Ilha considerada mágica fica a poucos quilômetros de Goiás e é um verdadeiro paraíso com natureza intocada

A Ilha do Bananal, situada no estado do Tocantins, é uma maravilha da natureza com uma área aproximada de 25.000 km², sendo considerada a maior ilha fluvial do mundo. Cercada pelos rios Araguaia e Javaés, esta ilha fluvial é uma verdadeira jóia intocada.

Localizada na divisão do Tocantins com os estados de Goiás e Mato Grosso, a ilha é um tesouro ecológico, abrangendo municípios como Pium, Caseara, Lagoa da Confusão, Formoso do Araguaia e Marianópolis do Tocantins. Possui uma altitude média de 150 metros acima do nível do mar.

A Ilha do Bananal não existe mais - Instituto Internacional Arayara

Foto: Instituto Internacional Arayara

O Parque Nacional do Araguaia, do qual a Ilha do Bananal faz parte, é uma das preciosidades do Brasil em termos de conservação ambiental. Não apenas um refúgio para a fauna e flora, mas também um local de grande importância cultural, habitado por aproximadamente 15 mil pessoas, incluindo 2 mil indígenas da Reserva Indígena do Araguaia.

Nesta região, o clima semiúmido predomina, com temperaturas variando entre 22ºC e 38ºC, acompanhadas por altos índices de umidade. Durante o período chuvoso, de setembro a março, parte da ilha fica inundada devido às cheias dos rios circundantes.

A Ilha do Bananal está desaparecendo? - ((o))eco

Foto: O Eco

A riqueza ecológica da Ilha do Bananal são notáveis, já que se encontra na transição entre a Amazônia e o Cerrado, apresentando uma biodiversidade única. Mais de 600 espécies de aves, incluindo algumas exclusivas da região, contribuem para o espetáculo natural desta ilha.

Apesar das medidas de proteção existentes, como a Reserva Indígena do Araguaia, a ilha enfrenta desafios significativos. Pressões de atividades humanas, como agricultura e pecuária, além de projetos de inundação para transporte hidroviário, ameaçam seu ecossistema delicado.

Recentemente, um estudo alarmante revelou que o status da Ilha do Bananal como “ilha” pode estar em risco devido à redução do volume e superfície dos rios circundantes, incluindo o Javaés. Queimadas, desmatamento, assoreamento e uso excessivo da água são fatores que contribuem para essa situação preocupante.

Ilha do Bananal é região mais crítica para queimadas no país, informa Ibama  - Jornal O Globo

v

A Ilha do Bananal, esse paraíso natural em nossa própria terra, é um lembrete da importância vital de preservar nosso meio ambiente e proteger as maravilhas naturais que nosso país tem a oferecer.

 

Mais Informações

 SECTUR

Endereço: Praça dos Girassóis – Esplanada das Secretarias, S/N em Palmas – Tocantins

Telefone: (63)3218-5801

 

Quer receber nossas dicas e notícias em primeira mão? É só entrar em um dos grupos do Curta Mais. Basta clicar AQUI e escolher.

Foto de Capa: Jackson Reis/GovTO

O Rio Araguaia: a importância de um tesouro nacional

Ao se falar em riquezas naturais do Brasil, é impossível deixar de mencionar o majestoso Rio Araguaia. Com seus 2.115 quilômetros de extensão, ele atravessa os estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará, desempenhando um papel fundamental na vida de milhões de pessoas e na preservação da biodiversidade brasileira.

O Rio Araguaia é uma das joias naturais mais preciosas do país, oferecendo uma série de benefícios sociais, ambientais e econômicos. A seguir, exploraremos as razões pelas quais essa maravilha fluvial é tão importante para o Brasil.

  1. Biodiversidade incomparável: O Araguaia abriga uma vasta diversidade de espécies de fauna e flora, incluindo muitas endêmicas. Ao longo de suas margens, é possível encontrar centenas de espécies de aves, mamíferos, répteis e peixes, alguns ameaçados de extinção. A preservação desse ecossistema é essencial para a manutenção da biodiversidade brasileira como um todo.

  2. Fonte de vida: O Rio Araguaia é uma importante fonte de água para a região central do Brasil. Milhões de pessoas dependem diretamente de suas águas para abastecimento humano, agricultura, pesca e atividades econômicas. Além disso, o rio alimenta aquíferos subterrâneos, contribuindo para a manutenção dos lençóis freáticos.

  3. Turismo e lazer: As belezas naturais do Rio Araguaia atraem turistas de todo o país e do mundo. Suas praias de água doce, ilhas paradisíacas, corredeiras e cachoeiras oferecem um cenário perfeito para atividades recreativas, como banho, esportes aquáticos, pesca esportiva e ecoturismo. O turismo na região impulsiona a economia local, gerando empregos e renda para as comunidades ribeirinhas.

  4. Conservação e pesquisa: O Rio Araguaia serve como laboratório vivo para cientistas, biólogos e pesquisadores interessados na fauna, flora e ecologia fluvial. Estudos sobre a biodiversidade, o impacto das mudanças climáticas e a preservação dos recursos naturais são conduzidos ao longo de suas margens, contribuindo para o avanço do conhecimento científico e a implementação de políticas de conservação.

  5. Legado cultural: O Rio Araguaia desempenha um papel significativo na cultura brasileira. Para muitas comunidades indígenas e ribeirinhas, ele é fonte de subsistência, símbolo de identidade e palco de tradições ancestrais. As festas populares, como o “Araguaia Eco Festival” e o “Carnaval da Ilha do Bananal”, celebram a rica história e a diversidade cultural ligada ao rio.

 

Em suma, o Rio Araguaia é de extrema importância para o Brasil por sua biodiversidade única, sendo lar de espécies raras e ameaçadas de extinção. Além disso, ele desempenha um papel crucial no abastecimento de água, sustentando a vida de milhões de pessoas e contribuindo para a manutenção dos lençóis freáticos. O turismo e lazer proporcionados pelo rio impulsionam a economia local, enquanto sua preservação é essencial para a pesquisa científica e a implementação de políticas de conservação. O Rio Araguaia é um tesouro nacional que deve ser protegido e valorizado, garantindo seu legado cultural e ambiental para as futuras gerações.

 

Goiânia recebe musical infantil gratuito sobre preservação da natureza

O artista TonZêra traz para Goiânia o musical “O Mundo Mágico O Canto da Bicharada” dedicado ao público infantil. Promovido pelo Claque Retomada Cultural, o evento acontecerá no próximo domingo (29) no Teatro Goiânia. Os ingressos são gratuitos e estão disponíveis para retirada no site do Sympla. 

O objetivo do show é despertar no público a consciência para os cuidados com a natureza. O enredo mostra a interferência impactante dos humanos no habitat natural, causando desequilíbrio ao meio em que vivemos. Os personagens são apresentados como parte da fábula e do ecossistema brasileiro.

