A surpreendente parte 2 da última temporada de ‘The Crown’ está disponível. Saiba detalhes

A parte 2 da sexta e última temporada de “The Crown”, agora disponível na Netflix, mergulha profundamente em um período tumultuado e crucial da história recente da monarquia britânica, abrangendo os anos de 1997 a 2005. Esta temporada não apenas captura eventos históricos significativos, mas também oferece uma visão íntima das complexas relações pessoais e dinâmicas de poder dentro da família real.

Destaques da Parte 2 da Temporada Final:

  1. Repercussão Global da Morte da Princesa Diana: A série retrata com detalhes a onda de luto e choque mundial após o trágico falecimento de Diana em 1997. Examina o impacto de sua morte na opinião pública sobre a monarquia e como a família real lidou com a crise subsequente.
  2. Casamento do Rei Carlos III e Camila Parker Bowles: A série aborda a complexidade e as controvérsias em torno do relacionamento de Carlos e Camila, culminando em seu casamento. Explora as repercussões deste evento tanto para a família real quanto para a opinião pública.
  3. Desenvolvimento do Relacionamento entre o Príncipe William e Kate Middleton: A narrativa segue o início e evolução do relacionamento entre William e Kate, destacando seu tempo na Universidade de St. Andrews e os primeiros anos de seu namoro.
  4. Reflexões da Rainha Elizabeth II: A temporada oferece uma perspectiva única sobre as reflexões da rainha sobre seu longo reinado, abordando temas como legado, a passagem do tempo e a preparação para a transição do poder para a próxima geração.
  5. Questões Políticas e Sociais da Época: Além dos eventos familiares, a série também toca em questões políticas e sociais relevantes do período, como as mudanças no governo britânico e os desafios enfrentados pela monarquia em se adaptar a um mundo em rápida mudança.
  6. Produção e Direção: A série é conhecida por sua atenção meticulosa aos detalhes históricos, com uma produção de alta qualidade que recria de maneira convincente a era retratada. A direção e o roteiro continuam a ser pontos fortes, equilibrando com habilidade o drama pessoal com a narrativa histórica.

A Parte 2 da sexta temporada de “The Crown” oferece um fechamento emocional e dramático para a série, mantendo seu compromisso com a autenticidade histórica enquanto explora as complexidades humanas de seus personagens. É um testemunho da habilidade da série em contar histórias envolventes e profundamente humanas ambientadas contra o pano de fundo da história britânica moderna.

Parte 1 da Última Temporada de “The Crown”

Na primeira parte da sexta temporada, a série abordou os últimos anos da vida da princesa Diana, incluindo o seu divórcio com o príncipe Charles e a sua morte trágica em Paris. Estes episódios destacaram a turbulência dentro da família real e as complexidades das relações pessoais e públicas dos membros da realeza.

Resumo Detalhado das Temporadas de “The Crown”

Temporada 1 (2016): Esta temporada introduz a jovem princesa Elizabeth antes de se tornar rainha. Ela se casa com o príncipe Philip e, após a morte inesperada de seu pai, o rei George VI, ascende ao trono. A temporada destaca os desafios iniciais de seu reinado e o impacto na sua vida pessoal.

Temporada 2 (2017): A segunda temporada explora os desafios enfrentados pela rainha nos anos iniciais de seu reinado, incluindo tensões políticas e crises pessoais. Aborda também o relacionamento de Elizabeth com o primeiro-ministro, Winston Churchill, e as dificuldades no casamento com o príncipe Philip.

Temporada 3 (2019): Com um salto no tempo e um novo elenco, esta temporada cobre os eventos da década de 1960, incluindo o surgimento da princesa Margaret como figura pública e as tensões durante o governo de Harold Wilson.

Temporada 4 (2020): A quarta temporada foca no relacionamento conturbado entre a princesa Diana e o príncipe Charles, a ascensão de Margaret Thatcher como primeira-ministra, e os desafios internos e externos enfrentados pela monarquia durante esse período.

Temporada 5 (2022): Esta temporada retrata a turbulência dos anos 1990, incluindo o divórcio de Charles e Diana, a vida pública de Diana após o divórcio, e as dificuldades enfrentadas pela rainha Elizabeth II durante este período.

Temporada 6 (2023): A última temporada é dividida em duas partes. A primeira parte aborda os últimos anos de vida da princesa Diana, seu divórcio com o príncipe Charles, e sua morte trágica. A segunda parte, já disponível, explora a reação à morte de Diana, o casamento de Carlos com Camila, e o início do relacionamento entre William e Kate, junto com reflexões da rainha Elizabeth II sobre seu reinado.

Cada temporada de “The Crown” é cuidadosamente construída para oferecer uma visão íntima e às vezes controversa dos eventos que moldaram a monarquia britânica no século XX e início do século XXI. A série combina drama histórico com elementos de biografia, destacando não apenas os eventos políticos, mas também as dinâmicas pessoais e emocionais dentro da família real.

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A vida da falecida Elizabeth II, falecida recentemente, está sendo recontada em The Crown na Netflix.  A quinta temporada do seriado, que é sucesso absoluto, foi liberada esta semana e encanta, entre outras coisas, pelos castelos que compõem o cenário e a história da soberana. 

 

O que nem todo mundo sabe é que a série não foi gravada nos castelos reais, mas em outros que tem a arquitetura semelhante.  Para explicar isso direitinho e detalhar para os fãs das séries onde são estes lugares maravilhosos, preparamos a lista abaixo:

Wilton House – Wiltshire

 

 

Foi usado para reproduzir o Palácio de Buckingham durante as três primeiras temporadas da série. Ele é um palácio rural inglês situado em Wilton, próximo de Salisbury, no Wiltshire. Foi a sede rural dos Condes de Pembroke por mais de 400 anos.

O primeiro edifício registado no lugar onde se ergue a Wilton House foi um prédio fundado pelo Rei Egberto cerca de 871. Mais tarde, devido à magnificência do Rei Alfredo, foram concedidas terras e solares a este priorado até este se tornar numa poderosa e rica abadia. No entanto, quando a Abadia Wilton foi dissolvida, durante a Dissolução dos Mosteiros pelo Rei Henrique VIII de Inglaterra, a sua prosperidade já estava em declínio — depois da confiscação da abadia, o Rei Henrique VIII ofereceu-a com as suas propriedades William Herbert, 1º Conde de Pembroke (na criação de 1551) por volta do ano 1544.

