UFG fecha acordo com Marinha do Brasil para criação de robô expedicionário

A Universidade Federal de Goiás, por meio da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Câmpus Aparecida (FCT/UFG), assinou um acordo de cooperação técnica com o Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais (CTecCFN), organização militar pertencente ao setor Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN), que é responsável por elaborar e executar os projetos de ciência, tecnologia e inovação da Marinha do Brasil.

Por intermédio do CTecCFN, a Marinha do Brasil celebrou este acordo com a UFG, reconhecendo a infraestrutura e o capital humano existentes na universidade, com o propósito inicial de desenvolver um protótipo de “robô expedicionário”, valendo-se também das infraestruturas laboratoriais e corpo de pesquisadores de seus próprios sistemas de ciência, tecnologia e inovação. O contato partiu da UFG por iniciativa do Prof. Dr. Solon Bevilacqua, do curso de Engenharia de Produção da FCT, que solicitou uma visita ao Corpo de Fuzileiros

Navais para entender as demandas de plataformas robóticas para atividades de combate. Para o comandante do CTecCFN, Capitão de Mar e Guerra Celio Litwak Nascimento, a UFG se mostrou capaz e interessada em desenvolver uma parceria com a Marinha do Brasil para que essas demandas fossem atendidas.

O primeiro projeto

O projeto inicial prevê a criação de um protótipo do “robô expedicionário”, uma plataforma de sensoriamento voltada para as tarefas de reconhecimento de infantaria, engenharia e operações especiais, que no futuro permitirá o desenvolvimento de ações de reconhecimento operado remotamente, preservando a integridade física do operador.

As atividades deste primeiro projeto já começam em janeiro de 2022, com duração prevista de 18 meses, e envolverão o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha do Brasil (SCTMB), por intermédio da Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação da Marinha (ICT-MB) – Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais, nas áreas de modelagem, manufatura aditiva, mecânica e mecatrônica, para o desenvolvimento do protótipo que será submetido a testes sob a coordenação do Comando do Material de Fuzileiros Navais (CMatFN). Na UFG, o plano de trabalho do projeto prevê a abertura de um edital de seleção para cinco bolsistas em breve.

Além do ganho operacional da força naval, de acordo com o comandante do CTecCFN, Capitão de Mar e Guerra Celio Litwak Nascimento, essa parceria incrementará o relacionamento institucional, permitirá que a UFG possa conhecer melhor as demandas tecnológicas da Marinha do Brasil e, diante de suas linhas de pesquisa, possa participar de outros projetos das tropas de Fuzileiros Navais. Além disso, os projetos pretendem também ser úteis para a sociedade civil e para os órgãos estaduais de segurança pública. “A tradicional UFG possui expertise em tecnologias ditas disruptivas, tais como a robótica e a inteligência artificial, sendo estas tecnologias fundamentais para garantir a visão de futuro da Marinha em ser uma força moderna e com alto grau de independência tecnológica”, aponta o comandante.

Na visão do Prof. Solon Bevilacqua, a parceria com a Marinha do Brasil abre um novo segmento para pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos na área da defesa para a UFG, já que o robô será utilizado em missões de risco. “ Esse é um horizonte para a pesquisa que ainda não tínhamos na UFG. Daqui a pouco, a Marinha pode estar utilizando esse robô em missões humanitárias como as que o Brasil faz no Haiti, Moçambique, Angola e no Brasil, em situações de desabamento ou sequestro, por exemplo”, explica o docente.

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Amazon anuncia robô doméstico capaz de interagir com pessoas

A evolução da linha de dispositivos inteligentes de voz da Amazon agora vai andar pela casa. A empresa anunciou nesta terça-feira, o Astro, seu primeiro robô-assistente residencial. O dispositivo foi criado para interagir com pessoas e oferecer uma experiência inédita até então. Ao custo de US$ 999 (cerca de R$ 5,4 mil), trata-se de uma mistura de câmera de segurança móvel, serviço de informação e central de entretenimento sobre rodas. 

 

Equipado com inteligência artificial, o produto tem movimentos autônomos, realiza o mapeamento de toda a casa e pode ouvir e entender comandos, conseguindo, por exemplo, analisar dificuldades nos ambientes. A promessa da Amazon é que o Astro não atropelará o cachorro que estiver deitado no meio do chão da sala, por exemplo.