As nove canções fazem parte do livro/musical “O Canto da Bicharada” de autoria do cantor e compositor TonZêra, com belíssimas ilustrações em aquarela, criadas pela artista ilustradora Adriana Zanardi. 

O público poderá assistir em telão a projeção do Áudio Livro Digital, juntamente com a intervenção de vários cantores que estarão presentes no palco. O show terá́ a duração de 45 minutos. 

 

SERVIÇO

Show Musical O Mundo Mágico “O Canto da Bicharada”

Quando: Domingo, 29/01 – 18h

Local: Teatro Goiânia

Ingressos: Retirada gratuita no site do Sympla

Conheça as sete maravilhas do Brasil candidatas a Patrimônio Natural da Unesco e que são pontos turísticos fascinantes

As ondulações branquinhas em contraste com o céu azul lembrariam o deserto se, entre uma e outra duna, não se avistassem lagoas de águas cristalinas. As ondas de areia poderiam remeter a praias, mas, ao tocar os grãos, quase integralmente de quartzo, a sensação é de nunca ter visto nada igual de tão fino e leve. Ao provar a água, ela é doce. O vento sopra as dunas enquanto o olhar se perde tentando alcançar o horizonte. Destino de tirar o fôlego, os Lençóis Maranhenses podem ganhar outro patamar para além da perfeição: é forte candidato a Patrimônio Natural da Humanidade no Brasil.

Veja também:

Pirenópolis: desvende todos os segredos da apaixonante cidade histórica de Goiás

Ilha paradisíaca é um verdadeiro refúgio tropical com hotéis e resorts cinematográficos

 

A lista com sete candidatos ao título, mantida em sigilo, deverá ser divulgada ainda este mês. Além do Maranhão, estão no páreo belezas de outros estados: a Serra da Capivara (PI), o Parque de Itatiaia (RJ), o Raso da Catarina (BA), as Cavernas de Peruaçu (MG), os Banhados do Taim (RS) e a Serra do Divisor (AC).

Lençóis Maranhenses – Maranhão

Lençóis

 

Serra da Capivara – Piauí

Serra

Parque de Itatiaia – Rio de Janeiro

Parque

 

Raso da Catarina – Bahia

baeeeaaa

 

Cavernas de Peruaçu – Minas Gerais

Cavernas
(Foto: Mauricio Oliveira / Viagens Possíveis)

 

Banhados do Taim – Rio Grande do Sul

Banhados
(Foto: Wikimedia Commons)

 

Serra do Divisor – Acre

Serra
(Foto: Marcos Vicentti)

 

 

A “lista-tentativa” elaborada pela ONG World Heritage Watch (WHW) dá suporte às autoridades que determinam quais serão os sítios eleitos. A indicação de cada um é feita pelo país que o abriga, para depois ser sancionada pela Unesco.

A documentação da candidatura do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses está pronta desde 2018 no Ministério das Relações Exteriores, mas o processo ficou paralisado no governo Bolsonaro.

Embora não tenha caráter oficial, a lista da WHW tem grande influência. Criada há 10 anos, na Alemanha, a ONG tem avaliado o status de conservação dos locais que já são patrimônio da humanidade e prospecta novos candidatos.

Como a Unesco recebe pedidos de todos os países do mundo, sua equipe não consegue avaliar tudo com rapidez, e os países com presença da WHW têm ganhado agilidade.

— Quem controla a lista é a Unesco, mas a decisão na prática é tomada pelo país — explica José Pedro de Oliveira Costa, professor do Instituto de Estudos Avançados da USP e representante da WHW no Brasil. — Em todas as vezes que o Itamaraty fez sugestões à Unesco, nunca houve alguma que não fosse aceita.

Se levado em conta que o Brasil possui mais de mil unidades de conservação, a lista do WHW é pequena. Mas a inclusão de muitas áreas seria contraproducente. A Unesco adota a política de conceder um título por ano para cada país, e a decretação dos patrimônios naturais da humanidade se mistura à dos patrimônios culturais, alguns deles também pleiteados pelo Brasil.

A expectativa é que as sete locações indicadas ganhem o título ao longo dos próximos 15 anos. Outras áreas são avaliadas, como o arquipélago de Abrolhos, na Bahia, e os cânions da Serra Geral, no Rio Grande do Sul.

Os critérios da Unesco não se limitam à qualidade da preservação.

— Aquilo que mais conta na tomada da decisão é a demonstração de que uma área candidata é realmente diferente e única. Ela precisa se destacar no âmbito mundial, seja do ponto de vista de biodiversidade, de paisagem ou de elementos de geologia — explica Angela Kuczach, diretora-executiva da Rede Nacional Pró Unidades de Conservação, ONG que realizou o trabalho de avaliação dos patrimônios naturais no Brasil em parceria com a WHW.

O critério de originalidade pesou desta vez, por exemplo, para inclusão do Raso da Catarina, já que o Brasil não tem ainda nenhum patrimônio da humanidade na Caatinga. O Raso é uma bacia de solo muito arenoso e profundo, na Bahia, onde surgem surpreendentes cânions.

Turismo cresce

A entrada de áreas naturais na lista confere um status de prioridade na conservação dos sítios relacionados, e costuma dar visibilidade turística aos sítios listados.

— Mas com o benefício, vem também um aumento da responsabilidade — diz Kuczach. — Com o título de patrimônio natural, o estado de preservação dos sítios fica sob maior atenção da comunidade internacional, e os governos se sentem meio que obrigados a cuidá-los. É por isso que muitos governos relutam em encaminhar novos pedidos de sítios, que foi o que aconteceu agora no governo Bolsonaro.

No Brasil, o título já foi dado ao Pantanal (MT/MS), Amazônia Central (AM), Costa do Descobrimento (BA/ES), complexo Ilhas Atlânticas (Fernando de Noronha e Atol das Rocas), Parque Nacional do Iguaçu (PR), Vale do Ribeira (PR/SP) e complexo Chapada dos Veadeiros/Parque das Emas (GO).

Para duas delas (Iguaçu e Pantanal), o WHW recomenda no momento status de “perigo”, por ameaças e estágios de degradação. Em Iguaçu, um projeto de lei prevê a reabertura da antiga Estrada do Colono, que corta o parque nacional ao meio, apontada por cientistas como uma perturbação grave à biodiversidade. O Pantanal também sofre ataques ao seu bioma.

A Unesco prevê que, se um processo de deterioração for comprovado em um Patrimônio da Humanidade, o local pode perder o título. A Rede Pró UC e o WHW disseram ao GLOBO, porém, que têm recebido do novo governo sinais positivos em relação à preservação dos sítios já existentes e qualificação de outros a receberem o título. O relatório das ONGs com a nova lista tentativa deve ser lançado oficialmente em 23 de janeiro, em um evento no IEA-USP.

