Tic-tac: TikTok pode ser banido dos EUA a qualquer momento

O presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou, nesta quarta-feira (24/4), um projeto de lei que determina a proibição do TikTok, a menos que seu proprietário chinês, a ByteDance, venda a operação americana da empresa em um prazo de até nove meses.

Anteriormente, o projeto havia sido aprovado pelo Senado americano.

O aplicativo de compartilhamento de vídeos tem milhões de usuários em todo o mundo, mas enfrenta questões crescentes sobre a segurança dos dados dos usuários e suas ligações com o governo de Pequim.

Em nota, o TikTok afirma que contestará judicialmente a lei, que define como “inconstitucional”. “Acreditamos que os fatos e a lei estão claramente do nosso lado e que acabaremos prevalecendo”, disse o TikTok em um comunicado.

“O fato é que investimos bilhões de dólares para manter os dados dos EUA seguros e a nossa plataforma livre de influência e manipulação externa”, continuou. “Esta proibição devastaria sete milhões de empresas e silenciaria 170 milhões de americanos”.

A Câmara dos Deputados e o Senado dos EUA aprovaram uma legislação que, entre outros pontos, obriga a empresa-mãe da plataforma a desinvestir.

Quem quer banir o TikTok nos EUA e por quê?

Legisladores de ambos os principais partidos dos EUA pressionaram por uma lei que proíba o TikTok, a menos que a ByteDance concorde em vender o aplicativo para uma empresa não chinesa.

Eles temem que o governo chinês possa forçar a ByteDance a entregar dados sobre os 170 milhões de usuários do TikTok nos EUA.

O TikTok insiste que não forneceria dados de usuários estrangeiros ao governo chinês.

Em 21 de abril, os parlamentares da Câmara aprovaram um projeto de lei de ajuda externa de US$ 95 bilhões de dólares (R$ 488 bilhões) com fundos para a Ucrânia, Israel e Taiwan, que também abre caminho para a venda forçada do TikTok.

Em 23 de abril, a legislação foi aprovada no Senado e posteriormente foi enviada a Biden para ser sancionada.

Esta não é a primeira vez que as autoridades americanas atacam o TikTok. O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, tentou proibir o aplicativo quando estava na Casa Branca em 2020.

Mas Trump – agora confirmado como candidato republicano para as eleições presidenciais de 2024 – criticou a nova legislação, argumentando que limitar o TikTok beneficiaria injustamente o Facebook.

Quando o TikTok pode ser banido?

Mesmo depois que Biden assinar o projeto de lei, a proibição não entrará em vigor imediatamente.

Na verdade, provavelmente levaria vários anos até que os americanos não conseguissem mais acessar o aplicativo, já que a ByteDance tem um processo – que provavelmente chegará até a Suprema Corte – para bloquear a venda forçada.

Além disso, a legislação dá à ByteDance nove meses para vender o TikTok a um comprador americano, com um período de carência adicional de três meses, antes que qualquer proibição entre em vigor.

Isso significa que o prazo de venda provavelmente chegará a 2025, após a posse do vencedor das eleições presidenciais de 2024. Se Trump vencer, ele poderá tentar impedir que a proibição seja implementada.

Como funcionaria uma proibição ao TikTok?

A maneira mais direta para os EUA proibirem o TikTok seria removê-lo das lojas de aplicativos, como as operadas pela Apple e pelo Google para dispositivos iOS e Android.

As lojas de aplicativos são a forma como a maioria das pessoas baixa aplicativos em seus smartphones e tablets, então a proibição impediria que novos usuários obtivessem o TikTok.

Isso significa que as pessoas que já possuem o aplicativo não poderão mais obter atualizações futuras destinadas a melhorar a segurança ou corrigir bugs.

O projeto de lei dos EUA proíbe que aplicativos controlados por países adversários dos EUA sejam atualizados e mantidos nos EUA. O texto dá amplos poderes ao presidente para limitar aplicativos com ligações a Rússia, China, Irã e Coreia do Norte.

O que o TikTok disse sobre a lei?

Desde o início do impasse, o TikTok tem criticado fortemente a legislação, classificando-a como uma afronta ao direito à liberdade de expressão nos EUA.