 

Wilton House é descrita, frequentemente, como um dos mais belos palácios rurais da Inglaterra, num país de belas casas de campo onde o julgamente tem que ser feito por cada um individualmente. Uma forma precisa para descrever Wilton na atualidade é uma citação direta do escritor arquitectónico John Summerson escrita em 1964, tão verdadeira agora como na época em foi escrita:

…a ponte é o objecto que atrai o visitante antes de tomar consciência da fachada Jonesiana. Ele aproxima-se da ponte e, dos seus degraus, volta-se para ver a fachada. Atravessa a ponte, vira-se outra vez e toma consciência da ponte, do rio, do relvado e da fachada como uma fotografia em profunda recessão. Pode imaginar o pórtico; dificilmente irá lamentar a contenção. Pode fotografar os nós formais, sebes torturadas e estátuas do jardim do 3º Conde de Pembroke; ficará mais feliz com o relvado. Permanecendo aqui, pode refletir como uma cena tão clássica, tão deliberada, tão completa, foi cumprida não pela decisão duma mente num momento, mas por uma combinação de acidente, seleção, gênio e marés de gosto.

Hoje o belíssimo palácio pertence ao conde de Pembroke, Herbert de Almeida feito conde em 2003 após a morte do pai.

 

Outras produções cinematográficas foram gravadas no local. São elas: 

 

Lancaster House – Londres  

 

Também foi usado para reproduzir o Palácio de Buckingham internamente. Ele é um palácio de Londres situado no distrito de St. James’s, no West End da capital britânica. Fica próximo do St. James’s Palace e muito do espaço que ocupa fez parte, em tempos, daquele complexo palaciano. É um listed building classificado com o Grau I.

 

A construção da Lancaster House foi iniciada em 1825 para Frederick, Duque de York e Albany, o segundo filho do Rei Jorge III, sendo inicialmente conhecida como York House, no entanto, aquando da morte do príncipe era apenas uma carcaça vazia. O exterior foi desenhado principalmente por Benjamin Dean Wyatt. Foi construído em Pedra de Bath, num estilo neoclássico, sendo o último palácio de Londres a usar este estilo essencialmente georgiano. O edifício possui três andares de altura, com as salas de aparato no primeiro andar, ou piano nobile, as salas de estar da família no andar térreo e os quartos no segundo andar. Também possui uma cave contendo salas de serviço. O interior foi desenhado por Benjamin Dean Wyatt, Sir Charles Barry e Sir Robert Smirke, tendo ficado concluído em 1840.

O edifício foi comprado e concluído por George Leveson-Gower, 2º Marquês de Stafford (mais tarde 1º Duque de Sutherland) ficando conhecido por Stafford House durante quase um século. Foi avaliado para efeitos de cálculo de impostos de propriedade como a casa privada mais valiosa de Londres.

As políticas liberais de Sutherlands e o amor às artes atraíu muitos convidados ilustres, incluindo o reformador fabril Anthony Ashley-Cooper, 7º Conde de Shaftesbury, a autora anti-esclavagista Harriet Beecher Stowe e o líder revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi. Quase tão influente como as visitas era a decoração, a qual representou a moda das salas de recepção de moda durante quase um século. Os interiores, principalmente em estilo Luís XIV, criaram um esplêndido fundo para a impressionante colecção de pinturas e objectos de arte dos Sutherland, muitos dos quais ainda podem ser admirados no palácio actualmente.

“Vim da minha Casa para o seu Palácio”, terá afirmado a Rainha Vitória à Duquesa de Sutherland ao chegar a Stafford House. Com a sua ornada decoração e dramática extensão da grande escadaria, o Grande Vestíbulo é uma magnífica introdução a uma das mais refinadas casas de cidade em Londres. Mais de um século depois, a sua grsndeza permanece esplendorosa, permanecendo inesquecível para aqueles que o visitam.

Em 1912 o palácio foi comprado por Sir William Lever, 1º Baronete (mais tarde 1º Visconde Leverhulme), um fabricante de sopas e filantropo, o qual renomeou o edifício em honra do seu condado natal, o Lancashire, tendo-o oferecido à nação no ano seguinte. A partir de 1924, e até pouco depois da Segunda Guerra Mundial, Lancaster House acolheu o London Museum’, mas actualmente é usado para recepções do governo, encontrando-se encerrado ao público, com excepção de raros dias de abertura.

A Comissão Consultiva Europeia reuniu-se em Lancaster House no ano de 1944. Em Janeiro de 1947, um enviado especial teve reuniões no palácio para discutir assuntos relacionados com a Áustria ocupada. Em 1979 serviu de cenário ao Acordo de Lancaster House, o qual consistiu no contrato de independência da Rodésia (actual Zimbabwe) em relação ao Reino Unido

Old Royal Naval College 

 

O castelo foi usado para representar os Jardins do Palácio de  Buckingham.  O centro do que é chamado Maritime Greenwich, área declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, são dois prédios gêmeos nas margens do Tâmisa.

Atualmente são chamados de Antiga Escola Real Naval de Greenwich (Old Royal Naval College) e abrigam três atrações abertas ao público: o Centro de Informações, a sala denominada Painted Hall e uma Capela dedicada a São Pedro e São Paulo.

Projetados no final do século XVII por Sir Christopher Wren – arquiteto que deixou sua marca em vários edifícios de Londres, inclusive na magnífica St. Paul’s Cathedral – os prédios abrigaram, por mais de 150 anos, um hospital para marinheiros (Royal Hospital for Seamen).

Em 1873, o hospital foi convertido na Escola Real Naval de Greenwich (Royal Naval College), uma instituição para formação de oficiais da Marinha Britânica que operou no local até 1998.

Brocket Hall – Hatfield

Simula as casas de campo do príncipe Charles, de Diana e a da princesa Margaret. Brocket Hall é uma casa de campo neoclássica situada em um grande parque no lado oeste da área urbana de Welwyn Garden City, em Hertfordshire, Inglaterra. A propriedade está equipada com dois campos de golfe e sete edifícios tombados menores, além da casa principal.

