Estudo mostra que o Coronavírus pode infectar próstata, testículos e pênis

O coronavírus pode infectar o pênis e os testículos, mostrou uma pesquisa com macacos rhesus. Cientistas acreditam que o mesmo aconteça com seres humanos. As informações são do Jornal O Globo.

O achado, segundo o jornal New York Times, explicaria a disfunção sexual sofrida por alguns homens com Covid-19. O distúrbio seria provocado diretamente pelo Sars-CoV-2, e não pela inflamação ou febre que ocorrem na doença.

O estudo de pesquisadores americanos demonstrou que o coronavírus infecta a próstata, o pênis, os testículos e os vasos sanguíneos em torno destes. Os macacos foram examinados com um tipo de exame de tomografia de emissão por pósitrons específico para detectar focos de infecção. Os cientistas ficaram surpresos com o tamanho da infecção encontrada no trato genital masculino.

“Vimos um completo espalhamento pelo trato genital masculino. Ficamos surpresos com esse resultado”, disse ao New York Times Thomas Hope, principal autor do estudo e professor de biologia celular da Escola de Medicina Feinberg, em Chicago.

O estudo ainda é preliminar, mas seu achado foi considerado consistente. Ele ainda não foi publicado em revista científica com revisão por pares, está no repositório bioRxiv.

Já se sabia que a Covid-19 está associada a casos de disfunção erétil, mas o estudo mostra que a extensão do problema é maior do que a suposta. Se estima que entre 10% a 20% dos homens infectados pelo Sars-CoV-2 apresentem disfunção no trato genital.

Homens infectados pelo vírus têm de três a seis vezes mais risco de sofrer disfunção erétil. E esta pode ser um indicador da síndrome pós-Covid.

Pacientes reportam problemas como dor nos testículos, diminuição do número e da qualidade dos espermatozoides e redução da fertilidade. Também há casos de hipogonadismo, uma condição em que os testículos produzem quantidade insuficiente de testosterona, causando diminuição perda do desejo sexual e da fertilidade, além de impotência.

Pesquisador adverte homens não vacinados

Hope advertiu que mesmo que apenas uma pequena parcela dos homens infectados pelo coronavírus apresente essas complicações, o número de afetados pode chegar a milhões dadas as dimensões da pandemia.

Ele urgiu os homens ainda não vacinados a se imunizarem e a procurarem um médico, caso percebam problemas sexuais ou reprodutivos.

 

Imagem: Getty Images

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Pesquisa sugere que morar perto de áreas verdes reduz sintomas da TPM

Morar perto de espaços verdes, como parques e praças, pode ser benéfico contra os sintomas da síndrome ou tensão pré-menstrual, de acordo com estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Saúde Global de Barcelona, na Espanha, e da Universidade de Bergen, na Noruega. Os resultados foram publicados na revista científica Environment International.

Conhecida popularmente como TPM, a tensão pré-menstrual reúne um conjunto de sintomas físicos e emocionais que se iniciam entre duas a três semanas antes da menstruação, e que melhoram com a chegada do ciclo menstrual. Segundo dados da pesquisa, cerca de 20% das mulheres em idade reprodutiva apresentam sintomas psicológicos e físicos clinicamente relevantes da condição.

Viver próximo a áreas verdes já era associado a uma melhor saúde reprodutiva e geral, mas esse seria um dos primeiros estudos a investigar o impacto da natureza contra a TPM. Para chegar às conclusões, os pesquisadores analisaram dados de saúde coletados entre 2013 e 2015 de 1069 mulheres, de 18 a 49 anos de idade, que moravam nas cidades de Bergen (Noruega) e Gotemburgo, Umeå e Upsala (todas da Suécia).

As informações continham detalhes sobre o estilo de vida de cada participante, frequência de atividade física, saúde reprodutiva e se apresentavam pelo menos oito sintomas comuns da TPM:

– Irritabilidade;
– Ansiedade;
– Choro ou aumento da sensibilidade;
– Depressão;
– Dificuldade para dormir;
– Dor abdominal;
– Sensibilidade nos seios ou inchaço abdominal;
– Dores de cabeça.

Para avaliar a proximidade dos domicílios das voluntárias no estudo com a natureza, os pesquisadores utilizaram o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI, sigla em inglês). Também foram analisados o Índice de Massa Corporal (IMC) e a exposição residencial à poluição atmosférica.

Áreas verdes contra a TPM

Ao analisar os resultados, os pesquisadores perceberam que mulheres que viviam em bairros com mais espaços verdes apresentavam menos sintomas de tensão pré-menstrual e menor probabilidade de sofrer quatro dos oito sintomas investigados: ansiedade, depressão, dificuldade para dormir, sensibilidade nos seios/inchaço abdominal.

Segundo Michelle Nagai, ginecologista e obstetra da clínica BemVinda e especialista em ginecologia endócrina e climatério pela Unifesp, o estudo é novo e traz considerações importantes sobre mudanças no estilo de vida. “Veio só para reforçar que medidas no dia a dia não medicamentosas têm um papel importante no tratamento da síndrome pré-menstrual”, destaca.

Mesmo que nem todas as mulheres possam morar em áreas com espaços verdes ou menos poluídas, Gustavo Teles, ginecologista e especialista em reprodução assistida na Huntington Medicina Reprodutiva, lembra que outras ações podem ser adotadas, como atividade física, alimentação mais adequada e controle dos níveis de estresse.

Medicações podem ser recomendadas para melhorar os sintomas, como o uso de anticoncepcionais que bloqueiam a ovulação ou alguns tipos de antidepressivos. 

Sintomas da tensão pré-menstrual

Sinais físicos

– Dor nos seios
– Dor de cabeça
– Inchaço
– Alterações intestinais

Sinais emocionais

– Irritabilidade
– Facilidade em chorar
– Mudanças de humor

 

(Agência Einstein)

Imagem: Jardim Botânico Goiânia / Divulgação

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Ômicron: sintomas gastrointestinais podem indicar infecção

De acordo com dados recolhidos pelo aplicativo Zoe Covid Symptom Study, que cataloga os sintomas mais comuns de pacientes com o coronavírus no Reino Unido, a variante Ômicron tem provocado sintomas diferentes dos que eram comuns nas outras ondas de Covid. Além dos sintomas clássicos, que se assemelham aos de uma gripe (coriza, nariz entupido, espirros, fadiga e febre), a nova variante afeta bastante o sistema gastrointestinal. 

 

Segundo os pesquisadores, os sintomas se assemelham a infecções intestinais e devem abrir o alerta para a contaminação pela variante Ômicron. Confira os sintomas: e

 

Náusea;

Diarreia;

Vômitos;

Dor abdominal;

Azia;

Gases.

 

BBB22: Participantes são testados para a Covid-19; Emissora se posiciona

Os participantes do BBB 22 passaram por testes da Covid-19 na tarde desta quinta-feira (3). Após alguns dias de suspeitas por parte do público, desde a saída de Luciano Estevan (que testou positivo logo após deixar o programa), e alguns sintomas apresentados por Viny, a direção do reality resolveu examinar os 18 confinados.

De acordo com a emissora, todos os participantes testaram negativo. “Assim como fizemos na edição do ano passado, por precaução, os participantes do ‘BBB’ foram testados e apresentaram resultados negativos para presença de covid-19. Continuamos seguindo nossos rígidos protocolos de segurança”, disse a TV Globo em comunicado.

A nota ainda garante que todas as medidas e cuidados foram adotados e que a saúde de todos é sempre prioridade. “Os brothers são acompanhados constantemente pela equipe médica do programa e testados para detecção de covid-19 sempre que necessário. Importante também relembrar que todos os participantes do BBB 22 tomaram as respectivas doses da vacina – item obrigatório para a participação no reality”, informa o texto.

A emissora enfatiza que todos os profissionais da equipe que têm acesso não só à casa como também aos locais de trabalho do programa, como produtores, organizadores e outros, são testados constantemente e utilizam sempre equipamentos de segurança.