O presidente-executivo, Shou Zi Chew, alertou que o projeto daria “mais poder a um punhado de outras empresas de mídia social” e colocaria em risco milhares de empregos americanos.

A ByteDance teria que buscar a aprovação das autoridades chinesas para vender o TikTok, mas Pequim prometeu se opor a tal medida.

Como os usuários do TikTok nos EUA responderam?

Alguns criadores e usuários dos EUA também criticaram a proibição proposta.

Tiffany Yu, uma jovem defensora dos direitos de pessoas com deficiência de Los Angeles, disse à BBC num protesto em frente à Casa Branca que a plataforma era vital para o seu trabalho.

O TikTok pediu a seus 170 milhões de usuários nos EUA que contatassem seus representantes políticos e pedissem que não apoiassem o projeto.

Mas o dilúvio de ligações “confusas” de usuários do TikTok para congressistas e senadores pode ter saído pela culatra.

Vários políticos dizem que a campanha agravou as preocupações que tinham em relação à aplicação e reforçou a sua determinação em aprovar a legislação.

O TikTok está proibido em outros países?

Se o projeto se tornar lei nos EUA, poderá inspirar medidas semelhantes em outros lugares.

O TikTok já está proibido na Índia, que era um dos maiores mercados do aplicativo antes de ser proibido em junho de 2020.

Também está bloqueado no Irã, Nepal, Afeganistão e Somália.

O governo e o Parlamento do Reino Unido proibiram seus funcionários de usarem o TikTok em seus dispositivos de trabalho em 2023, assim como a Comissão Europeia.

A BBC também aconselhou a sua equipe a excluir o TikTok dos telefones corporativos por questões de segurança.

Como funciona o TikTok e quantos dados do usuário ele coleta?

No coração do TikTok, está seu algoritmo. Trata-se de um conjunto de instruções dentro do aplicativo que determina qual conteúdo será apresentado aos usuários, com base em dados sobre como eles interagiram com conteúdos anteriormente.

Os usuários podem acessar três feeds principais em seu aplicativo – ‘Seguindo’, ‘Amigos’ e ‘Para você’.

Os feeds ‘Seguindo’ e ‘Amigos’ apresentam aos usuários conteúdos de pessoas que eles escolheram seguir e que os seguem de volta, mas o feed ‘Para você’ é gerado automaticamente pelo aplicativo.

Este feed selecionado se tornou o principal destino para usuários que procuram novos conteúdos e criadores ávidos pelos milhões de visualizações que os vídeos do TikTok podem obter caso se tornem virais.

Os críticos dizem que o aplicativo coleta mais dados do que outras plataformas de mídia social para potencializar seu sistema altamente personalizado.

Isso pode incluir informações sobre a localização dos usuários, o dispositivo, o conteúdo com o qual eles interagem e os ritmos de teclas que eles exibem durante a digitação.

Mas aplicativos populares de mídia social como Facebook e Instagram coletam dados semelhantes dos usuários.

 

*Fonte: BBC News

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A rede social mais popular do Brasil

Para a surpresa de muitos, a rede social mais popular em nosso país é o Facebook, conforme pesquisa realizada e atualizada diariamente pela StatCounter, site que analisa o tráfego na web desde 1999. Segundo os dados, o Facebook retém 41,94% dos usuários, isso são aproximadamente 113 milhões de pessoas.

 

As redes sociais transformaram a forma como nos comunicamos e possuem diferentes formatos e tamanhos, específicos para atender cada necessidade dos usuários. Elas se tornaram o palco perfeito para um monte de coisas legais! Você pode usá-la para ficar por dentro das novidades do mundo, se conectar com amigos e família ou até mesmo para encontrar novas oportunidades profissionais. É um verdadeiro playground digital onde você pode compartilhar momentos engraçados, aprender coisas novas e até levantar questões importantes. 

 

Tem espaço para todo mundo: desde os que curtem fofocar, até aqueles que querem fazer a diferença no mundo. É como ter o universo na ponta dos dedos, pronto para ser explorado e aproveitado. De tantos usos e funcionalidades, nasceu a dúvida que atormentava nossos corações e agora acabou de ser solucionada: entre todas as redes sociais existentes, qual é a que recebe mais acessos no Brasil? O Curta Mais te garante que a predileta da maioria é o Facebook.