 

*Agência O Globo

 

 

Governo firma parceria para preservação do Coreto da Praça Cívica e Relógio da Avenida Goiás

O Governo de Goiás fez parcerias para preservar o Coreto da Praça Cívica e o Relógio da Avenida Goiás. Nesta segunda-feira (31/10), os secretários de Estado da Retomada e da de Cultura se reuniram com representantes da Secretaria Municipal de Cultura de Goiânia, do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da capital, da Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás (Casag) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para definir as ações de recuperação e manutenção dos prédios.  

O Coreto e o Relógio integram o conjunto de monumentos e prédios de Art Decó no centro da capital tombados pelo Iphan em 2003. Eles fazem parte do projeto “Adote uma praça”, da Prefeitura de Goiânia, que assinou um termo de cooperação com a Casag em 2019 e, a desde então, a entidade se tornou responsável pela recuperação e manutenção dos prédios. 

Na reunião ficou estabelecido que a Prefeitura de Goiânia irá renovar o termo de cooperação com a Casag. Como a ação imediata para preservar os monumentos, a administração municipal, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), fará a limpeza e cuidará do paisagismo do Coreto da Praça Cívica e do Relógio da Avenida Goiás (foto).

relogio

Nas atribuições e responsabilidade de cada um no novo documento, a Casag continuará responsável pelo restauro e manutenção dos prédios. Já o Governo de Goiás será parceiro em ações de segurança para prevenir futuras depredações. 

Participaram da reunião os secretários de Estado Marcelo Carneiro (Cultura) e César Moura (Retomada); o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Goiás, Allyson Cabral; a secretária-executiva da Secretaria Municipal de Cultura, Luana Jardim; o presidente do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de Goiânia, Welington Silva; e a secretária-geral da Casag, Daniella Grangeiro Ferreria Kafuri. 

 

Fotos: Secom

Cidade de Goiás será palco para projeto de Arte no Cerrado

A cidade de Goiás recebe, entre os dias 18 e 20 de março, o projeto “Cerratense – Arte no Cerrado”, que será transmitido pelo Youtube. O projeto conta com a realização do Instituto Bertran Fleury, com recursos do Fundo de Arte e Cultura de Goiás.

Na abertura do projeto Cerratense, na sexta-feira, às 19h, será realizada uma mesa-redonda, uma exposição virtual guiada e um bate-papo sobre arte e o tema do evento. “Cerrado: Bioma e Arte” é o mote das narrações e conversas entre os participantes da mesa, que contará com a participação de todos os pensadores convidados para a série de eventos.

As tardes de sábado e domingo serão preenchidas com a oficina de escultura ministrada pelo artista convidado, Helder Antônio, que terão início, em ambos os dias, às 16h30. Dividida em duas partes, as aulas de artes plásticas serão destinadas ao público infanto-juvenil.

Além da exposição virtual das obras de Elder Rocha Lima, que remete à história das artes visuais goianas e à importância desse artista, um outro talento goiano, com mais de três décadas de trabalho visual, também terá sua obra à disposição do grande público. No sábado, às 18 horas, é a vez da “Exposição Natureza e seus Bichos”, que irá apresentar a obra do escultor Helder Antônio.

O domingo, último dia do projeto “Cerratense – Arte no Cerrado”, será dedicado ao teatro e à apresentação dos espaços de fruição disponíveis ao público no Instituto Bertran Fleury, na Cidade de Goiás. A tarde começa com o segundo dia da oficina de Helder Antônio. Na sequência, às 18 horas, acontece a transmissão do espetáculo Mundo Cerrado, que tem a direção do teatrólogo Danilo Alencar.

E, às 19h, para encerrar os trabalhos dedicados à arte, à educação e ao meio ambiente propostos por este projeto, acontece o lançamento de um vídeo documental do Instituto IBF. A apresentação dessa obra audiovisual fica à cargo de sua presidente, Maria das Graças Fleury Curado.

Espetáculo ”Circo no Fundo do Mar” acontece neste domingo em Goiânia

Neste domingo, 28 de novembro, acontece em Goiânia mais uma apresentação do espetáculo infantil ”O Circo no Fundo do Mar”, no Teatro Madre Esperança Garrido, a partir das 17 horas. A peça conta a história do Bebê Tubarão, que é apaixonado por circo, e jura ter visto um no fundo do mar. Depois de muito procurar, ele e seus pais realmente acham o Circo Tibum. O problema é convencer os artistas de que a família tubarão só quer se divertir e não fazê-los de lanche. Depois de tudo resolvido, Bebê Tubarão e sua família até ensaiam alguns números para tentar entrar para a trupe.

O Circo no Fundo do Mar, além de entretenimento para crianças a partir de três a seis anos, fala, ainda, sobre a importância da preservação do meio ambiente, principalmente da água, que é um recurso finito. Mistura conscientização ambiental, teatro e números circenses, com destaque para os números aéreos, feitos no trapézio e tecido acrobático. É leve, divertido, ideal para a família toda!

O Circo no Fundo do Mar, que é um projeto patrocinado pela Petrobras e criado pela companhia goiana ”AM Produções Artísticas”, estreou em Goiânia no Dia das Crianças (12/10), e levou ao teatro uma grande quantidade de pessoas, com quatro sessões lotadas. Devido à grande procura, a AM Produções decidiu fazer uma nova sessão na Capital.

circo

Serviço:

O Circo no Fundo do Mar

Data: 28/11/2021

Horário: 17 horas

Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)

Local: Teatro Madre Esperança Garrido, Av. Contorno, nº 241, Centro (em frente ao Parque Mutirama)

 

Imagens: Divugação

Veja também:

Os melhores filmes e séries da Disney+ para assistir com as crianças

 

Brasil e mais 100 países prometem conter o desmatamento mundial até 2030

Os líderes mundiais comprometeram-se, na Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-26) a conter o desflorestamento até 2030. O acordo foi anunciado antecipadamente pelo governo britânico, anfitrião do encontro. Os ambientalistas consideram que lhe falta a urgência necessária.

Uma declaração conjunta será adotada por mais de 100 países onde se situam 85% das florestas mundiais, entre elas a floresta boreal do Canadá, a Floresta Amazônica ou ainda a floresta tropical da bacia do Congo.

A iniciativa, que se beneficiará de um financiamento público e privado de US$ 19,2 bilhões, é essencial para alcançar o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius acima dos valores médios da era pré-industrial, disse o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

“Esses formidáveis ecossistemas abundantes – essas catedrais da natureza, os pulmões do nosso planeta – estão no centro da vida de comunidades ao absorver grande parte do carbono liberado na atmosfera”, defendeu Johnson.

As florestas estão recuando ao “ritmo alarmante” de 27 estádios de futebol por minuto. O primeiro-ministro considera o acordo  histórico para a proteção e recuperação das florestas mundiais”.

Boris Johnson afirmou que não são apenas países que se juntaram a esse compromisso, que também abrange o setor privado. Acrescentou que é uma “oportunidade sem paralelo para a criação de empregos”.

