Conheça o time de futebol goiano que é carinhosamente chamado de ‘Cidinha’

O futebol em Goiás tem clubes com apelidos curiosos e inusitados, como a Aparecidense, apelidada de “Cidinha”. Fundado em 1985, o clube se tornou um símbolo de união e representatividade para a população local, com uma torcida apaixonada e fiel. 

aparecidinha

O apelido “Cidinha” vem da identidade do clube, que é originário da cidade de Aparecida de Goiânia, e reflete a proximidade que a população tem com o time. O apelido traz irreverência e descontração, características marcantes do futebol brasileiro. 

A Aparecidense já teve grandes momentos em sua história, conquistando títulos e se destacando fora de campo com projetos sociais. Com uma torcida vibrante, o clube continua a crescer e conquistar espaço no cenário nacional. aparecidense

Neste cenário, o apelido “Cidinha” é uma marca de identificação e carinho entre a Aparecidense e sua torcida. E aí, você conhece a “Cidinha”?

 

Historia do clube

Por mais que tenha sido fundado em 1985, o time só foi se profissionalizar em 1992, quando disputou a divisão de acesso. Entre acessos e rebaixamentos, o time sempre teve dificuldades em se manter na elite, até que em 2012 conseguiu sua primeira classificação para um campeonato nacional!

Hoje, depois de ser campeão da Série D em 2021, o aparecidense joga a terceira divisão do campeonato brasileiro. E nessa sexta-feira (21), ocupa a décima sexta posição na tabela.

 

Maurício de Sousa revela que vai criar personagens gays para a Turma da Mônica

O cartunista e quadrinista Maurício de Sousa, de 86 anos, atualmente está afastado das pranchetas para supervisionar o trabalho de aproximadamente 400 artistas que emprega em sua empresa, a Mauricio de Sousa Produções. Entretanto, Sousa revelou que está prestes a criar um personagem gay para a Turma da Mônica.

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Nos últimos anos, ele tem trabalho bastante para que sua turma tenha maior diversidade. A personagem negra Milena, criada em 2019, por exemplo, ele avalia como a que mais ‘’estourou’’ no lançamento.

Em 2009, o estúdio criou Caio, amigo de Tina, que em um dos gibis indicava outro rapaz ao dizer que era comprometido. Mesmo sem se intitular gay ou bissexual, o personagem recebeu muitas críticas, o que fez Maurício pensar que ainda era cedo para ter um personagem gay na saga.

Em entrevista à BBC News Brasil no fim do ano passado, Mauricio comentou sobre o assunto e sobre a relação com o filho que se assumiu homossexual: ‘’Estamos discutindo com os roteiristas, com o pessoal próximo da gente para que haja um personagem positivo. Em todos os sentidos. Eu tenho um filho, bem, que se assumiu (homossexual) e eu adoro meu filho. Isso dá um nó no pessoal que já tem mais idade e mais experiência’’.

Mauro de Sousa, filho de Mauricio, é diretor de espetáculos, parques e eventos da Mauricio de Sousa Produções. Ainda na entrevista, o quadrinista falou sobre quando Mauro lhe contou sobre sua sexualidade: ‘’Eu acho que (para ele também foi natural), pelo que ele falou. Ele se abriu comigo também. E nos entendemos muito bem, sempre. Com meus filhos eu me entendo sempre muito bem. Esse caso foi meio diferente, mas também foi uma experiência muito interessante e agradável, porque é a porta da vida e da felicidade. (…) Acho que foi uma experiência muito boa para mim também”, explicou Maurício.

 

*Com informações portal Metrópoles

Goiânia recebe musical apresentado por autistas

O Teatro Goiânia, será palco do musical “Atipicamente”, com adaptação e participação de crianças, atores e cantores com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Com a participação de 39 autistas entre crianças, jovens e adultos, vários profissionais especializados e muitas mãos amigas se uniram para desenvolver esse trabalho que acontece no domingo, dia 22 de Maio, a partir das 16h.

A iniciativa, promovida pelo Núcleo de Apoio e Inclusão de Autista (Naia), é garantir maior acesso à cultura para famílias e classes sociais que têm dificuldade em participar de um projeto como esse, ou ter acesso a alguns dos principais teatros em cartaz, em parceria com organizações culturais, empresários e profissionais de diversas áreas.

Os ingressos custam R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 referente à meia entrada, e podem ser adquiridos por meio do site Sympla, ou nos pontos físicos na sede do Naia, que fica no Parque Areião, ou na bilheteria do teatro 2 horas antes do início do espetáculo.

A escolha da obra “Atipicamente” levou em consideração sua narrativa, que permite falar de inclusão de modo lúdico e atrativo para crianças e adolescentes. Na história, são tratadas as dificuldades que o autista tem de se encaixar e encarar mudanças, entrando na dificuldade que ele tem de lidar com cada emoção: medo, raiva, alegria e seletividade alimentar. 

Sobre o Naia Autismo

Formado por pais, amigos e familiares de autistas, a missão do Naia Autismo é proporcionar à pessoa com autismo uma vida digna. Segundo o coordenador do grupo, Marcelo Oliveira, “a ideia é oferecer à família da pessoa autista, instrumentos para a convivência no lar e em sociedade”. 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba diferentes condições marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico, todas relacionadas com dificuldade no relacionamento social. “Acreditamos que a arte e a cultura são elementos essenciais para ajudar na inclusão da pessoa autista e seus familiares”, afirma o coordenador. 

 

SERVIÇO:

Atipicamente – Musical  

Quando: 22 de maio (Domingo) 

Onde: Teatro Goiânia

Horário: 16 horas

Mais Informações: (62) 99521-8321

 

Imagem: Divulgação assessoria

 

7ª Edição da Feira das Pretas acontece neste fim de semana em Goiânia

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA), realiza, neste sábado (26/03) e domingo (27/03), a 7º edição da Feira das Pretas, no 3º piso do Shopping Bougainville. O evento reunirá cerca de 32 afroempreendoras, que expõem e comercializam produtos de moda, gastronomia, artesanato, artes plásticas, saboaria artesanal, e óleos essenciais.

O prefeito Rogério Cruz, incentivador do projeto, destaca que “Goiânia está atenta e dedicada a promover iniciativas que impulsionam o empreendedorismo, protagonismo feminino e autonomia financeira das mulheres negras”.

A feira, que tem como objetivo fomentar o afroempreendedorismo e fortalecimento econômico de mulheres negras, indígenas e de comunidades tradicionais, ocorre das 10h às 21h, no sábado, e das 14h às 20h, no domingo.

