Pré-candidatos a prefeito de Goiânia correm contra o tempo para definir vices

Com a proximidade da disputa pela Prefeitura de Goiânia, os pré-candidatos intensificaram as conversas sobre a escolha de seus vices. No entanto, conforme apurado pela coluna, todos eles ainda estão longe da definição dos seus companheiros de chapa.

Adriana Accorsi (PT), a primeira a lançar pré-candidatura, tentou articular para que o senador Vanderlan Cardoso (PSD) indicasse seu vice. Contudo, as conversas perderam força e o próprio senador anunciou que vai disputar a prefeitura. A petista continua em busca de um vice filiado a um partido de centro ou centro-direita. Nesta semana, começaram a surgir rumores de que Accorsi estaria interessada em ter o presidente da Câmara de Vereadores, Romário Policarpo (PRD) em sua chapa.

O empresário Sandro Mabel (União Brasil), por sua vez, declarou que uma mulher evangélica teria o perfil ideal para ser sua vice. No entanto, o ex-deputado federal voltou atrás e passou a cogitar que a escolha seja feita a partir de pesquisas qualitativas. Entre os cotados, estão Ana Paula Rezende (MDB), Mayara Mendanha (PL), Luciene Peixoto (Agir) e Paulo Ortegal (MDB).

Pré-candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Gustavo Gayer (PL) pode ser o primeiro a anunciar seu candidato a vice. A coluna apurou que o mais cotado é o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL). O assunto é tratado, inclusive, com a executiva do partido em Brasília.

Sem definições
Entre os demais pré-candidatos, o assunto parece estar ainda mais longe de ser definido. Leonardo Rizzo (Novo), Rogério Cruz (Solidariedade), Vanderlan Cardoso (PSD) ainda não estão tratando da questão. Matheus Ribeiro (PSDB), conforme apurado pela coluna, deve escolher um nome do próprio partido.

Aliança
O PRD de Romário Policarpo vai seguir a definição do bloco formado também por PSB e Agir na corrida eleitoral em Goiânia. O grupo, liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (União Brasil) pretende indicar o vice do candidato a ser apoiado.

Por outro lado…
A deputada federal Magda Mofatto, que comanda o PRD em Goiás, defende que o partido apoie à reeleição do prefeito Rogério Cruz. Policarpo, sua vez, nega qualquer possibilidade de caminhar com o atual chefe do Executivo.

Favoráveis
O senadores goianos Jorge Kajuru (PSB), Vanderlan Cardoso (PSD) e Wilder Morais (PL) votaram a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que insere no artigo 5º da Constituição a determinação de que é crime a posse ou porte de qualquer quantidade de drogas ou entorpecentes. Aprovado com 52 votos favoráveis, o projeto segue para a Câmara dos Deputados.

Confusão
A sessão ordinária da Câmara Municipal de Goiânia terminou em confusão nesta quinta-feira (18/04), entre os vereadores Anselmo Pereira (MDB) e Fabrício Rosa (PT). O petista solicitou fazer uso do tempo de fala do partido, mas teve o pedido negado por Anselmo, que presidia a sessão. Os parlamentares precisaram ser afastados para que não chegassem às vias de fato.

De casa nova
De um total de 25 vereadores de Aparecida de Goiânia, 18 mudaram de partido durante a janela partidária. MDB, União Brasil e PL ficaram com as maiores bancadas.

 LEGISLATIVO:
Ocupação – O Projeto de Lei que prevê o fechamento de algumas ruas do Centro de Goiânia aos finais de semana foi aprovado em plenário. A matéria é da vereadora Aava Santiago (PSDB) e prevê a permissão de manifestações artísticas, culturais e esportivas durante o período de restrição das ruas.

Penalidade – Na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais aprovaram o projeto assinado por Talles Barreto (União Brasil) que prevê punições para quem invadir propriedades privadas, rurais ou urbanas em Goiás. A matéria segue para sanção do governador Ronaldo Caiado.

Corrida eleitoral em Goiânia conta com sete pré-candidatos na disputa por mais de um milhão de eleitores

O primeiro turno das Eleições 2024 está marcado para 6 de outubro. No entanto, as negociações por alianças e o lançamento de pré-candidaturas está a todo vapor em Goiânia. Até o momento, sete políticos garantem que vão concorrer à prefeitura da Capital.

