Região metropolitana de Goiânia ganha esculturas gigantes em homenagem a clássico da literatura mundial

Aparecida de Goiânia ganhou um novo monumento do artista plástico Maicon Soares. A obra, executada com materiais de descarte, foi inspirada no personagem do clássico livro de Miguel de Cervantes, Dom Quixote, e seu fiel escudeiro, Sancho Pança.

Medindo 3 metros de altura, o monumento reafirma o compromisso do artista em disseminar, no município, o conceito upcycling, que consiste em dar novos usos a materiais que seriam destinados ao lixo.

Pesando quase 1 tonelada, a obra foi executada em três meses no ateliê do artista, que contou com a colaboração de um ajudante. A partir de um estudo sobre as características físicas com as quais o autor descreve Dom Quixote no livro, Maicon Soares desenvolveu o seu modelo de Dom Quixote e Sancho Pança, produzindo peças que hoje são comercializadas em pequena escala para o Brasil e o mundo.  

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Upcycling

Com o objetivo de reaproveitar o que não teria mais serventia, Maicon Soares vem, desde 2015, ressignificando o conceito de “novo”. O artista entende que a arte não precisa ser desenvolvida a partir de materiais comprados em lojas, ela pode vir do descarte e receber todo o tratamento necessário para adquirir valor de mercado e adentrar em galerias, feiras e eventos. Esse tipo de arte movimenta a economia das cooperativas de reciclagem e estimula a população a repensar seus hábitos e consumos, uma vez que é possível identificar, nas obras, peças que nem imaginávamos que poderiam virar arte.  

O monumento está localizado na Praça da Espanha, Vila São Tomaz e pode ser visto por todos os moradores e turistas que visitam a cidade.

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Sobre Dom Quixote

Dom Quixote de La Mancha é uma obra escrita pelo escritor espanhol Miguel de Cervantes e Saavedra (1547-1616). Trata-se de uma sátira às antigas novelas de cavalaria, considerada uma das maiores obras da literatura espanhola e um clássico da literatura universal.

O livro, lançado em 1605, inaugurou o romance moderno e hoje conta com muitas versões traduzidas para inúmeros idiomas.

 

 

 

Imagens: Andreia Caetano

 

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Mattel lança linha de bonecas Barbie produzidas com plástico reciclado dos oceanos

A Mattel, fabricante de brinquedos responsável por produtos como as bonecas Barbie e os carrinhos Hot Wheels, lançou nesta semana a primeira linha de bonecas Barbie produzidas com 90% de plástico reciclado dos oceanos. Na nova linha, apenas a cabeça, o cabelo e os sapatos vão ser feitos de plástico virgem.

 

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Batizada de ‘Barbie Loves the Ocean’ (em português, Barbie Ama o Oceano), a coleção conta com três bonecas e vários acessórios com temática praiana. Com uma arte promocional que diz “O futuro do rosa é o verde”, o lançamento marca a tendência sustentável que a Mattel vem adotando. A fabricante de brinquedos se comprometeu a produzir seus produtos com 100% de material reciclado até 2030.

 

“Este lançamento da Barbie é mais um acréscimo ao portfólio crescente da Mattel de marcas voltadas para um propósito que inspiram a consciência ambiental com o nosso consumidor como foco principal”, disse o presidente e diretor de operações da Mattel, Richard Dickson, em um anúncio feito à imprensa.

 

Richard também enfatizou a importância das políticas ambientais de longo prazo e da preocupação com o futuro da próxima geração. “Na Mattel, capacitamos a próxima geração a explorar as maravilhas da infância e atingir seu potencial máximo. Fazemos nossa parte para garantir que as crianças também herdem um mundo cheio de potencial”, disse.

 

As bonecas estarão à venda no Reino Unido a partir de setembro deste ano. Cada Barbie custa £12,99, cerca de R$90, enquanto o kit Malibu Beach Shack vai ser vendido a £26,99, aproximadamente R$190.