O compromisso é classificado como “sem precedentes”.

O evento Ação sobre Florestas e Uso da Terra, do qual participaram a cúpula de líderes mundiais da COP26 reuniu uma aliança sem precedentes de governos, empresas, atores financeiros e líderes não estatais para aumentar a ambição sobre as florestas e o uso da terra.

Doze países doadores comprometem-se com um novo Compromisso de Financiamento Florestal Global. O objetivo é apoiar ações em países em desenvolvimento, incluindo a restauração de terras degradadas, combate a incêndios florestais e promoção dos direitos dos povos indígenas e das comunidades locais.

Entre os signatários do compromisso, estão o Brasil e a Rússia, países acusados da aceleração da desflorestação nos seus territórios, bem como os Estados Unidos, a China, a Austrália e a França.

Numa das sessões de hoje da 26ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26), os dirigentes de mais de 30 instituições financeiras irão também comprometer-se a não investir mais em atividades ligadas à desflorestação, segundo o comunicado de Downing Street.

Atualmente, quase um quarto (23%) das emissões mundiais de gases com efeito de estufa provém de atividades como a agricultura e a indústria madeireira.

Longe da urgência

Esse novo compromisso faz eco da Declaração de Nova York sobre as Florestas, de 2014, quando muitos países se comprometeram a reduzir para metade a desflorestação em 2020 e a pôr-lhe fim em 2030.

Para organizações não governamentais (ONG) como o Greenpeace, o objetivo de 2030 está demasiado distante no tempo e dá, assim, ‘luz verde’ a “mais uma década de desflorestação”.

Os especialistas alertam que o acordo anterior, de 2014, “falhou no compromisso de desacelerar” a desflorestação.

Embora saudando esses anúncios, Tuntiak Katan, da Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia da Amazônia (Coica), indicou que as formas como as verbas alocadas a esse objetivo serão efetivamente gastas será monitorada de perto.

 

*Agência Brasil

Imagem: Reprodução

Veja também:

6 construções sustentáveis em Goiânia que ajudam a tornar o mundo melhor

Brasileira salva araras-azuis da extinção e entra para o Hall da Fama da ONU

A bióloga brasileira Neiva Guedes, de 58 anos, acaba de entrar para o hall da fama da ONU Mulheres, pelo trabalho em prol da preservação das araras-azuis. Neiva estuda o comportamento da espécie, que é 100% brasileira, desde os anos 80.

Essas pesquisas a levaram fundar, no ano de 2003, o Instituto Arara Azul, em Campo Grande (MS), e que busca conscientizar sobre a causa animal e desenvolve técnicas para instalar na natureza ninhos artificiais em condições perfeitas para que as aves se reproduzam.

O Instituto ainda apoia o estudo da biologia reprodutiva das araras-vermelhas, tucanos, gaviões, corujas, pato-do-mato e outras espécies que coabitam com a arara azul no Pantanal.

neiva

Além de fazer o acompanhamento das araras na natureza, o monitoramento de ninhos naturais e artificiais, numa área de mais de 400 mil hectares, realiza ainda o trabalho de conservação da espécie, em conjunto com proprietários locais. Foram cadastrados mais de 800 ninhos, entre naturais e artificiais, em 65 propriedades.

Anualmente, mais de 1600 monitoramentos são realizados no Pantanal sul-mato-grossense e mato-grossense, onde a população das araras-azuis é de aproximadamente 5 mil indivíduos.

Em matéria publicada para o portal ‘’The Greenest Post’’ Neiva conta que ainda ‘’há muito trabalho a ser feito, sobretudo no que diz respeito ao impacto das mudanças climáticas na vida das araras azuis, mas me sinto orgulhosa em poder realizar as mudanças e ter o reconhecimento do trabalho. Além de ser importante falar sempre sobre preservação de espécies, principalmente para os mais jovens’’.

Além da conquista no Hall da Fama das Meninas e Mulheres Cientistas da ONU Mulheres, Neiva também já virou personagem da história em quadrinhos da Turma da Mônica, que é parceira da organização.

 

Imagens: Divulgação

Veja também: 

Nascem filhotes de ararinhas-azuis após 20 anos de extinção no Brasil

Os 10 animais mais bonitos do mundo (um é do Cerrado)

Dia da Árvore: conheça 10 espécies nativas do Cerrado e a importância de preservá-las

O 21 de setembro carrega uma celebração especial para o Brasil: o Dia da Árvore. Neste vasto país de biomas ricos e diversificados, é no Cerrado onde essa data reverbera com uma singularidade notável. As árvores desta região, com suas cascas grossas, raízes profundas e folhas adaptadas à estação seca, não são apenas maravilhas da adaptação ecológica, mas também guardiãs da biodiversidade e vitais para o equilíbrio hídrico e climático do país. Essa data foi estabelecida não apenas para celebrar, mas para despertar em todos a conscientização sobre a importância das árvores em nossas vidas e no equilíbrio do ecossistema. Em escolas de todo o país, o Dia da Árvore é ensinado como uma oportunidade de reconhecer e valorizar a natureza, frequentemente representada em desenhos e pinturas. A estratégica escolha do 21 de setembro coincide com a aproximação da primavera, momento em que a natureza se renova e floresce em vibrantes tons, refletindo a diversidade dos biomas brasileiros, do verde intenso da Amazônia à peculiaridade da Caatinga. No cerne deste vasto mosaico natural, o Cerrado destaca-se. Representando 22% da vegetação brasileira e abrangendo cerca de 203 milhões de hectares, este bioma abriga mais de 200 mil variedades de espécies de plantas. As árvores, em toda sua grandiosidade, desempenham papéis cruciais em nosso planeta, desde purificar o ar que respiramos até fornecer água, alimentos e abrigo. No Cerrado, essa importância é potencializada pela singularidade e resiliência de suas espécies.

 

Em homenagem a este dia, convidamos você a explorar 10 espécies nativas deste bioma, conforme indicado pelo Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), e que marcam presença em Goiás. Através desta jornada, reconhecemos e celebramos a rica tapeçaria de biomas que o Brasil abriga.