Confira, abaixo, quem são os pré-candidatos (em ordem alfabética).

Adriana Accorsi

O PT foi o primeiro a anunciar sua pré-candidata à prefeita de Goiânia. Convidada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a deputada federal Adriana Accorsi teve a pré-candidatura lançada em janeiro de 2024. Advogada, Adriana já foi delegada-geral da Polícia Civil de Goiás (PC-GO). Foi deputada estadual por dois mandatos e, atualmente, é vice-líder do governo na Câmara Federal. Será a terceira tentativa de Adriana à prefeitura. Em 2016, ela ficou em quinto lugar, com 6,73% dos votos, ao passo que, em 2020, alcançou a terceira colocação, com 13,39%.

Gustavo Gayer

O deputado federal do PL disputará o cargo pela segunda vez. Nas eleições de 2020, obteve 7,62% dos votos, alcançando a terceira colocação. O parlamentar é considerado um dos principais aliados goianos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Tanto que o ex-chefe do Executivo fez questão de comparecer ao evento de lançamento da pré-candidatura de Gayer.

Leonardo Rizzo

Economista e empresário do ramo imobiliário, Rizzo é o pré-candidato do Partido Novo. Ex-presidente do Vila Nova Futebol Clube, o empresário se prepara para a sua segunda eleição. Em 2020, foi candidato a senador por Goiás e recebeu pouco mais de 1% dos votos.

Matheus Ribeiro

O jornalista é a aposta do PSDB em Goiânia. Matheus foi convidado para disputar as eleições pelo ex-governador e atual presidente nacional do partido, Marconi Perillo, sob a bandeira da renovação política. O comunicador foi candidato a deputado federal nas últimas eleições, quando obteve 46.961 votos e ficou na primeira suplência.

Rogério Cruz

O atual prefeito da Capital migrou do Republicanos para o Solidariedade para tentar a reeleição. Pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, Rogério foi empossado prefeito após a morte de Maguito Vilela (MDB), de quem era vice, no início de 2021. Antes, ele foi vereador por dois mandatos.

Sandro Mabel

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel é o pré-candidato apoiado pela base aliada do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). O empresário era filiado ao Republicanos, mas migrou para o partido de Caiado. Mabel foi deputado federal e estadual por Goiás.

Vanderlan Cardoso

Após idas e vindas, senador goiano decidiu disputar a Prefeitura de Goiânia pela terceira vez. Atualmente filiado ao PSD, o parlamentar chegou ao segundo turno em 2016 e em 2020, mas foi derrotado por Iris Rezende e Maguito Vilela, respectivamente. Vanderlan é empresário do ramo de alimentos e foi prefeito de Senador Canedo por dois mandatos.

 

De olho na presidência, Caiado desponta como mais bem avaliado entre possíveis “herdeiros” do bolsonarismo

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) é o mais bem avaliado entre os principais nomes de gestores estaduais identificados com o bolsonarismo. O goiano, que já se declarou pré-candidato à Presidência da República em 2026, tem o governo aprovado por 86% da população de Goiás, de acordo com um levantamento da Genial/Quest, divulgado nesta quinta-feira (11/04).

Segundo a pesquisa, Caiado é reprovado por 12% dos goianos, enquanto 2% não souberam ou não opinaram. O segundo governador mais bem avaliado, entre os quatro estados pesquisados, é Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, com 79% de apoio.

Também contados como possíveis candidatos do bolsonarmismo à presidência, os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foram avaliados pelo levantamento. Tarcísio é aprovado por 62% dos paulistas e reprovado por 29%. Paulistas que não souberam ou não responderam somam 9%.

O desempenho mais fraco entre os quatro governadores, é de Zema, com os mesmos 62% de aprovação alcançados por Tarcísio, porém, com rejeição de 31%. Entre os mineiros, 7% não souberam ou não responderam.

Caiado já declarou que pretende buscar o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para ser candidato a presidente em 2026. “Não sendo ele candidato, minha trajetória de vida é exatamente no mesmo eleitorado dele”, afirmou, em entrevista à Folha de São Paulo.

