Documentário ‘Harry & Meghan’ estreia na Netflix e expõe polêmicas sobre a Família Real

Acaba de chegar na Netflix as três primeiras partes da série-documentário “Harry & Meghan”, onde os duques de Sussex, Príncipe Harry e Meghan Markle revelam detalhes de sua vida dentro dos muros do palácio.

A produção, dívida em seis episódios, mostra como o casal se conheceu e quais os problemas que dizem ter enfrentado enquanto parte da família real britânica.

Os três primeiros episódios começam revelando que membros da família real se recusaram a comentar seu conteúdo e que as entrevistas foram realizadas antes da morte da rainha Elizabeth II em setembro.

“Este é um relato em primeira mão da história de Harry e Meghan com imagens inéditas do seu arquivo pessoal”, diz a legenda nos primeiros segundos do episódio inicial. “Todas as entrevistas foram concluídas em agosto de 2022. Os membros da família real recusaram-se a comentar sobre o conteúdo desta série”, completa.

A série também conta com depoimentos inéditos de amigos e familiares do casal sobre toda a trajetória deles, desde o início do namoro secreto até a decisão de abandonar as funções reais, o que mostra que ter um relacionamento na realeza não é nenhum conto de fadas como as pessoas pensam.

O duque e a duquesa de Sussex assinaram um contrato de vários anos supostamente no valor de US$ 100 milhões com a gigante do streaming, para uma variedade de conteúdos, incluindo documentários, longas-metragens, shows com roteiro e programação infantil.

O segundo volume, que inclui os episódios 4 a 6, será lançado na próxima semana, em 15 de dezembro.

Emancipação da realeza

Em janeiro de 2020, o Duque e a Duquesa de Sussex decidiram renunciar às suas funções reais e, atualmente, o casal mora na Califórnia, nos Estados Unidos, com os filhos Archie, de três anos, e Lilibet, de um aninho.

Confira o trailer abaixo:

 

 

Imagem: Chris Jackson / Getty Images

Meghan Markle vence batalha judicial contra jornal da Inglaterra

A Justiça britânica deu razão a Meghan Markle, esposa do príncipe Harry, ao rejeitar nesta quinta-feira (2) o recurso apresentado por um jornal britânico, condenado após publicar uma carta que a duquesa enviou ao pai.

Markle celebrou sua vitória e manifestou sua esperança de que a decisão mude a indústria dos tabloides. “Esta é uma vitória para mim, mas também para qualquer um que tenha sentido medo de defender o que é justo”, reagiu a americana em um comunicado.

A editora do Mail on Sunday, o grupo Associated Newspapers Limited (ANL), entrou com recurso nos Reais Tribunais de Justiça de Londres contra uma condenação de fevereiro devido à publicação de uma carta de Meghan, “manifestamente excessiva e, consequentemente, ilegal”.

“A apelação será rejeitada”, anunciou nesta quinta-feira o juiz à editora do Mail on Sunday. O tribunal “mantém a decisão segundo a qual a duquesa poderia esperar razoavelmente que sua vida privada fosse respeitada”, acrescentou o tribunal.

Após a decisão da Corte, Markle disse que “o mais importante é que agora somos coletivamente corajosos o suficiente para remodelar uma indústria sensacionalista que incentiva as pessoas a serem cruéis e tira proveito das mentiras e dor que causam”.

A ex-atriz, de 40 anos, entrou com ações judiciais contra ANL, editora do jornal Daily Mail, sua versão dominical Mail on Sunday e o site Mail Online, por publicarem trechos de uma carta enviada ao controverso Thomas Markle, de 76 anos.

A carta foi escrita em agosto de 2018, poucos meses depois que Meghan se casou com o príncipe Harry, neto de Elizabeth II. Na carta, ela pedia ao pai que parasse de fazer afirmações falsas à imprensa.