 

Em comunicado, a Amazon explicou que ‘’Astro é um tipo novo e diferente de robô, projetado para ajudar os clientes em uma série de tarefas, como monitoramento residencial e contato com a família. Ele reúne novos avanços em inteligência artificial, visão computacional, tecnologia de sensores e voz e computação de ponta em um pacote projetado para ser útil e conveniente”.

 

Ainda não há muitos detalhes sobre quando o robô chegará ao Brasil, mas segundo a Amazon, deverá ter o custo de aproximadamente R$ 1.900,00.

Confira abaixo o vídeo de lançamento:

 

 

 

Imagem: Divulgação Amazon

 

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Com áudios originais, veja o incrível vídeo do robô chinês em Marte

Para quem não lembra, em maio, a China pousou o rover Zhurong em Utopia Planitia, uma região em Marte. Pois bem, agora, alguns registros do pouso e de outras etapas da missão foram divulgados ao público. 

No último domingo (27), a agência espacial chinesa China National Space Administration (CNSA) publicou um vídeo com uma coleção de filmagens individuais com áudio, que mostram o processo de pouso do rover e até um pouco do deslocamento que já foi feito na superfície do Planeta Vermelho. 

Na filmagem vemos a entrada na atmosfera, que mostra a abertura de um paraquedas supersônico, seguida da separação do escudo traseiro do módulo de pouso, que o protegeu durante o processo. 

Depois, houve a descida, uma breve etapa de voo para o desvio de possíveis obstáculos em solo e, por fim, o pouso. Há também cenas do rover deixando o módulo de pouso, com a gravação dos sons metálicos causados pelo deslocamento.

Os sons foram gravados pela estação climática do rover, projetada especialmente para registrar áudios dos ventos marcianos. “Com os arquivos que liberamos desta vez, incluindo os sons que foram gravados quando o rover deixou a sonda, podemos realizar análises profundas do ambiente e condições de Marte, como a densidade da atmosfera, por exemplo”, disse Liu Jizhong, vice-comandante do primeiro programa de exploração de Marte realizado pela China, à mídia chinesa.

Rao Wei, vice-designer chefe da missão Tianwen-1, explicou à SpaceNews que, enquanto projetava a missão, a equipe quis obter um pouco de material visual do rover, que poderia ser usado para melhorias posteriores do projeto. 

“Depois, projetamos algumas partes, incluindo o processo de abertura do paraquedas e a descida”, disse. Como o rover chegou em segurança ao local de pouso que havia sido planejado, os sistemas projetados parecem ter funcionado conforme o esperado. 

Segundo Jia Yang, designer-chefe adjunto da Tianwen-1, o rover Zhurong é mais independente em relação ao deslocamento em Marte do que os rovers lunares Yutu, também da China, porque pode analisar por si próprio se há um caminho para seguir em frente.

“Ele analisará sozinho cada metro em que se desloca, e depois avança em direção ao alvo decidido em solo”, comentou o oficial. Yang explicou também que o dispositivo de gravação foi instalado no rover para capturar os sons do vento em Marte, para a equipe verificar como é o som do vento em outro planeta. 

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O rover Zhurong faz parte da missão Tianwen-1, a primeira missão interplanetária independente lançada pela China. O rover está equipado com seis cargas úteis científicas, que incluem um instrumento de espectroscopia para analisar elementos e minerais na superfície, outro para a produção de imagens panorâmicas e multiespectrais, uma estação climática, um magnetômetro e um radar de penetração no solo. 

Esse kit tem o objetivo de coletar e enviar dados sobre possíveis depósitos de gelo de água e do clima, topografia e geologia marcianas, complementando os dados produzidos por missões de outras agências espaciais.

Créditos: SpaceNews

Outro mundo: As incríveis imagens dos primeiros 100 dias do robô em Marte

Depois de uma jornada de mais de 6 meses e 200 milhões de km, a maior missão a Marte da história pousou com sucesso no planeta vermelho, no dia 18 de fevereiro deste ano. O veículo de exploração Perseverance, um prodígio robô com uma tonelada de peso, pousou na cratera de Jezero, uma depressão de impacto de 49 km ao norte do equador do Planeta Vermelho. 100 dias depois do início da missão mais ambiciosa da NASA, são divulgadas uma seleção de fotos.  