 

Ipê do Cerrado

Muito conhecido por sua beleza, exuberância das flores e ampla distribuição em todas as regiões do Cerrado. Os ipês são caducifólias, ou seja, perdem todas as folhas que são substituídas por cachos de flores de cores intensas. São árvores de grande porte que gostam de calor e sol pleno. O Ipê Amarelo é muito comum aqui em Goiás, e a árvore pode alcançar de 6 até 14 metros de altura e tronco de 30 a 50 cm. Suas flores costumam florescer a partir do final de julho até setembro.

ipê

 

Folha-de-Serra

Essa espécie produz uma grande quantidade de sementes, sendo uma espécie secundária que apresenta ampla dispersão no Cerrado. Ocorre preferencialmente em áreas mais abertas como início de várzeas, onde o suprimento de umidade em profundidade é abundante. Atualmente, tem sido utilizada no paisagismo urbano.

folha

Barbatimão

Essa árvore possui uma madeira pesada, dura, com fibras revessas e durável em condições adversas sendo assim própria para construção civil. Sua casca possui aspecto escamoso e algumas vezes cristas agudas. Ela pode chegar até a 5m de altura, suas folhas são alternas, compostas bipinadas, com folíolos em número de 6-8 pares por pina com aspecto coriáceo. As flores são amareladas e em racemos axilares. Além disso, é uma planta medicinal muito usada para fazer compressas, cataplasmas ou pomadas para tratar feridas e queimaduras. Mas é na casca do tronco que estão as suas maiores propriedades, especial cicatrizantes e anti-inflamatórias! 

barbatimão

Pau Terra

Esta árvore é muito utilizada na fabricação de forros e estruturas de móveis, possui um aspecto extremamente retorcido apresentando fácil adaptação a terrenos pobres e a estiagem. É uma excelente espécie para compor plantios ou ser manejada em áreas em processo de restauração. Com tronco retorcido, sua madeira é moderadamente pesada e pouco resistente ao apodrecimento quando exposta. 

pau

Saboeiro

Conhecida como Árvore do Sabão, possui uma altura de 5 à 9m, tronco de 30 à 40cm de diâmetro e copa densa e globosa. Ela é bastante encontrada na região amazônica até Goiás e Mato Grosso, nas florestas pluviais e semidecíduas. O mais interessante são seus frutos que contém ‘’saponina’’, e portanto podem ser usados para lavar roupa, lavar as mãos e tomar banho.

saboeiro

 

Faveiro

Esta espécie apresenta possui uma semente que é extremamente tóxica para o gado, já suas folhas são fonte de uma vitamina chamada Rutina e são muito estudadas por laboratórios nacionais e estrangeiros, pois auxiliam na manutenção de vasos capilares e na luta contra os radicais livres. Atinge de 8 a 14 m de altura com madeira pesada, macia ao corte e pouco compacta.

faveiro

 

Jerivá

Trata-se de um coqueiro e que, como o nome diz, produz uns coquinhos amarelinhos, e chega a medir 20 metros de altura. Sua madeira, por ser moderadamente pesada e altamente durável (até em água salgada), costuma ser empregada no preparo de estivados sobre solos brejosos, pinguelas e trapiches. Além disso, é uma planta altamente decorativa, usada na arborização de ruas e avenidas.

jerivá

 

Jequitibá

As ‘’gigantes da floresta’’ se destacam pelo tronco que é reto, cilíndrico, possuindo fuste que pode chegar até 25 metros de altura e raízes grossas, são semicaducifólia na estação de inverno e pode atingir até 50 metros de altura, possui tronco com até 120 centímetros de diâmetro. As flores são pequenas e perfumadas e surgem de outubro a dezembro. É possível encontrar esta árvore também em na região Sul da Bahia e se estende até o Rio Grande do Sul, na Mata Atlântica e no sul da Floresta Amazônica.

jequitiba

 

 

Mamica-de-Porca

Possui uma casca grossa e é identificada pelos seus espinhos no tronco que são parecidos com “tetas” de porca ou de cadela, sendo que seus nomes populares foram dados devido a essa característica. Sua altura varia entre 6 e 12 metros. A árvore vem da mesma família que o limão, a laranja e muitos outros frutos cítricos. 

mamica

(Foto: Wanda Gama)

 

Caryocar brasiliense (Pequi)

 

É uma árvore grossa, com tronco tortuoso, casca suberosa (rachada) e madeira pesada, porém macia e de boa durabilidade, podendo atingir até 10 m de altura. Suas folhas são compostas trifolioladas e opostas. A parte inferior das suas folhas possuem nervuras proeminentes e densamente pilosa. E claro, é a árvore que produz o nosso amado Pequi, que faz parte da culinária típica de Goiás.

arvore

 

Informações e Imagens: IBF; Árvores Brasil; EFlora Web; Wikipédia

 

Cientistas confirmam que os indígenas viveram na Amazônia por 5 mil anos sem destruir o bioma

Curiosidade que nos traz felicidade: Os povos indígenas viveram na Floresta Amazônica por milênios sem causar perdas ou distúrbios detectáveis de espécies, concluiu um estudo publicado na revista PNAS. 

Foram os cientistas que trabalham no Peru que pesquisaram camadas de solo em busca de evidências fósseis microscópicas de impacto humano. Eles descobriram que as florestas não foram desmatadas, cultivadas ou de outra forma significativamente alteradas na Pré-História.

Dolores Piperno, do Smithsonian Tropical Research Institute em Balboa, no Panamá, que liderou o estudo, disse que as evidências podem influenciar o debate moderno sobre conservação, revelando como as pessoas poderiam viver na Amazônia enquanto preservam sua biodiversidade.

As descobertas de Piperno também informam um longo debate sobre o quanto a paisagem da Amazônia foi moldada por povos indígenas.

Pois bem, algumas pesquisas sugeriram que a paisagem foi formada de forma ativa e intensa pelos povos indígenas antes da chegada dos europeus à América do Sul. Estudos recentes demonstraram que as espécies de árvores que hoje dominam a floresta foram plantadas por habitantes humanos pré-históricos.

Piperno disse à BBC News que as novas descobertas fornecem evidências de que o uso da floresta tropical pela população indígena foi sustentável, não causando perdas ou distúrbios detectáveis de espécies, ao longo de milênios.

Para encontrar essa evidência, ela e seus colegas realizaram uma espécie de arqueologia botânica, escavando e datando o solo para construir um quadro da história da floresta tropical. Eles examinaram três locais, em uma parte remota do nordeste do Peru.

Todos estavam a pelo menos 1 km de cursos de rios e várzeas, conhecidas como “zonas interfluviais”. Essa parte representa mais de 90% da área territorial da Amazônia, portanto, estudá-las é fundamental para entender a influência indígena na paisagem como um todo.

Em cada camada de sedimento, os cientistas procuraram fósseis de plantas microscópicas chamadas fitólitos, registros minúsculos do que cresceu na floresta ao longo de milhares de anos. “Encontramos muito poucos sinais de modificação humana ao longo de 5 mil anos”, disse Piperno.

“Portanto, acho que agora temos muitas evidências de que essas florestas próximas ao rio foram menos ocupadas e menos modificadas.”

Suzette Flantua, da Universidade de Bergen, é pesquisadora do projeto Humanos no Planeta Terra (Humans on Planet Earth, ou Hope). Segundo ela, este é um estudo importante sobre a história da influência humana sobre a biodiversidade na Amazônia.

“É como montar um quebra-cabeça de extensão enorme, onde estudos como este estão lentamente construindo evidências que apoiam ou contradizem a teoria de que a Amazônia de hoje é uma grande floresta secundária após milhares de anos de manejo humano”, disse ela. “Será fascinante ver qual lado do debate acabará tendo as evidências mais conclusivas.”

