Foguete da Space X de Elon Musk explode, mas lançamento é considerado um “sucesso”

Após uma tentativa frustrada em abril, a SpaceX, empresa de Elon Musk, refez neste sábado (18) o lançamento do foguete Starship, e dessa vez com sucesso… em partes (literalmente). Após 8 minutos e 30 segundos, o foguete perdeu sinal e explodiu ao entrar em órbita. Apesar do incidente, o lançamento foi um sucesso, e entrou para a história da exploração espacial!

A decolagem foi às 10h05 da manhã (pelo horário de Brasília), e ocorreu na Starbase, a base de lançamento da empresa em Boca Chica, no Texas.

O lançamento foi divulgado em tempo real via transmissão ao vivo pela internet.

Mesmo com a explosão, o evento foi considerado importante e um sucesso extraordinário para a exploração espacial. Isso porque, mesmo com a circunstância, o Starship atingiu níveis jamais atingidos na história: nenhum foguete nunca tinha chegado tão longe.

Starship
No total, são 120 metros de altura, consolidando o megafoguete, como maior e mais poderoso já construído na história da humanidade. Starship, como é chamado o complexo espacial da Space X, possui um projeto reutilizável. O que significa que, a cada novo lançamento com explosões ou danos no material, podem ser revertidos e reutilizáveis em novas estruturas.

O gigantesco complexo veicular é composto de dois estágios: o propulsor Super Heavy, dotado de 33 motores raptor, e a espaçonave Starship, que dá nome ao foguete, com seis motores.

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Foto: Divulgação/SpaceX

A explosão
Cerca de 2 minutos e 50 segundos após a decolagem do foguete, os dois estágios se separaram conforme planejado. A expectativa era de que o B9, em uma área pré-determinada no Golfo do México, enquanto os motores da Ship 25 fossem acionados para impulsionar a espaçonave em uma trajetória “quase orbital”, alcançando cerca de 235 km de altitude sobre o planeta.

Pouco depois da separação dos estágios, o imenso propulsor do foguete, o Super Heavy, explodiu de forma inesperada. Isso resultou na própria nave do estágio superior, a Starship, sendo destruída antes de atingir a altitude planejada.

Apesar do ocorrido, o Starship voou muito mais longe do que a primeira tentativa em abril, reforçando o sucesso do segundo lançamento de voo teste. Além disso, o estágio de separação foi superado, conforme o previsto.

Space X
Criada pelo multibilionário Elon Musk, a Space X revolucionou a indústria espacial ao buscar tornar os voos espaciais mais acessíveis e sustentáveis. A empresa concentra-se em tecnologia avançada, permitindo o transporte regular de cargas para a órbita terrestre e impulsionando missões além dela, como o programa Starlink, buscando fornecer internet global via satélite.

Entre seus maiores trabalhos está a Starship, uma nave espacial criada para viagens interplanetárias e até mesmo a colonização de Marte. Seus esforços para criar uma arquitetura de transporte espacial que possa ser reutilizada várias vezes têm gerado um entusiasmo considerável em todo o mundo, redefinindo as expectativas em relação à exploração espacial comercial e à viabilidade de estabelecer uma presença humana em outros planetas.

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Foto: Timothy A. Clary/Getty Images

Neuralink: Elon Musk trabalha em chip capaz de recuperar a visão

Elon Musk é um velho conhecido por suas invenções fora da casinha. Por trás de grandes empresas como SpaceX, Tesla, X (antigo Twitter) e a Neuralink, o bilionário fez seu nome através de criações peculiares como robôs humanoides, viagens espaciais e carros altamente tecnológicos.

Nos últimos dias, Musk revelou sua mais nova e polêmica criação: o desenvolvimento de um chip capaz de restaurar a visão de pessoas cegas.

A revelação veio através de um post no X. Marcus House fez uma postagem em sua conta onde revelou que seu filho de 14 anos, Alex, sofre de uma rara condição na retina e, por isso, perderia a visão.

“Não sei se serve de consolação, mas a Neuralink está trabalhando em um chip de visão que estará pronto em alguns anos”, respondeu Musk. “Essa é a próxima área depois de possibilitar a telepatia por meio de telefones e computadores para aqueles que perderam sua conexão entre mente e corpo. Estamos esperando aprovação para o primeiro teste em humanos”.

 

Tecnologia e esperança de mãos dadas

O pai do garoto agradeceu, e garantiu que está acompanhando de perto as evoluções do trabalho de Musk. Ele acredita que esses e outros implantes podem auxiliar não apenas pessoas com deficiência, mas toda a humanidade.

Para algumas pessoas, esse tipo de proposta parece invasiva. Elas acreditam que o uso de chips e implantes podem afetar a privacidade de seus usuários e transformá-los em robôs. No entanto, Musk já deixou claro que aprova.

Apesar da questão ética, qualquer pessoa com alguma condição limitante ou deficiência provavelmente gostaria de ter uma tecnologia que a ajudasse.

O trabalho de Musk com a Neuralink projeta ainda restaurar a funcionalidade corporal plena a pessoas como Austin Beggin. O rapaz que ficou tetraplégico após sofrer um acidente de mergulho oito anos atrás, participou dos testes de Musk, com o dispositivo cerebral que capta sinais elétricos gerados por seu cérebro.

 

Como funciona o dispositivo

Quando Beggin pensa em mover seu braço, o dispositivo transmite esses sinais para punhos posicionados sobre os nervos principais de seu braço. Isso lhe permite fazer coisas que ele não conseguia fazer sozinho desde o acidente, como levantar um pretzel e colocar em sua boca.

“É a primeira vez que tenho a oportunidade ou já tive o privilégio e a benção de pensar ‘quando quero abrir a mão, eu a abro’”, relatou Beggin. Para ele, dias como esse são sempre especiais.

Mas, tanto Beggin quanto os neurocientistas do Centro Cleveland de Estimulação Elétrica Funcional, acreditam que será preciso esperar décadas para que tais avanços enormes se concretizem.

Os cientistas, que receberam aprovação para testar esses dispositivos com humanos, estão fazendo avanços milimétricos no sentido de restaurar a função normal na digitação, fala e movimentos limitados. Os pesquisadores avisam que a meta é muito mais difícil de alcançar e mais perigosa do que pode parecer. E ressalvam que, talvez, nunca seja possível alcançar as metas de Elon Musk, mesmo que valham a pena.

“É divertido pensar em cenários de ficção científica que descrevem como o mundo pode ser no futuro”, disse Paul nuyujukian, professor de bioengenharia e neurocirurgia na Universidade Stanford que passou anos trabalhando sobre tecnologia semelhante. “Mas, considerando o ponto em que estamos hoje com a ciência, não está claro como esses cenários poderão se concretizar”.

Imagem: Reprodução

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Goiânia recebe exposição aeroespacial da NASA voltada para crianças

A Exposição de Ciência, Tecnologia e Empreendedorismo “WESTE” permanece na Escola Winsford, localizada no Setor Marista, até o dia 29 de setembro com entrada gratuita. Interessados devem agendar um horário entre o período de 8h às 17h.

Com tema “In Space”, o evento inédito exibe a exploração do espaço pelo homem através de diferentes formas de tecnologia e engenharia aeroespacial. Os visitantes terão acesso exclusivo às réplicas dos caças da Força Aérea Brasileira, Ônibus Espaciais da NASA, Foguete Saturno V, Módulo Lunar, Estação Espacial ISS, trajes usados por astronautas e muito mais.

Exposição

Comemorando os 55 anos das missões Apollo, a Aero Space Gyn expõe ainda detalhes interessantes, emocionantes e divertidos que envolvem as histórias das maiores missões aeroespaciais protagonizadas pela NASA e SpaceX. 

Além da presença e apresentação guiada pelo professor Daniel Vinhal, CEO da Aero Space Gyn, Vice Presidente da Sociedade Goiana de Divulgação Científica e membro da Sociedade Brasileira de Astrobiologia, o evento conta com painéis explicativos, a fim de garantir uma imersão completa no espaço sideral. 

Exposição

Imagem: Divulgação

Exposição

“É uma oportunidade de ouro para que os alunos possam vivenciar momentos de ciência, tecnologia e educação aqui na escola Winsford”, pontua o professor. Criativa e inovadora, a WESTE realiza sua primeira edição em Goiânia, proporcionando momentos de imersão na cultura maker de inovação, visando incentivar as produções científicas, tecnológicas e empreendedoras. 

 

Serviço

WESTE (Exposição de Ciência, Tecnologia e Empreendedorismo)

Onde: Winsford Global School 

Av. 136, Qd. 239, Lt. 12-E, 510 – St. Marista

Quando: Até o dia 29/09, das 8h às 17h

Contato para agendamento: (62) 4141 5514

Imagem: Divulgação

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Elon Musk ativa internet via satélite e garante conexão na Ucrânia

O fundador e CEO da SpaceX, Elon Musk, anunciou no sábado (26) que os satélites de internet Starlink da empresa estão agora ativos na Ucrânia, país que sofre quedas constantes de energia em meio à invasão da Rússia. As informações são da CNN Brasil.

