Terminal Isidória: descobrimos a história e origem da personalidade que nomeia o local em Goiânia

Recentemente, o Terminal Isidória passou por um processo de reestruturação completa para receber os ônibus do BRT Norte-Sul. Localizado no Setor Pedro Ludovico, abrange uma área equivalente a 7,9 mil m². A estrutura sinuosa planta na cabeça de todos os goianos uma dúvida: quem é essa tal de Isidória e, por quê seu nome foi dado à um Terminal na região metropolitana de Goiânia?

Fruto do amor de Faustino Rodrigues e Maria Alves de Almeida, Isidória de Almeida nasceu na cidade de Barreirinhas, na Bahia. Em 27 de novembro de 1926, casou-se com João Pereira Barbosa, de quem herdou o segundo sobrenome.

Após o casamento, Isidória e João decidiram se mudar para a jovem capital de Goiás, Goiânia. No local, foram os primeiros habitantes do Setor Pedro Ludovico. Como comerciante, trabalhou no balcão de seu estabelecimento ao lado do esposo. Isidória morreu em 6 de janeiro de 1966, finalizando o período de 25 anos de moradia do casal na região.

Durante seu primeiro mandato, o vereador Paulo Magalhães assinou um projeto de lei que designou a Praça Central das Avenidas 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Radial, no Setor Pedro Ludovico, como Praça Isidória de Almeida Barbosa, como homenagem póstuma à primeira mulher moradora do bairro.

Em 28 de abril de 1972 o projeto de lei foi aprovado e a lei sancionada. A inauguração da Praça, que depois cedeu lugar ao terminal de passageiros do transporte coletivo, aconteceu no dia 13 de outubro de 1972, na gestão do prefeito Manoel dos Reis e Silva.

O busto de bronze em homenagem a dona Isidória foi retirado do local quando o antigo terminal foi demolido para a construção de um espaço mais moderno e seguro. O monumento está guardado na Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) para ser restaurado. Logo depois será devolvido ao local de origem.

busto

O novo Terminal Isidória foi inaugurado no dia 25 de julho de 2022 pelo prefeito Rogério Cruz. Sua reconstrução demandou investimento de R$ 19,5 milhões e revoluciona o transporte coletivo de Goiânia.

 terminal

 

Barreirinhas – Bahia

Há cerca de um século, uma Fazenda no oeste baiano deu lugar à fundação de Barreirinhas. Na época, existia um projeto que visava a instalação de um aeroporto no local onde funcionava um intenso comércio de borracha da mangabeira, alimentos e ouro dos garimpos goianos.

Naquele mesmo período, o engenheiro Geraldo Rocha chegou a Barreirinhas com 120 homens do Piauí. O objetivo era trabalhar na abertura de um canal para a instalação de uma hidrelétrica.

A cidade era composta por pouquíssimas casas. Moradores da região retratam que, por nenhuma das casas ter encanamento, todos tomavam banho e lavavam suas roupas no canal. Hoje, o local recebeu a implantação de uma praça.

Anos mais tarde, a cidade foi batizada como bairro da cidade de Barreiras, o município mais populoso da região oeste da Bahia, o nono do Estado e o 16° do interior do Nordeste. 

barreiras

Imagens: acervo da Prefeitura 

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Trecho da 4ª Radial será interditado para obras do BRT Norte-Sul nesta quarta-feira

A respeito das obras do BRT Norte-Sul, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), informa sobre algumas mudanças no trecho da Rua Praça Terminal Isidória com a Avenida 4ª Radial nesta quarta-feira (2/3), que ficará interditada parcialmente.

A interdição começa a partir das 7h para execução de serviços na rede de dutos semafóricos do corredor do BRT.

A previsão é que a via seja liberada normalmente até o final da tarde de sexta-feira, dia 4. A orientação da Secretaria é que os condutores busquem rotas alternativas durante este período de execução de trabalhos.

brt

 

Imagens: Divulgação Prefeitura

Moradores do Setor Pedro Ludovico recebem convite para construir móveis para o bairro

O Casa Fora de Casa, projeto que está dando o que falar (e fazer!) nos bairros de Goiânia, lançou uma nova ação para mobilizar os moradores do Setor Pedro Ludovico! O Casa Fora de Casa – Táticas Urbanas oferece, a partir desta sexta-feira (13), até domingo (15), a oficina de mobiliário urbano, no Jardim Botânico. Bacana, né? Então conheça mais sobre esse projeto e torça para que ele chegue ao seu bairro – ou vá até ele, até porque é para todxs!
Na dinâmica gratuita, que acontecerá neste final de semana, o público poderá idealizar e construir mobiliário para instalar em espaços públicos do bairro. Serão três dias de curso, que envolve técnicas de marcenaria, pintura e construção de maquetes. E se você não sabe NADA sobre o tema, relaxe, pois não é necessário conhecimento prévio.
As aulas serão conduzidas pela designer Fernanda Tosta. Para ela, a prática “desperta para a convivência coletiva e ajuda na discussão sobre como se apropriar e tornar espaços mais seguros e melhores para convivência”. Todo o mobiliário será pensado em conjunto. “O resultado pode variar bastante, as respostas serão encontradas durante a dinâmica: vamos ver quais objetos atendem às necessidades: pode ser uma mesa, uma arquibancada para apreciar o pôr do sol”, explica.
Essa é a chance de aprender a manusear ferramentas de marcenaria, como furadeira, parafusadeira e tico-tico. Os móveis ganharão, ainda, pelas mãos dos oficineiros, acabamento e pintura. A classificação indicativa é a partir de 18 anos.

Serviço

Quando | Sexta, sábado e domingo (13, 14 E 15);
Horários | sexta-feira, das 18 às 20 horas sábado e domingo, das 9 às 18 horas;
Onde | sexta-feira, Oficina Cultural Gepetto, nº 1013, 467, Setor Pedro Ludovico sábado e domingo, Jardim Botânico de Goiânia, Setor Pedro Ludovico.
Entrada franca.

Fotos: Divulgação/Casa Fora de Casa.

Oficina Cultural Geppetto promove Ciclo de Leitura Dramática

O projeto “Teatro Popular no Bairro Pedro Ludovico”, contemplado pelo Prêmio Myriam Muniz, no ano de 2014, prepara um “Ciclo de Leitura de Peças”. A partir da interpretação de obras clássicas do teatro, o trabalho busca debater as produções culturais do estado, possibilitando reflexões entre comunidade e artistas. O evento será realizando gratuitamente, nos dias 13, 15, 16 e 17 de junho de 2016, às 19h, na Oficina Cultural Geppetto.

A iniciativa foi concebida com base no conceito do dramaturgo Alcione Araújo de que “a dramaturgia é o sal da terra”. O dramaturgo e diretor do grupo de teatro “Arte e Fatos” da PUC Goiás, Danilo Alencar, e o diretor teatral Marcelo Souza foram escolhidos pela coordenação da Geppetto, para organizarem os coletivos responsáveis pelas leituras.

A ideia é convidar cinco grupos teatrais, para recitarem textos clássicos e em um segundo momento, debaterem as produções culturais, junto aos artistas e a comunidade. A escolha de obras clássicas é devido à composição dos personagens e conteúdo. O trabalho também procura reestabelecer discussões assim como eram feitas nos final de 1980, com o projeto “Casa da Dramaturgia” de Santa Teresa (RJ).

  

Teatro Popular no Bairro Pedro Ludovico

 “A dramaturgia é o sal da terra

Data: 13, 15, 16 e 17 de junho de 2016

Hora: 19h

Local: Oficina Cultural Geppetto: Rua 1013, QD. 39, LT. 11, N° 467 – Setor Pedro Ludovico, Goiânia – GO, 74820-260.

Nota: Entrada franca

Informações: Oficina Cultural Geppetto – (62) 3241-8447

 

 

PROGRAMAÇÃO DE APRESENTAÇÕES

“CICLO DE LEITURAS DE PEÇAS”

 

Dia 13/06/2016 (Segunda-feira)

 Hora: 19h

Grupo de Teatro: Guará da PUC Goiás

Texto: Adeus Robison

Autor: Júlio Cortázar

Direção: Samuel Baldani

Leitura: Allan Santana, Bárbara Vilela, Thaíse Monteiro, Rui Bordalo.

Gênero e Classificação indicativa: Drama – Livre

Sinopse: A peça de 1995, retrata história do personagem icônico, Robinson Crusoé e seu companheiro “selvagem”, sexta-feira, numa ilha. Palco de uma narrativa da solidão humana – “não há lugar para os náufragos da história, para os senhores da poeira e da fumaça, para os herdeiros do nada”. Segundo o jornalista e escritor, Fausto Wolff, a dramaturgia é uma “pequena obra-prima”.

Duração: 30min

 

Dia 13/06/2016 (Segunda-feira)

 Hora: 20h

Grupo de Teatro: Cia Comfome

Texto: O princípio de Arquimedes

Autor: Josep Maria Miró

Direção: O grupo

Leitura: Allan Jacinto Santana, João Paulo Falcão, Larissa Sisterolli, Rui Bordalo

Gênero e Classificação indicativa: Drama – 14 anos

Sinopse: O princípio de Arquimedes, de Josep Maria Miró foi escrito em 1977. A obra centra-se na história de Rubens, um jovem professor de natação que é visto confortando um aluno com um beijo e, a partir de então, começa a ter sua integridade questionada. A partir do ocorrido, cada fala, cada gesto de Rubens passa a ser observado à luz da suspeita, até que a pressão à sua volta toma proporções inesperadas. O texto de Miró, traduzido para o português por Luis Artur Nunes e vencedor do Prêmio Born de Theatre 2011, coloca todos, inclusive o leitor, em um estado inquietante de suspeita e desconfiança e o convida, assim, a tomar partido entre o que se diz, o que se presume e o que de fato aconteceu.

Duração: 45min

 

Dia 15/06/2016 (Quarta-feira)

 Hora: 19h

Grupo de Teatro: Companhia Theatral do Gradiva – Centro Cultural

Texto: Laio

Autor: H. Haydt de S. Mello

Direção: Renato M. Lucas

Leitura:Renato Lucas, Cris Martins, Denise Cambotta, Priscilla Borges, Celso Rabelo, Marina Cançado, Ione Faleiro, Kristl Schütz, Doralice Lariucci, Alex Barra, Carita Laranjeira, Frederico Rosa e Lívia Jacinto.

Gênero e Classificação indicativa: Tragédia Grega – 14 anos

Sinopse: Na mitologia grega, o rei Laio foi um dos personagens que fundou a cidade de Tebas. Casado com Jocasta, foi advertido pelo oráculo da região, que não poderia gerar um filho, pois o mesmo o mataria. A princípio cético à profecia rogada, Laio foi pai, mas arrependeu-se e abandonando o menino numa montanha. A criança deixada à morte foi acolhida pelo rei Corinto, de Pólibo. Jovem, o “filho de dois reis” cumpri o ciclo prenunciado pelo oráculo. Esse home era Édipo.

Duração: 50min

 

Dia 16/06/2016 (Quinta-feira)

 Hora: 19h

Grupo de Teatro: GTI – Núcleo de Investigação Cênica

Texto: Entre Quatro Paredes

Autor: Jean Paul Sartre

Direção: Bruno Peixoto

Leitura: Bruno Peixoto, Eduardo Babugem, Rita Alves e Valéria Livera

Gênero e Classificação indicativa: Drama Existencialista –

Sinopse: A dramaturgia de um ato foi escrita em1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Na trama, três pessoas morrem e chegam a um inferno, onde não existem demônios ou fornalhas, como retrata à religião. Contudo há somente um cômodo fechado, que condena os personagens a viverem juntos.

Duração: 40min

 

Dia 17/06/2016 (sexta-feira)

Hora: 19h

Grupo de Teatro: Laborsatori Teatro

Texto: Um Bonde Chamado Desejo

Autor: Tennessee Williams

Direção: Alexandre Nunes

Leitura: Renata Weber, Flávia Suarez, Andreane Lima, Lívia Vergara, Iago Araújo, Alexandre Nunes

Gênero e Classificação indicativa: Drama – 14 anos

Sinopse: Publicada em 1947, essa história venceu o prêmio Pulizter de literatura de 1948, a história retrata a arte e o papel do artista na sociedade. Na trama, a sonhadora e atormentada Blanche DuBois muda-se para a casa da irmã, Stella, onde sofre com a brutalidade do cunhado. Dentre os conflitos que permeia à violência, o espírito etéreo da protagonista, ergue-se num duelo entre o sonho e a realidade.

Duração: 40min

 

 

 

Texto por: André Cardoso Nascimento

Chacrinha do Milho

Em um ambiente familiar, com jardim de inverno e mesas na calçada, o cardápio oferece pamonhas de sal, doce, à moda, frango, carne de sol com queijo e com jiló. Também há caldos (milho e feijão), porção de linguiça caseira, milho cozido, curau, bolinho de milho frito e sobremesas. Entre as bebidas, sucos, cremes, refrigerantes e outras.

O cliente pode comer no local, pedir em casa ou levar para casa.

 

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