O Mail on Sunday foi condenado a informar sua derrota judicial na primeira página e sua editora teve que pagar 450.000 libras esterlinas (cerca de 599.467 dólares) à duquesa de Sussex.

No entanto, no início da audiência de apelação, a editora afirmou que a carta em questão foi escrita com a consciência de que poderia ser publicada. O Mail on Sunday quer provar que Markle buscava influenciar a opinião pública. Para apoiar seus argumentos, o Mail on Sunday apresentou o depoimento de Jason Knauf, ex-secretário de comunicações do casal.

O ex-assistente afirmou que o esboço da carta foi escrito levando em conta “a possibilidade de um vazamento”. Meghan refutou essa afirmação, dizendo que não acredita que seu pai iria divulgar a carta. Era apenas uma “possibilidade”, disse. Os advogados de Meghan negaram que ela tivesse a intenção de torná-la pública em algum momento, ou que tenha colaborado com os autores da biografia “Finding Freedom”, como afirmou Knauf. O livro relata o distanciamento do casal com a monarquia britânica.

Por outro lado, Meghan admitiu ter participado da elaboração do livro – o que ela e seu marido negavam até então – e pediu desculpas por ter induzido o tribunal a erro ao não ter especificado o fato em primeira instância.

Meghan e Harry deixaram suas funções reais em março do ano passado e agora moram na Califórnia. O casal iniciou uma série de ações judiciais contra a imprensa alegando invasão de intimidade.

 

 

*Fonte Jornal O Povo

Imagem: Reuters

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Resenha : The Crown mostra que a realeza não é só glamour e ostentação

The Crown está com a quarta temporada liberada para o público. A série é sucesso de crítica e de público por, além de mexer com o imaginário popular ao revelar segredos da realeza britânica, mostrar que a coroa tem um peso muito maior do que os benefícios que ela traz. Há momentos em que o espectador se coloca em questionamento sobre se, de fato, vale a pena tanta renúncia e tanto sofrimento para manter o título da realeza.

 

A série, que é a mais cara da história do streaming, retrata a chegada de Elizabeth ao posto de rainha e vai revelando segredos e momentos históricos com o passar dos episódios. Uma das maiores surpresas para o público foi o Príncipe Philip e todas as conceções que a Rainha da Inglaterra fez para salvar e manter seu casamento. 

 

Analistas da história dizem que “The Crown” não possui relevância significativa e que não aborda assuntos que já não tenham sido cobertos pela mídia. Mas ainda assim, a série é sucesso absoluto. Na primeira temporada a série deixa a mensagem de que ‘a coroa deve prevalecer’ e mostra que, para isso, o monarca e toda a sua família devem fazer concessões, renúncias e seguir regras, em todos os pontos da vida. 

 

A segunda temporada tem grande parte dos episódios dedicado à crise no casamento de Elizabeth e Philip, que acabam sendo pouco interessantes. A temporada dá um choque no público no episódio que mostra o  encontro da Rainha com John e Jackie Kennedy. O encontro das duas mulheres faz a rainha se sentir obsoleta e pouco interessante, até ela perceber a realidade da vida de Jackie. O final do episódio retratando o assassinato do presidente estadunidense é imperdível. 

 

A terceira temporada traz a rainha com cinquenta anos,  em um momento estável de seu casamento com Philip, mãe de Charles e Anne , que se tornam figuras centrais na narrativa. Neste momento, o roteiro passa a mostrar com uma dura clareza o quanto a possibilidade de uma possível sucessão torna alguém tão vulnerável. Conversas entre a rainha e Charles retomam a narrativa de que a realeza não é uma escolha, é um dever.  A Coroa prevalece com toda a pompa e peso.

 

A quarta temporada traz a tão esperada presença de Diana, que não é tão brilhante pelo fato dela dividir espaço com Margareth Thatcher. Sobre Diana, aa série expõe de maneira dura e crua que a princesa aceitou o noivado com Charles quando ainda era muito nova e ingênua. Assim, por meio dos sonhos da jovem Diana, a série representa o povo e sua vontade de ascensão.  