Esmeraldas: revelamos porque o Palácio do Governo de Goiás carrega esse nome

O Palácio das Esmeraldas, localizado na Praça Cívica de Goiânia, capital do estado de Goiás, recebeu esse nome devido à cor verde-esmeralda de sua fachada. Essa tonalidade dá a impressão de que todo o palácio é feito de pedras preciosas esmeraldas. A construção foi autorizada em 1933 pelo interventor Pedro Ludovico Teixeira e projetada pelo arquiteto Atílio Corrêa Lima.

A obra foi concluída em 1937. Desde então, nenhum governante deixou de ocupar suas dependências. O Palácio das Esmeraldas tornou-se o principal cenário dos acontecimentos políticos, servindo como sede dos despachos oficiais, eventos sociais e também como residência oficial do governador do Estado e da primeira-dama. A história desse palácio é rica e marcante, e sua cor característica reflete a opulência e a brasilidade que ele representa.

Arquitetura e Significado

O Palácio das Esmeraldas não é apenas um edifício monumental; é um símbolo de poder, história e cultura. Sua arquitetura imponente, com influências art déco e neocolonial, reflete não apenas a grandiosidade do período em que foi construído, mas também a identidade única da região.

O nome “Esmeraldas” foi uma escolha deliberada, simbolizando não apenas a riqueza mineral de Goiás, mas também sua exuberância natural e cultural. As esmeraldas, gemas preciosas, evocam uma sensação de preciosidade e distinção, características que o palácio compartilha como centro do poder político e administrativo do estado.

Legado e Importância Atual

Ao longo dos anos, o Palácio das Esmeraldas testemunhou momentos cruciais da história de Goiás. Desde sua inauguração em 1937, serviu como sede oficial do governo estadual, palco de decisões políticas, culturais e administrativas que moldaram o destino da região.

Hoje, o palácio continua a desempenhar um papel vital na vida de Goiânia. Além de sua função administrativa, é também um local de interesse turístico e cultural, recebendo visitantes de todo o país e do mundo que desejam explorar sua arquitetura deslumbrante e aprender mais sobre a história e cultura de Goiás.

Significado Cultural e Histórico

O Palácio das Esmeraldas, um dos mais proeminentes bens culturais da cidade, transcende sua função administrativa para se tornar um símbolo vivo da identidade e história de Goiânia. Seu status como patrimônio tombado, tanto pelo Estado quanto pelo Município, atesta sua importância inquestionável como um tesouro cultural a ser preservado e apreciado pelas gerações futuras.

Tradição como Sede Oficial do Governo

Desde sua inauguração em 1937, o Palácio das Esmeraldas tem sido a sede oficial do governo do estado de Goiás, testemunhando décadas de decisões políticas cruciais e eventos históricos que moldaram o destino da região. Sua presença majestosa e imponente na paisagem urbana de Goiânia o torna não apenas um local de administração, mas também um símbolo do poder e da autoridade estadual.

Centro Vital do Cenário Político e Social

O Palácio das Esmeraldas é muito mais do que um edifício governamental; é um ponto focal para a vida política e social de Goiás. Além de servir como local para despachos oficiais e reuniões de governo, o palácio também desempenha um papel crucial como cenário para uma variedade de eventos sociais, cerimônias e recepções oficiais. Além disso, como residência oficial do governador e da primeira-dama, ele se torna um símbolo tangível da presença do governo e da liderança estadual na comunidade.

História Teatral e Cultural

Uma curiosidade fascinante sobre o Palácio das Esmeraldas é sua conexão com o mundo das artes, especificamente o teatro. Concebido como um dos personagens principais na peça de teatro “Goiânia” (1938), o palácio transcende sua função arquitetônica para se tornar uma figura emblemática na imaginação coletiva da cidade. Versos como “Minha cor verde relembra, tal qual em nossa bandeira, a opulência dessa flora tão nossa, tão brasileira!” destacam não apenas sua imponência física, mas também sua importância simbólica como um ícone da riqueza cultural e natural de Goiás.

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Eleição em Anápolis conta com nove pré-candidatos a prefeito na disputa por 292 mil votos

Mais de 292 mil eleitores estão aptos a comparecer às urnas daqui a seis meses para escolher o novo prefeito de Anápolis. Apesar do prazo para registro de candidaturas na Justiça Eleitoral terminar em 15 de agosto, o cenário da disputa começou a ser desenhado e promete poucas surpresas nas definições dos candidatos majoritários.