“A Feira das Pretas é um projeto que cresceu e hoje é símbolo do trabalho que realizamos a favor de políticas públicas e ações afirmativas voltadas à população negra, indígena e de comunidades tradicionais”, aponta a secretária municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, Cristina Lopes.

Desfile

Em parceria com os Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs), e o projeto Ecoar das Vozes, no sábado (26/03), às 19h, será realizado o desfile Cores de África, que tem como objetivo mostrar a riqueza da cultura e da moda étnica contemporânea.

 

Foto: Fernando Leite

Goiânia recebe o primeiro Festival de Palhaçaria Preta do Centro-Oeste

O Orum Aiyê Quilombo Cultural, em Goiânia, tem a iniciativa pioneira de realizar o primeiro Festival de Palhaçaria Preta do estado do Centro-Oeste, um festival produzido, pensado, articulado e apresentado por pessoas pretas, e conta com apoio da Lei Aldir Blanc. O evento oferecerá ao público seis espetáculos de quatro artistas negros do estado, e será realizado entre 1º e 17 de abril com apresentações em formato presencial e virtual, além de oficinas e debates que colocam a palhaçaria preta no centro do holofote e das discussões.

Os ingressos são limitados e com valores a partir de R$10. As apresentações serão gravadas e disponibilizadas gratuitamente no canal do YouTube do Orum Ayê a partir do dia 20 de abril.

O festival homenageará o palhaço Benjamin de Oliveira (1870-1954), conhecido como o primeiro palhaço negro do Brasil e como o idealizador e criador do primeiro circo-teatro. Nascido no Rio de Janeiro, escreveu diversas peças de sucesso, entre as quais, O Diabo e o Chico, Vingança Operária, Matutos na Cidade e A Noiva do Sargento. Atuou também como cantor, nos entreatos, executando ao violão lundus, chulas e modinhas.

Programação

Começando os trabalhos, Marcelo Marques apresenta “Minha Vida de Palhaço” no dia 1º de abril, às 19 horas. No dia seguinte (2/4), às 18 horas, Palhaço Saracura apresenta “O Bambolero”. No domingo (3/4), também às 18 horas, o Palhaço Bulacha apresenta “Circo de Pulga”. Na quinta-feira (7/4), às 20 horas, haverá uma mesa de debate sobre “a palhaçaria preta, seus desafios e conquistas pelo olhar de seus protagonistas”. No final de semana seguinte, a Companhia Asas do Picadeiro apresenta “Os poderes de Icary”, na sexta-feira (8/4), às 19 horas. No sábado (9/4), às 18 horas, Marcelo Marques volta aos palcos apresentando “Mocotó OOOHHH!!!!”, e no domingo (10/4) é o Palhaço Bulacha quem apresenta “O Domador de Animais” às 18 horas.

O festival segue ainda no outro final de semana oferecendo duas oficinas em formato híbrido: presencial e virtualmente. No dia 16/4, das 8h às 11h, Marcelo Marques oferece a oficina de “arte da palhaçaria para iniciantes”. No dia seguinte (17/4), das 14h às 17h, Marcelo oferece oficina de “acrobacia para iniciantes”. As pessoas interessadas na oficina deverão preencher formulário disponível no perfil do Instagram do Orum Ayê Quilombo Cultural.  

Povo preto no centro

Tanto o festival quanto o espaço Orum Ayiê Quilombo Cultural nasceram da necessidade de se ter em Goiânia um espaço que enfatizasse o protagonismo negro na produção cultural. O espaço foi fundado por Raquel Rocha e Marcelo Marques, que acumula 10 anos de caminhada de circo que instigou esse diálogo da palhaçaria com o protagonismo negro idealizado pelo espaço. Marques conta que o evento pretende mostrar não apenas as dores do povo preto, mas também suas vitórias e felicidades. “Este evento vem do desejo de criar algo divertido e dinâmica que enfatizasse a alegria do povo preto. Ao mesmo tempo em que sabemos que grande parte das produções artísticas enfatizam nosso sofrimento. Dessa forma, chegamos à ideia de um festival de palhaços, um contraponto às angústias que vêm afligindo toda a população. Só que não bastava ser um festival de palhaço, seria necessário um evento protagonizado por pessoas pretas”, afirma o idealizador.

Marcelo Marques ainda lembra do difícil cenário sócio, político e econômico, que coloca as pessoas negras em uma situação ainda mais marginal às políticas públicas e no centro de crescentes ataques racistas. A consciência da importância das relações identitárias na formação e na autoestima de jovens e crianças, lembra o produtor, é fundamental e a existência de eventos culturais que afirmem a negritude ajudam na formação dessas pessoas. “É nesta faixa etária em que o jovem consolida sua personalidade e, por isso, as referências que afirmam positivamente seu lugar social são enriquecedores. Diante desse olhar, ter eventos culturais protagonizados, produzidos e gestados por pessoas pretas colaboram na afirmação da identidade juvenil num lugar potente”, analisa Marques. 

 

SERVIÇO:

1º Festival de Palhaçaria Preta

Quando:  de 1º a 17 de abril de 2022

Local: Orum Ayê Quilombo Cultural, Rua 10, Qd. L, Lt. 10, Residencial Nossa Morada

Espetáculos: R$10 (ingressos limitados)

Oficinas e debate: gratuitos

Todos os espetáculos serão gravados e disponibilizados no Canal do YouTube do Orum Ayê a partir do dia 20 de abril

Inscrições: 1º Festival de Palhaçaria Preta Orum Aiyê

palhaçaria

 

Crédito Imagem: Taynara Borges

Goiás está com inscrições abertas para Festival de MPB exclusivo para mulheres

 

Enaltecer o fazer artístico produzido e executado por artistas goianas, além de oferecer a essas e outras mulheres estímulo, oportunidades, coragem e empoderamento, reforçando seu lugar de fala, potencial artístico, força da troca e do fazer em coletivo. Esta é a proposta do projeto “O Sentir Delas”, um festival de Música Popular Brasileira exclusivo para mulheres que, entre os dias 3 e 15 de março, selecionará sete cantoras goianas para se apresentar no evento, que acontecerá de forma online.

Esta é a primeira edição do festival, que propõe a participação exclusiva de mulheres, desde cantoras, musicistas, técnicas e até mesmo curadoras, a fim de traduzir o sentir e o sentido de vibrar a arte expressa pela alma feminina. O evento também tem como proposta uma leitura moderna da MPB, com a presença da programação musical, do violão, do baixo e da percussão. Isso significa que cada cantora selecionada ou convidada fará sua própria releitura sonora de quatro músicas que melhor se identificam dentro desse universo, em um show com duração aproximada de 15 minutos.