 

Nesta temporada, The Crown teve várias passagens de tempo, preparando o público para um possível final. É imprescindível dizer que o roteiro mostra de uma maneira muito clara que os sonhos com a realeza não são a vida da realeza. De acordo com a série, fazer parte da realeza é bem mais pesado e difícil do que se possa imaginar.

5 séries sobre a Família Real britânica para você assistir na Netflix

 

A família real da Inglaterra desperta curiosidade e fantasia em muita gente. A ‘curiosidade’ pela realeza ultrapassa os limites do reino de Elizabeth e conquista fãs do mundo todo. 

 

Prova desse sucesso é o grande número de séries, filmes e documentários sobre a vida e a história dessas pessoas. Para matar um pouco a curiosidade e ajudar a entender um pouco de como essa família influenciou a história do mundo, separamos  cinco séries, que estão disponíveis no Netflix e que contam a história, revelam segredos e nos ensinam mais sobre a Inglaterra que muitos livros de história. 

 

Prepare-se para maratonar. 

 

  1. The Tudors 

A trama gira em torno do rei Henrique VIII e de suas “manobras” desesperadas em busca de um herdeiro, mostrando sua relação com Catarina de Aragão, Ana Bolena e a fundação da Igreja Anglicana.

 

  1. The Crown 

A série original da Netflix conta a história da rainha Elizabeth II, descrevendo as intrigas de rivalidades políticas que marcaram os bastidores da monarquia britânica no século XX.

 

  1. The royal house of Windsor 

 

Foca em toda a família e vai abordar desde a criação da Família Real até agora, com a eminência do Príncipe Charles assumir a Coroa. No documentário aparecem familiares de pessoas envolvidas com a Coroa, historiadores e jornalistas. 

 

  1. The Story of Diana

 

O irmão e pessoas do círculo íntimo da princesa Diana falam sobre sua vida marcante e sobre seus conflitos pessoais.

 

  1. The Windsors 

Sempre na boca do povo, a vida pessoal e os problemas da família real inglesa servem de inspiração e conteúdo para esta novela cômica.

 

Príncipe Harry promete revelações devastadoras da Família Real em autobiografia

Com informações do portal ‘’Page Six’’, o Príncipe Harry anunciou que lançará um livro autobiográfico até o fim do ano que vem. A editora responsável pela distribuição será a ‘’Penguim Random House’’, que divulgou um comunicado por meio de sua conta no Instagram: ‘’Em um livro de memórias íntimo e sincero de uma das figuras globais mais fascinantes e influentes de nosso tempo, o Príncipe Harry irá compartilhar, pela primeira vez, o relato definitivo das experiências, aventuras, perdas e lições de vida que ajudaram a moldá-lo’’, revela o texto.

 

Anúncio da editora Penguin Random House

 

Além disso, fontes próximas ao palácio da Família Real, segundo o portal ‘’Insider’’, afirmaram que os royals ficaram sabendo da notícia por meio da imprensa e que foi instalado um pequeno ‘’caos’’ no ambiente, surpreendidos pelo anúncio do príncipe.

 

Em comunicado oficial, Harry disse estar feliz com a novidade e que os lucros do livro serão doados para instituições de caridade: ‘’Estou profundamente grato pela oportunidade de compartilhar o que aprendi ao longo da minha vida até agora e animado para que as pessoas leiam um relato em primeira mão de minha vida que seja preciso e totalmente verdadeiro’’ afirma o duque.

 

Foto: Reprodução

Veja também: Nasce Lilibet Diana, filha do príncipe Harry e Megan

 

Garotinho de 5 anos quebra protocolo e abraça príncipe Harry e Megan na Austrália

Príncipe Harry e Meghan Markle apresentam primogênito ao mundo

O príncipe Harry e sua mulher, a ex-atriz Meghan Markle, apresentaram ao mundo na manhã desta quarta-feira (08) seu primeiro filho. A criança é a sétima na linha de sucessão ao trono britânico.