 

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Máquina de moer e separar vidro vai atender cooperativas de reciclagem de Goiânia

 

 

As cooperativas cadastradas no programa de coleta seletiva  da Prefeitura de Goiânia foram beneficiadas com novo equipamento capaz de triturar e fazer a separação do vidro, algo inédito na capital. A trituradora entrou em funcionamento esta semana, e vai moer os recipientes de vidro de forma mais segura e eficaz. De acordo com informações da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), o equipamento foi adquirido via projetos do Governo Federal.

 

O equipamento deve otimizar o trabalho e melhorar a renda dos cooperados, que tiram todo sustento a partir dos materiais recicláveis. Atualmente, as cooperativas da capital fazem a separação manual e por falta do maquinário uma parte significativa do vidro era encaminhada para o Aterro Sanitário de Goiânia. Com o novo método, o vidro será 100% reaproveitado, representando um ganho extra na renda da família. 

 

Equipamento

A máquina está instalada no galpão Central Uniforte, no setor Santa Genoveva, e vai atender, neste primeiro momento, sete cooperativas. O material recolhido pela coleta seletiva será levado às cooperativas que encaminharão para o galpão.

 

O presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alex Gama, destacou o avanço no processo de reciclagem a partir desse maquinário.  “As cooperativas são entidades de cunho social que são compostas por dezenas de trabalhadores, buscando sempre melhorar a renda dos cooperados, além de contribuir com a preservação do meio ambiente”, afirmou Gama.

 

A coleta seletiva em Goiânia beneficia todos os bairros com o serviço porta a porta. As informações com dias e horários podem ser conferidas no site da Prefeitura de Goiânia. Por mês, são recolhidas cerca de 2.500 toneladas de resíduos recicláveis que são encaminhados para as cooperativas.

 

Além do material recolhido pela coleta seletiva, empresários, comerciantes e a população em geral podem ir até o galpão fazer o descarte do vidro ou procurar uma unidade da cooperativa. A Prefeitura dispõe de três Ecopontos que também recebem vidros, no Jardim Guanabara II, na Rua GB 5 com a GB-7; no Setor Faiçalville, na Avenida Nadra Bufaiçal, e no Jardim São José, na Rua Frei Nazareno Confaloni.

Caldas Novas recebe drive-thru sustentável para descarte de resíduos eletrônicos

A partir da próxima segunda-feira (17), o município de Caldas Novas criará um ponto de coleta especial para descarte de resíduos eletrônicos. Por conta da Covid-19 e das regras de isolamento social, o local será em formato drive-thru e os habitantes da cidade não precisarão sair de seus automóveis para participar da ação.

 

O projeto é promovido pela Organização da Sociedade Civil Programando o Futuro, e também pela empresa sem fins lucrativos Green Eletron. A ação ‘Drive-thru do Resíduo Eletroeletrônico’ receberá eletroeletrônicos de uso doméstico de pequeno e médio porte, como, computadores, impressoras, telefones, carregadores, pilhas gastas e eletrodomésticos que não estão sendo usados por seus responsáveis.

 

Esta reciclagem tem o objetivo de diminuir a quantidade destes dispositivos de irem ao lixo. Além de sobrecarregar os aterros sanitários, os componentes químicos existentes nestas peças são prejudiciais ao meio ambiente e possuem potencial de contaminação do solo ou da água, se descartados ou manuseados de forma incorreta. Sem contar que além de serem desperdiçados, podem ser convertidos em matéria-prima para diferentes indústrias, ocasionando em uma diminuição da emissão do gás carbônico (CO2).

 

Os dias para a coleta serão nos dias 17, 18 e 19, a partir das 9 horas da manhã até às 19h. O local da reciclagem será feito na Praça Mestre Orlando, na Rua Doutor Ciro Palmerston com a Rua Augusto Guimarães, Setor Central. Para saber mais sobre quais objetos podem ser levados para a ação, clique aqui.