“O Festival O Sentir Delas visa abrir caminho para que o público feminino consiga se posicionar como merece na sociedade, além de quebrar barreiras e preconceitos. Além do mais, a pandemia deixou essas mulheres artistas, técnicas e produtoras, que vivem de arte, em situação precária mediante ausência de trabalho e impossibilidade de atuação e de sobrevivência, portanto, não podemos deixar de empoderar e fortalecer iniciativas que deem suporte ao fazer artístico dessas mulheres”, ressalta a cantora e produtora Rainy Ághata, que idealizou o festival por meio de sua empresa Cereja do Cerrado Produções.

As artistas interessadas em participar do festival podem se inscrever pelo link: https://docs.google.com/forms/

A seleção será realizada entre os dias 15 e 17, com curadoria das professoras de música Flávia Cruvinel e Gilka Martins, e o resultado será anunciado no dia 18 seguinte. As cantoras selecionadas receberão o cachê de R$ 1500 e deverão estar disponíveis para ensaios com a banda e gravação dos shows no Espaço Zabriskie, nas datas e horários agendados pela produção do festival. O projeto é viabilizado pela Lei Aldir Blanc 2021, por meio do Edital de Festivais e Eventos de Arte.

Sobre o Festival

O Festival “O Sentir Delas” será transmitido nos dias 17 e 18 de maio, de forma online, datas declaradas Dia de Combate à Homofobia e Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, portanto, o evento também chamará atenção para os temas. Já como ação de acessibilidade, está prevista a transmissão em telão para as mulheres do Centro de Valorização à Mulher (CEVAM).

Além das sete cantoras selecionadas, subirão ao palco as artistas goianas convidadas Rainy Ághata e Sôila Steter. Todas estarão acompanhadas por banda formada por Isis Krisna, que é violonista, baixista, compositora, arranjadora e programadora musical, e também pela violonista Rebeca Barbosa e pela percussionista Amara Pinheiro.

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A cantora Rainy Ághata é uma das artistas convidadas a se apresentar no Festival “O Sentir Delas” (Foto: Layza Vasconcelos)

A programação ainda contará com monólogo da atriz Ana Cristina, que soma mais de 35 anos de carreira. Dividida em duas partes, sua performance visa compartilhar, poetizar, discutir, refletir e expressar o que o sentir delas tem a transmitir. Durante a veiculação dos shows, as cantoras também estarão ao vivo no YouTube interagindo com o público.

Por fim, no mês de junho, uma roda de conversa com as cantoras selecionadas e as artistas convidadas debaterá “os desafios de ser artista numa sociedade patriarcal”, com transmissão online pelo canal da Cereja do Cerrado no YouTube.

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Imagem de Capa: a cantora Rainy Ághata / Foto: Iasmim Kudo

 

Atletas goianos conquistam 11 medalhas no primeiro dia das Paralimpíadas Escolares 2021 em São Paulo

No primeiro dia das Paralimpíadas Escolares, que acontecem em São Paulo, atletas de Goiás conquistaram 11 medalhas para delegação, todas no atletismo. Foram quatro de ouro, quatro de prata e três de bronze. O evento volta ao calendário do paradesporto nacional após dois anos. Em 2020, não foi realizado por conta da pandemia de Covid-19.  

Dos medalhistas goianos, destaques para Beatriz Alves e Rafaela Souza, que conquistaram a medalha de ouro nos 75 metros, respectivamente nas categorias T38 e T11. Outros atletas que frequentaram o pódio mais alto foram Francisco Graboski, que ficou com o ouro no lançamento de pelota e a prata nos 60 metros, categorias F55 e T55, além de Micaela Melo, que levou o ouro no arremesso de peso e prata nos 100 metros, categorias F12 e T12.

Atletas individuais, que já têm experiência em Paralimpíadas Escolares, também estrearam com vitória, como João Gabriel Carbajal, no parabadminton, e Luiz Felipe Oliveira, no tênis de mesa. Nas modalidades coletivas, o destaque ficou com o futebol de 5, que começou a sua trajetória no torneio vencendo Ceará por 2 a 0. “O esporte é motivador. Ele faz com que o jovem atleta se encante com o desafio. Estamos trabalhando para que eles se sintam motivados a continuar buscando resultados para Goiás”, afirma o governador Ronaldo Caiado.

Goianos

Nesta edição, 51 atletas goianos estão na disputa da competição, que este ano tem 900 inscritos. O evento, que começou na terça-feira (23/11), com a chama paralímpica, vai até esta sexta-feira (26/11), com paratletas de 11 a 16 anos, de 24 estados, mais o Distrito Federal, que competem no Centro de Treinamento do Comitê Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP).

Das 13 modalidades em disputa nas Paralimpíadas Escolares, nove contam com representantes goianos (atletismo, natação, parabadminton, paratekwondo, tênis de mesa, bocha, vôlei sentado, futebol de 5 e futebol de 7).

Inclusão

Na última edição, em 2019, Goiás conquistou a quarta melhor campanha da competição. Neste ano, considerando a comissão técnica e staff, 89 integrantes estão na delegação do Estado na capital paulista. Todos contaram com o apoio integral de logística e transporte do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel).

O titular da pasta, Henderson Rodrigues, comemorou a boa representatividade goiana. “No nosso trabalho de fomento ao esporte, o paradesporto tem um lugar muito especial. Nas Paralimpíadas de Tóquio tivemos 14 representantes goianos, inclusive, medalhistas no vôlei sentado. Podemos formar mais paratletas de alto rendimento, inclusive, levando para eventos como as Paralimpíadas Escolares. No entanto, mais importante do que isso, é proporcionar a esses jovens uma garantia de inclusão e convivência social”, frisou o secretário.

A superintendente de Paradesporto e Fomento Esportivo da Seel, Roberta Wendorf, acompanha a delegação goiana e ressalta as políticas públicas para desenvolver os atletas. “O paradesporto goiano vive um momento especial, e o futuro dele está aqui, nas Paralimpíadas escolares. Temos em nosso Estado jovens talentos, em diversas modalidades, que são descobertos e lapidados. Esperamos que o apoio e o suporte do Governo de Goiás, ao trazer esses adolescentes para uma competição de nível nacional, possa fazer do paradesporto uma grande experiência de vida para eles”, concluiu. 

 

Foto: Marcelo Zambrana/CPB

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Dia da consciência negra: filmes e séries que remontam a importante história dos negros do mundo

O Dia da Consciência Negra, ou Dia de Zumbi, é comemorado em 20 de novembro em todo o país. A data homenageia Zumbi, um pernambucano que nasceu livre, mas foi escravizado aos seis anos de idade. Mais tarde ele voltaria para sua terra natal e seria líder do Quilombo dos Palmares, morrendo assassinado em 20 de novembro de 1695. Assim, Zumbi representa a luta dos negros e a consciência negra.

A Consciência Negra é o sentimento que os negros apresentam relativamente a sua história e a sua herança cultura, o que encoraja a luta negra contra a discriminação.

Por esse motivo, o objetivo do Dia da Consciência Negra é fazer uma reflexão sobre a importância do povo e da cultura africana no Brasil.

Mas não é só no Brasil que a luta pela igualdade e contra o racismo acontece. Pensando nisso, resolvemos trazer para vocês conhecerem obras cinematográficas que destacam o povo negro e mostram personagens que marcaram a história da humanidade e na ficção.

Confira:

Malcom X (Amazon Prime Video)

Estrelado por Denzel Washington, o filme conta a história do líder nacionalista negro Al Hajj Malik Al-Shabazz, mais conhecido como Malcolm X. Um dos nomes mais importantes dos defensores dos direitos afro-americanos.

 

Doutor Gama (Globoplay)

O filme narra a história de Luiz Gama, um homem negro que usou leis e tribunais para libertar mais de 500 escravos. Um abolicionista e republicano que inspirou o Brasil.

 

A Escolhida (HBOMax)

Veronica Henley, uma escritora bem-sucedida, se vê presa em uma realidade horrível que a força a confrontar o passado, o presente e o futuro antes que seja tarde demais.

 

Infiltrado na Klan (Netflix)

Em 1978, Ron Stallworth, um policial negro do Colorado, consegue se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunica com os outros membros do grupo por meio de telefonemas e cartas, e quando precisava estar fisicamente presente, ele envia um outro policial branco em seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron fica próximo do líder da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas.

 

Judas e o Messias Negro (HBOMax)

Em 1968, o jovem ativista Fred Hampton tornou-se presidente da filial de Illinois dos Panteras Negras, que lutavam pela liberdade e o fim da brutalidade policial e do massacre de pessoas negras. … Mas, à medida que a mensagem ardente de Hampton o atrai, O’Neal não pode escapar da trajetória mortal de sua traição final.

 

Selma – Uma Luta pela Igualdade

A história da luta de Martin Luther King Jr. para garantir o direito de voto dos afrodescendentes – uma campanha perigosa e aterrorizante que culminou na marcha épica de Selma a Montgomery, Alabama, e que estimulou a opinião pública norte-americana e convenceu o presidente Johnson a implementar a Lei dos Direitos de Voto em 1965.

 

 

12 Anos de Escravidão (Star+)

Em 1841, Solomon Northup é um negro livre, que vive em paz ao lado da esposa e filhos. Um dia, após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, ele é sequestrado e acorrentado. Vendido como se fosse um escravo, Solomon precisa superar humilhações físicas e emocionais para sobreviver. Ao longo de 12 anos, ele passa por dois senhores, Ford e Edwin Epps, que exploram seus serviços.

 

Histórias Cruzadas (Star+)

Nos anos 60, no Mississippi, Skeeter é uma garota da alta sociedade que retorna determinada a se tornar escritora. Ela começa a entrevistar as mulheres negras da cidade, que deixaram suas vidas para trabalhar na criação dos filhos da elite branca, da qual a própria Skeeter faz parte. Aibileen Clark, a emprega da melhor amiga de Skeeter, é a primeira a conceder uma entrevista. Apesar das críticas, Skeeter e Aibileen continuam trabalhando juntas e, aos poucos, conseguem novas adesões.

 

Harriet (Telecine Play)

Logo após de ter escapado da escravidão, Harriet Tubman decide ajudar centenas de escravos a fugirem do sul dos Estados Unidos durante a Guerra Civil americana, no ano de 1849. Suas ações dão um novo direcionamento para a história, e a ativista política se torna uma das maiores heroínas do país. Baseado em fatos reais.

 

Wakanda Para Sempre

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é a continuação do longa Pantera Negra, da Marvel, dirigido por Ryan Coogler e produzido por Kevin Feige. No filme, o mundo de Wakanda se expande. Após a morte do ator de T’Challa (Chadwick Boseman) o foco de Wakanda Para Sempre são os personagens em volta do Pantera Negra. Rainha Ramonda (Angela Bassett), Shuri (Letitia Wright), M’Baku (Winston Duke), Okoye (Danai Gurira) e as Dora Milage lutam para proteger a nação fragilizada de outros países após a morte de T’Challa. Enquanto o povo de Wakanda se esforça para continuar em frente neste novo capítulo, a família e amigos do falecido rei precisam se unir com a ajuda de Nakia (Lupita Nyong’o), integrante dos Cães de Guerra, e Everett Ross (Martin Freeman). Em meio a isso tudo, Wakanda ainda terá que aprender a conviver com a nação debaixo d’água, Talokan, e seu rei Namor (Tenoch Huerta).

 

A Mulher Rei

A Mulher Rei acompanha Nanisca (Viola Davis) que foi uma comandante do exército do Reino de Daomé, um dos locais mais poderosos da África nos séculos XVII e XIX. Durante o período, o grupo militar era composto apenas por mulheres que, juntas, combateram os colonizadores franceses, tribos rivais e todos aqueles que tentaram escravizar seu povo e destruir suas terras. Conhecidas como Agojie, o grupo foi criado por conta de sua população masculina enfrentar altas baixas na violência e guerra cada vez mais frequentes com os estados vizinhos da África Ocidental, o que levou Dahomey a ser forçado a dar anualmente escravos do sexo masculino, particularmente ao Império Oyo, que usou isso para troca de mercadorias como parte do crescente fenômeno do comércio de escravos na África Ocidental durante a Era dos Descobrimentos, o que fez com que mulheres fossem alistadas para o combate.

 

Estrelas Além do Tempo

 

No auge da corrida espacial travada entre Estados Unidos e Rússia durante a Guerra Fria, uma equipe de cientistas da NASA, formada exclusivamente por mulheres afro-americanas, provou ser o elemento crucial que faltava na equação para a vitória dos Estados Unidos, liderando uma das maiores operações tecnológicas registradas na história americana e se tornando verdadeiras heroínas da nação.

 

 

Imagem: Reprodução

Fonte: Calendarr

Primeiro prefeito negro de Goiânia, Rogério Cruz, fala sobre representatividade na gestão pública

A Prefeitura de Goiânia comemora o Dia da Consciência Negra (20 de novembro) de forma bem representativa neste 2021. O Executivo goianiense tem o primeiro prefeito negro de sua história. Rogério Cruz assumiu o Paço Municipal no dia 15 de janeiro deste ano, após morte de Maguito Vilela, vítima de complicações de Covid-19.

“Como todo negro, eu convivi com o preconceito em vários momentos da minha vida. Mas nunca me abati. Sigo firme e hoje tenho muito orgulho de ser o primeiro prefeito negro de Goiânia”, compartilha Rogério Cruz.

O prefeito reconhece que sua presença na chefia do Executivo confere a ele a responsabilidade de construir uma gestão que olhe para quem historicamente foi relegado às margens da sociedade.

rogerio

“Novas lideranças que foram vítimas de preconceito por raça, cor ou religião começam a surgir. E o interessante é que elas têm um olhar mais sensível e atento a questões como esta justamente por já terem sido discriminadas”, comenta o chefe de Executivo.

Inspirado por Nelson Mandela, o principal líder político da história da África do Sul, Rogério instalou em seu gabinete no Paço Municipal um retrato daquele que considera um dos grandes nomes mundiais da luta contra a opressão racial. A obra de arte é assinada pelo artista goiano Selvo Afonso.

Feira das Pretas

Na gestão do prefeito Rogério Cruz, foi lançada a Feira das Pretas. O evento, que chega a sua quarta edição neste fim de semana, exibe e venda de peças criadas por mulheres negras da comunidade local, como tecidos e roupas africanas, assessórios, alimentos, pinturas e artesanato e visa estimular a valorização da negritude, além de fortalecer o afroempreendedorismo.

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Responsável pela criação da lei que instituiu em Goiânia o Dia de Combate à Intolerância Religiosa, Rogério acredita que “cada um tem direito à sua própria crença, a seguir aquilo que acredita”. Como representante do poder público, defende que é seu dever assegurar que esse direito seja exercido em sua plenitude por todos em todas as religiões, inclusive as de matriz africana.

Executivo e Legislativo

Assim como na Prefeitura de Goiânia, a Câmara Municipal de Vereadores também é comandada por um presidente negro, o vereador Romário Policarpo. Para ele, o Executivo e o Legislativo atuam para ampliar a inclusão social e econômica da população negra da capital.

“O Legislativo está sempre atento e vigilante a essa demanda e vem atuando para equilibrar o acesso de todos os goianienses à saúde, à educação, à habitação, ao lazer a cultura”, afirma Policarpo.

“Sabemos que a exclusão afeta em maior proporção a população negra. O prefeito Rogério Cruz e eu ainda somos exceção em funções de liderança política, mas, sem dúvida, estamos avançando”, afirma Romário Policarpo.

“O Dia da Consciência Negra é a oportunidade que temos de reafirmar esse compromisso e o prefeito Rogério, por sua formação e origem, tem demonstrado muita sensibilidade no atendimento a essas demandas”, completa o presidente da Câmara.

Representatividade

O cientista político Guilherme Carvalho entende que é necessário que mais negros passem a ocupar esses espaços liderança pois não há representatividade efetiva nas esferas de poder e espaços de tomada de decisão.

“É simbólico ter representantes nos maiores cargos do Município, mas é necessário que mais pessoas consigam se fazer representar pelo voto ou pela ocupação de espaços. Para que a sociedade tome consciência, tem de se tornar tradicional falar do problema para que todos entendam.”

Nesse sentido, na opinião do cientista político, o papel das escolas é fundamental com a realização de atividades culturais que falem da história do povo preto, dos problemas da sociedade de forma mais ampla e que se comemore o dia da Consciência Negra por meio da conscientização.

Carvalho avalia que Goiânia ganha com um prefeito negro a medida em que o gestor e a Prefeitura dialogam com a sociedade, expondo os problemas que o prefeito enfrentou e enfrenta pela cor da sua pele e como ocupar um posto de poder chave propicia a ele auxiliar a promoção da população no alcance de oportunidades para que um dia possam ocupar esses postos também.

Ele destaca que a atual gestão estruturou secretarias, superintendências e gerências com preocupação com a representatividade sexual, de gênero, direitos humanos, mas em especial também com a questão étnica. “Não se trata apenas de ocupar os mais altos postos, mas também os de nível médio e todos os postos representativos, ou seja, ocupar de forma equânime de acordo com a porcentagem na sociedade”, defende.

Guilherme Carvalho também analisa a representatividade no Legislativo e parceria com a Prefeitura de Goiânia. “Sempre que possível, Rogério e Romário enfatizam a questão étnica e isso é muito importante para a conscientização. O Romário tem até um caso polêmico em que sofreu racismo e teve grande repercussão. Isso sendo um agente investido de poder e autoridade da Câmara. Imagina o resto da sociedade no dia a dia. Então, ter alguém que sofreu e sofre é extremamente representativo e mostra que é preciso participar para ocupar esses espaços”, finaliza o cientista político.

Lideranças negras

O prefeito Rogério Cruz, de 55 anos, é carioca de nascimento, fez carreira na área de gestão, sendo responsável pela implantação da TV Record no continente africano durante 16 anos. Há 11 anos chegou a Goiânia para seguir trajetória na comunicação. Foi alçado na política, se elegendo vereador por dois mandatos. Sem pretensão à reeleição, Rogério Cruz acabou convidado para compor a chapa vencedora da prefeitura de Goiânia. Disciplinado, participou ativamente da campanha e assumiu o desafio de comandar a gestão pelos próximos quatro anos.

Romário Policarpo tem 34 anos e uma trajetória de muita luta como tantos outros jovens que vivem em nossa capital. Com estudo e esforço conseguiu aprovação no concurso para a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e usou a sensibilidade aprendida na vida para entrar na atividade política. Primeiro, nas entidades representativas da sua categoria. Está no segundo mandato como presidente da Câmara Municipal de Goiânia. Tem força na voz e na ação, que o consolidaram como um dos políticos mais influentes do Estado.

 

Imagens: Secom GO

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Goiânia promove série de eventos na Semana da Consciência Negra

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SDHPA), promove, de 15 a 22 de novembro, a Semana da Consciência Negra. A programação contará com atividades presenciais e remotas, divididas em rodas de conversas, lives temáticas, seminários e a feira multiétnica.

A Semana da Consciência Negra tem como objetivo promover a visibilidade das pautas e discussões referentes à igualdade racial, por meio de iniciativas que apresentem a importância de valorizar, reconhecer e respeitar a cultura negra e das etnias historicamente excluídas. Toda a população goiana está convidada a participar e acompanhar as atividades realizadas.

“A Semana da Consciência Negra 2021 foi elaborada pela equipe da Superintendência de Igualdade Racial da SDHPA e pretende atuar tanto no âmbito da sensibilização e discussão das temáticas de valorização étnica quanto na promoção de atividades culturais e de relacionamento”, afirma o superintendente municipal de igualdade racial, Domingos Barbosa dos Santos.

Consciência Negra

Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado, no Brasil, em 20 de novembro. Foi criado em 2003 como efeméride incluída no calendário escolar — até ser oficialmente instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12 519, de 10 de novembro de 2011. A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou pela libertação do povo contra o sistema escravista. O Dia da Consciência Negra é considerado importante no reconhecimento dos descendentes africanos e da construção da sociedade brasileira.

Confira abaixo a programação dos eventos em Goiânia:

Dia 15/11 

19h30: Live Religiões de Matriz Africana

Perfil no instagram: @direitoshumanosgyn

Dia 16/11

19h30: Live Segurança Pública: tipificações dos crimes de racismo e injúria racial

Perfil no instagram: @direitoshumanosgyn

Dia 17/11 

19h: Abertura do I Seminário de Gênero e Etnia – Professora Ana Maria Carvalho dos Santos

Via YouTube e Facebook (perfil: SINPRO Goiás)

Dia 18/11

9h: Roda de conversa sobre Relações Raciais
Local: Escola Municipal Presidente Vargas, Av. São Luiz qd. 27 

S/N – Setor Vila João Vaz

9h e 15h:  Atividades do 1° Seminário de Gênero e Etnia

Via Zoom, YouTube e Facebook (perfil: SINPRO Goiás)

Dia 19/11 

9h, 15h e 19h: Atividades do 1° Seminário de Gênero e Etnia

Via Zoom, YouTube e Facebook (perfil: SINPRO Goiás)

Dia 20/11 

16h às 20h: Feira Multiétnica

Local: CEPAL Jardim América

Dia 22/11 

8h e 13h: Roda de conversa sobre relações raciais
Local: Colégio estadual Jardim das Aroeiras, Avenida das Aroeiras.

consciencia

Imagem: Divulgação

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Jogos Abertos de Goiás 2021 terá a participação de 26 mil atletas

O governador Ronaldo Caiado lançou, nesta terça-feira (19/10), no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, a edição dos Jogos Abertos de Goiás 2021. Considerada a maior competição esportiva do Estado, o evento será realizado em 21 municípios e deve contar com a participação de 16 mil atletas goianos, distribuídos em 26 modalidades, das quais sete são paradesportivas.

Caiado disse que a disputa é uma preparação para as classificatórias das olimpíadas e paralimpíadas de Paris, em 2024. “Queremos construir uma geração de campeões no Estado de Goiás”, destacou durante pronunciamento.

A retomada das competições esportivas no Estado ocorre em momento oportuno, com a queda no número de casos de Covid-19 e o avanço da campanha de imunização. “Eu acredito que esses jogos vão acontecer na hora certa. Nossa juventude precisa manter a responsabilidade do uso da máscara e todos necessitam ser vacinados”, alertou o governador.

Com um rígido protocolo de segurança sanitária, a competição começa no próximo dia 29 de outubro, em Caldas Novas, com a fase classificatória. Em seguida, as disputas serão em Britânia e Senador Canedo; Porangatu e Mozarlândia; Itauçu e Jaraguá; Formosa e Alvorada do Norte; Edéia e Itumbiara; Jataí e Iporá; e Luziânia.

Na primeira fase, que vai se estender até o dia 19 de dezembro, 14 municípios sediarão as classificatórias. Os vencedores disputam a fase regional, que será dividida em seis sedes, até sair os finalistas, que disputarão os títulos dos Jogos Abertos, em Goiânia, em março de 2022. Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Henderson Rodrigues, uma estrutura consistente está sendo montada nesses municípios para a realização das disputas. “Todos os termos de cooperação foram assinados com as prefeituras, principalmente nas 14 cidades que terão as classificatórias”, afirmou.

Na fase classificatória, que acontece ainda neste ano, serão disputadas quatro modalidades coletivas: basquete, futsal, handebol e vôlei, as demais serão disputadas somente na fase final. Na modalidade individual estão previstas disputas no atletismo, atletismo paralímpico, badminton, parabadminton BMX, capoeira, ciclismo, futvôlei, natação, natação paralímpica, jiu-jitsu, judô, karatê, paraequestre, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tênis de mesa em cadeiras de rodas e xadrez.

Sete modalidades são dedicadas ao paradesporto. O presidente da Federação Goiana de Futsal, Murilo Macedo, destacou que o esporte serve como forma de inclusão social e incentivou os atletas a participarem da competição. “Contem conosco e vamos contribuir no fomento ao esporte no Estado”, afirmou.

Confira abaixo o calendário dos Jogos Abertos 2021:


Fase classificatória – de 29 de outubro a 19 de dezembro

1. Caldas Novas – 29 a 31 de outubro

2. Britânia-Senador Canedo – 05 a 07 de novembro

3. Porangatu-Mozarlândia – 12 a 14 de novembro

4. Itauçu-Jaraguá – 19 a 21 de novembro

5. Formosa-Alvorada do Norte – 26 a 28 de novembro

6. Edéia-Itumbiara – 03 a 05 de dezembro

7. Jataí-Iporá – 10 a 12 de dezembro

8. Luziânia – 17 a 19 de dezembro

 

Fase regional – de 21 de janeiro a 06 de fevereiro de 2022

1. Posse-Rio Verde – 21 a 23 de janeiro

2. São Luís de Montes Belos-Anápolis – 28 a 30 de janeiro

3. Catalão-Goianésia – 04 a 06 de fevereiro

 

Fase estadual – de 09 a 13 de março de 2022

 1. Goiânia

 

 

Imagem: Hegon Corrêa

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IFG está com inscrições abertas para oficinas de robótica exclusivo para meninas em Goiânia

Alunas do ensino médio e do fundamental da 8ª e 9ª séries de escolas públicas municipal e estadual de educação de Goiânia, já podem se inscrever para o projeto de extensão ”Steam4Girls: aprendizagem criativa para estímulo de meninas cientistas”. O projeto é promovido pelo Instituto Federal de Goiás (IFG) e tem como objetivo promover oficinas que ensinam a utilização de ferramentas relacionadas à Robótica Educacional e o desenvolvimento de habilidades diante de diferentes desafios, além de permitir que meninas possam ter uma experiência real de uma cientista.

São 30 vagas disponíveis para o curso totalmente gratuito, e as incrições estarão abertas até o dia 22 de Outubro. Para se inscrever, as estudantes precisam ter acesso à internet além da disponibilidade no período vespertino para a participação das atividades que serão online, com início no dia 24 de Outubro. 

De acordo com o professor que coordena a ação, Carlos Roberto da Silveira Junior, serão ministradas 7 oficinas semanais em que as alunas dos cursos de graduação e técnico integrado do Câmpus Goiânia da IFG vão auxiliar no processo de ensino e aprendizagem das estudantes da rede pública e integrarão uma única turma, participando de forma igualitária. Durante as aulas, será estimulado o aprendizado de diversas disciplinas, principalmente em áreas relacionadas como Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. A ideia do programa é fomentar o protagonismo feminino na área da Ciência.

O projeto ”Steam4Girls” é realizado pela IFG desde 2019 e já atendeu 40 alunas de quatro escolas públicas em Goiás como a Escola Municipal João Bráz; Escola Municipal Dalísia Elizabeth Martins Dolles; Colégio Estadual Professora Olga Mansur e Colégio Estadual Aécio Oliveira de Andrade.

Para se inscrever, acesse este link.

 

*Com informações Jornal A Redação

(Imagem: Divulgação)

 

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Estudantes brasileiros desenvolvem aplicativo para surdos capaz de vibrar de acordo com ritmo das músicas

Um grupo de alunos paulistanos da Escola de Inovadores desenvolveu um aplicativo para proporcionar uma experiência sensorial aos portadores de deficiência auditiva. Utilizando uma programação de inteligência artificial o aplicativo Feel the Music (FTN, sinta a música, em tradução livre), capta os sons que estão sendo emitidos e faz o aparelho de telefone celular vibrar no ritmo desses sons, em tempo real.

Segundo os idealizadores do projeto, a ideia nasceu em um hackathon que tinha a proposta de encontrar ideias inovadoras para o mercado da música. O FTM ficou em terceiro lugar na competição que aconteceu em 2020. Em seguida o projeto foi inscrito na edição do primeiro semestre de 2021 da Escola de Inovadores da Agência Inova CPS, quando se transformou em startup e foi selecionado para a Vitrine Inova CPS.

O Inova CPS é um curso de extensão online e gratuito do Centro Paula Souza (CPS), em São Paulo, que ensina os participantes a transformarem ideias inovadoras em startups. Os idealizadores do FTM, Rafael Zinni Lopes, Ricardo Teruaki Fujikawa e Victor Dias de Oliveira contam que durante o curso entenderam qual seria a capacidade de abrangência da ideia.

“Percebemos que o aplicativo poderia ser usado para levar acessibilidade não só para os aplicativos de música, mas também para transmissões de streaming e canais de vídeos, como Netflix e YouTube. Muitos desses canais mantêm apenas legendas como forma de acessibilidade e temos conhecimento de que muitas pessoas com deficiência auditiva não sabem ler, então, não são devidamente incluídas nesse mercado”, explicou Zinni.

Segundo Zinni, o aplicativo é destinado tanto para pessoas que não sabem libras nem escrita, sabem libras mas não escrevem, sabem libras e sabem escrever. Com o FTM é possível criar um estímulo a mais para que a pessoa com deficiência auditiva sinta a vibração das letras para aprender a escrever.

“O app é importante para pessoas que lutam por acessibilidade no Brasil e nós estamos aqui como um auxílio para eles. Podemos pegar qualquer aplicativo que tenha como base e fazer a tradução para a vibração e assim a pessoa sentir a emoção da música vibrando. Os resultados têm sido positivos entre aqueles que testaram”.

Zinni explicou que a solução está sendo desenvolvida com Interface de Programação de Aplicativos (APIs) em Python, voltado para banco de dados e uma API que traduz o som de maneira diferente do React.JS, também usado para o desenvolvimento do aplicativo. “O React é usado para trabalhar a interface que hoje se assemelha a um Ipod”, disse.

A solução será liberada inicialmente para dispositivos com sistema Android, para que tenha maior abrangência e atinja pessoas que não têm poder aquisitivo alto.

O professor da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Ribeirão Preto, Adriano Buzoli, um dos orientadores do time, explicou que, além das mentorias e dos conteúdos estudados, o curso ofereceu aos alunos a oportunidade de contato com profissionais especialistas no mercado.

“Criamos um elo com mentores voluntários focados em trabalhos com linguagem de programação, marketing e branding. Assim, os estudantes conseguiram tirar dúvidas, foram aprimorando novas versões do produto e puderam chegar ao modelo atual, que está muito próximo do que será lançado ao mercado. Trabalhamos muito também sobre a viabilidade econômica, o posicionamento de marca do FTM e tivemos consultoria para a identidade visual. Esse estágio do projeto é crucial para as próximas etapas, como a Vitrine CPS”.

O projeto foi selecionado pela Vitrine Inova SP, que reúne os 50 melhores projetos da Edição da Escola de Inovadores. Os selecionados são conhecidos e avaliados por mentores, investidores e possíveis parceiros. Os dez mais avaliados da etapa participam do Acelera Inova CPS.

Agência Brasil

 

Imagem: Reprodução

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Filmes e séries com personagens idosos que dão verdadeiras lições de vida

Terceira idade, melhor idade, velhos… Seja qual for o termo utilizado para descrever os idosos, os mais jovens costumam acreditar que esse grupo não passa de pessoas entediantes, que possuem uma vida monótona e pacata. 

 

Em consequência disso, a representação dessas pessoas em filmes, séries, novelas e até propagandas, muitas vezes ainda reproduz estereótipos e coloca os idosos em uma posição de invalidez, quando a verdade é que eles compõem um grupo diverso e ativo, com diferentes interesses, problemas, histórias e objetivos.

 

Para provar que os idosos têm muito a ensinar sobre vitalidade e energia, reunimos aqui filmes e séries com personagens idosos que fogem dos estereótipos ligados à velhice, e que dão verdadeiras lições de vida. Confira:

 

Despedida em Grande Estilo

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O filme de comédia conta a história de três amigos de décadas, Willie, Joe e Albert, que após passarem por problemas financeiros decidem realizar um assalto milionário a um banco, transformando a rotina pacata que levavam até então. Disponível para aluguel na GooglePlay.

 

Grace e Frankie

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A série mostra a relação de duas mulheres muito diferentes entre si, Grace e Frankie, que são obrigadas a conviver juntas depois que os seus maridos revelam que são homossexuais e estão juntos, pretendendo se casar, e por isso se divorciam das esposas. Retrata as aventuras e desafios da terceira idade com muito bom humor. Disponível na Netflix.

 

Um Senhor Estagiário

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O filme mostra Ben Whittaker, um aposentado de 70 anos que, principalmente devido à viuvez, quer voltar ao mercado de trabalho e se candidata à vaga de estagiário na empresa fundada por Jules Ostin. O filme gira em torno do choque de gerações e das inseguranças e fragilidades que permeiam todas as idades e relações.

