Whatsapp vai parar de funcionar em mais de 35 celulares; veja se o seu está na lista

Quase todos os anos, o Whatsapp faz uma revisão dos sistemas operacionais (softwares) que são compatíveis com o seu serviço e informa os novos requisitos de operação. Isso não chega a ser uma novidade nem uma grande surpresa, já que é uma prática comum do programa e ocorre praticamente todos os anos. 

A partir de 24 de outubro de 2023, o WhatsApp passa a ser compatível apenas com celulares com Android 5 ou superior, e não há qualquer mudança programada nesse sentido para os iPhones. 

Após fazer o levantamento, o aplicativo pode deixar de receber atualizações de segurança, o que é um problema para o usuário, já que a correção de falhas ocorre constantemente em qualquer aplicativo. 

Para saber se o seu celular deixará de receber o serviço, a empresa recomenda o usuário a entrar em contato com a Central de Ajuda, onde tem uma nota informando os novos requisitos e a data que eles entrarão em vigor.

“Se deixarmos de prestar suporte para o seu sistema operativo, iremos enviar uma notificação algumas vezes no sentido de atualizar o dispositivo para continuar a utilizar o WhatsApp”, explica o serviço.

Confira abaixo a lista de aparelhos que deixarão de receber o suporte do aplicativo: 

 

Apple

iPhone 6S

iPhone SE

iPhone 6S Plus

 

Samsung

Samsung Galaxy Core

Samsung Galaxy Trend Lite

Samsung Galaxy Ace 2

Samsung Galaxy S3 mini

Samsung Galaxy Trend II

Samsung Galaxy X cover 2

 

LG

LG Optimus L3 II Dual

LG Optimus L5 II

LG Optimus F5

LG Optimus L3 II

LG Optimus L7II

LG Optimus L5 Dual

LG Optimus L7 Dual

LG Optimus F3

LG Optimus F3Q

LG Optimus L2 II

LG Optimus L4 II

LG Optimus F6

LG Optimus F7

LG Enact

LG Lucid 2

 

Huawei

Huawei Ascend Mate

Huawei Ascend G740

Huawei Ascend D2

 

Outras marcas

Sony Xperia M

Lenovo A820

ZTE V956 – UMI X2

ZTE Grand S Flex

Faea F1THL W8

Wiko Cink Five

Winko Darknight

Archos 53 Platinum

 

Créditos da imagem de capa: Canva 

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Aluna da rede pública desenvolve aplicativo de entrega e serviços de transporte em carro e moto para cidade do interior de Goiás

Já imaginou uma estudante de escola pública criar um serviço de mobilidade urbana para uma cidade interiorana? Gabriela fez isso. Ela é da Escola do Futuro do Estado de Goiás (EFG) Sarah Luísa Lemos Kubitschek de Oliveira, em Santo Antônio do Descoberto, distante cerca de 200 Km de Goiânia, na região do Entorno do Distrito Federal.

O Tilary App é resultado de um trabalho inovador, tecnológico e prático para atender ao município de 77 mil habitantes e que, até então, não contava com um serviço de mobilidade urbana.

A ideia do aplicativo é conseguir mobilizar não apenas carros, mas oferecer passagens de mototáxi e serviço de entregas aos moradores da região com valores mais acessíveis, complementando a rede de mobilidade.  

A demanda foi identificada no ano passado, a partir do mapeamento estratégico da cidade. Então, foi escolhida uma ferramenta tecnológica que pudesse resolver, de maneira lógica, a carência de deslocamento urbano na região, que tem dificuldade de ser atendida por aplicativos convencionais e sofre com a carência da oferta de transporte coletivo. 

Estudante da unidade EFG Sarah Luísa Kubitschek, Gabriela faz história na escola. Ela ingressou em 2022 no curso de Tecnologia e Inovação para Startups e, desde então, concluiu mais quatro cursos: E-Commerce, Python Básico, Gestão de Projetos e Técnico em Desenvolvimento Web Mobile. 

 

Escolas do Futuro

As EFGs são uma iniciativa do Governo de Goiás para jovens do ensino médio e superior, pessoas que procuram recolocação profissional ou querem empreender. Além da unidade de Santo Antônio do Descoberto, Goiás tem outras três EFGs: José Luiz Bittencourt, em Goiânia; Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia; e a EFG em Artes Basileu França, que também fica em Goiânia. Para conhecer os cursos ou se inscrever, basta acessar o site efg.org.br.

 

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Foto: Secti

Startups goianas se unem para formar de graça e contratar dezenas de desenvolvedores

Na contramão de outros setores, o mercado de tecnologia nunca cresceu e contratou tanto quanto nos últimos anos. Um estudo realizado pelo site especializado Catho mostrou que para algumas especialidades houve aumento de 670% no número de vagas, e um levantamento da Brasscom (Associação das Empresas de TI e Comunicação) mostra que isso vai piorar e, até 2024, a demanda por profissionais desta área deve chegar a 420 mil.

 

Em Goiás não é diferente, empresas de tecnologia e startups sofrem para preencher vagas em aberto mesmo oferecendo salários atraentes.

Para tentar  resolver esse problema a Néctar CRM,a Auvo e a Poli, relevantes empresas no mercado de tecnologia goiano, se juntaram a Ímã Learning Place, para oferecer uma formação gratuita para pessoas que desejam iniciar uma carreira como programador, além disso os profissionais que mais se destacarem serão contratados ao final do programa de formação com salários iniciais de até R$3.000,00.


O programa de formação contará com aulas ao vivo e online, conteúdos assíncronos, além de experiências imersivas nas empresas, e ensinará além de habilidades técnicas de programação, habilidades comportamentais importantes no mercado de trabalho.

 

Para se candidatar a uma vaga no programa o candidato precisa preencher o formulário que está neste link ou entrar no site da Ímã, e acessar a área de “Bolsa GoDev”.

 

Faculdades Senai abrem ano letivo com novos cursos da área de tecnologia

O Senai Goiás expande sua atuação no ensino superior em 2022 com a abertura dos novos cursos de engenharia – de software e engenharia mecânica, lançados no fim do ano passado. As novas graduações tecnológicas tiveram início terça-feira (22/02), durante a realização do 1º Workshop do Ensino Superior 2022, evento que marcou a abertura do ano letivo nas Faculdades Senai Fatesg e Ítalo Bologna, em Goiânia, e Roberto Mange, em Anápolis. 

Em participação on-line, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e dos Conselhos Regionais do Sesi e Senai, Sandro Mabel, abriu o evento destacando a importância dos cursos de engenharia para a melhoria da eficiência e competitividade do setor industrial.

“Esses novos cursos seguem a mesma cartilha de excelência das graduações do Senai e estão conectados com as novas tendências de mercado. Os alunos serão, ao término de seus estudos, profissionais aptos para atender às novas demandas do mundo do trabalho, diante de uma realidade cada vez mais complexa, marcada por acelerados avanços dos processos produtivos, da tecnologia, da inovação, da Indústria 4.0”, disse.

 Um estudo publicado em dezembro pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom) apontou que as empresas de tecnologia vão precisar de 797 mil profissionais da área nos próximos cinco anos. Foi pensando nessa demanda que a instituição decidiu investira na graduação nas áreas de tecnologia da informação. 

Inteligência artificial, realidade aumentada, internet das coisas (IoT), impressão 3D, big data e aprendizagem de máquinas são as principais tecnologias digitais usadas em diversas indústrias e cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas. A digitalização dos processos industriais e de serviços tem feito aumentar a procura por profissionais com formação tecnológica que atenda ao perfil exigido pelo atual mercado de trabalho.

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Fazenda Blindada: metodologia criada em Goiás revoluciona gestão de propriedades rurais no Brasil

O Brasil é um país movido pelo agronegócio. A frase parece clichê, mas é a mais pura verdade. Por exemplo, somos o maior produtor e exportador de soja, café e carne bovina. E não é o Curta Mais que está dizendo não, são os pesquisadores da  Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire), que avaliaram números da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). 

Segundo o estudo, de 2000 a 2020, o País foi o segundo maior produtor e exportador de soja, mas no ano passado, alcançou o primeiro lugar, com 126 milhões de toneladas produzidas e 84 milhões exportadas e responde hoje por 50% do comércio mundial de soja. Também foi responsável por mais de um quarto (25,5%) das exportações mundiais de café, comercializando 2 milhões de toneladas, seguido do Vietnã com 20,2% e da Colômbia com 10,7%

Em 2020, o rebanho bovino brasileiro foi o maior do mundo, representando 14,3% do mundial, com 217 milhões de cabeças de gado, seguido pela Índia com 190 milhões de cabeças. De acordo com o IBGE, a população de pessoas é de 213 milhões, isso quer dizer que tem mais gado que pessoas, nesse país. Como diria um meme por aí, é verdade esse “bilete”. Contudo, trabalhar na terra e fazer dela um negócio de sucesso é mais desafiador do que parece. 

