‘Linha de frente’: filme tem roteiro de Stallone e aprovação dos assinantes da Netflix

‘Linha de frente’ foi lançado originalmente no ano de 2013 e nos últimos dias voltou a compor o catálogo da Netflix. O retorno do longa-metragem,  que tem Sylvester Stallone como roteirista, foi glorioso: o filme está entre os 10 mais assistidos na plataforma de streaming em todo o mundo. Até o fechamento desta crítica 83% dos assinantes da Netflix que assistiram e avaliaram o filme deram 5 estrelas para ele. 

 

Na sinopse, a Netflix apresenta Phil Broker, ex-agente do Departamento de Combate ao Narcotráfico que decide sair de cena com sua filha para fugir de seu passado conturbado. A vida dele Broker vira de cabeça para baixo quando ele descobre que o submundo das drogas e a violência assombram a pequena cidade onde ele agora vive. Por causa disso um  chefão sociopata do tráfico de metanfetamina, Gator Bodine, coloca Broker e sua filha em perigo, forçando o ex-agente a voltar à ativa para salvar sua família e a cidade.

 

O filme é considerado pela crítica especializada como um verdadeiro ícone dos filmes de ação, que tem o astro Jason Statham  com o  protagonista  Phil Broker. Além dele, o filme tem ainda estrelas  de Stranger Things e Homem-Aranha no elenco do roteiro que pode ser identificado como de vingança e justiça.

 

O roteiro tem cenas marcantes que são necessárias para todo filme de ação. Lutas, confrontos entre protagonista e vilão e sentimentalismo na medida certa. Há que diga que há uma ligação e muita semelhança nos roteiros de ‘Linha de Frente’ e “Rambo: Até o fim (2019)’, que também chegou recentemente ao catálogo da Netflix.

 

Além do fato dos dois filmes terem sido escritos por Stallone, os dois roteiros trazem heróis que estavam isolados em busca de paz, mas que precisam voltar a ativa para proteger a vida de uma pessoa amada. Como ‘Rambo’, ‘Linha de Frente’ tem muita ação e mostra um herói bastante determinado a solucionar o problema, custe o que custar.

 

O filme é bom. Não é por acaso que está entre os mais assistidos da Netflix. Confira o trailer.

 

 

Foto: Netflix

‘Rambo 3’ explica crescimento do Talibã e fracasso americano no Afeganistão

O  mundo assiste com horror e espanto ao avanço do Taleban após a retirada das Forças Armadas dos Estados Unidos, que ocorreu de maneira inesperada.  O grupo extremista voltou ao comando do Afeganistão 20 anos depois da invasão americana. O Portal Uol publicou uma matéria comparando o  filme Rambo 3 com a atual situação para ajudar a compreender o que historicamente aconteceu no Afeganistão.

 

Um trecho do filme, que muitas vezes passa despercebido, ganhou uma inesperada relevância à luz dos últimos acontecimentos no Afeganistão. O filme se passa em meio à guerra travada por grupos rebeldes contra a União Soviética (URSS), que tinha invadido o país. Rambo (Sylvester Stallone) vai até lá para resgatar seu antigo mentor, o coronel Trautman, que havia sido capturado pelos soviéticos durante uma missão. 

 

Rambo está na fronteira com o Paquistão. Ao seu lado, o afegão que o ajuda a entrar no território afegão explica que muitos já haviam tentado conquistar o país e falhado: Alexandre, o Grande, Gengis Khan, o Reino Unido, e agora, era a vez dos soviéticos. Ele comenta então que os afegãos são um povo que luta bravamente e que nunca será derrotado. Três décadas depois, o mundo assiste ao avanço do Taleban após a retirada das Forças Armadas dos Estados Unidos. O grupo extremista voltou ao comando do Afeganistão 20 anos depois da invasão americana. As sementes dessa derrota histórica da maior potência militar do mundo foram plantadas na época que é retratada pelo terceiro “Rambo”. Foi com o apoio dos Estados Unidos que os rebeldes, conhecidos como “mujahideen”, venceram os soviéticos.

 

Sidney Ferreira Leite, doutor em História Social e professor de Relações Internacionais das Faculdades Rio Branco, disse em entrevista para o Portal Uol que os americanos deixaram a região em segundo plano depois de vencer os soviéticos e não contribuíram para tornar o Afeganistão  uma nação.  Segundo ele,  é por isso que ‘Rambo 3’ é um documento histórico do fracasso da política externa dos Estados Unidos e do projeto americano de ser um farol para o mundo.