 

O Método Kominsky

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A série mostra a relação entre dois amigos, um professor de teatro, que ensina o “método Kominsky”  para aspirantes a estrelas, e um agente de Hollywood. Juntos, eles encaram a velhice com muito bom humor, fazendo piadas sobre a passagem dos anos. Disponível na Netflix.

 

Red: Aposentados e Perigosos e Red 2: Aposentados e Ainda Mais Perigosos

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Tudo o que Frank Moses, agente aposentado da CIA, queria era levar uma vida normal ao lado da namorada Sarah, mas após descobrir que está correndo risco de vida, ele se reúne com Joe, Marvin e Victoria, antigos agentes da CIA, e juntos embarcam em novas missões. Eles enfrentam assassinos, terroristas e oficiais do governo. Disponíveis no Amazon Prime Video.

 

Transparent

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A série mostra uma família judia de Los Angeles que tem sérios problemas de relacionamento, e que passa por transformações quando o patriarca Mort, um senhor de idade, anuncia para toda a família que se tornou Marta, uma mulher transexual. Disponível no Amazon Prime Video.

 

Up: Altas Aventuras

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Nesse filme de animação, Carl Fredericksen, um vendedor de balões, e sua esposa Ellie, sempre tiveram um sonho: mudar-se para uma floresta da Venezuela, chamada de Paraíso das Cachoeiras. Porém, devido à rotina, as décadas se passaram e eles nunca conseguiram realizar este desejo. Após um incidente, Carl coloca em prática esse antigo desejo e, a partir daí, mergulha em muitas aventuras ao lado de Russell, um fiel escoteiro de apenas 8 anos. Disponível no Disney+.

 

Star Trek: Picard

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A série resgata o personagem Jean Luc Picard, da renomada série de temática espacial Jornada nas Estrelas: A Nova Geração. Agora aposentado e vivendo recluso em uma vinícula, Picard acaba voltando à ativa para tentar impedir uma conspiração contra seres artificiais. Disponível no Amazon Prime Video.

 

Antes de Partir

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Nesse filme clássico, os destinos de um executivo multimilionário e de um mecânico da classe operária se cruzam em um quarto de hospital, onde eles descobrem que têm duas coisas em comum: o desejo de gastar o tempo que lhes resta e fazer tudo aquilo que sempre desejaram, e a necessidade de se aceitarem tal como são. Juntos, eles embarcam em uma viagem única, tornando-se amigos e aprendendo a viver a vida no seu melhor, com sensatez e humor. Disponível para alugar na Microsoft Store. 

 

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10 filmes representativos na Netflix para comemorar o mês do orgulho LGBTQIA+

Junho é o mês do orgulho LGBTQIA+, comemorado com ações de afirmação e orgulho da cultura da comunidade por todo o mundo, o mês foi escolhido devido às diversas manifestações que ocorreram em junho de 1969 nos Estados Unidos. No dia 28 de junho é comemorado também o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ em homenagem a Rebelião de Stonewall, ocorrida em 1969, quando gays, transexuais e drag queens protestaram contra uma ação violenta e preconceituosa de policiais de Nova York que queriam fechar um bar que reunia a comunidade.

 

Todos os anos, as paradas LGBTQIA+ tomam as ruas do Brasil e do mundo, mas devido a pandemia os eventos estão suspensos, pensando nisso, o Curta Mais listou dez filmes representativos para comemorar o mês do orgulho LGBTQIA+.

1. O segredo de Brokeback Mountain

Vencedor do Oscar, o filme conta a história de Jack e Ennie que são contratados para cuidar das ovelhas de uma fazenda, no verão de 1963, e acabam tendo uma grande paixão. A classificação etária é de 14 anos.

2. Elisa Y Marcela

 

A história de Elisa y Marcela se passa na Espanha em 1901, quando se apaixonam perdidamente e trocam cartas com juras de amor. Para driblar o preconceito na época, Elisa falsifica documentos e se passa por um homem para poder casar com Marcela, tendo a primeira união homossexual da Europa. A classificação etária é de 16 anos.

 

3. Hoje eu quero voltar sozinho

No filme, Leonardo é um garoto com deficiência visual e gay, com uma mãe superprotetora. Com a chegada de Gabriel, novo aluno da escola, Leonardo começa a vivenciar os sintomas de sua primeira paixão e entender mais sobre si e sua sexualidade. A classificação etária é de 12 anos.

 

4. Seu nome gravado em mim

O filme se passa em Taiwan, no ano de 1987, logo após a libertação das leis marciais e o começo de um país em direção à liberdade. É nesse contexto, que A-Han e Birdy, dois adolescentes, se aproximam nos ensaios da banda da escola e vivem uma tórrida história de amor. A classificação etária é de 16 anos.

 

5. Holding the man

 

O filme conta a história de amor de mais de 15 anos de Tim e John da adolescência a vida adulta. O filme retrata a intolerância e o preconceito na década de 70 na Austrália, além de falar dos primeiros casos de HIV que ainda não tinha medicação com eficácia para o controle da doença. A classificação etária é de 18 anos.

 

6. The perfection

Conta a história de uma violoncelista de sucesso no passado mas que acabou deixando sua carreira de lado por conta da doença da mãe e traz uma trama romantica entre Charlotte e Lizzie. A classificação etária é de 16 anos.


7.
Tatuagem

 

O filme conta a história do jovem militar Fininha, na Recife de 1978, em plena ditadura militar, que se encanta pelo grupo teatral Chão de Estrelas comandado por Clécio, com quem vive um romance. A classificação etária é de 16 anos.

 

8. Você nem imagina

O filme conta a história da adolescente Ellie que se apaixona por Aster, após escrever cartas de amor no lugar de seu namorado, que a paga por isso. O clichê de comédia romântica tem classificação etária de 12 anos.

 


9. A garota Dinamarquesa

Na década de 1920,  Lili Elbe é uma mulher trans e quer assumir sua identidade feminina. O enredo é inspirado nos diários de Lili Elbe uma das primeiras mulheres trans a se submeter a uma cirurgia de redesignação sexual.  



 

10. Alex Strangelove

Alex é um aluno exemplar na escola, mas antes de formar quer perder sua virgindade com a namorada. Mas nessa caminhada os planos mudam ao conhecer Elliot, garoto por quem ele se apaixona e inicia um processo de descoberta da sua sexualidade. A classificação etária é de 16 anos.

 

Foto: Diulgação/ Imagem do filme Seu Nome Gravado em Mim