Instagram e Facebook apresentam instabilidade nesta terça-feira (5)

As redes sociais Instagram e Facebook, do grupo Meta, apresentaram instabilidade e estão fora do ar nesta terça-feira (5).

De acordo com informações do g1 Brasil, o site Downdetector registrou mais de 8 mil reclamações de usuários brasileiros, enquanto o Facebook, mais de 14 mil.

Outros países também relataram problemas. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Facebook e tem mais de 200 mil reclamações, enquanto o Instagram com mais de 40 mil.

Usuários da plataforma tanto na versão desktop como na mobile reclamaram, pelo X/Twitter, sobre a queda da rede social.

Até o momento, nenhum posicionamento sobre a instabilidade foi anunciado pelo Meta.

Nova rede social chega a 10 milhões de usuários 7 horas após lançamento

O “Threads”, rede social lançada pelo Instagram na noite de quarta-feira (5), ultrapassou a marca de 10 milhões de usuários após sete horas de funcionamento. A informação foi divulgada por Mark Zuckerberg, dono da Meta – que controla Facebook, Instagram e WhatsApp. As informações são do G1.

No estilo de “microblog”, o Threads representa uma concorrência direta ao Twitter. Quem tem uma conta no Instagram pode entrar na nova rede social usando o mesmo usuário e senha. Zuckerberg passou a noite no Threads respondendo aos usuários e atualizando sobre os números da rede social. O dono da Meta também comentou sugestões feitas na ferramenta.

“Acho que deveria haver um aplicativo de conversas públicas com 1 bilhão de pessoas nele. O Twitter teve a oportunidade de fazer isso, mas não acertou em cheio. Espero que nós consigamos”, escreveu ao responder um usuário que perguntou se alguém acreditava que o Threads se tornaria maior que o Twitter. Atualmente, o Twitter tem cerca de 200 milhões de usuários ativos. A rede social, que foi comprada por Elon Musk em 2022, tem 17 anos.

O Threads foi lançado em mais de 100 países e está disponível para iOS e Android.

Como funciona

Anunciada como um espaço de “atualizações em tempo real e conversas públicas”, a nova rede se parece muito com plataformas como Twitter, Bluesky e Mastodon. Ela suporta posts com até 500 caracteres, além de links, fotos e vídeos de até 5 minutos. Também é possível curtir, comentar e compartilhar o que outras pessoas publicaram.

Uma diferença para o Twitter é que o Threads não tem área de trending topics, que mostra assuntos mais comentados na rede. Segundo a nova rede social, esse recurso será lançado no futuro. Os usuários do Threads decidem quem pode responder aos seus posts – todos, apenas quem estão seguindo ou apenas as contas citadas – e tem recursos de segurança como o filtro que oculta termos específicos em comentários. Os usuários que você bloqueou no Instagram também são bloqueados no novo aplicativo.

A previsão era de o Threads fosse liberado apenas na quinta-feira (6), às 11h, mas o Instagram decidiu adiantar seu lançamento para esta quarta-feira (5), às 20h.

Lançamento após mudanças no Twitter

No último sábado (1º), Elon Musk, que comprou o Twitter por US$ 44 bilhões, anunciou que a rede social teria um limite temporário para leitura de posts. Com a mudança, usuários não verificados podem ler, no máximo, 1.000 tuítes por dia.

 

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Post de Messi se torna a publicação mais curtida do Instagram

O capitão da seleção argentina, Lionel Messi, teve recentemente o post com maior número de curtidas da história do Instagram, ultrapassando o número de 60,6 milhões de curtidas, conforme apurado pelo jornal Folha de São Paulo. 

 

A publicação do jogador desbancou o recorde anterior que era de 57,9 milhões de likes na foto de um ovo, postada pelo perfil @world_record_egg, no começo de 2019. A foto do ovo, quando publicada, tinha exatamente o intuito de ser a publicação com mais curtidas do Instagram, e na mensagem da publicação dizia: “Vamos estabelecer juntos o recorde mundial de maior número de curtidas no Instagram”. 