O primeiro a lançar pré-candidatura foi o deputado estadual Antônio Gomide (PT). Ex-prefeito da cidade por dois mandatos, o parlamentar lidera todas as pesquisas de intenção de voto, mas tem como principal desafio encontrar um candidato a vice-prefeito que seja filiado a um partido de centro ou centro-esquerda. Gomide é o candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também já definiu seu pré-candidato em Anápolis. Será o suplente de deputado federal Márcio Corrêa, que deixou o MDB e migrou para o partido de Bolsonaro na tentativa de capitalizar o eleitorado da direita.

A base aliada do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) lançou a ex-secretária de Educação, Eerizânia de Freitas. Ela deixou o Republicanos, com as bênçãos do prefeito Roberto Naves, e migrou para a legenda de Caiado. O PSDB, por sua vez, anunciou a pré-candidatura do advogado Hélio Lopes. Ex-presidente do Ipasgo e da Apae, Lopes é o nome apoiado pelo ex-governador Marconi Perillo, que tenta recuperar espaço político em cidades-chave do Estado.

 

O vereador Lisieux José Borges abandonou o PT e para disputar a prefeitura pelo PSB. A intenção em concorrer ao cargo já havia sido anunciada em 2020, logo depois de ser eleito vereador. O PSOL, por sua vez, aposta no advogado Eugênio Lourenço Dias. Ex-candidata a vereadora nas eleições de 2020, a advogada Mariane Stival, por sua vez, anunciou que vai disputar a prefeitura pelo PDT.

Um dos nomes mais tradicionais da política Anapolina, José de Lima (PMB) também é pré-candidato a prefeito. Hélio já foi vereador e deputado estadual. Por fim, o empresário Karim Abrahão saiu do Partido Novo e garante que será candidato a prefeito pelo PSD. Segundo ele, sua pré-candidatura conta com o apoio do senador Vanderlan Cardoso.


 

Vai disputar as eleições? Prazo para filiação partidária termina neste sábado (06/04)

Última chance para quem quer concorrer aos cargos de vereador, prefeito ou vice-prefeito nas Eleições 2024. O prazo para se filiar a um partido político termina neste sábado (06/04), data fixada pela legislação eleitoral e que corresponde ao prazo de seis meses que antecede o primeiro turno do pleito, marcado para 6 de outubro.

Vale lembrar que a filiação partidária é condição essencial para garantir a elegibilidade da candidata ou do candidato, conforme prevê a Constituição Federal. A legislação brasileira não permite candidaturas sem vínculo a partidos políticos.

Pode se filiar a um partido os eleitores que estiverem no pleno gozo dos seus direitos políticos. Para isso, é preciso estar com o título eleitoral regularizado. O dia 6 de abril também é a data-limite para que os futuros candidatos estejam com domicílio eleitoral no município em que desejam concorrer.

Mabel aceita convite de Caiado e anuncia pré-candidatura a prefeito de Goiânia

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, anunciou na tarde deste sábado (30/03), que será candidato a prefeito de Goiânia pela base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). Filiado ao Republicanos, o ex-deputado federal migrará para o partido do chefe do Executivo na próxima semana.

A confirmação foi feita em transmissão ao vivo pela internet. “Responsabilidade chamou mais fundo. Conversei com minha família e decidi aceitar o convite do governador. Vamos fazer uma ampla frente para discutir Goiânia“, afirmou.

Caiado, que também participou da transmissão, declarou que foram realizadas três pesquisas qualitativas até chegar nas características de Mabel. Definido o pré-candidato a prefeito, a base governista já começou a procurar um vice. A expectativa é que o escolhido seja do MDB.

Kitão não recua de pré-candidatura a prefeito e deve disputar vaga com Vanderlan

O vereador Lucas Kitão afirmou à coluna que não deve desistir de concorrer à Prefeitura de Goiânia pelo PSD, mesmo diante da notícia de que o senador Vanderlan Cardoso está prestes a anunciar sua pré-candidatura. Segundo Kitão, se Vanderlan confirmar sua participação, o partido contará com dois candidatos de alto nível na disputa. “Somos uma das maiores legendas do País e merecemos um diálogo de qualidade. Espero que o senador aceite o debate democrático”, disse.