 

Para dar mais visibilidade ao assunto e mostrar à população sobre a importância da reciclagem destes materiais, as informações se encontram na página da Green Eletrón. No portal do movimento, também é possível baixar o e-book que contém um guia completo sobre a reciclagem do lixo eletrônico, como é popularmente chamado.

 

Foto: Divulgação

Brasil reciclou 97,4% das latas de alumínios em 2020

O Brasil fechou 2020 como um dos principais líderes mundiais em reciclagem de latas de alumínio. De acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), o país obteve um índice de reciclagem de 97,4%.

De 402,2 mil toneladas de latas vendidas, foram recicladas 391,5 mil, ou, aproximadamente 31 bilhões de unidades. Em 2019, o número de latas vendidas e recicladas foi menor. Na ocasião, foram 375,7 mil toneladas vendidas e 366,8 mil toneladas recicladas.

“Os dados mostram como a estrutura de reciclagem de latas no Brasil é sólida. O setor manteve suas operações dentro de padrões seguros, contribuindo para a preservação do meio ambiente e a geração de emprego e renda para milhares de famílias”, afirmou Alfredo Veiga, diretor de Metais da Novelis e coordenador do Comitê de Reciclagem da Associação Brasileira do Alumínio (Abal).

O desempenho do setor em 2020 manteve-se satisfatório, mesmo em um cenário de pandemia, com a interrupção de atividades de coleta seletiva em diversos municípios e a suspensão do trabalho de cooperativas e catadores. A reciclagem de produtos é uma referência de economia circular no Brasil e no mundo, com a renovação infinita da embalagem.

De acordo com a Abralatas, o Brasil é o terceiro maior mercado mundial de latas de alumínio. Em 2020 foram quase 32 bilhões de latas consumidas no Brasil.

Em novembro do ano passado, a Abralatas e a Abal firmaram um Termo de Compromisso com o Ministério do Meio Ambiente para ampliar a gestão de coleta e reciclagem de latinhas de alumínio para bebidas.

No termo, as associações garantiram a manutenção do índice de reciclagem das latinhas no patamar de 95%, em cumprimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

O fortalecimento da cadeia de reciclagem gera benefícios econômicos e ambientais para todo o Brasil. O aumento na produtividade gera renda para milhares de famílias de catadores envolvidos, além de promover a conservação do meio ambiente pela reutilização das latas em circulação.


Com Agência Brasil 

Foto: Rovena Rosa 

Artista goiano cria um paraíso dentro da própria casa com materiais recicláveis

O goiano Marcelo Monteiro, de 53 anos, mais conhecido como “Marcelo da latinha”, foi batizado com esse nome (carinhosamente) pelos moradores, por causa do seu trabalho com a reciclagem, catando latinhas e papelão nas ruas do seu bairro, no Jardim Guanabara III, em Goiânia. Tudo começou quando Marcelo pegou dengue (várias vezes), daí ele fez um mutirão na região com vários moradores para limpar tudo que pudesse ser um foco do mosquito. A partir daí, ele percebeu o poder que tinha em suas mãos, eram tantos materiais que poderiam ser aproveitados e ficavam nas ruas servindo de estadia para o transmissor da dengue. O pouco que ele andava no bairro, era o suficiente para encontrar pedaços de móveis, tambores, cano pvc, vidros e restos de madeira. 

Paisagista, artista plástico, artesão ou podemos chamá-lo (apenas) de artista. Ele criou um paraíso dentro da sua própria casa com materiais recicláveis, tudo que era lixo para as outras pessoas virou arte em suas mãos. O Curta Mais esteve na casa de Marcelo e não poderíamos deixar de contar essa história em primeira mão para vocês. O lugar passa despercebido por muita gente, já que do lado de fora é impossível imaginar que dentro da casa existe tamanha beleza e criatividade. Ao entrar pela sala, já conseguimos escutar um barulho como se fosse de uma cachoeira, mas na verdade, são várias fontes (pequenas quedinhas d’água) que passam por um aquário de peixes no chão e terminam em outra fonte. O ambiente é fresquinho e um vento muito gostoso, imagina só morar numa casa dessa no calor de Goiânia – é um ar condicionado natural. 