 

Na publicação de Messi, agora a recordista de likes, contava com dez fotos do jogador e seus colegas durante as celebrações da conquista do tricampeonato mundial, alcançado no último domingo, 18, na Copa do Mundo do Qatar 2022. 

 

Na postagem, localizada abaixo, o jogador comenta sobre a vitória: “Eu sonhei tantas vezes, eu queria tanto que ainda não caí [em mim], não acredito”.

 

 

 

Foto: Reprodução/Instagram/Lionel Messi

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A volta do Orkut? Criador da plataforma anuncia nova rede social

A nossa primeira rede social a gente nunca esquece! Parece que o Orkut está cada vez mais próximo de voltar, ou pelo menos, algo semelhante à plataforma lançada em 2004. 

O criador do site, o engenheiro Orkut Buyukkokten, reativou o domínio e prometeu que novidades apareceriam em breve. No último sábado (12) ele revelou ao G1 o que pretende com o novo projeto:

‘’Se você pensar no orkut.com, as pessoas lembram da plataforma como um lugar onde eles conheceram seus melhores amigos, onde conseguiram o emprego dos sonhos, onde se apaixonaram, casaram e tiveram filhos. As pessoas lembram como um lugar que os fazia mais felizes, que os colocava juntos. Esse é o propósito das mídias sociais. Isso fortalece a sociedade e fortalece as comunidades.’’

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O fundador da plataforma Orkut Buyukkokten esteve no Brasil para participar da Campus Party em São Paulo (Foto: reprodução G1)

Ele ainda aproveitou para fazer algumas críticas ao que as mídias sociais se tornaram na última década. Segundo Orkut, as plataformas deixaram alguns dos princípios e valores da humanidade de lado em prol de focar apenas no lucro. Portanto, sua intenção com a nova rede social é resgatar esses atributos.

Embora ainda não tenha data para o lançamento, Orkut afirmou que a nova rede combina os todos os aprendizados que teve nos últimos 20 anos em mídias sociais. Apesar de uma reaproximação com os princípios do antigo projeto, ele é cauteloso: “Não posso dizer oficialmente que o Orkut está voltando.”

A antiga plataforma ainda chegou a ‘renascer’ por meio do projeto de um brasileiro, que como um fã da rede, resolveu prestar uma homenagem a ela em 2020. 

Fenômeno mundial

O Orkut foi lançado em 2004 e desativado pelo Google em 2014. Teve 300 milhões de usuários ao redor do mundo. Uma das características da rede eram as comunidades, reunindo usuários entorno de um tema. Os depoimentos feitos por amigos também eram parte relevante dos perfis. Já para recados rápidos, havia os scraps e podiam ficar expostos no mural ou privados.

 

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Falha mundial no Instagram bloqueia perfis e some com seguidores

Usuários ao redor do globo alegam que as suas contas do Instagram foram suspensas pela plataforma na manhã desta segunda-feira (31). No Twitter, também há reclamações de dificuldades para acessar a rede social e de perda de um grande número seguidores de uma só vez. As informações são do G1.

Entre as queixas mais apresentadas no site estão: contas suspensas sem motivo, perda de seguidores e problemas no acesso. O problema foi relatado em ao menos 7 países: no Brasil, Itália, Turquia, Tailândia, França, Chile e Japão.

O Downdetector, site que monitora o funcionamento de serviços online, aponta que o problema no Instagram começou por volta das 10h00 da manhã de hoje. Às 10h56, mais de 1,5 mil notificações de instabilidade foram registradas. “Minhas duas contas, pessoal e de trabalho, foram desativadas agora, 31/10/2022. Não está sendo possível recuperar, fica apenas carregando uma página preta”, relatou um usuário no Downdetector. Pelo Google Trends é possível ver um aumento repentino nas buscas na Internet por “conta do Instagram suspensa” e “instabilidade no Instagram hoje”.

Esta já é a segunda semana consecutiva, que o Instagram, rede social da empresa Meta, apresenta instabilidades no acesso e suspensão sem motivos na conta de usuários. Mais de 300 registros foram detectados entre os usuários do Instagram que alertaram problemas na plataforma.