Os números robustos apenas mostram o potencial que o país tem em seus vastos 8.516.000 km² de território. Pequenas, médias e grandes propriedades precisam se profissionalizar, afinal, como pode ser visto, existem grandes oportunidades. “O agronegócio gira muito dinheiro, todavia na maioria das vezes as margens são muito apertadas, e por isso as decisões precisam ser muito assertivas e baseadas em dados e informações concretas e corretas”, pontua o engenheiro de produção com 10 anos de experiência, Ronaldo Junqueira. 

Junqueira é o criador da Fazenda Blindada, uma metodologia de administração de negócios do agro, que tem como objetivo profissionalizar a gestão de uma fazenda. Ele investiu sua experiência com pai que é ex-produtor rural, somada ao aprendizado acadêmico para criar um projeto específico para esse tipo de negócio. 

Fazenda

É muita coisa para administrar, calcular, organizar e por isso, além da consultoria, a Fazenda Blindada também oferece um software de gestão que ajuda no apontamento e organização dos dados e também treinamentos e capacitação da equipe. “Em resumo, pegamos as ferramentas de gestão que as grandes empresas utilizam e traduzimos para a linguagem do produtor rural. A grande sacada está nessa “tradução”, pois o agro tem regras de negócio completamente diferentes das outras atividades econômicas, e isso ao meu ver é algo fascinante”, detalha  Ronaldo, com empolgação. 

Ele explica que o trabalho é realizado como se fosse um “check up” clínico onde a fazenda passa por uma bateria de exames. Os indicadores mostram como está a saúde financeira, e depois aplica-se o remédio para manter ou melhorar a performance, e isso se dá através de uma ferramenta de planejamento estratégico e de fluxo de caixa para os próximos 5 anos.

A Fazenda Blindada já ajudou fazendeiros em 10 estados do Brasil, em propriedades de 100 até 45 mil hectares. Além dos benefícios de melhorar a performance financeira das fazendas, a metodologia faz com que as propriedades sejam administradas com uma transparência fundamental para manter as boas relações familiares, também muito comuns nesse ramo, como lembra Ronaldo. 

 

O programa busca também quebrar estigmas e transformar a gestão da fazenda para ser prática e alcançar altos níveis de gestão e governança. “ Acreditamos que um negócio rural só poderá ser próspero se a parte administrativa e operacional andarem juntas em altos níveis de excelência”, finaliza. 

Veja como ter a Fazenda Blindada na sua propriedade, clicando aqui. 

 

Fotos: Divulgação 

Austrália troca aulas de Históra e Geografia por Programação de Softwares

Austrália substitui Geografia e Historia por aula aulas de Programação

 

Na Austrália, terra do canguru, investir em tecnologia dentro das salas de aulas virou prioridade de governo. Christopher Pyne, Ministro da Educação na Austrália, anunciou na última semana a autorização para que escolas substituam as disciplinas de História e Geografia por Programação de Softwares. O novo currículo de tecnologias digitais, aprovado pelo governo australiano, quer que crianças de 5 anos comecem a ter contato com tecnologia para que, aos 7, sejam capazes de criar programas!

A iniciativa do governo vai de encontro com a necessidade do país em se tornar tecnologicamente competitivo. “Se você olhar para o que os outros países estão fazendo, estamos a milhas e milhas atrás e eu acho que é uma situação tão crítica quanto não saber matemática ou inglês”, afirma Atlassian Mike Cannon-Brookes, um dos mais respeitados empresários da área de tecnologia do país.

No início deste ano, o Ministro da Educação se comprometeu a fortalecer a ciência, tecnologia e áreas de engenharia, assim como reforçar as competências digitais necessárias para ter sucesso no ambiente de tecnologia altamente competitivo do século 21.

O novo currículo é inspirado em programas de sucesso implementados nos Estados Unidos, tais como Code.org e “Hour of Code”, com o apoio do Google e da Microsoft, e também no Reino Unido, que introduziu a codificação em escolas primárias no ano passado.

Escolas

Na terra do Canguru, alunos já usam tablets para estudar.