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bb26b7ab477bea0a3b8d8ce11e72d163.jpegFoto: Matheus Monteiro 

“As pessoas jogam as coisas fora com muita facilidade, elas não pensam em reaproveitar e reutilizar. Para quem não tem visão é lixo, na mão do artista vira luxo”, diz marcelo. Ele ainda explica que trabalha com o que é jogado fora “Eu uso óleo velho e usado para conservar e tratar a madeira, pego tudo que encontro no lixo e nas ruas que possam ser reaproveitados”, afirma. 

A iniciativa começou com a vontade de Marcelo em melhorar o seu bairro, tornando-o mais seguro e livre de doenças. E agora, o cantinho que ele criou dentro da sua própria casa tem servido de local para gravação de clipes e ensaios fotográficos. Ele conta que já foi em lojas de decoração, mas achou muito caro e com a sua mente criativa faz enfeites e decorações iguais ou até melhores, tudo com materiais recicláveis. “Cada coisa eu achei em cantos diferentes de Goiânia, enquanto faço caminhada ou vou no supermercado, acabo encontrando algo jogado na calçada”, finaliza. 

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Durante a entrevista, Marcelo mostrou o antes e o depois de uma madeira tratada com óleo de cozinha usado. Veja abaixo: 

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Goiânia tem muitas histórias encondidas por aí, encontramos Marcelo e o seu paraíso dentro do Jardim Guanabara III. Uma lição de vida como essa deixa qualquer um com vontade de mudar o mundo, aliás, fazer a diferença com algo que cada um consegue fazer. O Marcelo é um artista e faz isto para diminuir os danos causados à natureza, usar o lixo que todo mundo joga fora para transformar em utilidade.

5e63eb8ad389aa0ae6c3408292b08af6.jpegFoto: Matheus Monteiro

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c2a35ce0b19d03232178e09660ca1482.jpegFoto: Matheus Monteiro

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Casa do artista Marcelo 

Telefone: (62) 98142-7814 (Whatsapp)

Onde: Jardim Guanabara III, Goiânia-GO

Locação para ensaios fotográficos e gravação de vídeos. (Tratar com Marcelo) 

Atendimento em horário comercial 

Mulheres transformam cinto de segurança em bolsas e mudam de vida

Da linha na agulha e do vai e vem das mãos das mulheres nas máquinas de costura, descobriram um jeito de transformar ideias em valor, de reutilizar aparas de cintos de segurança e tecido automotivo na elaboração de produtos, como brindes, artigos de decoração e acessórios de moda. 

Cooperárvore é uma cooperativa que em 12 anos já reutilizou quase 36 toneladas de material e produziu mais de 248 mil produtos. As mochilas, bolsas, pastas, carteiras, ecobags, organizadores, peças infantis custam entre 60 e 160 reais.

Todos os anos, a FCA (Fiat e Chrysler) doa a cooperativa mais de 3 Toneladas de sobras de tecido automotivo e cintos de segurança, que são reutilizados para a criação de acessórios da cooperativa.

Este trabalho gerou renda para mulheres da comunidade carente que moram na região do Jardim Teresópolis, em Betim, Minas Gerais.

Projeto recolhe lixo eletrônico para reciclagem em Goiânia

Os metais pesados nunca se degradam e, em contato com a umidade, calor e outras substâncias químicas, esses componentes tóxicos vazam contaminando o solo, a água, as plantas e os animais.

Você possui celulares antigos, baterias velhas ou pequenos aparelhos eletroeletrônicos inutilizados e não sabe como fazer o descarte?

Pensando nisso foi desenvolvido o Programa “Papa Pilha”, que visa inserir cestos de coleta de lixo de pequenos eletroeletrônicos (pilhas, baterias, celulares, etc), além de lâmpadas fluorescentes, a fim de dar o destino devido na coleta seletiva.