Fato é que essas descobertas ressaltam o valor do conhecimento indígena para ajudar a preservar a biodiversidade da Amazônia, por exemplo, orientando a seleção das melhores espécies para plantio e restauração.

“Os povos indígenas têm um conhecimento tremendo sobre sua floresta e seu meio ambiente”, disse Piperno, “e isso precisa ser incluído em nossos planos de conservação.”

Fonte: BBC

Riqueza e preservação: Conheça a Floresta Nacional de Silvânia

Pode ser que você não saiba, mas a 73 km de Goiânia, há um verdadeiro tesouro e berço do cerrado. A Floresta Nacional de Silvânia é um dos principais santuários de preservação e visitação do nosso bioma, sendo uma das duas áreas de preservação em Goiás elevadas à categoria de Floresta Nacional. 

Atualmente sob gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e está aberta à visitação agendada.

Tudo começou, em 1948, quando a floresta ainda era uma fazenda, de propriedade particular de um morador da região. No ano seguinte, por proposta do deputado federal Galeno Paranhos, o governo federal criou ali o Horto Florestal de Silvânia, liberando verba para a aquisição da fazenda. 

Desde então, a área de 486 hectares se tornou um dos principais palcos de estudo sobre o cerrado, onde já foram descobertas até plantas com potencial anti-câncer. E alçando à categoria de Floresta Nacional em 2001, ainda sob gestão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

placas

Quem visita a Floresta encontra nas paisagens naturais repletos exemplares da flora típica da região. Como pequi, baru, ipê, sucupira, jacarandá, bálsamo, cagaita e angico, entre outros símbolos do cerrado goiano. 

Entre os destaques da fauna presentes na unidade de conservação, estão espécies ameaçadas de extinção, como o gato-do-mato, o lobo-guará e o tamanduá-bandeira. 

Atualmente, a Floresta de Silvânia tem duas vocações principais bem definidas: pesquisa e visitação. De acordo com Pedro Vilela, engenheiro florestal e assessor da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Goiás (Seapa), esta é uma das principais características de uma Floresta Nacional.

E não para por aí, a Floresta  possui uma grande estrutura aberta a estudiosos do cerrado, com biblioteca com mais de 500 títulos sobre fauna, flora e ecologia, alojamentos para pesquisadores e casas de apoio. 

Mas, veja só, os visitantes não ficam de fora. A principal atração para quem vai a lazer é a grande quantidade de trilhas, tanto para caminhantes quanto para ciclistas. Uma delas, de cerca de 1 quilômetro, é ideal para famílias com crianças e idosos, enquanto outra, de 2,5 quilômetros de extensão, proporciona um passeio por uma área com vegetação mais densa e mata mais fechada. 

mata

A área de visitação da também oferece mesas, bancos e sanitários, além de pontos de energia elétrica para grupos de turistas, pessoas da comunidade, estudantes e pesquisadores. 

Há ainda um mirante, que proporciona uma vista ampla de toda a região, um viveiro com mudas de espécies nativas, um pequeno lago artificial e algumas pontes, tudo sinalizado para enriquecer a experiência dos visitantes. 

De acordo com Pedro Vilela, essa característica de estar aberta ao público é fundamental para despertar nas pessoas o interesse em conhecer e valorizar o cerrado, bioma que, segundo ele, ainda precisa ser mais reconhecido no Brasil.

Durante a pandemia do coronavírus, as unidades de conservação sob gestão do ICMBio permaneceram fechadas entre março e agosto de 2020, passando por uma reabertura gradual a partir de então. 

Atualmente, a Floresta tem seguido os protocolos de segurança sanitária estabelecidos pelo município de Silvânia e não permite a visitação de grupos com muitas pessoas. 

A visitação é gratuita e recomenda-se aos interessados que entrem antecipadamente em contato com a administração da unidade, pelo telefone (62) 99221-4407 ou o e-mail [email protected], para que o passeio possa ocorrer sem imprevistos.

 

Imagens: Reproduzidas da Internet

Capital do cerrado: conheça 10 áreas de preservação da vegetação nativa de Goiás

O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul e o segundo maior bioma do Brasil, compreendendo cerca de 22% do território nacional. Caracteriza-se principalmente por ser uma região de savana, estendendo-se por cerca de 200 milhões de quilômetros quadrados, no país, e com uma formação vegetal de grande biodiversidade e grande potencial aquífero. Apesar de sua grande extensão, o cerrado é também um dos biomas brasileiros mais devastados, com espécies da fauna e da flora com riscos de extinção.

 

O estado de Goiás, está situado dentro da faixa do Bioma Cerrado e apresenta inúmeras áreas onde ainda é possível apreciar as belezas de sua vegetação original. Muitas dessas áreas acabaram se tornando Unidades de Conservação, que é quando o espaço territorial e seus recursos ambientais, com características naturais relevantes, passam a ser legalmente instituídas pelo Poder Público, com objetivos de conservação, sob regime especial de administração, à qual se aplicam garantias adequadas de proteção. Nesse contexto, o Curta Mais preparou uma lista com 10 áreas situadas no Estado de Goiás, consideradas hoje Unidade de Conservação.

 

Unidades de Conservação Federais

 

1 – Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros – Alto Paraíso

 

Parque

Imagem: Agência Brasil

 

Criado em 1961, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros está localizado no nordeste do Estado de Goiás, entre os municípios de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Teresina de Goiás, Nova Roma e São João d’Aliança. Protegendo uma área de 240.611 ha de cerrado de altitude, abriga espécies e formações vegetais únicas, centenas de nascentes e cursos d’água, rochas com mais de um bilhão de anos, além de paisagens que encantam os visitantes, com características que se alteram ao longo dos anos. O Parque também preserva áreas de antigos garimpos, como parte da história local, e foi declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO, em 2001.

 

2 –  Parque Nacional das Emas – Chapadão do Céu

 

Parque

Imagem: https://www.gov.br/

 

Localizado a 610 km da capital goiana, o Parque Nacional das Emas é uma das poucas Unidades de Conservação que apresentam as diversas formas de cerrado dentro do Estado de Goiás, como os campos limpos, campos sujos, veredas e matas ciliares. Além da paisagem característica, a observação de animais típicos do cerrado como tamanduá-bandeira, cachorro-do-mato, ema, anta, veados e outros, também são algumas das atrações para os visitantes. O Parque preserva rios de importantes bacias hidrográficas do Brasil, tais como os rios Taquari e o Araguaia, além do rio Formoso e o rio Jacuba.

 

3 –  Floresta Nacional da Mata Grande – São Domingos

 

Floresta

Imagem: https://www.icmbio.gov.br/

 

A Floresta Nacional da Mata Grande foi criada em 13 de outubro de 2003, e é a primeira Floresta em área de Cerrado ( mata seca), fazendo parte do Corredor Ecológico do Cerrado Paranã-Pireneus. A área, que está localizada no município de São Domingos a cerca de 585 km de Goiânia, abrange aproximadamente 2.009 he destinados a promover o manejo de uso múltiplo dos recursos naturais, a manutenção e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, a recuperação de áreas degradadas, a educação ambiental, além do apoio ao desenvolvimento de métodos de exploração sustentável dos recursos naturais das áreas limítrofes.