“O serviço Starlink agora está ativo na Ucrânia”, publicou Musk, CEO da Tesla, no Twitter. “Mais terminais a caminho”.

O vice-primeiro-ministro da Ucrânia pediu a Musk que fornecesse serviço de internet ao país em meio aos ataques russos, e Musk atendeu, de acordo com uma troca de publicações no Twitter entre os dois no sábado.

Mykhailo Fedorov, que também é ministro da transformação digital da Ucrânia, twittou para Musk: “enquanto você tenta colonizar Marte a Rússia tenta ocupar a Ucrânia! Enquanto seus foguetes pousam com sucesso do espaço, foguetes russos atacam”. 

A Starlink é uma rede de internet baseada em satélite destinada a cobrir o planeta com banda larga de alta velocidade e pode potencialmente levar conectividade a bilhões de pessoas que ainda não têm acesso confiável à internet.  

A tecnologia também pode ser uma barreira crítica quando furacões ou outros desastres naturais interrompem a comunicação.

Os satélites operam em órbita baixa da Terra – cerca de 340 milhas de altura, no caso da SpaceX – para fornecer cobertura contínua.

A troca no Twitter ocorreu quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que as forças de dissuasão de seu país, que incluem armas nucleares, fossem colocadas em alerta máximo. O vice-ministro do Interior ucraniano, Evgeny Yenin, disse que as conversas entre as delegações russa e ucraniana ocorrerão na manhã de segunda-feira.

Houve quedas de energia “intermitentes” na Ucrânia, mas a internet ainda está “geralmente disponível”, disse um alto funcionário da defesa dos Estados Unidos a repórteres no sábado.

A conectividade com a Internet na Ucrânia foi afetada pela invasão russa, particularmente nas partes sul e leste do país, onde os combates foram mais intensos, disseram monitores de internet neste sábado

O sistema Starlink foi usado recentemente em Tonga, no Oceano Pacífico Sul, para fornecer serviço de internet para conectar aldeias remotas após a erupção de um vulcão submarino em janeiro, segundo a SpaceX. A erupção foi provavelmente a maior registrada em qualquer lugar do planeta em mais de 30 anos, informou a CNN.

Musk disse em janeiro que a SpaceX tinha 1.469 satélites Starlink ativos e 272 movendo-se para órbitas operacionais em breve.

 

Imagem extraída do Google

Foguete da Space X decola para a órbita com a 1° tripulação Cívil

Nesta quarta-feira (15), um foguete da SpaceX decolou da Flórida levando um executivo de comércio eletrônico bilionário e três outros cidadãos que foram escolhidos para se juntar a ele.  Essa foi a primeira viagem de uma tripulação civil em um voo para a órbita da Terra.

 

A viagem foi liderada pelo fundador e executivo-chefe da empresa de serviços financeiros Shift4 Payments, Jared Isaacman, que decolou às 21h03 (horário de Brasília) do Centro Espacial Kennedy em Cabo Canaveral.

 

A transmissão ao vivo feita pela empresa SpaceX mostrou Isaacman e seus companheiros Sian Proctor, Hayley Arceneaux e Chris Sembroski, amarrados na cabine pressurizada do SpaceX Crew Dragon, apelidada de Resilience, usando seus macacões de voo e capacetes.

 

O voo, que não tem astronautas profissionais acompanhando os clientes pagantes da SpaceX, deve durar cerca de três dias entre a decolagem e o pouso no Atlântico.

 

O empresário não revelou a quantia, mas a revista Time estimou em US$200 milhões o valor que ele teria pago ao, também bilionário e proprietário da SpaceX, Elon Musk, pelos quatro assentos.

 

 

Fonte: Agência Brasil

SpaceX supera barreira de 1.000 satélites Starlink em órbita para levar internet a todo o planeta

Um foguete Falcon 9 foi lançado nesta quarta-feira (20) da plataforma de lançamento 39A do Kennedy Space Center com 60 pequenos satélites, elevando o número de satélites Starlink no espaço para mais de 1.000.

Cerca de oito minutos após o lançamento, a SpaceX também recuperou o impulsionador do foguete, que já voou oito vezes, um recorde. Ele foi usado para dois lançamentos em 2019, quatro implantações do Starlink em 2020 e para entregar um satélite para SiriusXM no final do ano passado.

Ambas as metades da carenagem, o casco em torno da ponta do foguete, também voaram em missões anteriores, e a SpaceX tentará retirá-los da água para serem usados ​​novamente. O lançamento estava originalmente agendado para segunda-feira, mas foi adiado duas vezes.