O Projeto foi aprovado hoje, e prevê que estabelecimentos com mais de 20 m² que comercializem pequenos aparelhos eletrônicos e lâmpadas, mantenham recipiente próprio para recolhimento de material a ser descartado. Tais estabelecimentos têm 30 dias para se adequarem com recipientes exclusivo de coleta e informativos.


(Foto: Divulgação)


Jandaia, cidade do interior de Goiás, consegue reciclar até 3 toneladas de lixo por mês

Em Jandaia, município situado a cerca de 120 km de Goiânia, a Prefeitura criou um programa para incentivar a reciclagem de lixo e a preservação do meio ambiente e obteve bastante sucesso através da mobilização da população. 

É o Troca Sustentável, o projeto foi criado em dezembro de 2017 e obteve resultados positivos em um espaço curto de tempo, mostrando que com a sensibilização e a mudança de hábitos na cultura da população é possível melhorar a qualidade de vida de um município e até mesmo a vida de terceiros. 

O projeto conta com um encontro toda última sexta-feira de todo mês, onde é feita a troca de lixo reciclável, (latinhas, papelão, ferro e garrafas pet) por frutas e verduras. São coletados cerca de 3 toneladas de lixo por ação. 
E todo esse material arrecadado com a troca, é doado para os catadores da cidade, dando à eles uma renda extra.

 

A ideia já deu certo e o projeto é um sucesso. Contribuiu para a diminuição dos casos de dengue na cidade, reduziu consideravelmente a quantidade de lixo que ia para o lixão; problema grave, tendo em vista que a cidade ainda não conta com aterro sanitário e tornando a cidade mais limpa.

Confira a matéria:

Saiba onde reciclar embalagens Tetra Pak em Goiânia

Muitas caixas de leite são feitas a partir de uma mistura de materiais com propriedades diversas, o que dificulta a reciclagem. Entretanto existem algumas usinas especializadas na reciclagem desse tipo de embalagem utilizada para armazenar não somente o leite,mas também sucos, chás e outros. A embalagem longa vida, também chamada de embalagem cartonada, possui múltiplas camadas e varia de acordo com o tipo de alimento – a caixa de leite, por exemplo, precisa de seis camadas. Essas camadas passam por um processo de compressão sobre todas as folhas dos diferentes constituintes.

Segundo a associação Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), existem no Brasil, 20 usinas especializadas na reciclagem de embalagens cartonadas. O hábito de reciclar esse tipo de embalagem, porém, ainda não é forte por aqui. Pensando num futuro sustentável o Curta Mais pesquisou lugares em Goiânia que recebem embalagens Tetra Pak para reciclagem. Mas atenção, é importante descartar os materiais recicláveis limpos para não ocorrer a proliferação de doenças, odores, bem como para evitar a contaminação de itens recicláveis que estejam no mesmo local, pois isso pode dificultar a reciclagem.

 

 

Pontos de Entrega Voluntário

(Locais que recebem embalagens longa vida para envio à reciclagem)

 

Estação de Reciclagem Pão de Açúcar Jardim Goiás

Avenida E – Jardim Goiás

 

Estação de Reciclagem Pão de Açúcar Setor Bueno

Avenida T-5 Equina com a T-63 – Setor Bueno

 

Estação de Reciclagem Pão de Açúcar Setor Oeste

Rua R-8 – Setor Oeste

 

 

Cooperativas

(Iniciativas sociais que trabalham com a coleta e triagem de materiais recicláveis, inclusive embalagens longa vida, para beneficiamento e envio aos recicladores)

 

Seleta

Avenida Uruguaiana, Qd 31, Lot 08 – Jardim Novo Mundo

Telefone: (62) 9672-1992

 

COOPREC – Cooperativa de Reciclagem de Lixo

Travessa Xingu – Jardim Conquista

Telefone: (62) 3567-6230

 