Mas, vamos entender essa missão. Só para se ter uma ideia, se essa viagem tivesse acontecido há 3,5 bilhões de anos, o Perseverance estaria no meio de um grande lago de 45 quilômetros de diâmetro alimentado por um rio que carrega sedimentos.

Marte era então um planeta azul como a Terra e se sabe que nesse gêmeo gelado do nosso planeta deram-se as condições básicas para o surgimento de vida. Foi precisamente nessa era que começaram a surgir os primeiros seres vivos no nosso planeta: micróbios.

Mas há milhões de anos o planeta vermelho começou a perder sua atmosfera, seu equilíbrio foi rompido e deu uma guinada mortal até se tornar o deserto congelado que é hoje.

A grandiosa missão do robô galáctico é encontrar esse indícios de que Marte já teve as condições para sustentar a vida no passado. Assim, prepara o terreno para um objetivo futuro mais ambicioso ainda: trazer terra, rochas e fósseis de Marte pela primeira vez. 

O veículo está equipado com um sistema para selecionar as amostras mais interessantes e lacrá-las em um recipiente de metal. Além disso, também testará algumas tecnologias inovadoras que poderão ser essenciais em futuras missões tripuladas ao planeta.

O motivo é simples: por mais avançados que sejam os instrumentos a bordo deste veículo, demonstrar sem sombra de dúvida que fósseis ou vestígios de vida foram encontrados é uma tarefa que só podia ser feita na Terra, até então.

A missão da NASA tem financiamento inicial para operar por um ano em Marte, cerca de dois anos terrestres.

Pois bem, o rover Perseverance da Nasa está comemorando 100 dias marcianos (ou sóis) desde o pouso em Marte, em 18 de fevereiro, o robô capturou algumas imagens incríveis em torno de seu local de pouso.

Um pequeno helicóptero, o Ingenuity, também transmitiu imagens aéreas, tendo feito história com os primeiros voos motorizados e controlados em outro planeta.

Aqui está uma seleção de fotos enviadas da missão até agora.

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Imagens: Reproduzidas da Internet | Créditos: BBC 

Tecnologia e robôs: Primeira escola de ensino chinês se instala no Brasil

Como se não bastasse ser um dos maiores produtores mundiais de vacinas, principal parceiro comercial do Brasil e líder em Ciências e Educação, a China chegou à rede educacional brasileira. A Escola Chinesa Internacional foi aberta no Rio de Janeiro.

Criada com o financiamento de empresários chineses que vivem no país e com apoio do governo chinês. O objetivo, segundo o site da escola recém-inaugurada, é proporcionar ensino de referência internacional. O modelo será o da educação básica chinesa, em ambiente trilíngue: mandarim, português e inglês.

A escola não poupou gastos, só em tecnologia já foram investidos R $3 milhões. Tem desde tablets e quadros-negros digitais a um robô que conversa em mandarim com os alunos, corrigindo sua pronúncia. E eles não param por aí, o plano é abrir, ainda este ano, uma filial em São Paulo, que é onde mora uma comunidade chinesa maior.

Cerca de 300 mil chineses vivem em nosso país, sendo a China nosso maior parceiro comercial há mais de 10 anos. Esses chineses sentiam falta de uma escola que garantisse a educação integral de seus filhos aqui, com ensino de mandarim e acesso a universidades chinesas.

Além do mandarim, a escola mantém o currículo chinês, que é muito mais avançado em Matemática do que o brasileiro, por exemplo. Também preza os ensinamentos do filósofo Confúcio (551 A.C. 479 A.C.), entre outros aspectos da cultura e tradição chinesas. Os alunos aprendem ópera e até culinária da China. A ginástica laboral, uma tradição nas escolas e empresas chinesas, também está presente.

“Muitos de nós, chineses, viemos para o Brasil já adultos; crescemos e estudamos na China”, afirma o empresário Zheng Xiamao, um dos investidores da escola. “Mas nossos filhos nasceram aqui, e percebemos que eles perderam um pouco da identidade, das raízes chinesas. Às vezes não tínhamos nem tempo de ensinar o mandarim.”

Chineses que vivem no Brasil contam que precisaram mandar os filhos de volta à China, ainda pequenos, para garantir que aprendessem a língua e tivessem garantido o acesso às universidades chinesas. Com o currículo brasileiro, é praticamente impossível ingressar no ensino superior no país asiático.

