Como fazer a devolução de um Pix

Prático, rápido e seguro, o Pix logo se tornou o meio de pagamento preferido dos brasileiros. Mesmo em meio a essa popularidade, algumas dúvidas sobre seu funcionamento ainda persistem: é possível devolver um Pix recebido por engano? E cancelar um Pix feito? Veja o que fazer.

O Pix, sistema de pagamento instantâneo brasileiro, conquistou a confiança dos usuários devido à sua praticidade. Entretanto, dúvidas sobre a devolução de pagamentos indevidos ainda geram incertezas. Vamos desvendar o passo a passo para devolver um Pix recebido por engano.

Como devolver um Pix?

A devolução do valor recebido por meio do Pix é simples e pode ser feita voluntariamente. “Basta acessar a transação que você quer devolver no aplicativo do seu banco e efetuar a devolução”, esclarece o Banco Central. Ao selecionar a transação no aplicativo, a opção “devolver” geralmente estará disponível, permitindo a devolução do valor total ou parcial.

Não é necessário ter a chave Pix do remetente. A devolução pode ser realizada sem entrar em contato com o remetente ou ter em mãos dados como telefone, e-mail ou CPF. Basta não reconhecer a transferência Pix ou desejar devolver o valor recebido.

Os clientes também têm a opção de comunicar o banco sobre o recebimento indevido do Pix. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a instituição financeira tomará as medidas necessárias para corrigir a situação.

Passo a passo para devolver um Pix:

  • Entre na área Pix do app do seu banco.
  • Clique em extrato Pix.
  • Selecione a transferência.
  • Clique na opção “Devolver”.
  • Revise as informações.
  • Confirme o valor a ser devolvido (pode ser a quantia total ou parcial).
  • Aperte o botão “Confirmar devolução”.
  • Digite a sua senha e pronto.

E se eu mandei um Pix para a pessoa errada?

Não é possível cancelar um Pix, exceto em casos de fraude ou falha do banco. Caso tenha enviado um Pix para a pessoa errada, a primeira ação é tentar entrar em contato com o destinatário. Se não obtiver sucesso, é possível solicitar ajuda ao banco, informando sobre o equívoco.

A devolução, nesses casos, deve partir de quem recebeu o dinheiro. Se as tentativas de recuperação não forem bem-sucedidas, o cliente pode registrar um boletim de ocorrência. Isso permitirá que a pessoa que recebeu o Pix por engano seja acionada pela Justiça e obrigada a devolver os valores.

 

*Fonte: UOL Economia

 

Veja também:

 

PIX fora do ar: entenda a greve do Banco Central

Os funcionários do Banco Central (BC) surpreenderam ao anunciar uma greve marcada para esta quinta-feira (11), que está resultando em um “apagão” nos serviços do órgão, incluindo o Pix, um dos sistemas de pagamentos instantâneos mais utilizados no país, e está fora do ar.

A decisão, segundo informações de Julio Wiziack da Folha de S.Paulo, decorre de uma insatisfação generalizada entre os servidores, que alegam “concessões assimétricas” oferecidas a outras categorias do funcionalismo público brasileiro.

Alguns bancos apresentaram apagões no PIX na tarde desta quinta-feira, como Nubank e Mercado Pago. Outros continuam com o serviço e apresentam somente instabilidades.

O Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do BC) estima que mais de 70% dos servidores do Banco Central participam da greve.

A insatisfação, de acordo com o sindicato, surge em meio à aprovação de benefícios para outras categorias, como Receita Federal e Polícia Federal, em seus respectivos orçamentos para o ano de 2024.

A reivindicação inclui também cargos com funções comissionadas, apontando para uma percepção de tratamento desigual.

Entre as demandas apresentadas pelo Sinal, caso as negociações não avancem, destaca-se a possível entrega de cargos pelos servidores como forma de protesto. O sindicato ressalta a falta de diálogo e critica o que chamam de “açodamento autoritário” do presidente do BC, especialmente em relação à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Independência do Banco Central.

 

Mais detalhes da greve que deixou o PIX fora do ar

Em nota, o presidente do Sinal, Fábio Faiad, comparou o presidente do BC, Roberto Campos Neto, a um “autocrata” que busca corrigir diferenças salariais na cúpula do órgão retirando-as do teto constitucional.

Ele também sugeriu que os diretores insatisfeitos deveriam buscar oportunidades em empresas que atendam às suas expectativas salariais, ao invés de tentar modificar a estrutura interna do Banco Central.

As reivindicações dos servidores incluem a criação de uma “Retribuição por Produtividade Institucional”, reajustes nas tabelas remuneratórias, a exigência de nível superior para o cargo de técnico, e a mudança do nome do cargo de analista para auditor.