BEIJA FLOR – Associação de Catadores de Materiais Recicláveis

Av. João Luis de Almeida, quadra 5, lote 11 – Crimeia Oeste

Telefone: (62)3210-0320

 

COPEL

Rua Diamante, 21 – Setor Santa Genoveva

Telefone: (62) 3204-2180

 

COOCAMARE

Rua 3, Qd d, Lot 10 – Chácara Retiro

Telefone: (62) 9395-6229

 

Cooperlimpe Guarani

Rua Dona Zoodica, Chácara 139, Qd 139 – Sítio Recreio do Ipês

Telefone: (62)8429-6773

 

Cooperativa Goiânia Viva

BR-060 Qd 8 Lot 10 – Recreio dos Funcionários

Telefone: (62) 9304-9314

 

 

Comércios

(Locais que compram embalagens longa vida para o beneficiamento e envio aos recicladores)

 

JV Reciclagem

Avenida C-8, Lot 05, Qd 96 – Setor Sudoeste

Telefone: (62) 3287-0013

 

Reciclagem Esperança

Alameda Cascavel, 422 – Vila Boa Sorte

Telefone: (62) 9330-6688

 

Goiânia Papéis – Comércio de Materiais Recicláveis

Rua Goiá, Qd 06, Lot 01, 81 – Vila santa Rita

Telefone: (62) 3296-6094

 

Mundial Recicláveis

Rua das Angelicas, Qd 09, Lot 25 – Parque Oeste Industrial

Telefone: (62) 8516-8799

Empresa brasileira produz bicicletas feitas 100% de garrafa PET

Mesmo sendo um dos meios de transporte mais sustentáveis que existem, a bicileta pode contribuir ainda mais pela preservação do planeta. Foi o que fez o artista plástico uruguaio Juan Muzzi, que vive no Brasil. Há cerca de 5 anos ele lançou e patenteou a primeira bicicleta do mundo feita com plástico reciclado de garrafas PET, embalagens de shampoo e peças de geladeiras.

A bicicleta dispensa solda e amortecedor, é leve e dispensa pintura – o que gera uma economia de energia para produção de 96%. O plástico é resistente, não enferruja e amortece naturalmente as imperfeições do solo, além se ser uma excelente forma de reutilizar resíduos sólidos.

Considerando que, no ano de 2014, o Brasil produziu 6,5 milhões de toneladas de plástico e que esse número representa apenas 2,6% da produção mundial, o trabalho de Muzzi é de grande valia. Cada quadro de bicicleta demora cerca de 2 minutos e meio para ficar pronto e consome cerca de 200 garrafas PET.

A produção das bicicletas é feita sob encomenda e cerca de 2.500 pessoas estão na lista de espera para conseguir a sua bike reciclada. O custo de cada uma é de cerca de R$3.000, porém a maioria das encomendas são somente para o quadro, que custa R$250. Para saber mais, acesse o site do fabricante.

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Residência Resíduo Zero Goiânia ensina tratamento correto do lixo para famílias goianas

Termina no dia 10 de março o prazo para as inscrições para participar da primeira etapa do projeto Residência Resíduo Zero Goiânia, na qual o projeto vai selecionar 100 residências em Goiânia para aplicar a proposta do projeto, que tem como objetivo reduzir a produção de lixo doméstico não reciclável através da destinação correta de resíduos domiciliares.

As famílias selecionadas pelo projeto vão receber informações através de folhetos, palestras e acompanhamento via internet para aprender a classificar e separar os resíduos em casa e também receberão kits de compostagem para reutilização do lixo orgânico.

Os interessados em participar do projeto devem se inscrever através do site www.residenciaresiduozero.com.br. As 100 famílias selecionadas vão receber de graça todo o treinamento e o kit para aplicação do projeto, e sua primeira etapa segue até o final do mês de junho. No dia 19 de março será realizada a palestra inicial do projeto, quando serão entregues os kits para o início do trabalho, que terá acompanhamento de uma equipe de 40 voluntários.