O fundador da SpaceX, Elon Musk, disse que esperava ter 1.500 em órbita até o final de 2020, mas não atingiu essa meta. A empresa começou a enviar os satélites em maio de 2019.

O objetivo da crescente constelação de satélites é fornecer internet rápida e acessível até mesmo para partes remotas do planeta. Para uma “cobertura quase global do mundo povoado”, a SpaceX foi aprovada pela Federal Communications Commission para operar 12.000 deles e buscou a aprovação para mais 42.000.

 

Confira o lançamento:

Foguete da SpaceX explode em voo de teste; veja vídeo

Um protótipo de um novo foguete da SpaceX, o Starship NS8, explodiu nesta quarta-feira (9) enquanto tentava pousar durante um teste em Boca Chica, Texas. Ele havia sido lançado para testar a instalação dos foguetes.

O foguete destruído no acidente era um protótipo de 16 andares, feito para a aeronave de carga pesada que está sendo desenvolvido pela empresa espacial de Elon Musk. Seu objetivo é transportar humanos e 100 toneladas de carga em futuras missões à Lua e a Marte.

O voo tinha como objetivo atingir uma altitude de 12.500 metros, impulsionado por três dos motores Raptor recentemente desenvolvidos pela SpaceX. Não se sabe, porém, até que altura o foguete chegou antes do acidente.

Após o pouso, Musk disse que, durante a descida, a “pressão do tanque do coletor de combustível do foguete estava baixa”, “fazendo com que a velocidade de aterrissagem fosse alta”.

Musk acrescentou que a SpaceX obteve “todos os dados necessários” do teste e considerou a fase de ascensão do foguete um sucesso. Logo depois do acidente, ele postou em sua conta no Twitter uma mensagem entusiasta: “Marte, lá vamos nós!“.

A Nasa concedeu à SpaceX 135 milhões de dólares para ajudar a desenvolver a Starship, concorrendo com empreendimentos rivais como a Blue Origin, empresa espacial do dono da Amazon, Jeff Bezos, e da Dynetics, de propriedade da Leidos.

As três empresas estão competindo por contratos futuros para construir os módulos lunares no programa Artemis da Nasa, que prevê uma série de explorações lunares humanas na próxima década.

A SpaceX, com sede em Hawthorne, Califórnia, tem comprado propriedades residenciais na vila de Boca Chica, ao norte da fronteira dos Estados Unidos com o México, para abrir espaço para suas instalações em expansão da nave espacial, que Musk imagina como uma futura “porta de entrada para Marte”.

Objetos voadores são avistados no céu de Goiânia

Um morador de um condomínio fechado em Goiânia registrou luzes em alta velocidade sobrevoando os céus de Goiânia. O caso ocorreu nesta quinta-feira (3), às 19h30.

“Estes objetos voadores passaram com muita velocidade. Nas fotos aparecem só um risco, mas eram vários pontinhos em alta velocidade”, comentou o empresário Ilézio Ferreira que publicou as imagens em seu perfil no Facebook.

Algumas pessoas atribuíram o episódio a presença de extraterrestres. “São nossos irmãos galácticos”, comentou uma internauta.

Mas o episódio coincide com o novo lote de satélites Starlink lançado pela SpaceX esta semana. As novas 60 unidades de satélites decolaram às 9h46 (horário de Brasília) desta quinta-feira (3). Com os novos lançamentos, a SpaceX soma 12 missões Starlink e mais de 700 unidades de transmissão de internet orbitando o planeta. Essa quantidade já é o suficiente para que o serviço de banda larga comece a ser implantado, de acordo com Elon Musk, CEO da empresa.

Enfim, ao que tudo indica, os objetos voadores dessa vez parece que foram identificados.

Descobrimos o que são as luzes vistas no céu em Goiás; entenda

Muitas pessoas relataram terem visto luzes no céu em Goiás na noite deste domingo (10). Em outros estados, também houve comentários sobre o assunto.

Mas calma, não são extraterrestres ou criaturas de outro planeta. São satélites Starlink, da empresa norte-americana de sistemas aeroespaciais SpaceX. Isso, mesmo! O que você viu são passagens de satélites sobrevoando o território brasileiro.

E se você ainda não viu, ainda vai poder conferir essas luzes no céu. É que o site Find Starlink permite saber quando é possível visualizar os satélites em cada região. Nesta segunda-feira (11), os moradores do estado de São Paulo poderão vê-los por volta das 19h.

Segundo a CNN Brasil, no fim de abril a SpaceX lançou 60 satélites de banda larga, que agora navegam em órbita, junto a outros 400 dispositivos que já estavam em curso.

Foto: Find Starlink/Reprodução