Hylands House – Essex

Simulou a casa branca quando a família real fez visitas ao governo americano.  Hylands House é um palácio rural, rodeado por um parque com 232 hectares (574 acres), localizado no Essex, Sul da Inglaterra. Actualmente, é propriedade do Conselho Municipal de Chelmsford. O parque está, geralmente, aberto ao público, excepto quando é usado para eventos especiais, como por exemplo o V Festival. O edifício sofreu obras de restauro que terminaram em 2007.

Hylands House foi construído em 1730, por Sir John Comyns; o edifício original era uma mansão em tijolo encarnado ao estilo Rainha Ana, difícil de imaginar actualmente. 

Em 1797, Cornelius Kortright comprou Hylands House e empregou o bem conhecido jardineiro paisagista Humphry Repton, que começou a modernizar e ampliar a propriedade. Adicionou as alas Este e Oeste, um pórtico colunado, e cobriu todo o edifício com estuque branco. De qualquer forma, apesar do charme de Hylands e do Condado de Essex, Kortright não viu o desenho de Repton concluído.

Foi Pierre Labouchere, proprietário entre 1814 e 1839, que completou o desenho de Repton para Hylands House, o qual produziu o edifício em estilo neo-clássico que se vê actualmente.

Em 1839, John Attwood comprou a Hylands House. Foi este proprietário que alterou grandemente o edifício, fazendo dele o palácio rural de três andares que sobreviveu até 1977.

O proprietário Arthur Pryor deixou a sua marca na comunidade local durante a sua época em Hylands House e, durante a posse de Sir Daniel e Lady Mary Gooch, numerosos convidados bem conhecidos foram recebidos em Hylands.

Em 1922 a propriedade foi comprada pelos seus últimos donos privados, Mr. John e Mrs Christine Hanbury. Infelizmente, Mr. Hanbury faleceu antes de se mudar para o palácio, mas Christine Hanbury e o seu filho Jock continuaram a viver em Hylands House mesmo durante a Segunda Guerra Mundial, quando o palácio foi usado como quartel-general do SAS. Jock era um piloto da RAF e foi tristemente abatido durante os confrontos. Mrs Hanbury continuou a viver em Hylands House até à sua morte em 1962.

 

Castelo de Belvoir  – Leicestershire

 Ele foi utilizado para gravar as cenas do interior do castelo de Windsor. O Castelo de Belvoir localiza-se no vale de Belvoir, condado de Leicestershire, na Inglaterra. Está próximo da cidade de Grantham e de várias aldeias, incluindo Redmile, Woolsthorpe-by-Belvoir, Knipton, Harston, Harlaxton, Croxton Kerrial e Bottesford.

Trata-se de um palácio rural classificado como listed building com o Grau I. Um dos cantos do edifício ainda é usado como residência por David Manners, 11.° Duque de Rutland, e pela sua família, permanecendo como sede dos Duques de Rutland. Originalmente, erguia-se um castelo normando em posição dominante no ponto mais alto deste lugar.

Durante a Guerra Civil Inglesa foi uma das mais notáveis fortificações dos apoiantes de Carlos I da Inglaterra. Posteriormente passou para as mãos dos Duques de Rutlande, logo depois, foi destruído parcialmente por um incêndio. Foi reconstruido pela esposa do quinto Duque, ganhando o seu actual aspecto de castelo gótico. O arquitecto James Wyatt foi o principal responsável por esta reconstrução, e por isso Belvoir ficou com uma aparência superficial de um castelo medieval, com a sua torre central a recordar o Castelo de Windsor. O actual castelo é o quarto edifício que se ergue no local desde os tempos normandos.

Belvoir foi um solar real até ser concedido a Robert de Ros, 1º Barão de Ros em 1257. Quando aquela famílai se extinguiu, em 1508, o solar e o castelo passaram para a posse de George Manners, 12º Barão de Ros, que herdou o castelo e a baronia através da sua mãe. O seu filho foi feito Conde de Rutland em 1525, e John Manners, 9º Conde de Rutland foi feito Duque de Rutland em 1703. Desta forma, o Castelo de Belvoir tem sido a residência da família Manners nos últimos quinhentos anos e sede dos Duques de Rutland desde há mais de três séculos.

O edifício encontra-se aberto ao público e contém muitas obras de arte. Em 1964, foi ali instalado um museu sobre regimentos de cavalaria, o Queen’s Royal Lancers Regimental Museum dos 17º e 21º regimentos, mas a sua saída foi requerida em 2007. Os pontos mais altos da visita são as luxuosas salas de aparato, sendo as mais famosas o Elizabeth Saloon (Salão de Isabel – nomeado em homenagem à esposa do quinto Duque), a Regents Gallery (Galeria dos Regentes) e a Sala de Jantar de Aparato de inspiração romana.

 

Castelo de Caernarfon 

Ele foi utilizado para gravar as cenas da coroação do Príncipe Charles que foram exibidas na terceira temporada.  O Castelo de Caernarfon é uma fortaleza medieval em Caernarfon, Gwynedd, noroeste do País de Gales, cuidada por Cadw, o histórico serviço de meio ambiente do governo galês. 

Foi um castelo motte-and-bailey do final do século XI até 1283, quando o rei Eduardo I da Inglaterra começou a substituí-lo pela estrutura de pedra atual. A cidade e o castelo eduardianos atuavam como o centro administrativo do norte do País de Gales e, como resultado, as defesas foram construídas em grande escala. Havia uma ligação deliberada com o passado romano de Caernarfon, e o forte romano de Segontium fica próximo.[2]

Enquanto o castelo estava em construção, as muralhas da cidade foram construídas em torno de Caernarfon. O trabalho custou entre 20 mil libras e 25 mil libras desde o início até o final do trabalho em 1330. Embora o castelo pareça quase completo do lado de fora, os edifícios internos não sobrevivem e muitos dos planos de construção nunca foram concluídos. A cidade e o castelo foram saqueados em 1294, quando Madog ap Llywelynliderou uma rebelião contra os ingleses. Caernarfon foi recapturado no ano seguinte. Durante o Glyndŵr Rising de 1400-1415, o castelo foi sitiado. Quando a dinastia Tudorascendeu ao trono inglês em 1485, as tensões entre galeses e ingleses começaram a diminuir e os castelos foram considerados menos importantes. Como resultado, o Castelo de Caernarfon foi autorizado a cair em estado de abandono. Apesar de sua condição em ruínas, durante a Guerra Civil Inglesa o Castelo de Caernarfon foi mantido por monarquistas e foi cercado três vezes por forças parlamentares. Esta foi a última vez que o castelo foi usado na guerra. O castelo foi negligenciado até o século XIX, quando o estado financiou reparos. O castelo foi usado para a investidura do Príncipe de Gales em 1911 e novamente em 1969. Faz parte do Patrimônio MundialCastelos e Muralhas da Cidade do Rei Eduardo em Gwynedd“.[3]

 

Ardverikie Estate  – Condado de Inverness

 

Foi utilizado para gravar as cenas referentes ao Castelo de Balmoral na Escócia.   Ele está localizado no povoado de Argyll, fundado pelo Duque de Argyll, que ordenou a construção deste castelo de pedra azulada nas margens do lago. Não é um dos mais conhecidos, mas é um dos mais bonitos. É uma mistura dos estilos gótico e barroco, e preserva a fachada original e a decoração interior.

Alguns dizem que tem certa semelhança com Hogwarts, o castelo onde Harry Potter e seus amigos magos estudavam, devido às suas torres cúbicas e pontiagudas.

Confira o trailer da 5º temporada de The Crown que promete polêmicas da coroa e escândalos

A quinta temporada de The Crown, que estreia na Netflix no dia 9 de novembro, acaba de ter o primeiro trailer divulgado, e promete episódios recheados de polêmicas e escândalos da família real.

Situada na década de 1990, a nova fase da produção cobre um período particularmente difícil para a realeza britânica, que se viu em meio a diversos escândalos, como os divórcio atribulados dos três filhos de Elizabeth II e a entrevista polêmica de Diana para a BBC em 1995, dois anos antes de sua morte. Assim como na temporada anterior, o trailer indica que a produção deve dar atenção especial ao sofrimento de Lady Di em seus últimos anos de vida, incluindo tentativas de silenciamento por parte da realeza.

A nova fase terá Elizabeth Debick como Diana, Dominic West como príncipe Charles, Olivia Williams como Camilla Parker Bowles, Jonathan Pryce como príncipe Philip e Imelda Staunton como a rainha Elizabeth II.

Confira:

Causa da morte da Rainha Elizabeth II é revelada

A Rainha Elizabeth II (1926-2022) morreu por causas naturais, de acordo com o atestado de óbito da monarca, divulgado pelo Registro Geral da Escócia nesta quinta-feira (29).

Aos 96 anos, ela morreu no Castelo de Balmoral, na Escócia, no último dia 8 de setembro às 15h10 no horário local, 11h10 no horário de Brasília. Mas a morte só foi confirmada publicamente cerca de 3 horas depois.

Ainda segundo o documento, a informante oficial foi a princesa Anne, filha de Elizabeth II. No mesmo dia, médicos expressaram preocupação com a saúde da rainha, afirmando que a monarca britânica deveria permanecer sob supervisão médica.

De acordo com o Palácio de Buckingham, a soberana com o reinado mais longo do Reino Unido, sofria de “problemas de mobilidade episódicos” por conta da idade desde o final do ano passado. Desde então, ela reduziu consideravelmente sua agenda, com aparições em público cada vez mais raras e sendo observada caminhando com dificuldade, com o auxílio de uma bengala.

 

Imagem: reprodução O Globo

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Fila de espera para velório da Rainha Elizabeth é de 24h

A fila de quilômetros de visitantes aguardando para ver o caixão da rainha Elizabeth II e prestar as últimas homenagens em Londres, já passa de 8km de extensão. A fila foi temporariamente fechada, nesta sexta-feira (16), depois de atingir a capacidade máxima, disseram autoridades. 

Dezenas de milhares de pessoas de todas as idades e de todas as esferas foram prestar homenagem à falecida monarca, juntando-se a uma fila bem organizada ao longo da margem Sul do Tâmisa e depois sobre o rio até o Westminster Hall do Parlamento.

Mas, no meio da manhã, a fila era grande demais, um testemunho do respeito e afeição do público pela rainha, que morreu na Escócia em 8 de setembro, aos 96 anos, após um reinado de 70 anos.

O departamento alertou para tempos de espera de 12 horas, até 24 horas. Cerca de 750 mil pessoas devem passar pelo caixão da rainha antes de seu funeral de Estado na segunda-feira (19). O caixão da rainha está no Westminster Hall com soldados e oficiais mantendo vigília em torno dele enquanto as pessoas passam para prestar homenagem após longa espera.

A força policial de Londres disse nesta sexta-feira que o funeral de Estado será a maior operação de segurança já realizada, enquanto primeiros-ministros, presidentes e membros da realeza se reúnem para prestar suas homenagens. Com informações da CNN Internacional.

 

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Foto de capa: Reprodução/Reuters

The Crown: Audiência da série aumenta em 800% após morte da Rainha Elizabeth II

Nos últimos dias, a morte da rainha Elizabeth II em 8 de setembro, estimulou um interesse em “The Crown”, a popular série da Netflix que relata a vida e os acontecimentos que marcaram a trajetória da monarca durante seu tempo no trono por várias décadas. Segundo informações da Variety, a audiência atingiu um marco nos últimos dias.

 

The Crown”, que começa no final dos anos 1940, antes de Elizabeth se tornar a rainha da Inglaterra, terminará com a 6ª temporada, levando a série para o início dos anos 2000.

 

Entre sexta e domingo (9 a 11 de setembro), a audiência do programa no Reino Unido aumentou mais de 800% em comparação com o período anterior de sexta a domingo, segundo a empresa de análise de dados Whip Media. Nos EUA, a audiência de “The Crown” mais do que quadruplicou de sexta a domingo em comparação com a semana anterior, e na França a visualização triplicou, segundo a empresa.

 

A 5ª temporada de “The Crown”, prevista para estrear em novembro deste ano, apresenta um novo elenco. Entretanto, na sexta-feira passada, a Netflix confirmou que interromperia a produção da sexta e última temporada de “The Crown” devido à morte da rainha.

 

O show, já aclamado pela mídia e críticos, no total ganhou 11 Emmys no ano passado, incluindo; “série dramática de destaque”, dois Emmys em 2020, cinco em 2018 e três em 2017. “The Crown” é produzido pela Left Bank Pictures em associação com a Sony Pictures Television para Netflix.

