Baby: nova série polêmica da Netflix sobre prostituição de menores de idade

Nova série da Netflix causou polêmicas.

Acontece que o enredo aborda prostituição de menores de idade, e fez com que um grupo de lutas sociais em Londres que representa sobreviventes da violência sexual tentar pedir o cancelamento da série, alegando que a mesma naturaliza a prostituição adolescente.

Trata-se de uma história real na Itália em 2014, sobre um grupo de menores que se prostituía para comprar roupas de marca e celulares novos. Baby apresentará duas adolescentes de um bairro burguês de Roma que desafiam os conceitos da sociedade em uma busca errada por independência, envolvendo prostituição juvenil, dinheiro e escândalo com pessoas populares e grandes empresários.

A primeira temporada da produção italiana terá seis episódios e será protagonizada pelas atrizes Benedetta Porcaroli e Alice Pagani. Criado por Antonio Le Fosse, Giacomo Mazzariol, Marco Raspanti, Romolo Re Salvador e Eleonora Trucchi. Na direção Andrea De Sica e Anna Negri.

A estréia foi dia 30 de novembro de 2018. Confira o trailer:

 

 

 

 

Casadas e com renda de até R$ 60 mil: pesquisa revela perfil das profissionais do sexo em Goiânia

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Goiás (UFG) revelou o perfil geográfico e social das mulheres profissionais do sexo em Goiânia. A pesquisa, que teve duração de um ano e meio, investigou mulheres de todas as camadas sociais, incluindo profissionais de luxo, e foi realizada em locais públicos e privados da capital, como chácaras de luxo, bares, boates e casas de shows eróticos, bordéis, cinemas, casas de espetáculos eróticos e nas ruas.

De acordo com a pesquisa, a comercialização de sexo está concentrada em pontos da região central e da região sul da capital. Muitas das profissionais do sexo são casadas ou possuem companheiro fixo, e a maioria está na prostituição porque o mercado de trabalho formal paga muito menos que o sexo – algumas mulheres chegam a receber R$60 mil por mês através da prostituição. Como quase 70% delas são responsáveis pelo sustento de filhos, pais e cônjuges, o pagamento é um fator diferencial.

A pesquisa também revelou dados preocupantes: as profissionais do sexo possuem prevalências mais altas das doenças hepatite B e C, HIV e HTLV que a população de uma forma geral. De acordo com os pesquisadores, os índices decorrem das dificuldades em acessar o serviço de saúde pela discriminação que elas sofrem e pelos seus horários de trabalho, geralmente noturnos.

 

Fonte: Ascom UFG