Kitão já encaminhou um ofício ao diretório estadual do partido sobre a realização de prévias para a escolha do candidato a prefeito, mas a solicitação ainda não foi respondida. Nas últimas semanas, o vereador criticou a falta de transparência por parte dos dirigentes do partido em relação ao assunto. “Lideranças históricas do PSD têm sido ignoradas nas discussões sobre as eleições. São pessoas capacitadas para contribuir com o futuro de Goiânia, mas têm sido excluídas do debate”, lamentou.

Sem acordo
A cúpula do PT já considera encerradas as negociações para que Vanderlan indicasse o candidato a vice-prefeito na chapa da deputada federal e pré-candidata Adriana Accorsi. Uma aliança entre os dois deve ocorrer em um possível segundo turno. O partido busca outras legendas de centro e centro-esquerda para encontrar um vice.

De fora
Ana Paula Rezende (MDB) optou por não concorrer a nenhum cargo nas eleições de 2024. Apesar de ter sido contatada novamente pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil), a filha do ex-prefeito Iris Rezende decidiu não participar do pleito.

Insatisfação
A demora na escolha do candidato da base caiadista em Goiânia tem causado irritação até mesmo entre os aliados mais próximos do governador. Há uma preocupação de que o escolhido possa não ter tempo suficiente para se consolidar, o que poderia resultar em uma disputa concentrada em Adriana Accorsi, Gustavo Gayer e Vanderlan Cardoso.

Impasse
Contrariando expectativas de lideranças do MDB de Aparecida de Goiânia, não houve qualquer reunião entre o prefeito Vilmar Mariano e o ex-prefeito Gustavo Mendanha nesta semana. Enquanto Vilmar garante que será o candidato dos governistas, o ex-prefeito afirma que não há qualquer definição até o momento.

Pesquisas
Mendanha, inclusive, defende que a decisão final em Aparecida seja pautada em resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas. Embora ainda tenha descartado completamente o atual prefeito, Gustavo sugere que há outros nomes viáveis para a disputa, como o secretário de Saúde, Alessandro Magalhães, e o ex-deputado federal Leandro Vilela.

Ultimato
A Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa convocou audiência pública com representantes da Equatorial, em face das constantes interrupções no serviço de energia elétrica e da demora para reestabelecer o fornecimento. A concessionária foi considerada a pior empresa de energia elétrica do País, conforme ranking da Aneel.

Legislativo:
Honraria – O deputado Virmondes Cruvinel (União Brasil quer conceder título de cidadã goiana à advogada Talita Silvério Hayasaki. A profissional nasceu em São Paulo, mas mora há vários anos em Goiás.

Conscientização – Goiás pode ganhar o Dia Estadual do Acolhimento do Paciente Oncológico, a ser celebrado em 8 de abril. A data foi proposta pelo deputado estadual Antônio Gomide (PT).

Três novos vereadores devem tomar posse em Goiânia após recontagem de votos

A Câmara de Goiânia deve ganhar pelo menos três novos vereadores em razão da recontagem de votos definida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). O procedimento, marcado para 5 de abril, será realizado com base na decisão que prevê o afastamento de Edgar Duarte, Pastor Wilson (ambos do PMB) e Paulo Henrique da Farmácia (Agir).

Os três parlamentares perderam os mandatos em razão de fraude à cota de gênero nas eleições de 2020. De acordo com a legislação eleitoral. Cada partido deve preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo.

A fraude, que tem levado à cassação de mandatos de parlamentares de diversos estados brasileiros, costuma ocorrer quando a Justiça Eleitoral identifica o uso de candidaturas “laranja”. Ou seja, quando mulheres são registradas como candidatas para que a cota seja cumprida, mas não chegam a fazer campanha e têm votação pífia nas urnas.

Os mandatos de Edgar, Pastor Wilson e Paulo Henrique foram cassados ​​em duas decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ambas sob relatoria do ministro Kássio Nunes Marques. Com base no resultado das eleições de 2020, deverão ser empossados ​​Markim Goyá (PRD), Bill Guerra (MDB) e Fabrício Rosa (PT).

Troca-troca partidário agita a Câmara de Goiânia

Com a janela partidária prestes a se fechar em 5 de abril, pelo menos quatro vereadores de Goiânia já trocaram de partido. Outros dois já pediram desfiliação e devem anunciar suas novas legendas nos próximos dias. Até o momento, o Solidariedade desponta na liderança, com três novas filiações, seguido pelo MDB, que conta com uma nova adesão.