Os pais estão muito felizes com a criança. Meghan afirmou que o bebê é tranquilo e não teve muitos problemas até o momento.

O nome da criança já foi escolhido, o menino vai se chamar ‘Archie Harrison Mountbatten-Windsor’. O nome do bebê é uma abreviação de “Archibald” e significa ‘genuíno e ‘corajoso’. As fotos foram tiradas em St. George’s Hall, em Windsor pelo fotográfo Dominic Lipinski.

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Capa: Divulgação

Garotinho de 5 anos quebra protocolo e abraça Principe Harry e Meghan na Austrália, assista:

Um garoto de 5 anos quebrou o protocolo e abraçou os duques de Sussex, Harry e Meghan em sua chegada a Dubbo, na Austrália.

Luke Vincent tem síndrome de Down e ficou enquantado com a barba do príncipe Harry. A cena chamou a atenção de Meghan, que se ajoelhou para conversar com a criança e logo deu um abraço nele.

Luke é uma das crianças que foram convidadas para receber o casal na Austrália. Segundo a diretora da escola onde Luke estuda, as crianças foram orientadas a não es aproximarem do casal e no momento que viu o garotinho se aproximando, ela ficou apreensiva, mas completou dizendo que o príncipe Harry foi muito educado e receptivo.

Imagem: Phil Noble

Príncipe Harry e Meghan Markle anunciam gravidez

O Palácio de Kensington anunciou hoje (15) que o príncipe Harry e Meghan Markle esperam um bebê, que deve nascer na primavera de 2019, no Reino Unido. A primavera no Reino Unido vai de março a junho.

A gravidez de Meghan Markle foi anunciada no Twitter oficial do palácio.

“Os herdeiros da realeza apreciaram todo o apoio que receberam de pessoas em todo o mundo, desde o seu casamento em maio, e estão felizes em poder compartilhar esta notícia com o público”, diz o texto.

Créditos: EBC 

Coro com maioria negra canta Stand By Me no casamento real e emociona o mundo

Na manhã deste sábado (19) o príncipe Harry e a atriz americana Meghan Markle se casaram. Com algumas ‘pequenas’ surpresas para nós – reles mortais -, o assunto dominou as redes sociais.

 

Começando pelo sermão do Bispo Michael Curry, o primeiro homem negro a ser presidente da Igreja Episcopal dos Estados Unidos, que foi convidado pela noiva [descendente afro-americana] a discursar na celebração.

 

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Curry começou e terminou com citações a Martin Luther King [um dos principais ativistas negros que participou de movimentos pró-igualdade social/racial nas décadas de 1950 e 1960].

 

Outro detalhe que chamou [e muito] a atenção no casamento foi o fato de o coral ser majoritariamente negro, cantando a música “Stand by me”, a número 1 do gênero blues (1961), cheinha de significados.

 

Essa música era, originalmente, interpretada pelo cantor e compositor norte-americano Ben E. King, depois passou por mais de 400 artistas, entre eles John Lennon e Tracy Chapman. Além do forte apelo a casamentos, a música resgata um lado político, sendo interpretada como um chamado de solidariedade entre os negros.

 

 

Logo quando Harry e Meghan oficializaram o relacionamento, a atriz foi ‘bombardeada’ com críticas desconstrutivas e ofensivas, por ser negra, divorciada e ativista dos direitos femininos. Mas nada disso a impediu de subir ao altar com sexto sucessor da rainha Elizabeth II. E, embora estejam longe de chegarem ao trono como rei e rainha consorte do Reino Unido, o casal já é símbolo de mudanças e influências dentro da monarquia parlamentarista.

 

E, claro, a internet não ia ficar calada só assistindo. Veja o que rolou pelo Twitter sobre o casamento real: