Aécio Neves se torna réu no STF

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal recebeu a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), devido a acusações envolvendo crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça. É a primeira vez que o tucano se torna réu.
Seguiram o voto do relator do inquérito, Marco Aurélio Mello, outros quatro ministros da 1ª Turma. Foram eles: Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luis Fux e Alexandre de Moraes. Os ministros consideraram que há indícios para que a denúncia seja convertida em ação penal.
Já no que se refere à acusação de obstrução de Justiça, a denúncia foi aceita integralmente por Barroso, Rosa e Fux. Marco Aurélio, diferentemente, votou por aceitar parcialmente, enquanto Moraes rejeitou a acusação.
Além de Aécio, sua irmã, Andrea Neves e outros dois acusados se tornaram réus em denúncia baseada na delação de executivos do grupo JBS. Com o recebimento da denúncia, se instaura oficialmente a ação penal em que os réus serão julgados.

Foto: Ilustração/Google.

Raquel Dodge pede que STF aceite denúncia contra Aécio Neves e o transforme em réu

Raquel Dodge, procuradora-geral da República, pediu ao Supremo Tribunal Federal que ele receba uma denúncia contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), além de sua irmã, Andrea Neves e mais outras duas pessoas no inquérito que investiga o suposto pagamento de propina ao tucano por executivos da J&F. Caso o STF receba a denúncia, Aécio virará reú.
Por outro lado, o advogado de Aécio Neves, Alberto Toron, disse discordar dos argumentos apresentados por Dodge, afirmando que as provas que dão base ao inquérito são ilícitas. Entenda.
A defesa do senador tucano já havia solicitado a anulação do processo, alegando, entre demais motivos, que a colaboração premiada da J&F seria ilegal por não ter ocorrido de forma voluntária – por ter contado com a participação do ex-procurador da República Marcelo Miller. “As provas foram obtidas de forma ilegal porque o ex-procurador orientou os executivos a fazerem as gravações. Discordamos da tese da procuradora”, disse o advogado.
A procuradora afirmou, por sua vez, que a participação do ex-procurador no processo de delação não significa que os executivos da J&F não tenham aderido ao acordo de livre e espontânea vontade.
Outra questão polêmica abordada por Dodge, diz respeito à tese de que a PGR tenha induzido os executivos da J&F a forjarem um “flagrante provocado” contra Aécio no episódio em que sua irmã, Andrea Neves, pediu R$ 2 milhões a Joesley Batista.
Segundo a procuradora-geral, não foi a PGR ou o ex-procurador Marcelo Miller que induziu Batista a procurar Aécio para lhe oferecer a quantia em dinheiro.
O despacho foi finalizado por Dodge com um pedido para que o STF aceite a denúncia e inicie a instrução do processo na esfera penal “até final condenação”.
Em nota publicada pela defesa de Aécio, é afirmado que o senador está convicto de que o STF promoverá a análise justa do caso, demonstrando que ele e seus familiares não comentaram atos ilícitos.

Fotos de capa: Ilustração/Google/Raquel Dodge/Aécio Neves.

Réu pede desculpas à juíza com música inspirada em Adele. Veja o vídeo

Brian Earl Taylor, de 21 anos, foi julgado por cárcere privado e porte ilegal de arma no condado de Washtenaw (Michigan, EUA). Durante o julgamento, ele surpreendeu a todos cantando uma música inspirada em “Hello”, da Adele, para pedir desculpas à juíza.

“Alô, sua juíza. Quero dizer que sinto muito pelas coisas que fiz. Tentarei e serei mais forte nesta vida que escolhi. Mas eu quero que você saiba que fechei aquela porta. Sua juíza, eu sinto muito, eu sinto muito, eu sinto muito”, cantou o réu.

Apesar de reconhecer o talento de Brian, a juíza Darlene O’Brien o condenou a dois anos de prisão pela posse de arma e pena de 18 meses a 15 anos pelo cárcere privado, com direito a condicional.

Brian também pediu desculpas à vítima e à mãe dela.

Assista:

 

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