Primeiro aeroporto de Goiânia se transformou em uma praça histórica em um dos principais bairros da cidade

O primeiro aeroporto de Goiânia estava localizado onde hoje se encontra a Praça Santos Dumont, no Setor Aeroporto. Com um projétil de aeronave em seu centro, a réplica do 14-bis faz menção à primeira aeronave construída por Alberto Santos Dumont, considerado o pai da aviação.

O monumento fez com que a praça fosse carinhosamente apelidada pelos goianos como Praça do Avião. Construído pelo artista Fernando Nolêtho, a réplica busca homenagear o aviador brasileiro. Antes desse, o primeiro monumento a ser colocado na praça correspondia ao modelo F8 Gloster utilizado demasiadamente na época pela FAB (Força Aérea Brasileira). 

Praça

 

História do Aeroporto

Construído na década de 1930, a Praça do Avião era na verdade o Aeroporto de Goiânia. O formato de cruz abrigava as pistas de pouso e decolagem. Uma dessas pistas deu lugar a Avenida República do Líbano. A região central do Aeroporto é, atualmente, a localização exata da praça.

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A divulgação da capital, iniciativa de Pedro Ludovico Teixeira, resultou na ampliação do número populacional de Goiânia. Esse crescimento influenciou no aumento estrutural da capital, de forma direta. O primeiro aeroporto de Goiânia ficou pequeno para a demanda. Dessa maneira foi preciso aposentá-lo, para que o Aeroporto de Goiânia fosse construído em espaço mais amplo.

Uma vez aposentado, o antigo aeroporto deu espaço à praça. Famoso ponto turístico da capital e preservando uma grande história de desenvolvimento, a Praça Santos Drummond foi fundada em 1969.

O point passou por importante reforma estrutural de restauração em 2013. Fernando Nolêtho foi o responsável por comandar as obras de revitalização para que nenhum detalhe original fosse perdido.

Atualmente, a praça é um importante centro de lazer da região. Com playground infantil, o espaço de lazer abriga ainda estação de ginástica, pistas esportivas e de skate, além de área verde. O local também serve de palco para uma feira ao ar livre nas noites de quarta-feira, e os tradicionais pitdogs.

 

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HBO lança minissérie com o 14 Bis do goiano Alan Calassa

A minissérie que será lançada no próximo dia 10 de novembro, terá 6 episódios de encantar os olhos, fazendo qualquer espectador se imaginar dentro do cenário lá do inicio doséculo XX. Ela conta com diversos arquétipos elaborados pelo goiano Luan Calassa, produzidos todos artesanalmente, sendo réplicas perfeitas dos aviões 14 Bis e Demoiselle.

O longa que conta toda trajetória do grande aviador Alberto Santos Dumont, a produção acompanha a trajetória do aviador desde a infância nos cafezais de sua família, no interior de Minas Gerais, até os requintados salões e aeroclubes da linda Paris, se passa em um cenário entre as décadas de XIX e inicio de XX em língua francesa. E segundo o diretor Estevão Ciavatt, foi bem difícil reproduzir ela no idioma francês. A série é lindamente interpretada pelo ator João Pedro Zappa que assume o papel do personagem principal na trama.

Rica em detalhes românticos, os roteiristas Pedro Motta Gueiros e Gabriel Mariani Flaksman tiveram todo cuidado e delicadeza ao contar a história do personagem de forma inerente, respeitando as singularidades da vida pessoal do protagonista e de suas grandes criações: O avião ’14 Bis’ e o famoso ‘Demoiselle’. No teaser dos bastidores do filme, o diretor do curta Estevão Ciavatt conta que apostaram muito em recriar tentando ser o mais fiel possível para transportar o espectador àquela época.

“É uma das séries mais complexas já feitas no Brasil”. Ele é um personagem muito enigmático. A gente tem pouca informação sobre a vida pessoal. O nosso desafio foi: como que a gente vai juntar esses pontos históricos?”, explica O diretor da minissérie: Fernando Acquarone.

O esplendoroso 14 Bis foi inventado no ano de 1906. Dumont realizou seu primeiro voo inaugural em 12 de novembro daquele ano, conquistando o Prêmio Archdeacon e o Prêmio do Aeroclube da França em Paris, ao realizar um voo de 220 metros. É exatamente este o momento mais marcante do longa, a criação da cenas de reprodução do primeiro voo com da engenhoca mais famosa do século XX, o fabuloso 14 Bis. Nos dias atuais existem no mundo apenas 3 réplicas fiéis do 14 Bis, e ninguém melhor que um goiano para criar uma engenhoca incrível dessas.