 

4 – Reserva Extrativista de Recanto das Araras de Terra Ronca – São Domingos

 

Reserva

 

Também em São Domingos, A Reserva Extrativista do Recanto das Araras de Terra Ronca (Resex) é uma unidade de conservação federal do Brasil, categorizada como reserva extrativista, que foi criada por Decreto Presidencial em 2006 abrangendo uma  área de 11.964 he.  Trata-se de uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se complementarmente no extrativismo, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte. A Resex assume o papel de proteger os meios de vida e a cultura dessas populações e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da reserva.

 

 

Unidades de Conservação Estaduais 

 

5 – Parque Estadual de Paraúna – Paraúna 

 

Parque

Imagem: www.conscienciaambiental.go.gov

 

O parque foi criado em 2002 em uma área de 3.250 hectares que abrange características relevantes de beleza cênica e amostras de ecossistemas do Bioma Cerrado. O espaço de preservação foi criado com o objetivo de proteger dois monumentos geológicos encontrados na região: a Serra das Galés, no setor leste do Parque, e a Serra da Portaria, no setor oeste. Os monumentos fazem parte da história da população local, além de constituírem forte atrativo turístico.

 

6 – Parque Estadual da Serra de Caldas Novas – Caldas Novas/Rio Quente

 

Parque

Imagem: Revista Abril

 

O Parque Estadual da Serra de Caldas Novas é uma área protegida brasileira no estado de Goiás, região centro-oeste. Ele foi criado em 1970, pela Lei n.º 7.282, para preservar as nascentes das águas termais dos municípios de Caldas Novas e Rio Quente. A área de 12.315 hectares conta com trilhas cercadas por belezas naturais que compõem vegetações típicas do cerrado, além de nascentes de água e cachoeiras. 

 

7 – Parque Estadual dos Pireneus – Pirenópolis/Cocalzinho de Goiás / Corumbá de Goiás 

 

Parque

Imagem: https://pirenopolis.tur.br

 

Criado em 1987, com área de 2,833,26 ha, o Parque fica a 20 km de distância da cidade de Pirenópolis, e é uma área de especial beleza que abriga paisagens de cerrados rupestres de altitude, com formações rochosas e nascentes. Dentre as principais atrações do local está o Pico dos Pireneus, com 1.385 metros de altitude, trata-se do ponto mais alto da região e em seu cume assenta-se uma pequena capela dedicada à Santíssima Trindade.

 

8 – APA do Encantado – Baliza 

 

APA

 

Criada em 2003, a Área de Proteção Ambiental do Encantado abrange cerca de 7.913  hectares e surgiu com o objetivo de contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos naturais da área; proteger as espécies ameaçadas de extinção; contribuir para a preservação e recuperação da diversidade de ecossistemas naturais; proteger as paisagens naturais e pouco alteradas de notável beleza; proteger as características relevantes de natureza geológica, geomorfológica, arqueológica, paleontológica e cultural; proteger e recuperar os recursos hídricos dentre outros. 

 

9 – Parque Estadual de Terra Ronca – São Domingos

 

Parque

 

Localizado a cerca de 600 km da capital do estado, o Parque abrange 57.000 hectares de mata virgem, cavernas belíssimas, riquezas da história do estado e vegetações típicas do cerrado. Criada em 1989 a área destina-se a preservação da flora,d a fauna, dos mananciais e, em particular, das áreas de ocorrência de cavidades naturais subterrâneas e seu entorno, protegendo sítios naturais de relevância ecológica e turística. O local abriga um dos mais importantes conjuntos espeleológicos da América do Sul, composto por cavernas, grutas e dolinas, além da riqueza da fauna e flora exclusivas do ambiente cavernícola, bem como espécies do cerrado ameaçadas de extinção

 

10 –  Parque Ecológico da Serra de Jaraguá – Jaraguá 

 

Parque

Imagem: http://www.conscienciaambiental.go.gov.br

 

Estabelecido pela Lei Estadual nº 13.247 em 1998, a área de aproximadamente 2.828 hectares atua na preservação das nascentes e fitofisionomias locais e do sítio arqueológico que a Serra abriga. Dentro dos limites do Parque Estadual da Serra de Jaraguá, encontram-se registrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) dois desses sítios arqueológicos. 

 

Projetos de preservação da Amazônia vão receber R$50 milhões em investimentos da JBS

O Fundo JBS pela Amazônia, que tem o objetivo de impulsionar a promoção de ações de conservação e preservação da floresta e o desenvolvimento sustentável da região, anunciou nesta semana os primeiros projetos escolhidos para receber investimento, que visa a promoção de ações de conservação e preservação da Amazônia, melhoria da qualidade de vida das comunidades locais e desenvolvimento científico e tecnológico.

Ao todo são seis iniciativas contempladas, que juntas irão receber R$50 milhões do Fundo. Elas foram escolhidas dentre os mais de 50 projetos inscritos, por um Comitê Técnico, formado por profissionais de destaque na área ambiental e de desenvolvimento sustentável, com grande experiência sobre a realidade amazônica.

A maior floresta tropical do planeta concentra a maior biodiversidade do mundo. São mais de 5 milhões de quilômetros quadrados de florestas, que abrangem nove estados brasileiros, num bioma onde vivem mais de 20 milhões de pessoas. Graças às ações que serão desenvolvidas pelos projetos apoiados, áreas de florestas serão conservadas, restauradas e preservadas direta e indiretamente pelo desenvolvimento de novos negócios sustentáveis. No total, os projetos devem beneficiar cerca de 16 mil famílias com a geração de empregos, que irão aumentar sua renda em até 144%.

Conheça mais detalhes dos projetos:

  • RestaurAmazônia: desenvolvido pela ONG Solidaridad, com apoio do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), o projeto terá cinco anos para implantar em 1.500 pequenas propriedades sistemas agroflorestais, que integram pecuária, agricultura e floresta. O objetivo é promover boas práticas agrícolas em uma área de 75 mil hectares, para que as propriedades mantenham sua viabilidade econômica, o sustento dos produtores e ainda ajudem a absorver carbono da atmosfera. O projeto segue um modelo testado e aprovado de desenvolvimento sustentável, e irá escalar toda a reestruturação da cadeia, a partir da nova etapa com o apoio do Fundo. Conheça mais sobre a ONG: https://www.solidaridadsouthamerica.org/brasil/pt.

 

  • Programa Economias Comunitárias Inclusivas, nas Comunidades de Bailique e Beira Amazonas, no Amapá: será fortalecida a cadeia do açaí na região e em três anos deve promover ampliação da renda de 240 famílias locais, além da consolidação de um modelo de bioeconomia inclusiva, que pode ser usado para outras cadeias. Estão previstas a construção de fábrica própria para produção de polpa; a ampliação do portfólio de produtos de maior valor agregado; a elaboração de plano para liofilização do fruto, o que diminui custos da cadeia logística; além da construção de escolas e qualificação de jovens e mulheres para atuar na atividade. O projeto será implementado em conjunto por diversas entidades como a cooperativa extrativista Amazonbai (https://www.amazonbai.com.br/), o Instituto Interelos (http://interelos.org.br/), OELA (https://www.oela.org.br/), IEB (http://iieb.org.br), Universidade Estadual do Amapá e o Instituto Terroá (https://www.institutoterroa.org/).

 

  • Projeto Pesca Justa e Sustentável: desenvolvido pela Asproc (Associação dos Produtores Rurais de Carauari), fortalecerá a cadeia do pirarucu, com a compra de uma embarcação para processamento do pescado e estudo de viabilidade para construção de uma indústria de processamento. Também estão previstas capacitação e consultoria técnica para as comunidades, com o objetivo de abrir novos mercados para as associações pesqueiras da região do Médio Juruá (AM). O projeto terá dois anos e deverá beneficiar 450 famílias, residentes em 55 comunidades ribeirinhas, com aumento de produção e renda. Acesse https://www.asproc.org.br/ para mais informações sobre a associação à frente do projeto.

 

  • AMAZ (Aceleradora & Investimentos de Impacto): a primeira aceleradora amazônica de negócios com foco no impacto socioambiental de negócios da floresta. Comandada pelo Idesam (Instituto de Desenvolvimento da Amazônia), a Amaz fomentará a aceleração de 30 startups em cinco anos que serão apoiadas por um fundo com recursos filantrópicos e investimentos privados, além da capacitação e mentoria nos negócios. Esse projeto estimula o fortalecimento desse ambiente empreendedor da cadeia da biodiversidade importante para a manutenção da floresta. Mais informações sobre a instituição: https://amaz.org.br/ .

 

  • Alavancagem de crédito para as cadeias da floresta: o Instituto Conexões Sustentáveis vai testar uma metodologia de trabalho que vai, em dois anos, ajudar a liberar crédito para pequenos agricultores das cadeias de valor da castanha, açaí, pescados, madeira, óleos e resinas. Serão contratados e treinados 25 ativadores locais para ajudar pequenos produtores a terem acesso a crédito facilitado. Quinze cooperativas também receberão consultoria para se habilitar para financiamentos com condições facilitadas. Mais detalhes sobre o instituto: https://www.conexsus.org/.

 

  • Parceria Técnica com a Embrapa: a iniciativa irá desenvolver pesquisas e tecnologias para aumentar o valor dos produtos da floresta, com inovações para alimentos plant-based, matérias-primas e insumos feitos a partir de nanofibras vegetais. Também estão previstos programas para reduzir emissões no campo, como a implantação de integração lavoura, pecuária e floresta, e para o desenvolvimento de tecnologias renováveis. https://www.embrapa.br/

 

 

Mundo atinge metas de preservação ambiental, é hora de dobrá-las

Veja só: a última década apontou um progresso na criação de áreas naturais protegidas no mundo. Essa é uma boa notícia! Mas ainda há um imenso desafio para a década que começa neste ano, afinal, um terço das principais áreas de biodiversidade não possui qualquer cobertura.

Esses são alguns dados do relatório bienal Planeta Protegido, lançado em 19 de maio e elaborado pelo Centro de Monitoramento da Conservação Mundial (WCMC) do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela União Internacional pela Conservação da Natureza, que contou com o apoio da National Geographic Society.

Os dados, que mostram algumas boas perspectivas, mas, por um lado, apontam também caminhos para o que ainda precisa ser feito, como ações regionais com políticas públicas integradas para reverter a perda da biodiversidade e o reconhecimento de povos indígenas, comunidades tradicionais e o setor privado na conservação e proteção de áreas. 

Todo esse esforço vem das metas de Aichi, estipuladas em 2010, durante a 10º Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica, em Nagoya, na província de Aichi, Japão.

Uma das metas definiu como objetivo da comunidade global proteger pelo menos 17% da terra e águas interiores e 10% do ambiente marinho em todo o planeta nos dez anos seguintes, ou seja, até o ano passado.

Pois bem, o relatório de avaliação mostra que as metas ficaram muito próximas de serem atingidas, com 16,64% de ecossistemas terrestres e aquáticos em continentes e 7,74% de águas costeiras e do oceano já em áreas protegidas e conservadas. Há uma expectativa de ultrapassar as metas, pois muitas regiões ainda não foram reportadas.

Mas o documento aponta que ainda há pouca proteção efetiva dentro dessas áreas e a perda da biodiversidade continua. Isso afeta não somente a fauna e a flora selvagens, mas a qualidade de vida, o acesso à água limpa e a alimentação de populações humanas.

Em outubro deste ano, espera-se uma nova reunião na China, a COP-15 da Biodiversidade, onde se estabelecerão novas metas. Essas metas futuras precisam considerar tanto a quantidade quanto a qualidade das áreas protegidas para ser eficaz. Também é importante levar-se em conta que as áreas conservadas não impedirão a perda de biodiversidade de forma isolada.

Para você entender, as áreas protegidas eficazes são aquelas que conseguem integrar formas de gestão e atuação que tragam resultados positivos para a biodiversidade. E o papel dos povos indígenas e comunidades tradicionais teve destaque no relatório.

Proteger e restaurar são ações que andam juntas. Reconstruir conexões entre unidades de conservação e áreas de grande biodiversidade, criando uma rede que ajude a manter os serviços naturais, contribui para a adaptação climática, ajuda a deter a perda de biodiversidade e reduz o risco de futuras pandemias.

Essa restauração de áreas degradadas é o desafio lançado pela ONU para a próxima década. Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho de 2021, a PNUMA e a FAO lançam oficialmente a Década das Nações Unidas para a Restauração dos Ecossistemas.

Os próximos 10 anos serão críticos para a humanidade. Segundo o comunicado da ONU sobre a iniciativa, cientistas identificaram esse período, que também marca o prazo final dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, como “a última chance de evitar as mudanças climáticas

Observar a realidade hoje, principalmente no Brasil, com cheias históricas no rio Negro, uma forte estiagem no Sudeste, uma seca que se estende há mais de um ano no Sul, índices crescentes de desmatamento na Amazônia, no Cerrado e na Mata Atlântica pode ser desesperador. Mas analisar esses relatórios, frutos do trabalho de pesquisadores incansáveis que lutam para apontar caminhos, é um vento de ânimo. Temos muita coisa por fazer e transformar.

E, nesse quesito, da transformação, cada um pode fazer a sua parte. Que comece a década da restauração.

Créditos: Nat Geo