Telha de concreto capaz de gerar energia elétrica solar começa a ser vendida no Brasil

Inéditas no Brasil, as primeiras telhas solares de concreto capazes de gerar energia foram vendidas para clientes selecionados no Estado de São Paulo, em Atibaia. O valor da telha ainda não foi divulgado. 

Telha

Quem instalar as telhas em sua residência poderá captar a luz solar para a produção de energia elétrica – sem a necessidade de painéis adicionais.

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O produto tem a marca Eternit, que declarou que pretende democratizar o acesso à energia elétrica a partir de fontes reonováveis. 

“Através de uma tecnologia revolucionária que pode gerar retornos sobre o investimento em um período de 3 a 5 anos”, destaca o presidente do Grupo Eternit, Luís Augusto Barbosa.

 

“O que existe hoje em larga escala são placas fotovoltaicas cujos modelos precisam ser instalados em cima dos telhados, nem sempre prezando pela melhor estética”, explica Luiz Antonio Lopes, responsável pela área de Desenvolvimento de Novos Negócios da Eternit. “Foram três anos de testes e de adaptações para chegarmos ao modelo ideal, com as células fotovoltaicas integradas no material. No caso da Tégula Solar, aplicadas diretamente no concreto respeitando o formato em curvas das telhas. O efeito visual fica muito bonito”, completa.

 

A seleção dos primeiros clientes foi feita pela equipe técnica e comercial da empresa com base na capacidade inicial de produção e na formação de um portfólio de projetos de referência para diversas condições climáticas, padrões construtivos e possibilidades de aplicação. A empresa se prepara para uma comercialização mais ampla e em volume crescente nos próximos meses. 

 

 

Aprovada e registrada pelo Inmetro desde 2019, a telha Tégula Solar mede 36,5 cm por 47,5 cm e é composta de concreto, com a incorporação de células fotovoltaicas em sua superfície. Possui uma potência de 9,16 watts, o que representa uma capacidade média mensal de produção de 1,15 Kwh, com vida útil estimada em 20 anos.

 

“É um produto de fácil instalação e que não interfere na arquitetura das construções, com peso e estrutura semelhantes ao das telhas convencionais, mas que agrega valor ao telhado, além de oferecer proteção, conforto térmico e acústico”, acrescenta Lopes.

 

 

Para alcançar o resultado esperado, o produto passou por uma série de testes de desempenho e durabilidade, no Brasil e no exterior, ao longo de quase três anos. Em 2019, foram iniciados testes em instalações internas. Já no início de 2020, foram realizadas instalações no laboratório de sistemas fotovoltaicos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, e no Instituto de Engenharia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP). Na sequência, vieram as implementações de projetos-pilotos em localidades e condições climáticas diversas do país.

 

Neste ano, a Eternit enviou novas amostras para o Instituto PI Berlin, na Alemanha, laboratório referência em testes de produtos fotovoltaicos no mundo. “O Instituto é capaz de realizar testes que não são viáveis no Brasil. Portanto, foi uma etapa crucial para a validação da tecnologia”, ressalta Lopes. 

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Prédio com a maior fachada com filmes solares do mundo fica em Goiás

 

O Centro de Pesquisas e Eficiência Energética (CPEE) da empresa CAOA, localizado em Anápolis, Goiás, tem uma fachada capaz de captar a luz do sol e transformá-la em energia elétrica, com uma cobertura chamada de filme Fotovoltaico Orgânico (OPV).  O material cobre uma área de cerca de 850m² do prédio – sendo a maior fachada de vidro com OPV do mundo e um dos maiores projetos a utilizar o material.

 

 

O projeto tem a parceria da Sunew e foi instalado pela SolarVolt, empresa brasileira especializada em soluções solares. Esses filmes fotovoltaicos orgânicos são leves, flexíveis e quase transparentes. O modelo usado foi o Sunew GLASS, que é encapsulado em vidro.

 

A eficiência do OPV cresce com o aumento da temperatura externa, o que o torna ideal para áreas expostas à forte radiação solar, independente do posicionamento em direção ao sol. A energia mensal gerada por essa instalação é suficiente para abastecer todas as estações de trabalho do prédio.

 

O projeto ainda traz melhorias relacionadas ao clima e ao consumo de energia, uma vez que os filmes fotovoltaicos absorvem raios infravermelhos e, portanto, a necessidade do uso do ar condicionado é reduzida. De tal forma, essa solução reflete em uma economia de energia ainda maior no prédio.

 

Foto: Caoa / Divulgação 

Nova tecnologia consegue enviar energia elétrica sem fio a 50 metros de distância

A ousadia inventiva dos japoneses não tem fim. Prova disso é o desenvolvimento de um sofisticado sistema que tem como objetivo enviar energia elétrica em grandes quantidades sem o uso do tão conhecido fio. Já pensou carregar seu celular de qualquer lugar sem tomada nem nada? ou uma floresta de captadores de energia solar no espaço?. Parece impossível. 
 
No entanto, um experimento apresentado durante a feira de eletrônicos Ceatec, que aconteceu no Japão em março, a J Space Systems apresentou algumas das antenas que usa para receber as transmissões de microondas de alta potência, que foi o primeiro passo para que essa nova tecnologia se desenvolva. Batizadas de “Rectenna”, elas são antenas planas sintonizadas na frequência de 5.8GHz.
 
O objetivo da pesquisa, eventualmente, é criar um enorme painel solar baseado no espaço que não é afetado pelos sistemas meteorológicos e que, constantemente, possa coletar grandes quantidades de energia e enviá-las aos receptores na Terra via microondas.
 
A empresa conseguiu com sucesso transmitir energia a uma distância de cerca de 50 metros. Apesar de apresentar perdas consideráveis a antena envia 1.8 kilowatts, mede 1,2 metros quadrados e consegue colher 340 watts de uma antena receptora que tinha 2,6 metros por 2,3 metros.
 
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A Mitsubishi Heavy Industries também está a frente de uma pesquisa similar e no ano passado conseguiu enviar 10kW de energia a uma distância de cerca de 500 metros, um recorde para pesquisadores japoneses. Para fazer isso, ela usou amplas matrizes de transmissão e recepção.
 
Se a tecnologia continuar a progredir, haverá uma série de usos para ela. Um deles é usar a curta distância para enviar energia em torno das fábricas, permitindo que máquinas, sensores e estações de trabalho facilmente sejam configurados sem ter que executar novos cabos de alimentação.
 
Outra uso bem útil dessa tecnologia é enviar energia para áreas atingidas por desastres naturais através de balões. Mas tudo isso soa pequeno quando comparado a ideia futurística de painéis solares orbitantes capazes de coletar grandes quantidades da energia do sol e enviá-las a Terra.
 
Fonte:  Portal Engenhariae 
Foto interna: reprodução 
Foto de capa: Ilustrativa / Killian Eon  

IFG Goiânia inaugura primeira árvore solar da cooperação em Goiás

Esse ano será de economia de energia elétrica e redução de gastos no Instituto Federal de Goiás (IFG). Serão instaladas duas árvores solares na Instituição, como parte da cooperação técnica entre o IFG e a Enel Distribuição Goiás/Aneel.

Além da inauguração do equipamento, será lançado oficialmente o Projeto de Eficiência Energética do IFG, que prevê a instalação de usinas fotovoltaicas, ações nos sistemas de iluminação, aquecimento solar de água, geração de energia elétrica através de sistemas fotovoltaicos, monitoramento e gestão de energia, além da realização de pesquisas.

A árvore solar tem cerca de 11 m², ocupa uma área aproximada de 20 m², conforme informações divulgadas à época da formalização dos acordos, e resultará em economia de energia elétrica pela unidade do IFG onde está instalada. A vida útil de cada árvore é de 20 anos. A potência de sistema de cada árvore será de cerca 2.6 kWp (potência gerada pelo sistema fotovoltaico) e além de contribuir para economia de energia, o equipamento contribui para a redução da emissão de gás carbônico (CO2).

Saiba quando e como será possível ver o eclipse solar em Goiânia

Na próxima segunda (21), acontece o primeiro eclipse solar vísivel do Brasil em sete anos. Em 2010, ele pôde ser visualizado parcialmente no sul do país; em 2017, o privilégio será dos moradores da metade norte.

Goiânia é uma das 18 capitais brasileiras que serão parcialmente atingidas pelo fenômeno, mas não fique muito animado: ficamos justamente no limiar da zona em que a Lua fará sombra na Terra e somente 3% de visibilidade máxima é esperada para a nossa região. A próxima vez em que poderemos ver um eclipse com melhor vista na cidade será em 2 de julho de 2019.

Segundo as previsões, o eclipse deste ano na capital goiana terá início às 17h03. Ele atingirá o seu máximo às 17h11 e terminará às 17h31.

Confira o mapa:

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Imagem: MSN

Especialistas não recomendam o uso de telescópios e binóculos, recomendando a preferência por óculos especiais e viseiras de soldador, disponíveis em casas especializadas, para ver o fenômeno.

Veja como é o sol de pertinho

 

Pela primeira vez na história da humanidade conseguiu-se registrar imagens do sol em alta resolução. Isso se deu graças à NASA, agência americana que lançou um satélite especialmente para observar o astro rei. Para conseguir o feito, o satélite captura imagens em 10 comprimentos diferente de onda, cada uma corresponde a um intervalo de temperatura.
Segundo o vídeo, foi preciso o equivalente a 10 horas de gravação para produzir cada minuto do registro.