“No Brasil e em outros lugares do mundo existem escolas alemãs, britânicas, americanas. Por que não chinesa?”, questionou Xiamao. “Elaboramos então esse projeto de termos uma escola 100% chinesa.”

Mas, veja bem, a cultura brasileira também está presente. Os alunos têm aula de jongo, por exemplo, onde aprendem a dança brasileira de origem africana, típica de comunidades negras. Em uma aula acompanhada pelo Estadão, crianças chinesas tentavam aprender a dançar e a tocar os tambores típicos do ritmo ao lado de brasileirinhos levemente mais cadenciados.

As aulas de História e Geografia, claro, também seguem o currículo nacional, uma exigência do Ministério da Educação.

A China, atualmente, lidera o ranking mundial de educação, o Pisa, nas três categorias: Leitura, Ciência e Matemática. Está à frente de todos os países escandinavos, tradicionalmente muito bem colocados. O aluno formado nesta escola terá acesso não só a universidades da China como também a instituições dos Estados Unidos e da Europa.

Dos cerca de 50 alunos já matriculados, 60% são brasileiros, 30% são chineses e 10%, de outras nacionalidades, há alunos americanos e italianos, por exemplo. “A maioria dos nossos alunos é brasileira”, atesta a diretora da escola, Yuan Aiping, que vive há 23 anos no Brasil.

Entre os brasileiros que já matricularam seus filhos na escola estão os deputados federais Clarissa Garotinho e Pedro Paulo Carvalho, que atualmente é secretário de Fazenda e Planejamento da prefeitura do Rio.

A primeira dificuldade, claro, é a língua. Mas, mesmo sendo um sistema trilíngue (e o mandarim é escrito em ideogramas), a experiência da escola mostra que as crianças absorvem conhecimento muito rápido.

Entre os menores, na pré-escola, não há propriamente aula de idioma. Mas eles são assistidos por três professoras nativas: uma chinesa, uma brasileira e uma americana. Cada uma delas só se dirige às crianças em sua língua natal. Funciona: as crianças passam de uma língua para outra com grande naturalidade.

A Matemática também é um grande obstáculo. Segundo Yang, a Matemática ensinada no 2.º ano de educação básica na China equivale ao que é ensinado no 5.º ou no 6.º ano em outros países.

Os alunos passam de oito a dez horas na escola, o que pode parecer um pouco excessivo para alguns brasileiros. A mensalidade também varia de R $4 mil a R $8 mil dependendo da idade da criança e do número de horas que ela fica no colégio.

Covid-19: Robô criado por brasileiros para esterilizar ambientes pode começar a ser vendido no próximo semestre

Em 2020, pesquisadores de três instituições de ensino e pesquisa de Pernambuco criaram um brilhante robô para esterilizar espaços e evitar a propagação do novo coronavírus. A tecnologia começou a ser produzida e estima-se que começará a ser comercializada no próximo semestre. 

Primeiramente, a ágil nova aliada do combate à pandemia se chama Aurora e foi criada por pesquisadores do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em parceria com profissionais do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) e do Centro Regional de Ciências Nucleares

Aurora usa inteligência artificial e radiação ultravioleta para esterilizar os ambientes. O projeto foi selecionado em um edital da UFPE que buscava inovações e soluções emergenciais para enfrentar a Covid-19. Segundo Leandro Maciel Almeida, professor e pesquisador da instituição de ensino, a alternativa é barata e eficaz.

Para entender bem, Aurora tem 1,5 metro de altura, 50 centímetros de largura, 60 de comprimento e pesa 40 quilos. Os movimentos são controlados a distância, pelo celular ou tablet. Durante a irradiação dos raios ultravioleta, não pode haver ninguém por perto. Por isso, tudo foi pensado para ter um funcionamento o mais simples possível.

Veja o vídeo:

O efeito da radiação ultravioleta para exterminar bactérias, fungos e vírus já é comprovado pela ciência há, pelo menos, um século. A radiação é usada nos hospitais em áreas restritas e a ideia dos pesquisadores é popularizar o robô, para que ele possa desinfetar áreas maiores, para além das unidades de saúde, como estações de transporte, consultórios e onde mais houver necessidade.

Até o momento, 10 unidades do Aurora já foram produzidas, mas ainda não estão disponíveis para compra. O aparelho só é utilizado em estabelecimentos de Pernambuco, como no Hospital das Clínicas, no Sebrae e em instituições privadas que oferecem cursos na área da saúde. 

A ideia desse projeto incrível é construir uma solução popularizada e acessível a diferentes segmentos, porém os pesquisadores ainda procuram parceiros para comercializar o produto.

O Aurora pode ser utilizado em residências, mas os cientistas reforçam que é necessário seguir um protocolo. Para evitar riscos, os seres humanos não devem ficar no mesmo local que o robô enquanto ele desinfeta um ambiente por causa da radiação. Além disso, neste primeiro momento, o mecanismo não estará disponível para pessoas físicas.

A expectativa é que a partir do 2º semestre de 2021, o dispositivo esteja disponível no mercado para instituições, condomínios e hospitais. No entanto, ainda não há previsão do preço em que o produto será vendido. Mas, e aí, você já está curioso para esse robozinho desinfetar sua casa? 

 

Robô de águas profundas registra fotos de outro mundo

Já pensou em mergulhar 150 metros de profundidade e ver coisas espécies de tirar o fôlego? Bom, nós ainda não temos essa capacidade, mas um robô subaquático tem. Recentemente cientistas divulgaram fotos tiradas por esse robozinho mergulhador. Os registros fazem parte da recente expedição, que explorou por 18 dias a área do Recife Ashmore, mais especificamente o Ashmore Reef Marine Park, na Austrália.

Assista:

O robô de alta tecnologia conseguiu capturar imagens nunca vistas naquela região e ainda coletou 500 espécies para análise em laboratório. O estudo foi realizado pelo Schmidt Ocean Institute, organização sem fins lucrativos de pesquisa oceânica, que apelidou a iniciativa de “Expedição do Coral Mesofótico Australiano”, o termo “mesofótico”, vale destacar, faz referência a área de corais com baixa incidência de luz.

“Tendo estudado corais da Grande Barreira de Corais à Antártica, é fácil pensar que já vi tudo”, afirmou a cientista-chefe da expedição, Karen Miller, do Instituto Australiano de Ciência Marinha. “Mas experiências como a Expedição do Coral Mesofótico Australiano são enriquecedoras e me fazem perceber o quanto ainda há para aprender sobre nossos oceanos”, disse.

O robô observou corais de outro mundo, cobras marinhas e uma diversidade de criaturas marinhas.“Sabemos tão pouco sobre a parte mais profunda do oceano que praticamente qualquer pessoa pode encontrar algo novo se estiver fazendo algo único lá”, afirmou Alan Leonardi, diretor do Escritório de Pesquisa e Exploração Oceânica da Administração Atmosférica Nacional, ao veículo de notícias Mashable em dezembro de 2020.

A expedição foi muito importante, sobretudo, pela dificuldade de exploração de águas profundas. Portanto, cada descoberta é um grande passo para a Ciência. Obviamente, os dados recolhidos pelos pesquisadores envolvidos vão colaborar, de alguma forma, para uma melhor compreensão do oceano.

Veja algumas fotos:

bicho

coral

peixe

coral

coral

coral

Fotos: Reprodução Mashable

 

 

 

 

 

A máquina que dobra roupas automaticamente para você já existe!

Essa novidade é para você que simplesmente odeia dobrar roupas.

A norte-americana Foldimate apresentou durante a feira de tecnologia CES (Consumer Electronics Show) uma máquina especializada em dobrar roupas.

O protótipo do robô foi lançado na feira do ano passado, mas o modelo não funcionou no evento (nem o robô teve paciência para cuidar do ofício doméstico). Neste ano, contudo, a máquina está em pleno funcionamento e fazendo sucesso no CES, que ocorre até 11/01 em Las Vegas, nos EUA. A fabricante, inclusive, adianta que ela vai chegar ao mercado no final de 2020 e deve custa cerca de US$ 1 mil (R$ 3.705).

Segundo a Foldimate, a máquina pode dobrar até 25 peças em cinco minutos e pode ser usada para arrumar calças, camisas, camisetas e toalhas de banho médias. Um short, por exemplo, é dobrado em cerca de cinco segundos.

Apesar da inovação, o robô não consegue dobrar peças pequenas, como roupas íntimas e de bebê. Em breve, a empresa garante que novos recursos inteligentes devem ser lançados.

Veja, abaixo, um vídeo demonstrando a máquina em funcionamento.

Conheça o robô que pode controlar as emoções de humanos

Se você acredita em teoria da conspiração, se prepare.

Cientistas alemães da universidade de Duisburg-Essen descobriram que humanos podem ser influenciados e ter suas emoções manipuladas por máquinas.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores escalaram 89 voluntários para interagir com o robô NAO, desenvolvido pela empresa japonesa Softbank, a máquina com características humanoides tem 58 centímetros e é utilizada para serviços de educação e de cuidado.

No começo do estudo, as conversas fluíam bem e ao final, foi pedido aos envolvidos que desligassem o NAO. Para um grupo de 43 voluntários, os cientistas incluíram a programação de que o robô imploraria para não ser desativado, fazendo expressões “corporais” pedindo súplica.

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Imagem: Divulgação

E pasmem, 30% dos humanos seguiram o pedido do robô ao invés da solicitação dos pesquisadores. O restante demorou um tempo significativamente maior para desligar a máquina em comparação com o grupo que não ouviu os lamúrios de NAO. 

De acordo com os resultados, as pessoas que se recusaram a desligar o robô afirmaram que sentiram pena de NAO. Outras alegaram que não desativaram a máquina simplesmente por que ela solicitou. 

Lançado em 2006, o NAO já está em sua sexta versão e mais de 13 mil unidades do robô já foram vendidas para quase 70 países. Com sede em Tóquio, a SoftBank é uma das maiores empresas de internet e telecomunicações do planeta. 

 

 

 

Imagem: Divulgação

Robô que prepara burgers já é febre em São Francisco

Só podia ser no Vale Do Silício, né?!

A Creator vai ser inaugurada oficialmente em setembro, mas já está dando um gostinho para seus clientes ao trabalhar com uma pré-venda de ingressos para quem quer conhecer a loja antes da inauguração, ingressos que inclusive já estão esgotados!

A loja ainda conta com muitos humanos, que fazem desde a recepção, explicação do menu, coleta de pedidos e pagamentos até o preparo de molhos e acompanhamentos.

Mas o que realmente chama a atenção na Creator são suas máquinas que conseguem produzir até 130 hambúrgueres por hora.

Com um processo que funciona como uma linha de produção, primeiramente o pão é cortado, torrado e amanteigado, então ele é adicionado em uma embalagem que segue adiante para receber os molhos da casa e o que seu pedido incluir, como tomate, alface e picles. As máquinas são precisas com as quantidades, de acordo com a opção escolhida e, por fim, é adicionado o queijo cheddar ralado na hora e claro, o hambúrguer.

No momento, a casa conta com 4 opções de burgers no cardápio e o preço é bastante em conta com a adição das máquinas, sua superprodução e economias com energia, mão de obra e menor desperdicio de alimentos. Os burgers saem por somente U$6,00!

Se for viajar para a Califórnia durante a primavera, não pode perder essa experiência, hein?! Mas, se não for, pode se juntar a nós aqui da redação que vamos ficar só na vontade mesmo…

Foto: Kopitiam Bot / Reprodução

Oficina gratuita ensina crianças a montar um robô que fala em Goiânia

As crianças interessadas por tecnologia podem se alegrar. Neste domingo acontece uma oficina infantil especial que ensinará a utilizar toda a criatividade para montar robôs a partir de sucatas e recicláveis.
Os participantes vão aprender também a utilizar um aparato tecnológico que fará com que o robô emita sons incríveis, ganhando vida! A brincadeira será no Espaço Clubinho do Goiânia Shopping a partir das 16h, e para participar é necessário fazer inscrição gratuitamente no local.
 
Participe!
 

Competição de robôs com tema Star Wars acontece em Goiânia com entrada gratuita

A semana para os fãs de Star Wars parece não ter acabado no dia 4 de maio!

Neste sábado, dia 6, o Núcleo de Robótica Pequi Mecânico, da UFG, promoverá o III Torneio de Robótica Embarcada, o TREM. A competição terá como tema a história da rivalidade entre os Jedi e Sith. Nas provas, as equipes rivais devem programar seus robôs para que resgatem bonequinhos que representarão personagens da franquia, como a Princesa Leia e Darth Vader. O evento contará com oito equipes, incluindo algumas de outros estados.

 

O torneio será aberto ao público e ocorrerá no Shopping Passeio das Águas, tendo início às 13h. Escolha o seu lado da força e venha torcer!

 

Foto Capa Ilustrativa: Reprodução