 

Leia também: Rainha Elizabeth II: Relembre a trajetória da monarca

 

Foto: Divulgação/ Netflix

 

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Rainha Elizabeth II: funeral já tem data marcada e deverá se tornar feriado na Inglaterra

O funeral da Rainha Elizabeth II, que morreu na última quinta-feira, 8, aos 96 anos, está marcado para o dia 19. O governo britânico decretou a data, uma segunda-feira, como feriado bancário, conforme já era esperado, e a Bolsa de Londres deve ser suspensa.

Em comunicado divulgado neste sábado, 10, o Palácio de Buckingham informou que a cerimônia acontecerá na Abadia de Westminster, a partir das 7 horas (de Brasília) do dia 19. Antes, o corpo da monarca será velado no Salão de Westminster por quatro dias, com visitação aberta ao público, eventos que já eram previstos na “Operação The London Bridge”.

O caixão com a rainha atualmente está no Palácio de Balmoral, na Escócia, onde ela morreu. No domingo, será transportado a Edinburgh e, em seguida, levado ao Palácio de Holyroodhouse. Na tarde de segunda-feira, o corpo será levado à Catedral de Catedral de Santo Egídio, onde haverá uma cerimônia com integrantes da Família Real. O caixão deve chegar a Londres apenas na quarta-feira. As informações são do Palácio de Buckingham.

 

Foto: Reprodução/Site Oficial da Família Britânica

Série ‘The Crown’ anuncia pausa na produção após morte da rainha Elizabeth II

A morte da rainha Elizabeth II causou comoção no mundo inteiro, incluindo no criador da série sobre a família real, Peter Morgan. Nesta quinta-feira (8/9), ele anunciou que “por respeito” irá pausar a produção de The Crown.

O anúncio foi feito ao Deadline. “The Crown é uma carta de amor para ela Rainha Elizabeth e não tenho nada a acrescentar por enquanto, apenas silêncio e respeito”, disse Peter. “Espero que paremos de filmar por respeito também”, acrescentou.

A série já contou com três atrizes interpretando a monarca: Claire Foy (nas temporadas 1 e 2), Olivia Colman (temporadas 3 e 4). Atualmente, para as 5ª e última temporadas, Imelda Staunton será a intérprete da Rainha.

Os novos episódios chegam em novembro de 2022 à Netflix. Já a 6ª temporada, que será a última da série, ainda não tem data de estreia definida.

Elizabeth II: recorde a única visita da rainha inglesa ao Brasil

Em novembro de 1968, a Rainha Elizabeth II, falecida na Inglaterra nesta quinta-feira, 9 de setembro,  fez sua única viagem ao Brasil. Naquela época, o Brasil vivia sobre a ditadura militar. Elizabeth e o marido, o príncipe Philip (1921-2021), passaram por seis cidades e conheceram figuras ilustres como Pelé, durante um jogo no estádio do Maracanã, e Jorge Amado (1912-2001). Foram  11 dias pelo Brasil. 

 

rainha

A viagem da rainha começou pelo Recife no dia 1º de novembro, onde foi recebida pelo escritor e antropólogo Gilberto Freyre (1900-1987), Dom Hélder Câmara (1909-1999), arcebispo de Olinda e Recife, entre outras personalidades no Palácio do Campos das Princesas, sede do governo pernambucano. De lá, a comitiva da rainha e do duque de Edimburgo seguiram viagem para Salvador (BA) a bordo do Britannia, iate real da Marinha inglesa, e se encontraram com o escritor Jorge Amado e o artista plástico argentino Carybé, que morava na capital baiana. Também de navio o casal real foi para o Rio de Janeiro (RJ). Visitaram ainda Brasília (DF), São Paulo (SP) e Campinas (SP).

 

Em Brasília, no 5 de novembro a rainha Elizabeth II fez um pronunciamento no Congresso Nacional. Na ocasião, o príncipe Phillip, chegou a ser barrado e empurrado pela segurança ao tentar entrar no local. Ele não chegou no mesmo carro da monarca. No discurso, a rainha disse estar “bastante comovida com a cortesia e generosidade demonstrada pelo povo brasileiro em todas as partes do país em que esteve. A monarca também agradeceu ao convite dos parlamentares e elogiou o prédio do Congresso Nacional.

 

Na capital paulista a rainha Elizabeth II e o príncipe Philip visitaram o Monumento do Ipiranga, Museu de Arte de São Paulo (MASP) e o icônico Edifício Itália. A programação incluiu shows de Wilson Simonal, Jair Rodrigues e Elza Soares. Em Campinas, conheceram o Instituto Agronômico e a Fazenda Santa Elisa. O casal real ainda pernoitou na Estância Santa Eudóxia, no distrito de Barão Geraldo, onde montou um alazão.

 

rainha

Com informações do site Catraca Livre

Rainha Elizabeth II: Relembre a trajetória da monarca

Elizabeth II assumiu o trono britânico em 1952, o qual reinou por 70 anos. Sendo assim, a monarca mais longeva da história da monarquia britânica. A rainha, era filha de George VI e assumiu o trono após a morte de seu pai. Sua ascensão ao poder quase não aconteceu, uma vez que ela era filha do segundo herdeiro na linha de sucessão do trono inglês.

 

A rainha Elizabeth II foi colocada sob supervisão médica após sua equipe de saúde expressar preocupação com seu quadro, informou nesta quinta-feira (8) o Palácio de Buckingham. Posteriormente, tivemos a confirmação de seu falecimento aos 96 anos.

 

A trajetória da monarca

Cr: McCarthy’s PhotoWorks e Shutterstock

Quando nasceu, a pequena Elizabeth tinha poucas chances de se tornar rainha: seu pai, George, era o irmão mais novo do primeiro na fila de sucessão, o príncipe Edward. Sendo assim, o segundo herdeiro na linha do trono.

 

Entretanto, em 1936 Edward (nomeado rei Edward VIII) abdicou do trono para se casar com uma mulher americana que era divorciada, ato proibido na monarquia.

 

Assim, o pai de Elizabeth foi nomeado rei George VI e Elizabeth, que tinha 10 anos, se tornou a primeira na linha de sucessão.

 

 

Casamento com Philip (1937)

Cr: (PA Images/Getty Images)

Elizabeth e Philip, se conheceram quando a então princesa tinha 13 anos, em uma visita da família real à Marinha em 1939, onde Philip servia.