Elon Musk anuncia oficialmente a compra do Twitter

Elon Musk acaba de anunciar que comprou oficialmente o Twitter. Em carta divulgada nesta quinta-feira (27), o bilionário expôs seus planos com a transação ‘’A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma praça comum digital, em que uma ampla gama de crenças pode ser debatida de forma saudável, sem recorrer à violência”, escreveu o empresário.

A notícia pegou os investidores logo nos primeiros minutos da abertura dos mercados nos Estados Unidos. Por volta das 10h50, os papéis do Twitter subiam 1,11%, cotados a US$ 53,94 na bolsa de Nasdaq.

O CEO da Tesla tinha até às 18h de amanhã (28/10) para fechar o acordo de compra com a rede social. Quem estipulou o prazo para finalmente encerrar a novela entre o bilionário e a empresa de mídia social foi um juiz do Tribunal de Equidade de Delaware, nos Estados Unidos.

O valor da aquisição, no entanto, não foi revelado. Anteriormente, o dono da Tesla havia oferecido cerca de U$ 44 bilhões pela plataforma.

BeReal: tudo o que você precisa saber sobre a nova rede social da vez

Uma rede social em que você compartilha fotos com seus amigos, como outras plataformas similares – mas que se concentra na autenticidade. Essa é a proposta da francesa BeReal (“Seja Real”, em inglês), que surgiu em 2020 e ganhou visibilidade neste ano: o número de usuários ativos aumentou em 315%, e agora são mais de 15 milhões de pessoas usando o aplicativo.

 

No BeReal, os usuários compartilham o que estão fazendo com duas fotos tiradas simultaneamente, uma a partir da câmera frontal do celular e outra da câmera traseira. Só é possível publicar uma vez por dia, e é o aplicativo que avisa o momento de fazer isso. Não há filtros para as fotos nem botões de edição, e a ideia é compartilhar cliques de momentos cotidianos – seja você preparando o jantar para o crush, seja derrotado no ônibus após o trabalho.

 

Ao baixar o aplicativo, você passa a receber diariamente uma notificação de que “é hora de BeReal”. Isso significa que você tem dois minutos para tirar e postar o que estiver fazendo. Não dá para prever quando o aviso vai chegar – os horários mudam constantemente.

 

E se eu não quiser mostrar o que estou fazendo? Tudo bem, mas aí você não tem acesso às postagens dos seus amigos. É uma troca.

 

O resultado é um feed que mostra fotos não editadas de pessoas fazendo coisas mundanas e compartilhando suas rotinas com seus amigos. O aplicativo ainda não permite vídeos, não registra quantas pessoas estão vendo suas fotos e, com apenas uma postagem por dia, expõe os usuários a uma quantidade relativamente pequena de conteúdo.

 

O objetivo principal da empresa é criar “uma alternativa às redes sociais viciantes” que concentram influenciadores digitais. Com estilo simples, o BeReal tem se tornado um concorrente do Instagram e já inspirou um novo recurso do TikTok com uma mecânica idêntica à sua.

 

O BeReal é criação do francês Alexis Barreyat, de 26 anos. Alex frequentou uma escola de programação chamada 42, em Paris, e trabalhou com produção de mídia na GoPro. Ele criou o app com um colega da 42, Kévin Perreau.

 

Hoje, a empresa tem sede em Paris e 40 funcionários. Investimentos milionários ajudaram o app a crescer e se popularizar: o patrimônio líquido da empresa alcançou a marca dos US$ 630 milhões.

 

Parte do sucesso do BeReal vem das campanhas de marketing realizadas em universidades dos Estados Unidos. A empresa recruta jovens usuários do aplicativo (por meio de um programa de embaixadores) para promoverem eventos-propaganda – e paga cerca de 7 dólares de comissão a cada novo usuário que um embaixador traz para a rede social.

Foto: Reprodução

 

 

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Twitter testa função para editar tweets; entenda como o recurso vai funcionar

O Twitter anunciou, nesta quinta-feira (1), que começaram os testes da nova função que irá permitir que usuários editem Tweets. Segundo a plataforma, além da equipe interna, apenas assinantes do Twitter Blue terão acesso a funcionalidade.

 

Com a novidade, Tweets poderão ser editados em até 30 minutos depois de postados. Após a edição, eles serão destacados com uma etiqueta, indicando que o conteúdo foi alterado. Além disso, as publicações terão uma espécie de histórico, possibilitando que usuários possam acessar as versões anteriores do conteúdo.

 

Prevista para ser liberada dentro de algumas semanas para assinantes, a função é um pedido antigo de usuários da rede social, que até o momento não permite que um conteúdo seja editado depois de publicado.

 

Inicialmente, apenas usuários da Austrália, Canadá, Estados Unidos e Nova Zelândia terão acesso ao recurso. Isso porque o serviço de assinatura da rede social, o Twitter Blue, está disponível apenas nestes países atualmente.

 

“Assim como acontece com outras funcionalidades, estamos intencionalmente testando essa função com um grupo reduzido de pessoas. O objetivo é colher opiniões e, ao mesmo tempo, identificar e resolver possíveis problemas e dificuldades relacionados à sua implementação. A análise inclui como esse recurso pode vir a ser mal utilizado pelas pessoas. Todo cuidado é pouco”, disse o Twitter em comunicado oficial.

 

Apesar disso,  a empresa afirmou que todos os usuários da rede social poderão ver se um Tweet foi editado.

 

 

 

 

 

Foto: Reprodução

Após críticas, Instagram desiste de mostrar vídeos em tela cheia no feed como o TikTok

O Instagram paralisou os planos de mostrar vídeos em tela cheia no feed do seu aplicativo, como acontece no TikTok. Um teste da nova interface estava sendo feito com alguns usuários desde maio, mas será interrompido em algumas semanas. A tela principal do Instagram também vai ter menos postagens recomendadas, ou seja, aquelas de perfis que não são seguidos pelos usuários. As informações são do G1.

As declarações foram feitas por Adam Mosseri, chefe do Instagram, em entrevista à newsletter “Platformer”. “Estou feliz por termos arriscado – se não falhamos de vez em quando, não estamos pensando grande o suficiente ou ousados o suficiente”, disse o executivo sobre o teste do feed com vídeos em tela cheia. “Mas definitivamente precisamos dar um grande passo atrás e nos reagrupar”.

A nova interface e as postagens recomendadas tinham o objetivo de prender a atenção das pessoas ao Instagram com um visual parecido ao do TikTok, um de seus principais concorrentes.

Em relação ao uso de #Hashtag, o Instagram ainda disse entender que as alterações demandam que a audiência se adapte, mas se faz necessário evoluir à medida que o mundo se transforma.

Críticas

O debate que levou a essa decisão ganhou maior projeção quando famosas como Kim Kardashian e Kylie Jenner uniram-se aos protestos, compartilhando em suas redes uma imagem que se tornou viral, sob o apelo de que o aplicativo voltasse à sua essência: a entrega de fotos e conteúdo de pessoas conhecidas.

 

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Facebook anuncia novo feed para atrair usuários mais jovens

A Meta anunciou, nesta quinta-feira (21), que está reformulando o feed principal do Facebook para priorizar novos conteúdos, em uma tentativa de estilizar seus aplicativos em linha com o aplicativo rival de vídeo curto TikTok.

Os executivos do Meta expressaram maior urgência nos últimos meses em aumentar os ‘Reels’, similar ao formato de vídeo curto do TikTok, que tem sido popular entre usuários mais jovens.

A página principal do feed de notícias do Facebook que os usuários veem quando abrem o aplicativo começará a apresentar postagens populares de contas que os usuários não seguem, incluindo reels e stories, disse a Meta em comunicado.

O Facebook vai sugerir postagens aos usuários com um sistema de classificação de aprendizado de máquina e está investindo em inteligência artificial para fornecer conteúdo recomendado.

O feed de notícias atual, com postagens recentes de amigos, páginas e grupos que os usuários escolhem ativamente seguir, será movido para uma nova guia separada chamada Feeds.

Os feeds incluirão anúncios, porém a Meta disse que não terá postagens sugeridas para o usuário.

Adam Mosseri, chefe do aplicativo Instagram, anunciou testes de uma experiência de visualização mais imersiva no estilo TikTok em maio, enquanto o presidente-executivo Mark Zuckerberg disse em abril que a companhia estava fazendo investimentos significativos em inteligência artificial e aprendizado de máquina para apoiar a abordagem de “motor de descoberta”.

 

*Agência Brasil

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Elon Musk é oficialmente o novo dono do Twitter

O bilionário sul-africano Elon Musk acaba de anunciar a compra de 100% do Twitter após semanas de negociações. Estima-se que o valor total da operação seja de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 214 bilhões). Com a aquisição, a companhia deixará de ter ações negociadas na bolsa e se tornará uma empresa privada. As informações são do Portal UOL.

A transação foi aprovada por unanimidade pelo Conselho de Administração do Twitter e deverá ser concluída ainda em 2022. Ela ainda deverá passar pela aprovação dos acionistas da empresa e também deve receber as aprovações regulatórias necessárias.

Para a compra, Musk garantiu US$ 25,5 bilhões com empréstimos e outros US$ 21 bilhões em capital próprio.

No início do mês, Musk havia adquirido cerca de 9% das ações do Twitter por US$ 2,89 bilhões. O movimento gerou preocupação entre os acionistas da empresa, que ofereceu-lhe um cargo no conselho de administração e que foi rejeitado em seguida pelo executivo. A nova oferta de comprar 100% da plataforma foi a “melhor e última” feita por Musk.

Em entrevista num evento TED de 14 de abril, Musk defendeu que a aquisição do Twitter tem ligação com a liberdade de expressão. Ele também concordou que o algoritmo da rede social deveria ser de código aberto, aumentando a transparência de como a plataforma funciona.

Elon Musk oferece 43 bilhões de dólares para comprar Twitter

Após comprar cerca de 9% em participação no Twitter, o CEO da Tesla, Elon Musk, fez uma proposta para adquirir mais ações da operadora da rede social por US$ 54,20 por papel, em um negócio que avalia a companhia em mais de US$ 43 bilhões, algo em torno de R$ 197 bilhões.
 
Em carta, o bilionário disse que a oferta é a “melhor e última” e que, se não for aceita, ele deve “reconsiderar sua posição como acionista”. Musk informou ainda que o valor proposto representa um prêmio de 54% ante o fechamento do dia anterior ao que o bilionário começou a investir na empresa, e de 38% ante a cotação da véspera do anúncio dos investimentos.
 
O empresário ressaltou que decidiu investir no Twitter por acreditar no potencial da plataforma como um veículo de liberdade de expressão, mas que concluiu que a companhia não pode prosperar na estrutura atual.
 
“O Twitter precisa ser transformado como uma empresa privada”, destacou. Após o anúncio, a ação da tech saltava 10,75% no pré-mercado da Bolsa de Nova York, por volta das 8h05 (de Brasília) desta quinta-feira (14).

 

*Agência Estado
  

Elon Musk compra 9% do Twitter e as ações da rede social disparam

O homem mais rico do mundo, Elon Musk, adquiriu cerca de 73,5 milhões de ações por uma participação de 9,2% no Twitter. A informação animou o mercado e as ações da rede social já subiram 25% no pré-mercado norte-americano desta segunda-feira (4).

A participação do bilionário no Twitter vale aproximadamente US$ 2,89 bilhões, com base no preço de fechamento das ações na última sexta-feira (1º), segundo a CNBC. O valor de mercado total da empresa, que é listada na New York Stock Exchange (NYSE), é de US$ 31,47 bilhões.

CEO da Tesla, Musk é um usuário assíduo do Twitter e tem mais de 80 milhões de seguidores na rede social. Até o momento ele não publicou nada na rede social sobre a aquisição.

Segundo a agência de notícias Reuters, o bilionário disse no fim de março que estava “pensando seriamente” na construção de uma nova plataforma de mídia social.

A declaração foi dada em uma resposta a um usuário do Twitter, que o questionou sobre a possibilidade de construir uma rede social que tivesse um algoritmo de código aberto e priorizasse a liberdade de expressão, onde a propaganda fosse mínima.

 

*Com informações InfoMoney

Imagem: InfoMoney