“Além disso, uma higienização rigorosa é feita em todos os produtos que entram na casa, como alimentos, itens de uso pessoal e materiais usados em festas e provas, que passam por assepsia extra ao final de cada montagem. Desde o início da temporada agimos com transparência, informando toda questão relacionada ao coronavírus e assim continuaremos”, encerra o comunicado oficial da emissora.

Antes do início do programa, Jade Picon, Linn da Quebrada e Arthur Aguiar foram impedidos de entrar no reality pois testaram positivo para o vírus e tiveram de ficar isolados em um hotel. Os três conseguiram entrar dois dias depois de a atração ir ao ar.

 

*Agência Estado

Imagem: TV Globo

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Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, contrai coronavírus e revela sintomas

“Amigos, eu testei positivo pro coronavírus. É um saco (…) Não sei quando ou onde eu entrei em contato com vírus, mas talvez todo mundo que tenha entrado em contato comigo até umas duas semanas atrás devesse ficar ligado”, escreveu o vocalista da banda Capital Inicial.

Em sua casa, Dinho tranquilizou os fãs e disse que está bem, e que não precisa ser hospitalizado. “Vou me isolar em casa mesmo.”

No recado, o cantor também disse que seus sintomas estão leves, e comparou o momento quando foi diagnosticado com dengue, em meados de 2016. “O que eu tô sentindo me lembra a dengue que eu tive alguns anos atrás. dor no corpo, febre (no meu caso de no máximo 38,5) náusea e frio. Não tive tosse ou dor de garganta o que quer dizer que varia bastante de pessoa pra pessoa.”

O músico tem 55 anos e usou as redes sociais para falar da doença.

Crianças são principais vítimas da meningite meningocócica: conheça causas, sintomas, tratamentos e a vacina

A meningite é uma infecção das membranas que recobrem o cérebro (as meninges), que afeta toda a região e dificulta o transporte de oxigênio às células do corpo. A doença provoca sintomas como dor de cabeça e na nuca, rigidez no pescoço, febre e vômito. Ela pode evoluir rapidamente, em especial entre crianças e adolescentes, para perda dos sentidos, gangrena dos pés, pernas, braços e mãos.

Vários agentes infecciosos causam a meningite. Geralmente, os quadros ocasionados por vírus são menos graves.

A meningite meningocócica é uma doença infecciosa bacteriana com letalidade de 20% que afeta mais as crianças, principalmente abaixo dos 2 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). As crianças sãos as principais vítimas porque são mais vulneráveis e ainda não dispõem do sistema imunológico completamente formado. Trata-se de uma doença de evolução rápida, cujos sintomas são febre alta, dor de cabeça e dor no pescoço, que pode levar à morte. 

As estatísticas mostram que dois a cada dez sobreviventes têm de conviver com sequelas, a exemplo de surdez, paralisia ou amputação de membros.

A transmissão do meningococo – principal bactéria por trás meningite – ocorre por meio de secreções respiratórias e da saliva, durante contato próximo com uma pessoa infectada. A boa notícia é que esses agentes não são tão contagiosos quanto o vírus da gripe, por exemplo.

Contatos casuais ou breves dificilmente vão passar a meningite pra frente. Agora, ambientes fechados e cheios de gente contribuem para a transmissão e potenciais surtos.

O tratamento depende do tipo de micro-organismo que gerou a meningite e, principalmente, do estado do paciente. Mas é certo que um atendimento rápido ajuda bastante. Mais importante do que isso, hoje há várias vacinas contra os principais agentes causadores desse problema.

 

Sintomas e complicações da meningite

Dor de cabeça e na nuca

Rigidez no pescoço

Febre

Vômito

Confusão mental

Gangrena de pés, pernas, braços e mãos

Paralisia

Surdez

 

Causas

Um dos principais subtipos dessa infecção é a meningite meningocócica. Ela é deflagrada por diferentes sorotipos da bactéria Neisseria meningitidis, também conhecida por meningococo. Esses subtipos são: A, B, C, W e Y. Hoje em dia, todos podem ser evitados com vacinas. É transmitida por meio das vias respiratórias, ou seja, gotículas e secreções do nariz e da garganta. Cerca de 40% das pessoas que contraem a meningite meningocócica ficam com sequelas. As mais comuns são amputação dos membros, sequelas neurológicas definitivas e surdez. O tratamento é feito com antibióticos. A maioria das pessoas se tratam e curam a doença.

Outras bactérias também desencadeiam a meningite. Estamos falando de micro-organismos como Streptococcus pneumoniae e o Haemophilus influenza tipo B, que também são afastados por meio da vacinação.

Até certos vírus têm potencial de invadir o cérebro e atacar as meninges. Porém, em geral esses casos são menos graves. Já os fungos que causam a enfermidade são tão graves quanto as bactérias – ainda bem que esse tipo de quadro é raro.

 

Vacina para meningite e prevenção

A vacinação é a principal forma de evitar a meningite. Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), as vacinas contra os tipos A, B, C, W e Y de meningococo são seguras e eficazes.

A Sbim e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam preferencialmente dar a vacina meningocócica conjugada ACWY para crianças aos 3, 5 e 7 meses de vida. As doses de reforço são indicadas em duas ocasiões: entre 4 e 6 anos e aos 11 anos de idade.

E, claro, quem não se imunizou nessas datas deve, ainda assim, buscar sua proteção. Converse com um médico e acesse o site da SBim para mais informações.

Mas… e a vacina contra o meningococo B? Ela também é indicada pela Sbim, mas vem em outra injeção. As quatro doses devem ser dadas, preferencialmente, aos 3, 5, 7 e 12 meses de vida. Clique aqui e veja mais informações.

Como dissemos, também é bom se proteger dos outros agentes infecciosos. E ficar de olho em locais com surtos de meningite. Principalmente nesses locais, evite locais fechados, com grande número de pessoas.

 

O diagnóstico

Como a doença evolui rapidamente, os médicos se baseiam nos sintomas para iniciar o tratamento. Mas, claro, eles podem pedir exames de sangue para identificar o agente causador da meningite. Ou mesmo raio-x e tomografia para detectar focos de infecção pelo corpo.

 

Como tratar a meningite

Se a origem for bacteriana, os médicos via de regra apelam para antibióticos, com o intuito de debelar o agente infeccioso.

Mas o problema da meningite é sua progressão rápida e suas complicações, que não raro surgem em menos de 24 horas. Ou seja, o paciente deve ser encaminhado ao hospital depressa, onde receberá várias medidas de suporte.

A ideia é manter o corpo equilibrado para combater a infecção. E lidar com as complicações rapidamente, assim que elas aparecerem.

Fontes: Sbim, Sociedade Brasileira de Pediatria e Revista SAÚDE.

Saiba diferenciar o resfriado, a gripe comum e a gripe H1N1

Veja a seguir as principais diferenças entre um resfriado, a gripe comum e a gripe H1N1, tendo por base os diferentes e semelhantes sintomas causados por estes problemas de saúde. Caso surjam sintomas de H1N1, evite a automedicação e procure uma unidade de saúde o mais rápido possível.

Febre

-Resfriado: baixa ou quase inexistente;
-Gripe comum: não ultrapassa os 39 graus;
-H1N1: mais de 39 graus e com início súbito.

Dor de cabeça

-Resfriado: baixa ou quase inexistente;
-Gripe comum: moderada;
-H1N1: intensa.

Calafrios

-Resfriado: raramente;
-Gripe comum: esporádicos;
-H1N1: frequentes.

Cansaço

-Resfriado: moderado;
-Gripe comum: moderado;
-H1N1: extremo.

Dor de garganta

-Resfriado: moderada;
-Gripe comum: intensa;
-H1N1: leve.

Tosse

-Resfriado: leve a moderada;
-Gripe comum: moderada;
-H1N1: seca e contínua.

Catarro

-Resfriado: moderado;
-Gripe comum: forte e com congestionamento nasal;
-H1N1: incomum.

Dores Musculares

-Resfriado: leves;
-Gripe comum: moderadas;
-H1N1: intensas.

Ardência nos olhos

-Resfriado: leve;
-Gripe comum: leve;
-H1N1: intensa.