Alan Calassa foi o primeiro engenheiro a replicar o avião com materiais idênticos aos originais, e ainda conseguiu fazer ele alçar voo. Suas réplicas ficaram famosas em todo o mundo, e hoje Paris (cidade de origem do primeiro voo do 14bis) e Portugal possuem duas peças em exposições permanentes nos museus: Musée de L’Air (Paris), e no Museu do Ar, em Sintra (Portugal). Mas não só de 14 Bis vive o engenheiro Alan Calassa, o gênio conseguiu reproduzir também o arquétipo do modelo Demoiselle (único modelo restante do acervo Santos Dumont) que inclusive sobrevoa também em algumas cenas da Minissérie. Demoiselle era um modelo bastante avançado para a época, que se aproximava da primeira Guerra Mundial, quando Dumont colocou fogo em todas as suas engenhocas, exceto o modelo Demoiselle. Por isso Alan teve grande dificuldade para criar artesanalmente outros protótipos do visionário. A produção da minissérie não economizou em tecnologia, utilizaram guindastes para construir a base do avião, e tecnologia de computação gráfica para deixar tudo mais realista possível.

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“Mesmo com toda a tecnologia atual, foi difícil construir. imagine isso há um século”, compara Alan Calassa.

Uma engenhoca com tanta perfeição que o próprio Alan afirma que há 99% de originalidade em suas peças. Fato esse que encantou os produtores da série como explica um de seus diretores Fernando Acquarone “O Alan Calaça é a única pessoa no mundo que sabe pilotar um 14 Bis, é a única pessoa que sabe projetar um 14 Bis. Esse projeto não seria possível sem a presença dele”. expressa.

Os diretores do filme são: Fernando Acquarone e Estevão Ciavatta, produtores: Eduardo Zaca e Roberto Rios. E roteiristas: Pedro Motta Gueiros e Gabriel Mariani Flaksman.

Conheça ps segredos e construção por trás da série no vídeo!

 

9675b053fe987db3f47933431e627e15.jpgFoto: Miguel Filho

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de7b3266b83e5a8560a74fa8fc97dfe0.jpgFotos: Alan Calassa / arquivo pessoal

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Goiano cria réplica do 14-Bis e vai parar em minissérie da HBO

Filho do sapateiro José Calassa e da porteira-servente Onofra, Allan Calassa recebeu uma nota de 10 mil cruzeiros do pai, na qual havia o rosto de Santos Dumont de um lado e do outro, a imagem do avião 14 Bis.

Com uma mente inquietante, o garoto não se fascinou pelo dinheiro, mas pelos desenhos que a ela pertenciam. Allan pesquisou até descobrir que aquela feição pertencia a um dos maiores inventores do mundo. E tudo vingou a seu favor, como o costume que seu pai tinha de juntar livros para formar uma biblioteca pública. Uma dessas obras ensinava a construir um avião em casa.

Com 7 anos, ele e seus irmãos foram atrás de peças para que ele pudesse construir o avião. A primeira tentativa, obviamente, falhou.

Ele não desistiu de construir uma réplica igual ao 14Bis, mesmo sem ter nenhum projeto do avião deixado por Santos Dumont.

Então, com fotos e relatos da época, o projeto 14 Bis – 100 Anos Depois, foi colocado em prática e realizado com sucesso. Com as mesmas medidas, mesmos materiais, mesmas vitórias, Allan tornou realidade o que muitos consideram impossível, até mesmo para sua época.

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Calassa construiu duas réplicas perfeitas, uma está no Museu do Ar em Portugal e outra no Museu do Ar da França. Uma outra réplica percorre exposições nos cinco continentes. Esta fica em Caldas Novas (GO), onde Allan mora atualmente.

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Agora, ele está com mais um desafio. 

Depois que a HBO anunciou que iria lançar uma minissérie contando a história do inventor do 14-Bis, Calassa foi convidado para fazer o vôo em praça pública para retratar a famosa cena de Dumont. 

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Apesar de já estar sendo gravada, a mini série ainda não tem data para estreiar. 

Monumentos do Bandeirante e Santos Dumont são alvos de vandalismo em Goiânia

Mais dois monumentos goianienses foram alvos de vandalismo nos últimos dias. A escultura de Santos Dumont, que fica na Praça do Avião, Setor Aeroporto e teve o pedestal arrancado e placas de mármores furtadas, começou a ser recuperada esta semana. A base, que será de concreto, terá a altura aumentada em um metro. O objetivo é evitar que o ícone de bronze que passará por uma limpeza e restauração sofra, no futuro, algum dano. As equipes farão também a recuperação dos brinquedos, bancos e da estação de ginástica existentes na praça.
Já o famoso Bandeirante, no cruzamento das avenidas Goiás e Anhanguera, no Centro, teve sua base manchada por tinta vermelha. Os vândalos, ainda não identificados, tentaram atingir o monumento mas não conseguiram. Servidores da Comurg estiveram no local para recuperar um dos mais conhecidos ícones da capital. 
Ataques como estes custam aos cofres públicos municipais cerca de R$ 100 mil por mês.
No início do ano, dois dos cinco dedos da escultura ‘Os Dedos De Deus’, instalada na Praça Universitária, foram furtados. As peças, que são feitas de bronze e pesam mais de 150 kg cada uma, foram encontradas. Parte estava no local e outra, em um bueiro perto da ponte da Avenida Universitária, que passa sobre a Marginal Botafogo, no Setor Universitário.
Monumentos
A base da famosa réplica do 14 Bis na Praça do Avião passou por reparos esta semana. Fotos: Diretoria Operacional da Comurg.