 

Os dois passaram a se corresponder por carta durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), e Philip pede a mão da princesa logo após o fim da guerra.

 

 

Coroação (1952/1953)

Cr:(PA Images/Getty Images)

Aos 25 anos, Elizabeth tornou-se rainha do Reino Unido, no dia 6 de fevereiro de 1952, o dia que seu pai, Jorge VI, faleceu. No último ano do reinado de Jorge VI, sua saúde estava muito debilitada em razão do câncer de pulmão. Isso fez com que Elizabeth o substituísse em eventos públicos com grande frequência, afinal, ela era a herdeira do trono.

Quando seu pai faleceu, Elizabeth e seu marido estavam em viagem. Após o falecimento do pai, ela retornou para a Inglaterra e, nesse mesmo dia, um conselho se reuniu no Reino Unido e anunciou que ela sucederia o trono. Os preparativos para a coroação de Elizabeth duraram quase um ano.

Dentro do Reino Unido, estima-se que 27 milhões de pessoas assistiram à cerimônia, e 11 milhões ouviram pelo rádio, cerca de 80% da população. O discurso de Natal da rainha também foi televisionado em 1957. 

 

Charles, seu primeiro filho, se torna príncipe de Gales (1968)

O príncipe Charles, primeiro filho de Elizabeth e Philip, nasceu em 1948, seguido dois anos depois por sua irmã, Anne. A rainha teria ainda outros dois filhos nos anos 1960: Andrew, em 1960 e Edward, em 1964. Mas ao longo do reinado de Elizabeth, os holofotes estiveram em Charles, e esperava-se que, em breve, o herdeiro se tornaria rei.

 

Em 1968, ele foi nomeado “Príncipe de Gales”, título oficial conferido ao herdeiro do trono. Biógrafos apontam que a relação de Charles com a mãe foi, em vários momentos, conturbada, embates que se tornariam claros após o casamento de Charles com Diana, nos anos 1980.

Primeira quebra de protocolo real (1970)

Cr: (Central Press/Getty Images)

Segundo biógrafos, a rainha Elizabeth, ao longo das décadas em que permaneceu no trono, quebrou alguns protocolos então existentes na monarquia. Um dos mais lembrados é caminhada entre a população (ou plebeus), o que Elizabeth fez pela primeira vez em 1970 em uma visita à Austrália. Até então, nas visitas oficiais, monarcas britânicos somente acenavam de dentro dos veículos ou a uma distância segura das multidões.

 

Desde então, o gesto de cumprimentar a população mais de perto foi seguido por outros membros da família real.

Crises familiares e os primeiros divórcios (1992)

Cr: (Tim Graham Photo Library/Getty Images)

 

O ano de 1992 foi um ano marcado por crises familiares. Como era sabido na época, o casamento entre o príncipe Charles e Diana Spencer, em 1981, foi marcado por relações extraconjugais e polêmicas. Os dois se separaram em 1992, se divorciando anos depois, em 1996.

 

No mesmo ano, o príncipe Andrew se divorciou de sua esposa, assim como a princesa Anne de seu primeiro marido. Por fim, o castelo de Windsor, residência da família real, pegou fogo — e imagens de luxuosos artigos sendo salvos do incêndio fez a riqueza da família real ser exposta em rede nacional. Em meio às críticas, a rainha Elizabeth concordou em pagar impostos sobre sua renda privada. Mais tarde, 1992 seria descrito como “Annus Horribilis” (“ano horrível”, em latim).

 

Morte da princesa Diana (1997)

 

Com Diana sendo muito popular no Reino Unido e fora do país (conhecida “Princesa do Povo”), e as, agora conhecidas, desavenças entre a rainha e a princesa levaram a uma crise de imagem. O ápice ocorreu após a trágica morte de Diana em um acidente de carro.

 

A princípio, a família real se isolou no interior e se preservou de declarações públicas sobre o acidente. Mas, após críticas, a rainha Elizabeth retornou a Londres e fez um pronunciamento na televisão.

 

 

Jubileu de ouro e luto (2002)

 

O ano de 2002 marcou os 50 anos do reinado de Elizabeth, a popularidade da família real começou a se restaurar no século XXI

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No mesmo ano, a rainha passou por uma tragédia familiar dupla: morreram sua única irmã, princesa Margaret, aos 71 anos, e sua mãe (a “Rainha mãe”), aos 101 anos.

Jubileu de diamante (2012)

A rainha completou 60 anos de reinado em 2012. No mesmo ano, a monarca realizou outro marco, ao abrir as Olimpíadas de Londres (como a rainha já havia aberto os jogos de Montreal 1976, se tornando a primeira monarca a abrir duas competições olímpicas).

 

Três anos depois, em 2015, Elizabeth se tornaria a monarca a mais tempo governar o Reino Unido, quando superou a rainha Vitória, que ficou no trono por 63 anos.

 

Jubileu de Safira (2017)

Cr: Lorna Roberts e Shutterstock

 

A rainha Elizabeth segue no trono britânico e, em 2017, recebeu o Jubileu de Safira, uma homenagem por completar 65 anos no trono. Ela é a única monarca a receber essa homenagem em toda a história da monarquia britânica.

 

Coronavírus (2020)

 

A rainha também será lembrada na história por estar à frente do trono britânico durante a pandemia da covid-19. Fato que, segundo ela própria, foi um dos maiores desafios do Reino Unido desde a Segunda Guerra Mundial.

 

Morte do príncipe Philip (2021)

 

Cr: (Antony Jones/Getty Images)

 

Ainda em meio à covid-19, a família real perdeu no ano passado um de seus principais nomes, o príncipe Philip, que esteve casado com a rainha por 69 anos, o mais longevo “consorte” da história britânica.

A rainha Elizabeth II foi uma figura extremamente reservada, evitando aparições públicas frequentes, além de ter concedido poucas entrevistas. Apesar de ser rainha, os poderes dela são bastante limitados, porque ela é chefe de Estado, e não chefe de Governo. 

Atualmente, seu filho Charles, nascido em 1948, é o primeiro na linha de sucessão ao trono britânico. O filho mais velho de Charles com Diana, príncipe William, é, o segundo na linha de sucessão. Essa ordem segue com o filho mais velho do príncipe William, George, o terceiro na linha de sucessão.

 

Foto de capa: Palácio de Buckingham/POOL/AFP

Elizabeth II: confira 10 curiosidades sobre a vida da Rainha da Inglaterra

Elizabeth II, que faleceu na tarde desta quinta-feira (08), foi a monarca com o reinado mais longo do mundo. Porém, isso nem entra na lista das curiosidades sobre a Rainha da Inglaterra. Confira abaixo 10 fatos curiosos (e reais) sobre a “mãe” de todos os ingleses.

 

A Rainha comemorava dois aniversários

 

Oficialmente a Rainha Elizabeth II nasceu em 21 de abril de 1926. Contudo, ela celebra seu nascimento em duas datas distintas. Sim,  a rainha Elizabeth II nasceu em um mês muito frio (abril), mas seu aniversário oficialmente reconhecido pelo estado ocorre em um sábado no final de maio ou junho. Desse modo, a celebração poderia ser realizada durante os meses mais quentes com uma grande festa.

 

Rainha de 14 reinos 

 

Fora do Reino Unido, Elizabeth é ainda ara monarca de outros 14 reinos do Commonwealth, mas o próprio papel dos britânicos (outrora a maior economia do mundo) vem mudando, o que respinga no futuro da família real. Com movimentos antirracismo, autodeterminação dos povos e de rejeição ao histórico de colonização europeia crescendo pelo mundo, uma série de países então membros do Commonwealth deixaram a organização nas últimas décadas. A mais recente separação foi de Barbados, terra natal da cantora Rihanna e que se declarou uma república neste ano.

 

Ela nunca foi para a escola

 

Os herdeiros da família real inglesa geralmente não frequentam a escola primária como crianças normais. No caso da Rainha da Inglaterra é que ela foi ensinada em casa com aulas de diferentes professores como Henry Marten, vice-reitor do Eton College (que ainda é apenas para meninos), e também teve aulas particulares de religião com o arcebispo de Canterbury. 

 

Porém, só porque ela não foi à escola, não significa que Elizabeth não recebeu educação. Ela recebeu a maior parte por meio de sua babá, Marion Crawford, a quem a família real se referia como “Crawfie”. 

 

Crawford acabaria sendo condenada ao esquecimento pela família real por escrever um livro revelador em 1953 chamado As pequenas princesas (The Little Princesses) sem sua permissão; o livro contava as experiências de Crawford com Elizabeth durante sua juventude.

 

Ela casou com seu primo

 

Talvez você não saiba, mas uma das curiosidades sobre a Rainha da Inglaterra é que ela casou com seu primo. O Príncipe Philip, o Duque de Edimburgo e a Rainha Elizabeth são primos em terceiro grau e ambos compartilham os mesmos tataravós: Rainha Victoria e Príncipe Albert.

 

A coroação de Elizabeth passou na TV contra sua vontade

 

Elizabeth II foi coroada Rainha da Inglaterra oficialmente quando tinha apenas 25 anos de idade, logo após a morte de seu pai, George VI. Elizabeth estava no Quênia no momento da morte de seu pai e voltou para casa como rainha de seu país. Como os fãs da série “The Crown” irão se lembrar, a confusão em torno de sua coroação foi repleta de drama.

 

Muito tímida, a Rainha Elizabeth II não permitiu nem que fossem tiradas fotografias em seu casamento. Ela também não queria que sua coroação fosse transmitida pela TV, porém foi convencida com algumas condições: as câmeras estavam permitidas apenas em uma única área da Abadia de Westminster e não podiam ser dados close em seu rosto.

Ela não precisava de passaporte para viajar

 

Uma das mais importantes curiosidades sobre a Rainha da Inglaterra é que ela era a chefe de estado mais viajada do mundo e já visitou mais de 115 países entre mais de 270 visitas oficiais de estado.

 

Porém, ela não tem passaporte. Isso ocorre porque todos os passaportes britânicos são oficialmente emitidos em nome da rainha e, sendo assim, ela tecnicamente não precisa de um documento emitido por ela mesma.

 

Ela também não precisa de carteira de motorista

 

Não é só porque a Rainha tinha uma equipe de motoristas. É que o Reino Unido também emite oficialmente carteiras de motorista em nome de Elizabeth. Então não espere que ela mostre sua CNH quando for parada levando outros chefes de estado para dar uma volta em seu Range Rover.

 

A Rainha não precisava pagar impostos (mas ela pagava)

 

A Rainha Elizabeth pagava voluntariamente impostos de renda e ganhos de capital desde 1992, mas oficialmente ela não precisava pagar impostos.

 

Elizabeth já sofreu um atentado 

 

Foi durante o Trooping the Colour em 1981. Enquanto a Rainha liderava uma procissão real a cavalo em direção ao Palácio de Buckingham, um jovem disparou vários tiros em direção à monarca. 

 

Um rapaz de 17 anos estava obcecado pelo assassinato de figuras como John Lennon e John F. Kennedy e disparou contra Elizabeth. Porém, felizmente ele não conseguiu comprar munição real no Reino Unido e sua tentativa falhou.

 

Ela criou sua própria raça de cachorros

 

Elizabeth tinha um amor famoso e declarado por Corgis (ela teve mais de 30 deles durante seu reinado; o último, Willow, faleceu em 2018). Porém, atualmente ela tem dois Dorgis (Candy e Vulcan), um cruzamento que ela criou quando um de seus Corgis acasalou com um Dachshund chamado Pipkin que pertencia à Princesa Margaret.

 

A Rainha lutou na Segunda Guerra Mundial

 

Apesar dos riscos, uma das curiosidades sobre a Rainha da Inglaterra é que ela acabou ingressando no Serviço Territorial Auxiliar feminino e treinou como motorista de caminhão e mecânica em 1945, quando tinha 18 anos.

 

A Rainha Elizabeth continua a ser a única mulher da família real a entrar nas forças armadas e é atualmente a única chefe de estado viva que serviu oficialmente na Segunda Guerra Mundial.

 

 

 

 

 

 

Foto: Reprodução

‘Devemos nos preparar para o pior’, diz correspondente da BBC sobre Rainha Elizabeth

O editor da BBC ROYAL e correspondente da realeza do Reino Unido, Nicholas Witchell, advertiu nesta quinta-feira, 8, para o país se “preparar para o pior” em meio a crescentes preocupações em relação à saúde da rainha Elizabeth II.

