Conheça a Igreja de Goiânia que se destaca com arquitetura neogótica

A Igreja Reitoria Nossa Senhora das Graças, na Rua 4, Centro de Goiânia, enche os olhos de quem a vê. Sua arquitetura, diferente das estruturas encontradas no centro, mostra a pluralidade cultural presente no Estado.

Mas para te contar como essa obra foi erguida, precisamos te contar como o estilo neogótico se impôs no Brasil nos anos de 1940.

Na década de 1930, as igrejas eram erguidas seguindo os ideais do estilo neocolonial. A arquitetura valorizava o uso de materiais como tijolos aparentes.

Além de aderir elementos decorativos em pedra, e telhas coloniais feitas a partir da cerâmica. Sendo o mais convencional possível, aderindo as colorações vermelhas dos telhados, com características mais marcantes.

Muitas das igrejas que recebiam os aspectos desse estilo arquitetônico, apresentavam elementos como torres, cúpulas e altos vitrais que permitiam a entrada de luz natural no interior do templo.

Com a chegada da década de 1940, o Brasil recebeu inúmeras mudanças. O país passava por transformações políticas, econômicas e sociais que refletiam na arquitetura religiosa. Mesmo que algumas igrejas continuassem a seguir o estilo neoclássico e barroco, outras aderiam novas tendências.

Foi em meio a essas mudanças que a Reitoria Nossa Senhora das Graças foi erguida em Goiânia. O ano era 1943 quando a Igreja ganhou sua sede na região Central da jovem capital, durante o governo de Pedro Ludovico Teixeira. Sendo construída em estilo neogótico, abraçou as principais características deste movimento, como o verticalismo dos edifícios.

A proximidade da estrutura com o Centro de Convenções cria um contraste curioso. A olho nu, a Igreja parece pequena e desemparada dentro da imensidão regional. No entanto, essa confusão esconde a imensidão da arquitetura deste espaço.

Em cores claros e adornos pontiagudos, a fachada imponente da Reitoria Nossa Senhora das Graças carrega a utilização de arcos ogivais, símbolos fiéis do estilo neogótico. Suas laterais abrigam vitrais bem trabalhados, que reúnem entalhes de fé e religião.

Para os fiéis que frequentam a capela, o espaço vai além da estrutura excepcional. O ambiente, as celebrações e o abraço da comunidade, proporcionam a formação de uma energia descrita como “surreal”.

 

Angelita Lima é empossada reitora da UFG á distância por estar com COVID 19

A Universidade Federal do Goiás informou hoje através de um comunicado que a professora Angelita Pereira de Lima tomou posse como reitora de forma remota nesta-sexta (14/1). A docente, que ocupou o cargo de diretora da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC-UFG) da instituição, está com covid-19.


A UFG comunicou que “Em função do atual contexto da pandemia e pelo fato de a professora Angelita Pereira de Lima ter testado positivo para covid-19 e consequentemente na impossibilidade de realizar a posse presencialmente, o Ministério da Educação (MEC) encaminhou à Universidade Federal de Goiás o termo que dá posse à reitora nomeada por meio de Decreto Presidencial publicado no Diário Oficial da União (DOU).”


A reitoria informou ainda que a nova reitora
“encontra-se bem, submetendo-se aos protocolos definidos pela médica que a acompanha”. Angelita dará entrevista, de forma remota, às 14 horas de hoje. A coletiva será transmitida pelo canal da universidade no YouTube. Tanto a reitora quanto os jornalistas participarão da entrevista de forma remota, por vídeo.

Imagem: divulgação UFG

Sandramara Chaves é eleita reitora da UFG

A professora Sandramara Chaves é escolhida como favorita em processo eleitoral na Universidade Federal de Goiás (UFG) e será a próxima a assumir o cargo de reitora na instituição

 

De acordo com informações, a professora que estava à frente da Chapa Viva, contou com 3.629 votos, resultando em um percentual de 64,3%. Esta nova chapa assumirá o cargo a partir de 2022, tendo como vice-reitor, o professor de física Jesiel Freitas Carvalho.

 

Em vídeo, Sandramara agradeceu pelos votos recebidos e afirmou que o principal objetivo da chapa é dar continuidade ao trabalho que já vem sendo desenvolvido por Edward Madureira. “Nós estamos muito felizes e reafirmamos os nossos compromissos com as propostas que foram construídas e na luta por uma UFG cada vez mais forte”, disse.

 

Ela salientou sobre os novos desafios durante sua gestão e afirmou que está preparada para trabalhar em benefício da instituição. “Estamos preparados para esses enfrentamentos e para continuar lutando em prol da UFG, agregando forças e fortalecendo a luta pela universidade. A causa é comum a toda a comunidade universitária e é importante a toda a sociedade, devido ao impacto que a UFG promove na vida de toda a população”, continuou ela.

 

A nova reitora, que possui doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), é pedagoga pela UFG e professora da instituição desde 1993. Entre os anos de 2006 e 2014, ela assumiu a pró-reitoria de graduação da universidade. E também se tornou presidente do Fórum Brasileiro de Pró-reitores de graduação em 2008.