O Solidariedade viu suas fileiras aumentarem com as adesões de Léo José, anteriormente filiado ao Republicanos, e Welton Lemos, que deixou o Podemos. Além deles, a legenda também recebeu a filiação de Paulo Henrique da Farmácia, que deve perder o mandato devido à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou os mandatos de três parlamentares do Agir por fraude na cota de gênero.

Por outro lado, o MDB passou a contar com a vereadora Lucíola do Recanto, que deixou o PSD. Sandes Júnior e Pedro Azulão Júnior deixaram, respectivamente, o PP e o PSB, mas ainda não ingressaram em outras legendas.

O Curta Mais apurou que também devem trocar de partido os seguintes vereadores: Igor Franco (de saída do Solidariedade possivelmente para o Republicanos), Sargento Novandir (do Avante para o PL ou para o MDB) e Wellington Bessa (do Democracia Cristã para o Podemos).

Janela partidária
Apenas candidatas e candidatos eleitos em pleitos proporcionais (deputada e deputado distrital, estadual e federal, vereadora ou vereador) e que estão no último ano do mandato podem trocar de partido sem perder o cargo. Em 2024, apenas os mandatos de vereador estão prestes a terminar e, por isso, a norma vale somente para esse cargo político.

Fora deste período, as situações que permitem a mudança de partido com justa causa são: desvio do programa partidário ou grave discriminação pessoal. Mudanças de legenda que não se enquadrem nesses motivos podem levar à perda do mandato.

Nem PT, nem Podemos: Vilmar Mariano descarta mudança de partido para disputar reeleição

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano (MDB), descartou mudar de seu partido para o Podemos ou para o PT. A declaração foi dada em entrevista exclusiva ao Curta Mais. “Estou muito bem no MDB e será por ele que vou disputar à reeleição”, afirmou.

Vilmar  garantiu que nunca tratou de uma possível saída do partido. “Eu só vejo isso sendo cogitado pela imprensa. Nunca tratei desse assunto com ninguém, nem recebi qualquer convite. Permanecerei no MDB”, concluiu.

As especulações ganharam força após o distanciamento entre Vilmar e o ex-prefeito Gustavo Mendanha (MDB). O atual prefeito chegou a se queixar publicamente do antigo aliado. “A relação esfriou e, dificilmente, ele andará conosco. Temos falado muito pouco e, quando ocorre, ele não me trata como aliado”, disse.

Por sugestão de Mendanha, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e o vice-governador Daniel Vilela (MDB) passaram a avaliar outras alterativas, além de Vilmar, como o ex-deputado federal Leandro Vilela e o secretário municipal de Saúde, Alessandro Magalhães. A informação teria feito Vilmar pensar em buscar outra legenda para não ficar fora das eleições.

Caiado mira 2026, alfineta Lula e confirma buscar apoio de Bolsonaro para concorrer à Presidência

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) confirmou, em entrevista à Folha de São Paulo, que pretende disputar à Presidência da República em 2026 com o apoio de Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi publicada nesta segunda-feira (25/03). “Não sendo ele candidato, a minha trajetória de vida é exatamente no mesmo eleitorado do ex-presidente”, declarou.

Caiado também criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve disputar à reeleição. Segundo ele, o petista instiga o acirramento na sociedade. O governador defendeu, ainda, anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. “São momentos que nós precisamos buscar arrefecer o clima do nosso país para ter governabilidade. Não se governa com essas ferramentas que nós estamos vivendo. Já se passou um ano e três meses”.

Sobre a possível candidatura a presidente, Caiado afirmou que o assunto só será tratado formalmente pelo União Brasil em 2026. No entanto, ele confirmou que o desejo de concorrer ao cargo sempre existiu. “Nunca neguei. Até porque fui o candidato mais jovem da história do País, com 39 anos de idade, em 1989. Minha história me credencia para que eu possa ver se existe a possibilidade partidária de transformar isso numa realidade”.

Bolsonarismo
O governador também disse que pretende buscar o apoio do eleitorado bolsonarista. “Não existe outro eleitorado que não seja condizente com minha vida política durante esses 40 anos. Isso aí todos nós reconhecemos e não tem a menor dúvida que, mesmo sem mandato, Bolsonaro tem a capacidade de mobilizar milhões de pessoas”.

A reportagem também questionou Caiado sobre as críticas do pastor Silas Malafaia ao seu rompimento com Bolsonaro em razão de divergências no enfrentamento à pandemia da Covid-19. O líder religioso chegou a dizer, recentemente, que o governador de Goiás estaria fingindo ser próximo do ex-presidente de olho na posição que ele vai deixar. “Prefiro não comentar sobre essa colocação. Eu não preciso hoje de atestado de quem quer que seja. Sempre tive muita coerência”, concluiu.

Quem leva a melhor? Márcio Corrêa e Márcio Cândido disputam aval de Bolsonaro em Anápolis

O vice-prefeito de Anápolis, Márcio Cândido (PSD), e o empresário e suplente de deputado federal, Márcio Côrrea, intensificaram a disputa pelo apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de outubro. Os dois são pré-candidatos a prefeito e apostam nos votos bolsonaristas como forma de evitar que o ex-prefeito Antônio Gomide (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto, vença o pleito.

A batalha entre os dois pré-candidatos movimentou as redes sociais nesta semana. Na segunda-feira (18/03), o vice-prefeito repercutiu o encontro que teve com o ex-presidente, em Brasília. A legenda da foto não poderia ser mais direta: “estaremos juntos em uma grande frente conservadora pelo desenvolvimento da nossa cidade”, escreveu.

Menos de 24 horas depois, foi a vez de Márcio Corrêa publicar uma foto ao lado de Bolsonaro e do ex-deputado federal Major Vitor Hugo, considerado um dos nomes mais próximos do ex-presidente em Goiás. “Com amigos, tudo sempre dará certo”, disse a legenda.

A “guerra” entre Márcio Corrêa e Márcio Cândido pelo respaldo do ex-chefe do Executivo brasileiro vai além da identificação com as pautas da direita. Nas eleições de presidenciais de 2022, Bolsonaro venceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Anápolis, por 63,03% a 27,88% no primeiro turno. No segundo turno, a vitória foi ainda maior: 70,59% a 29,41%.

Michel Magul deixa cargo na Prefeitura de Goiânia para disputar mandato de vereador

O suplente de vereador Michel Magul (MDB) deixou o comando da Secretaria de Prioridades Estratégicas de Goiânia para disputar uma vaga na Câmara Municipal. A exoneração foi publicada na noite de segunda-feira (18/03), no Diário Oficial.

Conforme determina a legislação eleitoral, auxiliares que pretendem concorrer a cargos eletivos devem se desincompatibilizar de seus cargos até o início de abril. Secretário-executivo, Gustavo Cruvinel passa a responder pela pasta até que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) defina quem será o novo titular do órgão.

Magul disputou mandato de vereador nas eleições de 2020, mas não foi eleito.  Ele já ocupou outras pastas na gestão de Rogério Cruz, como Planejamento Urbano e Comunicação.

Brasil dividido? Estudo revela intensificação da rivalidade entre apoiadores de Lula e Bolsonaro nas redes sociais

Um levantamento do Instituto Brasileiro para Regulação da Inteligência Artificial (Iria) revelou que a rivalidade nas redes sociais entre os apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentou nos últimos meses, chegando a níveis próximos dos registrados nas eleições de 2022. O estudo analisou postagens e interações ocorridas desde o início do ano até 10 de março em redes, como Facebook, Instagram e YouTube.

No epicentro da polarização política, está o Paraná, que onde a situação é mais acirrada do que em outros estados brasileiros, conforme observou o estudo. Para o coordenador da pesquisa, Marcelo Senise, a situação pode ser explicada em razão de uma possível disputa entre a direita e a esquerda pela possível vaga no Senado a ser aberta a partir de eventual cassação do mandato de Sérgio Moro (União Brasil). O parlamentar é réu em ação apresentada pelo PT e pelo PL, por abuso de poder econômico no período pré-eleitoral de 2022, que será julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

Em uma análise mais profunda, também foi incluído o chamado “ativo social”, uma métrica que engloba o total de seguidores em todas as três plataformas de mídia social. Apesar de perdas durante o período Bolsonaro viu um aumento de 245 mil novos seguidores. Lula, por sua vez, teve uma queda de 38,8 mil, o que mostra a necessidade da preocupação do governo em melhorar sua comunicação