areia. O brasileiro disse que 2018 foi um ano intenso, durante o qual teve que trabalhar muito.

“Estou muito feliz. Não tenho palavras”, resumiu Medina, que ainda pode vencer o Pipe Master, já que vem tendo um bom desempenho ao longo de todo o campeonato e é um dos favoritos nas ondas tubulares de Pipeline.

Outro brasileiro que sai consagrado do Havaí é o guarujaense Jessé Mendes, 25. Com a derrota de Jordy Smith, Mendes é o campeão da tradicional Tríplice Coroa Havaiana – trinca de campeonatos que ocorrem durante a temporada de ondas no Havaí, durante o mês de dezembro. Em entrevista à WSL, Mendes declarou ser difícil de acreditar que conquistou o prestigiado título, disputando contra os melhores atletas do mundo. (EBC)

Com pegada ‘Surf’, Lagum realiza show em Goiânia

Mineiros de Belo Horizonte, Lagum mistura reggae, rock, surf e folk em seu repertório e sempre trazem humor e positividade em suas músicas. Tiveram o primeiro single “Sem Hora” gravado por Rick Bonadio, que é um dos maiores produtores do país, e entraram para as músicas ‘top virais’ do Spotify. Possuem sucessos como ‘Ei Moça’, ‘Deixa’ e ‘Não Valho Nada’. Em maio deste ano, assinou contrato com a gravadora Sony Music.

Banda que caiu no gosto do Neymar em plena Copa do Mundo ganhou destaque nacional após o jogador publicar ‘Stories’ no Instagram de músicas da banda. 

Programação do evento conta com os meninos da Lagum, Arthur Henrique, Soul Mandela e DJ Mayara.

SERVIÇO

DOMINGRAU

Onde: Ideologia 62, Av. Rui Barbosa, 59 – Serrinha

Quando: 16 de setembro (domingo) a partir das 17h

Quanto: R$ 50,00 (segundo lote)

Mais informações: 2Cool.

(Capa: Lagum/Divulgação)

Skate, surf e mais três esportes estão a um passo da Olimpíada de Tóquio

O Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) oficializou o apoio à proposta de inclusão de cinco novos esportes a partir dos Jogos de Tóquio 2020. Karatê, skate, surfe, escalada e beisebol/softbol podem ser as novidades daqui a quatro anos.

A decisão final, no entanto, será tomada na 129ª sessão do COI, em agosto, no Rio de Janeiro. Se aprovada, a mudança será a maior evolução do programa olímpico na história moderna.

O presidente da Federação Internacional de Skate, Gary Ream, comemorou a notícia. Assim como o vice-presidente da Confederação Brasileira de Skate, Edson Scander. Afinal, as entidades responsáveis pelos cinco esportes já vêm discutindo há mais de dez anos com o COI sobre a inclusão das modalidades nas Olimpíadas.

A boa notícia vem acompanhada com mais uma conquista para o esporte sobre rodas. Foi inaugurada hoje, em Goiânia, a mais moderna pista de skate do Brasil. O projeto foi acompanhado de perto por skatistas da capital Goiana e a pista recebe o nome de Lucas Camargo Alves, em homenagem ao jovem morto em 2002 em consequência de uma queda durante a prática do esporte.

As 10 melhores praias para surfar no Brasil

Em um país com tantas (belas) praias, era óbvio que o surf ia pegar bem. Gabriel Media e Adriano Souza, o Mineirinho, ambos campeões do mundial de surf, estão aí pra provar que o brasileiro ama o esporte e manda muito bem.

Junto com seus usuários, o Foursquare fez um levantamento inédito das melhores praias brasileiras para surfar, com uma listinha de 10 locais obrigatórios que qualquer amante de surfe ou de praias precisa visitar. Olha só:

 

1. Praia do Arpoador, no Rio de Janeiro

 

2. Praia do Cambury, em São Paulo

 

3. Maracaípe, em Pernambuco

 

4. Praia Brava, em Santa Catarina

 

5. Praia do Rosa, em Santa Catarina

 

6. Praia do Meio (Prainha), no Rio Grande do Sul

 

7. Praia de Itacoatiara, no Rio de Janeiro

 

8. Praia de Tamandaré, em Pernambuco

 

9. Praia de Maresias, em São Paulo

 

10. Praia de Juquehy, em São Paulo

 

Foto de capa: Ministério do Turismo

Mineirinho garante mais um título mundial de surfe ao Brasil

Demorou dez anos, mas Adriano de Souza finalmente alcançou sua glória máxima e conquistou pela primeira vez o Circuito Mundial de Surfe (WCT). Integrante mais experiente da Brazilian Storm, expressão criada em 2011 pela imprensa americana para se referir à nova geração de surfistas brasileiros que vem se destacando no cenário internacional, ele contou com a ajuda de Gabriel Medina, que eliminou Fanning na semifinal, superou o havaiano Mason Ho em Pipeline e entrou para a história da modalidade.

Mineirinho chegou ao Havaí dependendo apenas de si para terminar com o título, e foi dessa maneira que conquistou o WCT. Com uma campanha irretocável em Pipeline, no Havaí – foi melhor que Mick Fanning, Filipe Toledo e Julian Wilson – o brasileiro leva o segundo troféu consecutivo para o Brasil e chega à final contra Medina para tentar coroar o triunfo com chave de ouro.

Contra Mason Ho, algoz de Filipe Toledo e sobrinho do campeão mundial Derek Ho, Mineirinho não teve muitas dificuldades para vencer a bateria e garantir o título. Com ondas fracas, o brasileiro liderou durante todo combate e, com um somatório maior (6,83 x 4,70), avançou à final e pode comemorar com a torcida verde-amarela nas areias de Pipeline, considerada a Meca do surfe mundial.

“Queria agradecer muito Deus por esse momento, fui muito abençoado por ele. Dedico esse troféu ao Ricardo dos Santos. Fiz uma tatuagem para ele e, por isso, estará comigo para sempre. Sei que está lá em cima olhando por mim. Agradeço também ao meu irmão, que comprou uma prancha de R$ 30 para mim quando era criança e hoje estou no topo do mundo. Muito obrigado! Eu te amo e amo toda minha família”, disse Mineirinho, com lágrimas nos olhos após sair do mar.

Mineirinho terminou o ranking geral com 57.700 pontos. O vice-campeonato ficou com o australiano Mick Fanning, com 54.650. Gabriel Medina fechou o pódio com 51.600 no terceiro lugar. Filipe Toledo, que sonha com o título em Pipeline, foi quarto, com 50.950.

Via ESPN Brasil.