Na manhã de quinta-feira (8), o Palácio de Buckingham divulgou um comunicado que dizia: “Após uma avaliação mais aprofundada esta manhã, os médicos da rainha estão preocupados com a saúde de Sua Majestade e recomendaram que ela permaneça sob supervisão médica”. A declaração acrescentou ainda que a rainha “continua confortável e em Balmoral”.

Os principais membros da família real se deslocaram para o castelo para ficar com a rainha. O príncipe Charles, seu filho, e a esposa Camila já estão em Balmoral, e um avião da Força Aérea Real desembarcou o Duque de Cambridge, príncipe William, o Duque de York, príncipe Andrew, e o Conde e Condessa de Wessex, príncipe Edward e Sofia. Os Sussex, príncipe Harry e Meghan Markle, também estão a caminho.

Rainha Elizabeth II morre aos 96 anos

A Rainha Elizabeth II, faleceu nesta quinta-feira, 8 de setembro, aos 96 anos de idade. Ela estava em Balmoral, na Escócia, e toda a família real foi chamada para estar junto à rainha quando os médicos anunciaram que o estado de saúde da monarca estava grave. A Operação London Bridge (plano para a morte da Rainha), foi iniciada.

A primeira ação da operação foi quando o secretário particular da Rainha enviou uma mensagem ao Primeira Ministra da Inglaterra informando que “The London Bridge is down”, código para a morte da monarca.

Com sete décadas de reinado, a monarca é admirada no mundo inteiro pelo reinado mais longo da história da coroa. Sua família é conhecida por viver muito, a Rainha Mãe (mãe de Elizabeth II), morreu com 101 anos de idade em 2002.

Veja a nota oficial do Palácio:

“A rainha morreu pacificamente em Balmoral esta tarde. O rei e a rainha consorte permanecerão em Balmoral esta noite e retornarão a Londres amanhã.”

 

Operação London Bridge

Após o envio da primeira mensagem informando a morte da Rainha, muitas ações acontecerão. Todos os 36 países da Commonwealth serão informados, o site oficial da família real fica todo em preto e os portões dos palácios reais já exibem avisos da morte. A BBC irá retirar do ar todos os programas de comédia.

No dia seguinte a morte de Elizabeth, Charles, seu filho e sucessor irá fazer seu primeiro discurso como Rei, mas sua coroação só acontecerá no próximo ano.

Quatro dias após a morte, o caixão será levado para frente do Palácio de Buckingham onde poderá receber as devidas homenagens e o funeral ocorrerá depois de 10 ou 12 dias do falecimento da monarca, se tornando feriado na Inglaterra.

Neste dia, ás 11h em ponto o Big Bang toca e o corpo da Rainha será levado a Abadia de Westminster, depois será conduzido a Windsor, onde será sepultada juntamente com seu pai, o Rei George VI. Todas as moedas do Reino Unido serão trocadas, o rosto da Rainha Elizabeth será trocado pelo do Rei Charles.

 

Foto de capa: Getty Images

Rainha Elizabeth II é colocada sob supervisão médica e estado de saúde é preocupante

A rainha Elizabeth II do Reino Unido foi colocada sob supervisão médica após sua equipe de saúde expressar preocupação com seu quadro, informou nesta quinta-feira (8) o Palácio de Buckingham. As informações são do G1.

Segundo um comunicado oficial, a monarca, de 96 anos, está confortável, mas médicos estão preocupados com seu estado de saúde. Membros da família real foram chamados para ir ao palácio de Balmoral, na Escócia, residência de férias onde Elizabeth II está desde 21 de julho passando o verão.

“Após uma avaliação nesta manhã, os médicos da rainha estão preocupados com a saúde da Sua Majestade e recomendaram que ela permaneça sob supervisão médica. A rainha permanece confortável e em Balmoral”, declarou o Palácio de Buckingham em comunicado.

Todos os quatro filhos da rainha – o príncipe Charles, herdeiro do trono, Andrew, Anne e Edward -, além de William, seu neto, viajaram nesta quinta-feira para o palácio de Balmoral, na Escócia, onde a rainha está.

O príncipe Harry e sua mulher, Meghan Markle, que vivem nos Estados Unidos, viajarão para a Escócia para estar perto da rainha Elizabeth II, segundo informou um porta-voz do casal.

As duquesas Catherine, mulher de William, e Camila, casada com Charles, também foram ao castelo. Camila inclusive desmarcou um evento oficial que tinha em Londres nesta manhã.

A nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, que foi nomeada ao cargo pela rainha na terça (6), já se pronunciou sobre o comunicado do palácio de Buckingham. “Todo o país está profundamente preocupado”, declarou. “Meus pensamentos estão com ela e sua família neste momento”.

No poder há 70 anos, a rainha Elizabeth II vinha apresentando problemas de saúde e mobilidade desde o fim de 2021 e, por conta disso, desmarcando ou adaptando uma série de eventos oficiais.

Desde os primeiros problemas de saúde, no entanto, o Palácio de Buckingham falou muito pouco ou emitiu notas contidas sobre o estado de saúde da rainha, sempre se referindo aos problemas como indisposições. Esta é a primeira vez que um comunicado com a informação sobre a preocupação de médicos com a monarca é divulgado.

 

Foto: Kirsty O’Connor / Reuters

Rainha Elizabeth ganha sua própria boneca Barbie em homenagem aos seus 96 anos

A rainha Elizabeth 2ª completa 96 anos nesta quinta-feira (21), e está sendo homenageada com uma boneca Barbie para marcar seu Jubileu de Platina – sete décadas desde que a rainha ascendeu ao trono em 1952, tornando-a tanto a monarca britânica mais antiga quanto a chefe de Estado mais antiga da história – este ano.

A monarca viajou do Castelo de Windsor, a oeste de Londres, para passar a data em sua propriedade em Sandringham, no condado de Norfolk. ​

“Uma inspiração para tantos no Reino Unido, na Commonwealth e no mundo, é particularmente especial comemorar neste ano do Jubileu de Platina”, escreveram seu neto, o príncipe William, e sua esposa, Kate, no Twitter.

barbie

Elizabeth subiu ao trono após morte do pai, o rei George VI, em 6 de fevereiro de 1952. Ela é a monarca mais antiga da história britânica.

A boneca será vendida nas lojas Harrods, Selfridges e Hamleys de Londres antes das celebrações oficiais do Jubileu de Platina, no início de junho.

 

Via Reuters