ENEL é notificada novamente pelo Procon Goiás por queda e falta de energia em Goiânia

Devido ao aumento de reclamações sobre a interrupção e o mau fornecimento de energia elétrica no Estado, principalmente, durante o período de fortes chuvas na capital, o Procon Goiás notificou, nesta terça-feira (29/11), a concessionária Enel para que a mesma preste esclarecimentos sobre a qualidade dos serviços prestados. A empresa terá o prazo de 48 horas para apresentar o relatório solicitado. 

“Notificamos a Enel para verificar se há defeitos ou não na prestação dos serviços”, frisou o superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael Cornelio. Em outubro deste ano, a concessionária já foi notificada pelo órgão, quando anunciou a possível suspensão de serviços de manutenção no Estado. “Com o início do período chuvoso, a nossa preocupação é que a situação pudesse se agravar e o que temíamos está acontecendo”, relatou. 

De acordo com o superintendente, as queixas sobre falhas no serviço de atendimento ao cliente, falta de luz em vários bairros e, principalmente, a demora no restabelecimento da energia elétrica, aumentaram após o anúncio da venda da companhia para o Grupo Equatorial.

“A Enel está só esperando a autorização da Aneel para sair do Estado e, enquanto isso, podemos perceber uma falta de interesse por parte dela em resolver os problemas”, afirmou Levy. O superintendente reiterou ainda que o Procon Goiás está atento às movimentações da empresa. “Vamos fiscalizar de forma contundente as ações da Enel no Estado até o último dia”, garantiu. 

Dentre os dados que deverão ser apresentados pela empresa, estão os Indicadores Coletivos de Continuidade e Coletividade, para identificar quanto tempo a empresa deixou de fornecer energia; qual foi o prazo para restabelecer a ligação; valores de compensação aos clientes; além do relatório do tempo de atendimento das ocorrências emergenciais, com informações mensais, para o período de 2018 a 2022. 

 

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Fotos: PROCON Goiás

 

Procon Goiás pede esclarecimentos à Enel sobre possível suspensão de serviços de manutenção no Estado

O Procon Goiás obteve informações preliminares sobre uma eventual suspensão do plano de manutenção e obras que estaria sendo colocada em execução pela concessionária Enel. Em função disso, notificou, na tarde desta sexta-feira (21), a empresa para apresentar esclarecimentos sobre o assunto no prazo de até 24 horas úteis.  O prazo se encerra às 17 horas da próxima quarta-feira (26). 

A intenção é resguardar os direitos dos consumidores e coibir os abusos praticados pela empresa. No termo de notificação, o órgão pede esclarecimentos sobre os motivos que levaram a empresa a determinar a paralisação dos serviços de manutenção e obras, bem como a paralisação de demandas relacionadas a podar árvores das redes de baixa e média tensão. 

A Enel também deverá apresentar esclarecimentos quanto aos demais serviços suspensos, que devem ser devidamente identificados e justificados. Além disso, a empresa terá que apresentar um cronograma de serviços referentes ao segundo semestre de 2022, identificando os já executados, bem como aqueles que ainda não foram realizados. 

Por fim, a distribuidora de energia terá que apresentar um cronograma de transição de gestão para a empresa Equatorial Energia. 

O superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael Cornélio, afirma que a notificação entregue à Enel foi uma determinação direta do governador Ronaldo Caiado, que demonstrou preocupação com o relato de uma possível suspensão das atividades da empresa antes do fim do contrato. 

O governador Ronaldo Caiado sempre criticou a má prestação de serviço por parte da Enel, além de ser um crítico ferrenho da operação que resultou na privatização da empresa. Não aceitaremos que agora, no apagar das luzes, a Enel simplesmente abandone os consumidores à própria sorte, sobretudo em pleno período chuvoso, quando sabemos da maior incidência de problemas como quedas de árvores e apagões”, pondera. 

Venda para Equatorial

A venda da italiana Enel, no valor de R$ 1,57 bilhão, foi anunciada em setembro deste ano. As operações devem ter início em janeiro de 2023.

A Enel Distribuição Goiás tem cerca de 3,3 milhões de unidades consumidoras e atende 237 dos 246 municípios goianos. As negociações para a venda da empresa tiveram início em maio, tratadas sob sigilo. A antiga Celg-D foi privatizada em 2016, quando foi arrematada pela Enel em lance único de R$ 2,1 bilhões.