 

A consulta para a escolha de reitores da Universidade Federal de Goiás é feita dentro da comunidade universitária, em um acordo entre professores, trabalhadores técnico-administrativos e estudantes. Agora, o nome de Sandramara será encaminhado ao Conselho Universitário para ser referendado e, então, encabeçar uma lista tríplice que será levada ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). E assim, ele escolherá quem assumirá o cargo entre os anos de 2022 e 2025. Por tradição, é escolhido o candidato que possui mais votos válidos.

 

Foto: Divulgação

Reitoria da UFG será ocupada por uma mulher depois de 23 anos

Nos dias 8 e 9 de junho acontece a eleição para a reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG), que esse ano têm duas chapas lideradas por mulheres: Movimenta UFG, de Maria Clorinda Soares Fioravantis (reitoria) e Adriano Correia (vice-reitoria) e a chapa UFG Viva, de Sandramara Matias Chaves (reitoria) e Jesiel Freitas Carvalho (vice-reitoria).

 

Desde 1998 uma mulher não toma posse no cargo que foi da professora Milca Severino até 2006. Antes dela, em 1982, Maria do Rosário Cassimiro pleiteou até 1996. O atual reitor, Edward Madureira, não será candidato, pois já foi reeleito. 

 

Maria Clorinda Fioravanti (foto esquerda) é médica veterinária, docente como professora titular desde 1992 e também ocupou cargos administrativos na universidade. Sandramara Chaves (foto direita) é a atual vice-reitora; pedagoga pela UFG e professora da instituição desde 1993.

 

O reitor, entre outras atribuições, administra e representa a universidade, nomeia os pró-reitores, convoca e preside as Assembléias Universitárias e o Conselho de Integração Universidade-Sociedade.

 

O mandato do reitor é de quatro anos, sendo permitida uma única reeleição.   

 

O vice-reitor, além de coordenador e superintendente das atividades da Vice-Reitoria, substitui o reitor em caso de falta ou impedimento e o representa quando necessário. 

 

Biografia das candidatas 

 

Maria Clorinda 

Graduada em Medicina Veterinária na Universidade Federal de Goiás/UFG (1986), mestrada em Medicina Veterinária na Universidade Federal de Minas Gerais/ UFMG (1992), doutorada em Clínica Veterinária na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/UNESP (1999) e Pós-Doutorado na Universidade de Córdoba, Espanha (2010). É professora titular da UFG desde 1992 e desde o ano 2000 orienta mestrado, doutorado e pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal/ PPGCA/UFG. Foi Coordenadora do PPGCA (2001 a 2002 e de 2007 a 2010), Coordenadora de Pesquisa da UFG (2002 a 2005), primeira Pró-Reitora de Pesquisa e Inovação da UFG (2014 a 2017), Presidente do Colégio de Pró-reitores de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação das IFES/ COPROPI/ ANDIFES (2016 a 2017), membro do Comitê Assessor de Medicina Veterinária do CNPq (2010 a 2014), membro fundadora do Colégio Brasileiro de Nefrologia e Urologia Veterinárias, membro fundadora e primeira Presidente da Associação de Buiatria do Estado de Goiás e Distrito Federal (2011), Presidente da Associação Brasileira de Buiatria (2009 a 2011) e da Associação Latinoamericana de Buiatria (2013 a 2017). 

 

Atualmente é Diretora da Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG e Vocal da Associação Latinoamericana de Buiatria, além de bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq desde 2002.

 

Sandramara Matias Chaves
É professora da Faculdade de Educação (FE),
graduada em Pedagogia pela UFG e possui mestrado em Educação pela UFG e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) e atual vice-reitora, no mandato que será concluído no início de 2022.

 

É docente do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática. Já foi presidente do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação em 2009, que congrega pró-reitores de graduação de todas as Instituições de Ensino Superior do país.

 

Em 2014, assumiu uma assessoria na Reitoria da UFG onde, quando operacionalizou e acompanhou a implantação do Câmpus Aparecida de Goiânia bem como assessorou e acompanhou a implantação dos cursos de Medicina nas regionais Jataí e Catalão, hoje UFJ e UFCAT. Na época, ela também assumiu a presidência da Comissão Permanente de Acompanhamento de Denúncias e Processos Administrativos Relacionados a Questões de Assédio Moral, Sexual e Preconceito no âmbito da UFG.

Fotos: Divulgação 

Reitoria da UFG é ocupada em Goiânia por estudantes de Catalão

Nesta quarta-feira (10), o prédio da reitoria da Universidade Federal de Goiás, no Campus Samambaia foi ocupado por alunos da unidade de Catalão.

O protesto é para tratar da questão da moradia estudantil no município. Segundo os estudantes, a universidade prometeu verbas para a construção da Casa de Estudante Universitário para a regional da cidade, porém não ocorreu.

Em nota, a administração superior da UFG disse que foi surpreendida com a ação que caracteriza uma ruptura com o diálogo em curso. “Uma reunião com os estudantes para tratar da questão da moradia estudantil em Catalão já havia sido marcada para esta quarta-feira, às 16h. A ocupação é uma iniciativa desrespeitosa e antidemocrática, uma vez que antecipa uma atitude de radicalização antes mesmo de se manter o diálogo com os gestores”, disse o comunicado.