 

Foto: Enel Goiás/ Divulgação

Procon Goiás oferece atendimento para consumidores superendividados

O Núcleo de Apoio e Atendimento aos Superendividados (NAS) do Procon Goiás completa 1 ano nesta quinta-feira (11/08), com a realização de mais de 50 audiências de conciliação entre consumidores e credores. O índice de acordos efetuados para o pagamento de dívidas em atraso é de 60%.

 

“Convidamos o consumidor a nos procurar para auxiliar nesse processo de repactuação de dívidas. Há descontos, no caso de pagamento à vista, ou extensão de prazo em até 5 anos, como prevê a Lei do Superendividamento (Lei 14.181/2021)”, explica o coordenador do serviço, Antônio Carlos Ribeiro. A carência para o pagamento da primeira parcela é de seis meses.

 

Antônio afirma que o consumidor já pode sair da audiência com o acordo formalizado. Para o gestor, resolver as pendências administrativamente, sem acionar a Justiça, é uma vantagem para a população. “Administrativamente, o cidadão vai eliminar diversas barreiras e entraves.  Se estiver com o nome sujo, de imediato ele sairá daqui com o termo de acordo em mãos, com a solicitação da baixa dessa restrição”. 

 

Atendimento

O consumidor em situação de superendividamento deve procurar a sede do Procon Goiás (Rua 8, nº 242. Ed. Torres, St. Central, Goiânia), onde passará por uma triagem. Após o atendimento inicial, a equipe entrará em contato com os credores para saber se há interesse em fazer a negociação para o agendamento de uma audiência de conciliação. É preciso apresentar ao órgão os seguintes documentos:

– Cópia da identidade e CPF;

– Cópia de comprovante de residência;

– Comprovantes da renda individual, complementar e familiar;

– Comprovantes das despesas;

– Demonstrativos das dívidas.

 

O NAS não inclui no plano de pagamento dívidas com garantia real, de financiamentos imobiliários, contraídas por indenizações judiciais, dívidas alimentícias, dívidas fiscais, dívidas de condomínio, dívidas rurais e de aluguel. É considerado superendividado o consumidor que comprometeu mais de 75% da renda mensal com dívidas.

 

Para mais informações, basta ligar no telefone (62) 3201-2891.

 

Foto: Procon Goiás

 

Procon Goiás vai fiscalizar planos de saúde por tratamento inadequado de crianças autistas

O Procon Goiás tomará fiscalizará o cumprimento da Resolução Normativa nº 469 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que impede a limitação do número sessões de tratamento com equipe multidisciplinar para crianças com autismo por parte dos planos de saúde. A medida foi anunciada pelo novo superintendente do órgão, Levy Rafael Cornélio, que recebeu representantes de um grupo de mães e pais de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). 

Segundo Levy Rafael, o não atendimento às crianças configura má prestação do serviço. “Eu convivo com crianças autistas, que são filhos de amigos próximos e sou bastante sensível a essa causa. Essa luta será uma prioridade da minha gestão”, afirmou.

De acordo com relatos das mães, há mais de 600 crianças em todo o Estado na lista de espera pela autorização do início do tratamento e essa mesma espera já se arrasta por mais de cinco meses, em alguns casos. Um dos principais problemas é a falta de acesso ao atendimento prescrito pelo médico assistente de uma criança autista. Então, os pais ao receberem o diagnóstico, são direcionados pelos planos de saúde às clínicas da rede credenciada, acreditando que vão receber o tratamento adequado de forma intensiva nas horas prescritas de terapias que constam no laudo médico e chegando ali têm uma negativa”, comentou Letícia Amaral.

Além de não conseguirem acesso à terapia intensiva, as mães contam que quando finalmente surge a vaga, os planos de saúde não cumprem a carga horária ideal para o tratamento capaz de contribuir para o desenvolvimento dos pacientes. Essa carga horária é prescrita pelos médicos assistentes nos laudos de diagnóstico. Outro problema é que muitas vezes, os profissionais não são especializados em análise comportamental, ou seja, não são devidamente capacitados para exercer a função.

A demora no tratamento, que é considerado emergencial, acarreta na regressão dessas crianças. De acordo com a advogada Maíra Tomo, o Procon Goiás é um órgão que pode constatar a violação dos direitos das crianças autistas, visto que elas estão sendo negligenciadas. “A criança tem direito à intervenção precoce e intensiva. Não pode ficar em uma fila de espera aguardando o dia em que o plano vai prestar esse serviço. Precisamos de uma fiscalização da entrega imediata, do efetivo serviço que está sendo prestado, que deve ser uma terapia especializada aplicada a essas crianças com evidências científicas”, disse.

Foto: Procon-Goiás

Levy Rafael Alves Cornélio é o novo superintendente do Procon Goiás

O governador Ronaldo Caiado nomeou nesta quinta-feira (17/03), o advogado Levy Rafael Alves Cornélio como novo superintendente do Procon Goiás. O órgão, vinculado à Secretaria de segurança Pública (SSP), estava sob o comando de Alex Augusto Vaz Rodrigues.

Um dos principais objetivos do Procon Goiás é defender os direitos dos consumidores. O órgão atua tanto mediante provocação, quanto de ofício, sempre que detecta danos ou ameaças de danos aos consumidores goianos, sobretudo quando se trata de direito difuso, coletivo ou individual.

Foto: Acervo pessoal

 

Mais de 3 mil agulhas vencidas são apreendidas em estúdios de tatuagem de Goiânia

Mais de três mil agulhas com prazo de validade vencido foram apreendidas estúdios de tatuagem localizados em Goiânia. A ação, coordenada pelo Procon Goiás, resultou na autuação de quatro estabelecimentos na tarde de quarta-feira (16/02).

Segundo os fiscais, parte dos produtos estava em depósitos e o restante nas gôndolas dos estúdios, sem qualquer tipo de informação. De acordo com o Procon, a operação teve como principal objetivo coibir práticas que podem provocar riscos à saúde dos consumidores.

O órgão de fiscalização também não informou os nomes dos estabelecimentos. Além dos estúdios, o Procon vistoriou distribuidoras de produtos para estúdios de tatuagem. 

Foto: Procon Goiás

 

Goiânia tem variação de até 458,10% no preço de itens da cesta básica

A Prefeitura de Goiânia, por meio do Procon Municipal, realizou pesquisa de variação de preços, entre os dias 01 e 04 de fevereiro de 2022, de 30 itens que fazem parte da cesta básica, em 11 supermercados da capital. A diferença entre os alimentos pesquisados chega a 458,10%, variação referente ao quilo do tomate comum.

 

Outros produtos que também apresentaram grandes variações de preço foram: o quilo do tomate saladete (272,21%), banana nanica (202,53%), banana prata (201,68%), e o corte do coxão mole (106,34%).

 

Já os itens que tiveram as menores variações entre o maior e o menor preço foram: açúcar (12,70%), óleo de soja de 900ml (17,73%), e  arroz de 5kg (21,11%).

 

O Procon Goiânia recomenda ao consumidor que faça pesquisa entre os supermercados e fique atento às promoções. Em caso de suspeita de preços abusivos, o consumidor pode registrar denúncia no Procon Municipal, por meio dos telefones (62) 3524-2936 ou 3524-2942 e aplicativo Prefeitura 24h.

 

Em caso de divergência de valores do produto em anúncio, etiqueta, expositor e sistemas eletrônicos ou sonoros de informação de preços disponibilizados pelo estabelecimento, o consumidor sempre pagará o menor valor apresentado.

 

Foto: Procon Goiânia

Preços de ovos de Páscoa tem variação de 73,64% em Goiânia

Uma pesquisa divulgada hoje, pelo Procon de Goiânia, mostrou que a variação de preços de ovos de Páscoa da mesma marca e peso podem variar em até 73,64% de um estabelecimento  para o outro. A pesquisa foi feita em 7 supermercados e em vários sites de vendas entre os dias 18 a 26 de março e comparou 48 produtos.  

O mesmo ovo de Páscoa, da mesma marca, peso  e sabor, pode ser encontrado por R$ 28,79 em um estabelecimento e R$ 49,99 em outro.  O levantamento foi feito em ovos da Nestlé, Alpino, Serenata do Amor, Garoto ao Leite, Lacta Batman e caixas de bombons sortidos. 

O Presidente do Procon Goiânia, Gustavo Cruvinel, orienta o consumidor a fazer comparações em vários estabelecimentos antes da compra final: “Na hora da compra, o consumidor deve prestar atenção na relação de qualidade, peso e preço do item a ser adquirido. Nas lojas virtuais, é fundamental também levar em conta o preço do frete”, finaliza. Além do preço, a instituição também pede para o consumidor não se esquecer de olhar o prazo de validade, o peso líquido do produto  e a composição. 

 

Veja quanto é possível economizar: 

 

Produto:  Oreo Lacta – 257 gr

Preços:  R$28,79 e  R$ 49,99

Economia:  R$ 21,20 

 

Produto: Nestlé ao leite  – 185 gr

Preços: R$ 24,99 de R$ 40,75.

Economia:  R$15,76

 

Produto: Alpino – 337 gr

Preços: R$ 34,90 e R$ 52,47. 

Economia: R$ 17,57b

 

Produto: Serenata do Amor – 196,5 

Preços: R$ 24,99 até R$ 36,99.

Economia: R$ 12,00

 

Produto: Garoto ao Leite -185 gramas 

Preços: R$ 24,99 até R$ 36,99. 

Economia R$ 12,00

 

Produto:  Lacta Batman 166 gramas

Preços:  R$ 39,90 e R$ 39,99. 

Sem variação 

 

Produto: caixas de bombons sortidos Garoto 250 gr 

Preços:  R$ 8,29 até R$ 11,99. 

Economia: 3,7 

 

Produto: Caixa de bombom Favoritos da Lacta – 250 gr  

Preços: R$ 8,19 e maior R$ 11,39. 

Economia: R$ 3,2

 

Produto: Caixa de bombom da Nestlé – 250 gr

Preços: R$ 9,45 até R$ 11,99

Economia: R$ 2,54 

 

Saiba mais: confira aqui onde encontrar ovo de colher em Goiânia (clique aqui)

Foto: Reprodução / Procon Goiânia

 

Procon Goiás fará plantão em shoppings para atender denúncias de consumidores na Black Friday

Nesta sexta-feira (27/11), dia de Black Friday, os fiscais do Procon Goiás trabalharão em regime de plantão para apurar todas as denúncias dos consumidores que chegarem pelos canais de atendimento 151 (telefone) e Procon Web (internet).

Neste ano, pela primeira vez, fiscais do órgão estarão em postos instalados nos três shoppings centers de Aparecida de Goiânia e Goiânia para fazer o atendimento in loco, em caso de irregularidades como a divergência de preços de produtos. Outra equipe estará na sede do órgão para se deslocar para as demais regiões da capital e de Aparecida, a fim de verificar possíveis infrações.

“Como essa é uma data muito esperada para alavancar o comércio, que amarga uma crise histórica em decorrência da pandemia, esperamos que os fornecedores sejam conscientes e respeitem o Código de Defesa do Consumidor. A ação nos shoppings, que recebem um fluxo considerável de consumidores, tem caráter inédito. Nosso foco será dar uma resposta quase que imediata àqueles que nos acionarem, uma vez que estaremos em pontos estratégicos.”, afirma o superintendente do Procon Goiás, Allen Viana.

As práticas mais recorrentes nesta época são a chamada maquiagem de preço, que ocorre quando os comerciantes elevam o valor dos itens na véspera da Black Friday para simular um desconto, e a não entrega do produto, observada principalmente nas compras on-line que devem registrar um grande volume de vendas como legado da pandemia.

Evitar fraudes

Para evitar que os consumidores sejam prejudicados, o Procon Goiás se antecipou e realizou um levantamento de preços em 50 estabelecimentos comerciais localizados em Goiânia e Aparecida, incluindo grandes redes varejistas que aderiram à campanha de promoções, para garantir que seja feita a comparação dos valores. Caso seja constatado aumento, o estabelecimento deverá ser denunciado ao Procon.

Também é possível fazer a comparação com a pesquisa semelhante realizada para a Semana Brasil, em setembro deste ano, quando 82 lojas foram visitadas. As planilhas de preços estão disponíveis no site do Procon Goiás.

Os canais de atendimento serão reforçados para o recebimento de denúncias, tanto aquelas originadas nas lojas físicas quanto nas virtuais (sites). É importante destacar que os fiscais também realizaram um monitoramento prévio de anúncios de diversos produtos nos sites para efeitos de comparação de preços e auxílio do consumidor.

Evite aglomerações no comércio

Apesar de ser um dia bastante esperado pelos consumidores por causa das promoções, o Procon Goiás recomenda que evitem aglomerações no comércio para se prevenirem contra a Covid-19, além de usarem o álcool gel e as máscaras. Se possível, deem preferência às compras on-line.

Principais infrações

As principais infrações observadas durante a realização da Black Friday são publicidade enganosa e a não oferta do produto. Também é preciso ficar atento para o cumprimento da Lei Estadual nº 19.607 (2017), que obriga os fornecedores, no Estado de Goiás, a informar ao consumidor o histórico de preços de produtos e serviços em promoção. A legislação ajuda o consumidor a identificar o menor preço nesta relação e assim saber se a promoção é autêntica ou enganosa.

Denúncias e reclamações

Em caso de suspeita ou constatação de irregularidades, o Procon Goiás poderá ser acionado pelos seguintes canais de atendimento:

Denúncias: 151 (Goiânia) ou (62) 3201-7124 (interior)

Reclamações: Consumidor.gov (www.consumidor.gov.br) ou Procon Web (proconweb.ssp.go.gov.br)

 

Foto: Divulgação

Curta Mais e Procon Goiás fazem live para esclarecer dúvidas sobre preços abusivos

Nesta sexta-feira (27), o Guia Curta Mais vai entrar na live do Instagram às 14h30 com Allen Viana, Diretor do Procon Goiás.

O tema “O que fazer com preços abusivos?”, vai ser abordado para esclarecer as dúvidas dos consumidores goianos com remarcações de viagens, ingressos de shows, preços nos supermercados e conta de energia.

Procon e Polícia Cívil fazem inspeção em supermercados para evitar preços abusivos em Goiânia

O governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado, no intuito de tranquilizar consumidores, divulgou em suas redes sociais um vídeo no qual a Polícia Cívil e o Procon de Goiás realizam, neste sábado (21), uma força tarefa no intuito de analisar e verificar práticas de preços abusivas em produtos.

Tal prática fere o artigo 39, inciso X, do Código do Consumidor que menciona ser vedado aos estabelecimentos “elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços.”

No vídeo, agentes da Polícia Civil e do Procon de Goiás realizando a fiscalização.

 
 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) em 21 de Mar, 2020 às 12:00 PDT

Procon em Goiás aplica multa de R$: 145 mil à UBER por não querer transportar cadeirante

Em junho deste ano o motorista de recusou a transportar Wellington Camargo, que é irmão de Zezé de Camargo e Luciano. E o Procon de Goiás aplicou multa de R$ 145.098,04 à empresa Uber por má prestação de serviço. O ocorrido foi porque o motorista do aplicativo negou transportar Wellington justamente por ele ser cadeirante.

O fato aconteceu em Goiânia, no dia 23 de junho deste ano: “Eu estava saindo de um banco para ir para casa. O motorista chegou, minha filha foi até ele e disse para ele esperar só um pouquinho que eu estava descendo a rampa porque era cadeirante. Quando eu estava quase chegando no carro, ele acelerou e foi embora”, contou. Segundo Wellington não foi a primeira vez que esse tipo de situação aconteceu com ele.

Dadas as circunstâncias, o superintendente do Procon Goiás, Wellington de Bessa, determinou que fosse aberto o processo administrativo. E ele afirma que “A alegação da UBER quanto ao desligamento dos motoristas que praticam essa discriminação não se mostra suficiente a garantir os direitos dos consumidores com mobilidade reduzida. A questão da mobilidade é mais complexa, sendo que todo prestador de serviços que opera com o conceito de mobilidade deve ter como premissa inicial a acessibilidade a todo cidadão, especialmente aqueles com mobilidade reduzida”, afirmou o Superintendente.

A empresa Uber tem dez dias para recorrer a decisão do Procon junto à justiça.

Em nota ao Curta Mais a UBER informou que “vai recorrer da multa. No caso específico do cantor Wellington Camargo, a empresa informa que após o cancelamento do primeiro motorista, a viagem foi automaticamente designada a outro parceiro, que realizou a viagem pretendida”, afirmou.

Denúncias

Pessoas que sofrerem esse tipo de discriminação podem recorrer ao telefone 151 ou (62) 3201-7124. E também pela internet Procon Web. E pelos canais presenciais na sede do Procon em Goiânia, no Setor Central, Rua 8, nº 242, Ed. Torres, ou em agências Vapt Vupt.

Foto de capa: Portal T5

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Procon Goiás entra com ação civil pública contra 60 postos de combustíveis em Goiânia

O Procon Goiás instaurou nesta semana processo de investigação preliminar para apurar suposta prática abusiva na elevação de preços de combustíveis ocorrida no final do mês de outubro e início do mês de novembro nesta capital. A pesquisa de preços foi realizada em 160 postos de Goiânia, cuja planilha já está à disposição dos consumidores no link abaixo.

Para instrução do processo administrativo, já finalizamos a notificação das distribuidoras e usinas para apresentarem documentos requisitados. Os postos de combustíveis também já estão recebendo as requisições. E o prazo legal para eles protocolarem os documentos solicitados é de dez dias a partir da notificação.

Além dessas etapas, ingressamos hoje, por meio da Procuradoria Geral do Estado com AÇÃO CIVIL PÚBLICA em DESFAVOR de 60 POSTOS DE COMBUSTÍVEIS. A PGE, a partir da documentação apresentada pelo Procon Goiás, verificou suposta infração ao art. 39, V e X, do CDC, em razão do aumento injustificado do lucro bruto por litro de etanol vendido.

Conforme apuração do órgão, verificou-se que o lucro bruto saltou de R$ 0,24 centavos para R$ 0,53 centavos por litro de etanol vendido, o que representou um incremento de mais de 120% na margem de lucro dos comerciantes. O pedido da ação protocolado pela PGE visa que os postos de combustíveis reduzam sua margem de lucro em R$ 0,24 centavos, ou, 10,208% do valor praticado em julho de 2017.

ENTREVISTA COLETIVA SERÁ CONCEDIDA ÀS 16 HORAS NA SEDE DO PROCON GOIÁS

Assessoria de Imprensa do Procon Goiás: (62) 3201-7134

Procon: variação de preços de medicamentos genéricos chega a 972%

Os preços dos remédios tiveram reajuste que variaram entre 1,36% até 4,76%, desde o dia 31 de março deste ano, de acordo com os três níveis diferentes, conforme o perfil de concorrência dos produtos. Seguindo a lógica de que, nas categorias com um maior número de genéricos a concorrência é maior e, portanto, o aumento também pode ser maior. No entanto, esse é o reajuste máximo permitido aos fabricantes na definição dos preços dos medicamentos definido em Resolução pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Ao todo, são mais de 19 mil medicamentos que tem seus preços máximos controlados no mercado varejista brasileiro.

Foram considerados os preços praticados para o cliente comum, para o levantamento de preços realizado pelo PROCON Goiás.  Independente da exigência de cadastro seja pela própria rede ou por laboratórios. Também não foi considerada nenhuma condição especial como desconto para aposentados, empresas ou clientes de planos de saúde conveniados.

Foram visitadas 22 drogarias de pequeno e médio porte, em diferentes regiões de Goiânia, verificando os preços de 68 tipos de medicamentos, sendo 34 de referência e 34 de genéricos, obedecendo a mesma apresentação, denominação e laboratório (nos casos dos medicamentos de referência).

 

Variação de preços:

Os medicamentos genéricos sempre registram grande diferença de preços, pois há uma maior concorrência entre os diversos laboratórios. A maior variação entre o menor e maior preço entre os medicamentos genéricos pesquisados foi de 972,26% encontrada no Cloridrato de Ranitidina – 150 mg – 20 comprimidos. O menor preço encontrado foi de R$ 4,29 e o maior a R$ 46,00.

Outras variações de preços – genéricos:

MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO MENOR MAIOR VARIAÇÃO
    PREÇO PREÇO  
Cloridrato de Ranitidina 150 ml – 20 comprimidos 4,29 46,00 972,26%
Dipirona Monoidratada 500 m – gotas – 10 ml 1,30 8,70 569,23%
Paracetamol 200 mg – gotas – 15 ml 2,99 15,35 413,38%
Simeticona 75 – solução oral – 15 ml 3,48 15,66 350,00%
Diclofenaco Sódico 50 mg – 20 comprimidos 5,00 22,00 340,00%
Amoxicilina 500 mg – 21 cápsulas 8,36 29,00 246,89%

 

 

Medicamentos de Referência chega a 103,98%

 Esta maior variação entre os medicamentos de referência e foi verificada no Citalor (Atorvastatina Cálcica) – 10 mg – 30 comprimidos, onde o menor preço encontrado foi de R$ 60,30 e o maior a R$ 123,00.

Outras variações de preços – referência:

MEDICAMENTO
APRESENTAÇÃO
LABORATÓRIO
MENOR
MAIOR
VARIAÇÃO
 
 
 
PREÇO
PREÇO
 
Citalor (Atorvastatina Cálcica)
10 mg – 30 comprimidos
Pfizer
60,30
123,00
103,98%
Novalgina (Dipirona Monoidratada)
500 m – gotas 10 ml
Sanofi-Aventis
7,62
14,88
95,28%
Carbolitium (Carbonato de Lítio)
300 mg – 50 comprimidos
Eurofarma
20,57
39,76
93,29%
Amoxil (Amoxicilina)
500 mg – 21 cápsulas
GlaxoSmithKline
43,08
78,00
81,06%
Flagyl (Metronidazol)
250 mg – 20 comprimidos
Sanofi-Aventis
10,18
18,10
77,80%
Rivotril (Clonazepam)
2 mg – Cx 20 comprimidos
Roche
12,69
22,12
74,31%
Tylenol (Paracetamol)
200 mg – gotas 15 ml
Janssen-Cilag
16,31
23,55
44,39%

 

Medicamentos Genéricos são, em média, 56,30% mais baratos

É importante que o consumidor saiba que pode ser mais interessante comprar um medicamento genérico por ser mais barato, desde que seja seguida a prescrição médica. Os medicamentos genéricos, inclusive produzidos pelo mesmo laboratório, podem apresentar preços diferentes de um estabelecimento para outro, inclusive da mesma rede de drogarias.

Na comparação entre os preços médios dos dois tipos de medicamentos, foi constatado que os genéricos são 56,30% mais baratos.

 

Medicamentos com preços abaixo da média, em cada um dos estabelecimentos visitados

Ainda que o consumidor não compre o medicamento em uma das drogarias visitadas pelo PROCON Goiás, independentemente de se tratar de um remédio de referência ou genérico, vale a pena identificar o preço médio praticado do produto que se pretende adquirir. Desta forma, poderá avaliar se o estabelecimento está cobrando mais caro, com base no preço médio.

Entre os estabelecimentos visitados, proporcional ao número de medicamentos encontrados durante a coleta de preços, a maior quantidade de remédios com preços abaixo da média foi verificada na drogaria Vitta, com 92,31% dos produtos expostos à venda com preços abaixo da média.

Lista completa:

ESTABELECIMENTO QTDE PRODUTOS QTDE PRODUTOS %
  À VENDA ABAIXO DA MÉDIA  
Vitta (Sta Genoveva) 52 48 92,31%
Mais Brasil (Cj. Cachoeira Dourada) 53 46 86,79%
Drogalab (St. Campinas) 64 52 81,25%
Rosário (L. Vila Nova) 62 48 77,42%
Santa Marta (L. Vila Nova 65 49 75,38%
Raia (S. Central) 63 47 74,60%
Sta Lúcia (Jd. América) 59 44 74,58%
Pague Menos (St. Central) 59 43 72,88%
Drogasil (L. Vila Nova) 62 45 72,58%
Aldeia (Jd. Guanabara) 63 45 71,43%
Plus (Jd. Goiás) 58 41 70,69%
Droga Pop (L Vila Nova) 64 44 68,75%
Mariliza (Jd. Mariliza) 61 27 44,26%
Unicom (L. Universitário) 46 14 30,43%
Bem Estar (Pq. Santa Cruz) 53 16 30,19%
Atual (Novo Horizonte) 62 16 25,81%
Med Serv (St. Campinas) 65 15 23,08%
Materno (St. Coimbra) 42 7 16,67%
Riviera (Cj. Riviera) 51 8 15,69%
Modelo (St. Oeste) 47 7 14,89%
Planalto (Jd. Planalto) 48 3 6,25%
Farmoética (Alpha Mall – Alphavile) 67 0 0%

 

 

Para acessar o relatório da pesquisa clique aqui

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Procon aponta diferença de até R$ 40 para mesmo ovo de Páscoa

A maior variação entre menor e maior preço encontrada nos ovos de chocolate foi de 119,43%. É o caso do ovo de Páscoa – Spider-man – 150 g (Nestlé). Esse produto foi encontrado ao menor preço de R$ 34,59 e o maior a R$ 75,90. Já em relação às caixas de bombons a maior variação registrada foi na caixa de bombom – Ferrero Rocher – 150 g. Os preços oscilaram entre R$ 18,90 a R$ 44,90, variação que chegou a 137,57%. Considerando as Colombas Pascais, a maior variação foi de 36,03%, encontrada na Colomba Pascal – 750 g (Bauducco), cujos preços variaram entre R$ 21,98 a R$ 29,90.

Os técnicos do PROCON Goiás visitaram, do dia 04 ao dia 09 de abril, 15 estabelecimentos da capital. Foram coletados os preços de 49 produtos como ovos de chocolate, bombons e colombas de Páscoa. A intenção com a divulgação, além de dar informações de preços médios, facilitando a pesquisa de preços, por parte do consumidor, é fornecer também informações que auxiliem na escolha do melhor custo/benefício, além de fornecer dicas e orientações na hora da compra.

 

PROCON Goiás prevê aumento nas vendas de produtos mais baratos como barras de chocolate e bombons

Na avaliação do PROCON Goiás, o aumento das vendas pode estar relacionado com os produtos mais baratos como as barras de chocolate e os bombons. Pois diferente do que os técnicos do órgão costumavam observar em anos anteriores, a quantidade de produtos expostos à venda, as decorações, os enfeites, entre outras coisas, estão bem mais modestos na Páscoa deste ano.

 As barras de chocolate e os bombons, produtos normalmente mais baratos, têm ganhado a preferência nas prateleiras e no estoque por parte dos empresários. Conforme dados divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados, neste ano houve uma redução de 9,8% no número de encomendas aos fabricantes de ovos de Páscoa. Como no próximo domingo, dia 16, será comemorado o domingo de Páscoa, a demanda por esse produtos nesta semana deve aumentar.

 

Produtos estão em média 1,05% mais caros

Considerando os produtos com redução no preço médio e outros com elevação, o reajuste médio anual, no geral, ficou menor, se comparado aos apurados em anos anteriores. Individualmente o maior aumento encontrado foi de 7,38%, onde o preço médio praticado em abril de 2016, na venda do ovo de Páscoa Castanha-do-Pará (Garoto) – 375g era de R$ 43,68, e neste ano o preço médio verificado foi de 46,90.

Já a maior redução encontrada entre os ovos de chocolate foi de -6,39%. O ovo de Páscoa Bis Lacta – 240 gramas, que era vendido em média a R$ 32,31 em abril do ano passado, está sendo comercializado em média, neste ano, a R$ 30,25.

 

Algumas variações de aumento / redução (preço médio):

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Redução do peso maquia o aumento real do produto

No ano passado o PROCON Goiás verificou que muitos ovos de chocolate tiveram os tamanhos reduzidos. Neste ano, foi a vez das caixas de bombons. Essa redução no peso, no entanto, acaba maquiando o aumento real de preço do produto, levando o consumidor a acreditar que não houve aumento de preços. Exemplo: a caixa de bombom Lacta,  era vendida em abril de 2016 ao preço médio de R$ 9,00 e tinha peso de 332gramas. Já neste ano, este produto apresentou redução no preço médio de -1,52%, sendo vendido ao preço médio de R$ 8,86. No entanto, o peso desse produto vendido atualmente é de 302 gramas. Neste caso, considerando o preço por grama do produto, ao invés de redução no preço médio, houve, de fato, uma elevação de 7% no preço.

Foi verificada ainda, redução no peso da caixa de bombom – Ferrero Rocher – de 187 gramas para 150 gramas. Na Caixa de bombom – Nestlé – de 335 gramas no ano passado com redução para 300 gramas este ano.

 

Veja o quadro:

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Ovos ou barras? Fique atento

Pelos estoques observados pelos pesquisadores do PROCON Goiás, e a expectativa dos comerciantes ouvidos no momento da coleta de preços, é esperado um incremento na venda dos produtos mais baratos como barras de chocolate e bombons.

A explicação pode ser a perda do poder aquisitivo do consumidor, que está mais criterioso ao analisar o valor do produto e o melhor custo/ benefício. No entanto, sem considerarmos o valor afetivo que o ovo de chocolate representa, e a preferência de cada consumidor, o órgão fez as contas e demonstra na ponta do lápis a economia de acordo com a preferência.

 Enquanto o ovo de Páscoa Diamante Negro e Laka (meio a meio) de 500 gramas é vendido, em um estabelecimento da capital, por R$ 49,99, ou seja, R$ 0,10 por cada grama; esse mesmo produto, vendido em barra de 160 gramas custa, no mesmo estabelecimento, R$ 6,29, ou seja, R$ 0,04 cada grama.

Considerando o mesmo peso do ovo de chocolate (500 gramas), porém, ao preço do produto vendido em barra, o valor seria de R$ 20,00. O que daria para comprar o dobro do peso (1 kg) e ainda sobrariam R$ 9,99 para comprar uma caixa de bombons de 300 gramas.

 

Dicas e Orientações

Ao adquirir ovos de chocolate com brinquedos, os pais devem ficar atentos às informações da embalagem como a faixa de idade recomendável e o selo do Inmetro. Também devem estar atentos ainda às especificações de peso, data de validade, composição e, principalmente, restrição de consumo.

Ao adquirir ovos de chocolate em bancas de promoção, muitas vezes quebrados e, por esta razão, com preços mais atrativos, muitas vezes o consumidor não terá o direito de reclamar posteriormente. Porém, todas as  informações referentes aos produtos devem ser repassadas ao consumidor de forma clara, precisa e ostensiva, de maneira a não induzi-lo ao erro na hora da compra.

 

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Via: Procon Goiás