Até o momento, o Banco Central não se pronunciou oficialmente sobre as demandas apresentadas pelo sindicato.

O anúncio da greve dos funcionários do Banco Central levanta preocupações sobre impactos nos serviços oferecidos pelo órgão, especialmente no que diz respeito a sistemas como o Pix, que desempenha um papel fundamental nas transações financeiras do país.

A população e o setor financeiro aguardam atentos o desdobramento dessa situação, enquanto as negociações entre os servidores e a administração do BC podem influenciar diretamente a continuidade e a normalidade dos serviços bancários nos próximos dias.

 

O Curta Mais aguarda atualizações sobre a greve.

 

Banco Central

O Banco Central do Brasil é a instituição responsável pelo adequado funcionamento do mercado financeiro como um todo, criando e fiscalizando regulamentações que todas as instituições desse meio devem seguir.

Assim, a função dele vai desde controlar tarifas bancárias até a regulamentar a quantidade de moeda em circulação no País.

O BC é uma autarquia federal autônoma. Na prática, isso significa que se trata de uma instituição com total autonomia frente a outros órgãos do poder público.

Embora não esteja subordinado a outros setores, ainda assim é supervisionado pelo Governo Federal e é parte constituinte do Ministério da Economia.

Vale destacar que a presença de um banco central não é exclusividade brasileira, uma vez que o conceito dessa instituição tem como base a ideia de garantir estabilidade ao sistema financeiro de uma nação.

O que muda é o caráter de menor ou maior independência e interferência governamental, mas em todos os países o banco central visa proteger a economia nacional.

O Banco Central é a entidade que tem o intuito de garantir estabilidade da moeda nacional, a fim de proteger seu poder de compra e regulamentar o mercado financeiro como um todo. Consequentemente, todas as instituições desse mercado estão sujeitas à habilitação e fiscalização desse banco.

E essa proteção se estende e beneficia o “consumidor final”, uma vez que as fiscalizações feitas pelo banco central evitam condições abusivas à população por parte das instituições financeiras (como bancos e corretoras de investimento).

 

Banco Central anuncia novas regras do PIX; veja quais

O Banco Central (BC) atualizou, nesta quinta-feira (1º), as regras sobre os limites de valor para as transações feitas por PIX, seu sistema de pagamentos instantâneos. Segundo o BC, o objetivo das mudanças é simplificar as regras e aprimorar a experiência dos usuários, “mantendo o atual nível de segurança”.

Confira as mudanças:

 

Limites

Pelas novas regras, os bancos não são mais obrigados a impor um limite de valor por transação, e são obrigados apenas a determinar um limite por período de tempo. Assim, quem tem um limite diário de R$ 3 mil, por exemplo, pode usar tudo em uma só transação.

As regras para que os clientes peçam alterações no limite seguem as mesmas: se o cliente pedir uma redução do limite, o banco deve reduzir imediatamente. Se, no entanto, o pedido for para aumentar o limite, ele deve ser autorizado entre 24h e 48h.

Quando o usuário for pessoa jurídica, os parâmetros para definir os limites de transações passam a ficar a critério dos bancos. A base para definir os limites quando o PIX for usado para uma compra passa a ser o limite que o mesmo cliente tem no TED, e não mais no cartão de débito.

 

Horário noturno

Outra alteração foi relacionada ao horário noturno: passa a ser opcional aos bancos oferecer a customização do horário noturno diferenciado, para o qual o cliente pode solicitar um limite menor para suas transações.

Normalmente, o horário noturno é entre 20h e 6h – mas os bancos poderão oferecer aos clientes a possibilidade de mudar esse horário para entre 22h e 6h.

 

PIX Saque e PIX Troco

Outra novidade é o aumento do valor limite para retirada de dinheiro pelo PIX Saque e pelo PIX Troco.

O limite durante o dia passa de R$ 500 para R$ 3 mil

Durante a noite, passa de R$ 100 para R$ 1 mil

 

Por que as mudanças aconteceram?

Segundo o BC, as regras foram alteradas para facilitar o recebimento de recursos por correspondentes bancários, a exemplo do que já acontece nas lotéricas, e viabilizar o pagamento de salários, aposentadorias e pensões pelo Tesouro Nacional por meio do sistema.

 

Quando as alterações passam a valer?

As novas regras passam a valer a partir de 2 de janeiro de 2023, com exceção dos ajustes feitos na gestão dos limites para os clientes por meio dos canais digitais – que, nesse caso, valem a partir de 3 de julho do ano que vem.

 

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Fonte: G1

Foto de capa: Gatty Images

 

Pix se consolida como meio de pagamento mais usado no país

Com dois anos de funcionamento, o Pix, meio de transferência monetária instantâneo, consolidou-se como o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, informou a Ferderação Brasileira de Bancos (Febraban). 

De 16 de novembro de 2020, data em que começou a funcionar no país, até o último dia 30 de setembro, foram 26 bilhões de operações feitas no sistema financeiro nacional, com os valores transacionados atingindo R$ 12,9 trilhões.

Levantamento feito pela Febraban com base em números do Banco Central mostra que, no primeiro mês de funcionamento, o Pix ultrapassou as transações feitas com DOC (documento de crédito). Em janeiro de 2021, superou as transações com TED (transferência eletrônica disponível). Em março do mesmo ano, passou na frente em número de transações feitas com boletos. Já no mês seguinte (maio), o Pix ultrapassou a soma de todos eles.

Quanto aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro deste ano e, em fevereiro, superou as transações com cartões de crédito, quando se tornou o meio de pagamento mais usado no Brasil.

Segundo o presidente da Febraban, Isaac Sidney, as transações feitas com o Pix continuam em ascensão e mostram a grande aceitação popular do novo meio de pagamento, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do cotidiano. “Nos últimos 12 meses, registramos aumento de 94% das operações com a ferramenta.”

Quando analisados os valores transacionados, o levantamento mostra que, no último mês de setembro, o Pix atingiu R$ 1,02 trilhão, com tíquete médio R$ 444, enquanto a TED, que somou R$ R$ 3,4 trilhões, teve tíquete médio de R$ 40,6 mil.

“Os números mostram que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como por exemplo, em transações com profissionais autônomos, e também para compras do dia a dia, que seriam feitas com notas, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta”, disse o diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban,  Leandro Vilain.

De acordo com Vilain, isso faz com que o número de transações aumente em ritmo acelerado, trazendo maior conveniência para os clientes, que não precisam mais transportar cédulas para pequenas transações.

Ainda conforme o levantamento, as estatísticas de setembro mostram que quase metade dos usuários do Pix está na Região Sudeste (43%), seguida do Nordeste (26%), Sul (12%), Norte (10%) e Centro Oeste (9%). Quanto aos usuários, 64% têm entre 20 e 39 anos.

Desde o lançamento do Pix, já são 523,2 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais do Banco Central. As chaves aleatórias somam 213,9 milhões, seguidas das chaves por CPF (114,2 milhões), celular (108,3 milhões), e-mail (77,5 milhões). Até outubro, 141,4 milhões de brasileiros já tinham usado o Pix em seus pagamentos.

 

Segurança

A Febraban e os bancos associados investem cerca de R$ 3 bilhões por ano em cibersegurança para aprimorar e tornar mais seguras as transações financeiras do usuário.

A federação participa do Fórum Pix, promovido pelo Banco Central, e contribui com sugestões para aprimorar ainda mais a segurança desse meio de pagamento. A entidade diz que acompanha todas as regulamentações do mercado e que, em caso de alterações, se empenhará para implementá-las dentro do prazo estabelecido pelo órgão regulador.

O Pix é uma ferramenta segura e todas as transações ocorrem por meio de mensagens assinadas digitalmente e que trafegam de forma criptografada, em uma rede protegida. Os bancos associados também contam com o que há de mais moderno em termos de segurança cibernética e prevenção de fraudes, como mensageria criptografada, autenticação biométrica, tokenização, e usam tecnologias como big data, analytics e inteligência artificial em processos de prevenção de riscos. Segundo a Febraban, tais processos são continuamente aprimorados, considerando os avanços tecnológicos e as mudanças no ambiente de riscos.

 

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Foto de capa: Reprodução/Agência Brasil

Fonte: Agência Brasil

Pix dispara no e-commerce e deve decretar fim de pagamento de compras por boleto

O Pix chegou ao mercado em 2020 como uma opção que daria fim às transferências bancárias por DOC e TED, facilitando os pagamentos entre pessoas. Com isso, essas opções de envio de recursos que antes garantiam tarifas aos bancos viram sua importância desabar. Agora, o Pix pode fazer outras vítimas, desta vez no e-commerce: o pagamento em boleto.

Para as varejistas, o Pix não só tem potencial de reduzir e até substituir o boleto, como também de aumentar o número de vendas no comércio eletrônico e diminuir o abandono de compras. Os pagamentos com boletos não são realizados em 50% das vezes, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm)

Além disso, a falta de flexibilidade nos pagamentos pode levar a um carrinho abandonado. Segundo a empresa de pagamentos Adyen, 52% dos consumidores brasileiros dizem que desistiram de fazer uma compra porque não podiam pagar do jeito que queriam.

Segundo o Estudo de Pagamentos GMattos, apenas dois anos após seu lançamento o Pix já divide o segundo lugar nas formas de pagamento, ao lado dos boletos. A aceitação do Pix tem potencial para chegar a 92% nos próximos anos, prevê a consultoria. Em janeiro de 2021, o Pix apresentava 16,9% de aceitação entre os comércios virtuais do Brasil; em julho deste ano, alcançou 76,3% .

No Mercado Livre, a adoção do Pix teve expansão em torno de 130% e causou uma redução de 33% no uso de boleto no segundo trimestre, ante igual período no ano passado. Na plataforma, lojas oficiais de marcas como Samsung, Nike e Hering já aceitam pagamentos via Pix.

Com 30 milhões de usuários ativos e 10 milhões de vendedores, o Mercado Pago, banco digital do mesmo grupo da varejista argentina, fornece sistema de pagamento para lojas físicas e digitais e já tem um quarto de todas as transações feitas via Pix. Além de diversas lojas online, a empresa faz os pagamentos via Pix nas farmácias da rede Pague Menos e nas lojas físicas da C&A.

Daniel Davanço, líder de pagamentos para empresas do Mercado Pago no Brasil, avalia que as vendas dos lojistas que aceitam Pix subiram de 20% a 25% mais do que as daquelas que ainda não tinham o Pix como meio de pagamento neste ano. “A conversão do Pix hoje é acima de 75%. O mundo online abraçou o Pix de forma muito rápida, porque melhorou a experiência para todos os lados”, diz.

A aposta de gigantes  

Varejistas como a Via (ex-Via Varejo) já oferecem pagamentos por Pix desde o ano passado, inclusive nas lojas físicas de Casas Bahia e Ponto. Recentemente, a companhia passou a usar o Pix também para facilitar os acertos em casos de renegociação de dívidas.

Já o Magazine Luiza oferece pagamentos via Pix em seu site e aplicativo, mas também investe em uma alternativa a ele. A empresa criou, dentro da Fintech Magalu, sistema de pagamentos que promete ser mais veloz e prático do que o Pix porque não requer que o consumidor acesse aplicativo de banco ou copie e cole códigos de barras.

As transferências são feitas por meio do Iniciador de Transação de Pagamento, modalidade oferecida pelo Banco Central que permite a integração dos sites e aplicativos de empresas de varejo com os sistemas bancários, no conceito de “open finance”. O método de pagamento foi implementado no site KaBuM, que vende eletrônicos e foi comprado pelo Magazine Luiza em 2021 por cerca de R$ 3,5 bilhões.

Robson Dantas, líder da operação da Fintech Magalu, vê potencial de o iniciador de pagamentos ser mais simples do que o Pix para pagamentos online e para reduzir ainda mais a desistência de compras. “A experiência facilita muito a vida do usuário, mas essa ferramenta ainda tem um caminho a percorrer até chegar ao ponto que estamos com o Pix. No fim deste ano, devemos ver uma consolidação do uso do Pix”, afirma. O Mercado Pago e as grandes varejista do País também já fazem testes com o iniciador de pagamentos.

O boleto ainda deve ter sobrevida conforme o Pix se tornar mais comum entre os brasileiros, mas pode se tornar uma opção de nicho. Além de reduzir a desistência de compras, o Pix deve ser estimulado por ter menores taxas para as varejistas do que outros meios de pagamento. “Tirar 0,1% do valor de uma venda para um varejista pode significar ganhos milionários”, diz Lorain Pazzetto, líder de open finance da empresa de tecnologia para varejo Grupo FCamara.

 

*Agência Estado

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Transporte Coletivo de Goiânia terá recarga por Pix via WhatsApp

Os passageiros do transporte coletivo de 19 municípios da Região Metropolitana de Goiânia (RMG) poderão comprar, a partir desta quinta-feira (22/09), créditos pelo WhatsApp, e realizar pagamento por Pix para o Bilhete Único. A novidade foi anunciada pela Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), e visa proporcionar mais conforto no acesso do serviço, conveniência e segurança na operação do sistema para o usuário.

Na coletiva, que ocorreu no Paço Municipal, o presidente da CMTC, Tarcísio Abreu, explicou que o mote da campanha é “Passe um Pix com Zap!”, e destacou que o serviço é pautado pela agilidade e a facilidade ao usuário ao fazer uma recarga. “Quem utiliza o transporte não vai mais precisar enfrentar filas, e de onde estiver pode fazer a recarga. É simples, é fácil, é zap!”, pontuou.

Tarcísio explicou que, a partir do contato, com um oi ou olá, pelo número de WhatsApp 55 62 3110 8938, os clientes da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) poderão adquirir seus créditos para o Bilhete Único, e ainda fazer o pagamento por Pix. 

“Ao acessar o serviço pelo WhatsApp, o usuário deverá informar o seu CPF. Em seguida, é preciso informar o valor que deseja recarregar no cartão. O sistema vai gerar um código que deve ser copiado para efetuar o pagamento na instituição financeira do usuário, via Pix”, explicou.

“É importante esclarecer que os créditos adquiridos por meio da plataforma são liberados para recarga somente após a confirmação do pagamento”, disse, acrescentando que no momento da aquisição de créditos, será informado o saldo do cartão. “É válido ressaltar que o saldo informado não é calculado em tempo real, mas, sim, o último saldo registrado nos sistemas da RMTC”.

Para baixar os créditos adquiridos, basta que o usuário aproxime o seu cartão de um dos validadores instalados no interior dos ônibus ou nos acessos dos terminais de integração e estações da RMTC. Assim, os créditos serão baixados automaticamente no cartão.

Perguntas e respostas sobre compra de créditos pelo WhatsApp e pagamento por Pix no transporte coletivo:

 

1 – Este serviço está disponível para qual cartão Sitpass?

Este serviço está disponível para os clientes do Bilhete Único.

 

2 – Como eu faço para adquirir créditos pelo WhatsApp?

– Você deve acessar o serviço pelo WhatsApp (62) 3110 – 8938;

– Informar o seu CPF;

– Escolher o cartão para recarga;

– Informar o valor que você deseja recarregar em seu cartão;

– Copiar o código Pix de pagamento gerado pelo sistema;

– Acessar o seu banco e realizar o pagamento, via Pix, do código gerado pelo sistema.

 

3 – Em quanto tempo, após o pagamento, os créditos serão disponibilizados para recarga no cartão?

Em até 20 minutos, após a confirmação do pagamento, os créditos serão disponibilizados para recarga no cartão.

 

4 – Após o pagamento, o que devo fazer para baixar os créditos no cartão?

Basta aproximar o cartão em um dos validadores instalados no interior dos ônibus ou nos acessos dos terminais de integração e estações da RMTC que os créditos serão baixados automaticamente no cartão.

 

5 – Existe valor mínimo para compra de créditos pelo WhatsApp?

Não existe valor mínimo para compra de créditos pelo WhatsApp.

 

6 – Existe cobrança de taxa para uso deste serviço?

Não. Este serviço é totalmente gratuito.

 

7 – No momento da aquisição de créditos, como faço para saber o saldo do meu cartão?

No momento da aquisição de créditos, o saldo será informado. É válido lembrar que o saldo informado não é calculado em tempo real, mas, sim, o último saldo registrado no sistema de bilhetagem eletrônica.

 

Imagem: RMTC

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PIX Internacional vai permitir transferências de valores entre mais de 60 países

Gastar no exterior sem cartão de crédito internacional, pagar hospedagem em outros países com transferência instantânea ou compartilhar o custo de um churrasco com amigos estrangeiros em segundos. Este tipo de transação, impensável atualmente, está em testes e pode unir mais de 60 países no Nexus, o “Pix Internacional”. O sistema vai permitir transações entre diferentes nações e moedas em até um minuto.

O Nexus está sendo desenvolvido dentro do hub de inovação do Bank Of International Settlements (BIS), conhecido como “o banco central dos bancos centrais”, com sede em Basiléia, na Suíça. A ideia é integrar todos os países que já contam com algum sistema instantâneo de pagamento e transferência, como o Pix.

O desenvolvimento do Nexus está atualmente na fase de prova de conceito, com testes entre sistemas de pagamento da Malásia, de Cingapura e da Zona do Euro, por meio do Banco da Itália. O BC brasileiro participa como observador.

Com mais facilidade nas transferências internacionais — hoje os meios são considerados custosos e pouco eficientes —, novas possibilidades de negócios e comércios podem se abrir. Edlayne Burr, diretora executiva e líder de Estratégia para Pagamentos da Accenture na América Latina, ressalta que os turistas teriam menos custos para converter a moeda, por exemplo. A ideia é que seja possível que o brasileiro no exterior consiga fazer uma compra, como uma roupa ou uma refeição, de maneira tão simples como se paga com Pix dentro no Brasil.

O Banco Central brasileiro tem o projeto do Pix Internacional que está na fase de estudo de modelos. Carlos Eduardo Brandt, chefe adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro da entidade, destaca duas alternativas para seu desenvolvimento: a primeira seria com acordos bilaterais entre países e a segunda, com os arranjos multilaterais, como é o caso do Nexus.

 

*Agência O Globo

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Advogada recebe pix de mais de R$ 100 mil por engano, em Anápolis

Uma advogada conta que recebeu R$ 101,4 mil por engano, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Jéssica Martins Cortes, de 28 anos, explica que o dinheiro chegou em duas transações de PIX. Na hora que abriu o aplicativo do banco no celular, a advogada disse que ficou assustada. Após checar que a quantia tinha sido enviada por uma seguradora, ela a devolveu. Com informações do G1.

 

“Estava esperando R$ 14 mil, mas quando recebi a notificação e apareceu o valor, eu olhei e falei: ‘Meu Deus, está errado’. Assustei. Abri o aplicativo e vi que era R$ 100 mil mesmo. Estava até com medo de andar com tanto dinheiro na conta”, disse.

 

Em nota, a empresa que transferiu o dinheiro de forma equivocada informou que ocorreu uma falha pontual e isolada na emissão do pagamento do acordo judicial, prontamente apontada pela advogada da ação, e já corrigida pela empresa.

 

A advogada explicou que uma cliente dela estava com um processo contra essa seguradora e, durante a ação, foi feito um acordo entre as partes, no qual a empresa ficou de pagar em torno de R$ 14 mil à cliente de Jéssica até o dia 22 deste mês.

 

No entanto, antes da data prevista, a advogada recebeu um primeiro PIX, no dia 4 de março, no valor de R$ 100 mil. Como o valor chegou em uma sexta-feira durante a tarde e ela iria viajar no fim de semana, ela disse que aguardou até que alguém da seguradora entrasse em contato com ela.

 

Quatro dias depois, em 8 de março, Jéssica recebeu uma segunda transação vinda da seguradora, desta vez, com R$ 1,4 mil.

 

Após isso, a advogada disse que entrou em contato com a empresa, por um e-mail enviado à ouvidoria e, após alguns dias, recebeu uma ligação de um funcionário pedindo mais informações sobre o caso e perguntando qual o valor e que dia teria sido o depósito.

 

“Eu respondi por e-mail mandando todas as informações. Passaram mais alguns dias e nada de resposta e eu precisava de um retorno, até porque eu precisava passar o dinheiro para a minha cliente e o prazo acabava no dia seguinte. Daí, eles me responderam falando que realmente tinha sido um erro e me passaram a conta para eu fazer a devolução”, disse.

 

Devolução

 

Depois de conseguir esclarecer a situação com a empresa, Jéssica conta que ficou combinado que ela devolveria R$ 87,4 mil para, com a diferença, eles quitarem o valor do acordo que ficou combinado entre a cliente dela e a seguradora.

 

“Eu devolvi R$ 87,4 mil, pois o restante foi abatido do acordo. Só que a devolução eu só consegui fazer para eles na última quinta-feira [dia 24], porque eu tive que alterar meu limite no banco para fazer essa transferência”, contou.

 

Após conseguir enviar o dinheiro para a empresa, ela disse que um funcionário ligou e agradeceu pelo seu gesto de honestidade.

 

“Depois, um funcionário me ligou agradecendo por ter devolvido o valor e me relatou que foi um erro que ninguém viu. Honestidade vem acima de tudo. O que a gente não quer para a gente, a gente não vai fazer para o outro”, disse.

 

Foto: Reprodução/shutterstock

Globo consegue bloquear compra de ímovel após emissora fazer pix errado de R$ 318 mil

Por conta do erro de um funcionário, no final do ano passado, a Globo fez um Pix de R$ 318 mil em uma conta errada. Ao ver o dinheiro em sua conta, Marcos Antônio Rodrigues dos Santos correu para comprar um imóvel. A emissora conseguiu que a Justiça bloqueasse o imóvel, evitando que o homem conseguisse finalizar o procedimento com a quantia que não era dele.

 

O  juiz responsável pela decisão favorável à emissora foi Luiz Felipe Negrão, da 3ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que, segundo o site Notícias da TV, decidiu que o equívoco no depósito do dinheiro aconteceu pela falta de atualização de dados de quem deveria receber a quantia certa no setor financeiro da Globo.

 

“Tendo em vista que existem provas documentais que acompanharam a petição inicial e respectiva emenda, no sentido de que o réu, efetivamente, se apropriou de uma quantia que não deveria ter recebido e, ainda, que antes da propositura da ação foi procurado pela parte autora e se recusou a devolver a quantia em questão, sob a alegação de que adquirira um imóvel, é de se deferir tutela de urgência de natureza cautelar em favor da autora”, explicou o juiz.

 

A história toda começou em  27 de dezembro de 2021. A Globo alegou que havia celebrado um acordo trabalhista com um jornalista e, mediante decisão judicial, feito o depósito naquele dia. Porém, o setor responsável enviou o dinheiro para a conta de Marco Antônio Rodrigues dos Santos, um homem que nada tinha a ver. A Globo tentou contato com ele por WhatsApp e acabou sabendo que o homem havia comprado uma casa com o dinheiro do pix.

 

Foto/Reprodução

Amazon começa a aceitar PIX como forma de pagamento

Pouco mais de um ano após o lançamento bem sucedido do Pix, a Amazon passou a aceitar a ferramenta de pagamento instantâneo do Banco Central nos últimos dias. De acordo com o portal Tecnoblog, relatos dizem que o Pix já aparece como alternativa de pagamento a uma compra ao lado dos cartões de crédito, boleto, cartões de débito e vale-presente da Amazon.

Ao optar por ele, um QR code aparece na tela após fechar o pedido, além de um código do Pix Copia e Cola. Este último formato é mais útil para quem paga por apps bancários de celular, pois em vez de necessitar de uma câmera para escanear a tela de um segundo aparelho, basta o cliente colar o código e concluir a compra.

O código tem vencimento de 30 minutos. Se o pagamento da compra não for concluído neste intervalo de tempo, o pedido é cancelado e precisa ser refeito.

A Amazon diz que recebe a confirmação do Pix em dez segundos. Assim como nas demais formas de pagamento, a empresa envia ao cliente um e-mail com detalhes do pedido, como data de entrega estimada.

Vantagens e desvantagens

Uma das vantagens do Pix sobre os demais métodos é a facilidade de estorno em caso de pedidos cancelados ou devolvidos. A Amazon informa na página de ajuda que o reembolso é processado na conta Pix do cliente dentro de um dia após receberem a devolução do produto. Para casos em que a loja online não pode devolver o dinheiro na conta Pix por ela não existir mais, o reembolso será feito na forma de um vale-presente.

Já os estornos de cartão de crédito costumam demorar dias ou semanas e podem cair na fatura do mês seguinte à compra. Em pagamentos com boleto, muitas vezes é preciso contatar o atendimento da loja para receber o valor de volta no banco de sua preferência.

É importante avisar que a Amazon não aceita Pix para comprar e-books, pedidos com um clique, para pagar assinaturas como o Amazon Prime, programar o Programe e Poupe (iniciativa de entregas recorrentes da empresa), pagar por produtos na pré-venda ou para compras acima de R$ 10.000. Também não é possível definir o Pix como a forma de pagamento padrão.

Números do Pix no Brasil

Até outubro deste ano, o Banco Central contabilizava no primeiro ano de atividades do Pix:

Mais de 348 milhões de chaves Pix cadastradas, sendo 334 milhões de pessoas físicas e 14 milhões de jurídicas;

Mais de 112 milhões de clientes cadastrados, sendo 105 milhões de pessoas físicas e 7,4 milhões de jurídicas;

Mais de 1,18 bilhões de transações realizadas, totalizando R$ 583 bilhões;

Mais de 93 milhões usando o CPF como chave, 6 milhões usando o CNPJ, 50 milhões usando o e-mail, 76 milhões usando o número de telefone celular e 121 milhões usando chaves aleatórias.

 

*Fontes Amazon; Tecnoblog e Canaltech

Imagem: Reprodução

Veja também:

PIX completa um ano e ganha nova funcionalidade

 

PIX completa um ano e ganha nova funcionalidade

No aniversário de um ano, o Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), ganha nova funcionalidade. Entra em vigor hoje (16) o Mecanismo Especial de Devolução, que agilizará o ressarcimento ao usuário vítima de fraude ou de falha operacional das instituições financeiras.

O mecanismo está regulamentado por uma resolução editada pelo BC em junho. Desde então, as instituições financeiras estavam se adaptando aos procedimentos.

Até agora, em uma eventual fraude ou falha operacional, as instituições envolvidas precisavam estabelecer procedimentos operacionais bilaterais para devolver o dinheiro. Segundo o BC, isso dificultava o processo e aumentava o tempo necessário para que o caso fosse analisado e finalizado. Com o Mecanismo Especial de Devolução, as regras e os procedimentos serão padronizados.

Pix Saque e Troco

Outras novidades para o Pix virão em breve. A partir do dia 29 estarão disponíveis o Pix Saque e o Pix Troco, que permitem o saque em espécie e a obtenção de troco em estabelecimentos comerciais e outros lugares de circulação pública.

No Pix Saque, o cliente poderá fazer saques em qualquer ponto que ofertar o serviço, como comércios e caixas eletrônicos, tanto em terminais compartilhados quanto da própria instituição financeira. Nessa modalidade, o correntista apontará a câmera do celular para um código QR (versão avançada do código de barras), fará um Pix para o estabelecimento ou para a instituição financeira e retirará o dinheiro na boca do caixa.

O Pix Troco permite o saque durante o pagamento de uma compra. O cliente fará um Pix equivalente à soma da compra e do saque e receberá a diferença como troco em espécie. O extrato do cliente especificará a parcela destinada à compra e a quantia sacada como troco.

Open banking

Ainda neste trimestre, o BC pretende estender o iniciador de pagamentos ao Pix. Por meio dessa ferramenta, existente para pagamentos por redes sociais e por aplicativos de compras e de mensagens, o cliente recebe um link com os dados da transação e confirma o pagamento.

Atualmente, o iniciador de pagamentos existe para compras com cartões de crédito e de débito. O BC pretende ampliar a ferramenta para o Pix, o que só será possível por causa da terceira fase do open banking (compartilhamento de dados entre instituições financeiras), que entrou em vigor no fim de outubro.

Com a troca de informações, o cliente poderá fazer transações Pix sem abrir o aplicativo da instituição financeira, como ocorre hoje. O usuário apenas clicará no link e informa a senha ou a biometria da conta corrente para concluir a transação. Tudo sem sair do site de compras, do aplicativo de entregas ou da rede social.

Estatísticas

Até o fim de outubro, segundo os dados mais recentes do BC, o Pix tinha 348,1 milhões de chaves cadastradas por 112,65 milhões de usuários. Desse total, 105,24 milhões são pessoas físicas e 7,41, pessoas jurídicas. Cada pessoa física pode cadastrar até cinco chaves Pix e cada pessoa jurídica, até 20. As chaves podem ser distribuídas em um ou mais bancos.

Em um ano de funcionamento, o volume de transações pelo Pix deu um salto. Em outubro, o sistema de pagamentos instantâneos movimentou R$ 502 bilhões, contra R$ 25,1 bilhões liquidados em novembro do ano passado. Segundo o Banco Central, 75% das transações do Pix em outubro ocorreram entre pessoas físicas, contra 87% no primeiro mês de funcionamento. Os pagamentos de pessoa física para empresa saltaram de 5% para 16% no mesmo período.

Empresas e governo

O aumento nos pagamentos a empresas decorre de funcionalidades adicionadas ao longo deste ano para estimular o recebimento de Pix por empresas e prestadores de serviço. Em maio, começou a funcionar o Pix Cobrança, que substitui o boleto bancário e permite o pagamento instantâneo por meio de um código QR (versão avançada do código de barras) fotografado com a câmera do celular.

Em julho, começou a ser ofertado o Pix Agendado, que permite o agendamento de cobranças, com a definição de uma data futura para a transação. Em setembro, o oferecimento da funcionalidade por todas as instituições financeiras passou a ser obrigatório.

As transações entre pessoas físicas e o governo aumentaram de R$ 2,25 milhões em novembro de 2020 para R$ 409,83 milhões em outubro deste ano. Apesar de pequenas em relação ao total movimentado, essas operações estão subindo graças a medidas como o pagamento de alguns tributos por grandes, micro e pequenas empresas e à quitação de taxas federais por meio do Pix.

Segurança

O Pix completa um ano em meio a preocupações com a segurança do sistema. Por causa do aumento de sequestros-relâmpago e de fraudes relacionadas ao Pix, o BC limitou, em outubro, as transferências a R$ 1 mil entre as 20h e as 6h. Medidas adicionais de segurança foram adotadas, como o bloqueio, por até 72 horas, do recebimento de recursos por pessoas físicas em caso de suspeita de fraude.

Em setembro, ocorreu o incidente mais sério com o Pix registrado até agora. Uma brecha de segurança no Banco Estadual de Sergipe permitiu o vazamento de 395 mil chaves Pix do tipo telefone. Na ocasião, não foram expostos dados sensíveis, como senhas, valores movimentados e saldos nas contas, mas os números de telefone de clientes capturados por pessoas de fora da instituição, que foi punida pelo BC.

Se casos semelhantes ocorrerem, as próximas punições poderão ser mais duras. No fim da semana passada, o BC acelerou as notificações às instituições financeiras que violarem os regulamentos do Pix e diminuiu as situações em que as multas serão isentas.

*Agência Brasil

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Transações noturnas de PIX terão limite de R$ 1000 segundo Banco Central

Nesta quinta-feira (23), o Banco Central (BC) aprovou uma restrição que faz com que as instituições financeiras devam estabelecer o limite de R$1 mil para transferências e pagamentos noturnos. A limitação será imposta a transações feitas por pessoas físicas entre as 20h e as 6h da manhã.

 

A nova restrição, que vai entrar em vigor no dia 4 de outubro, havia sido anunciada em agosto pelo BC para reduzir os casos de sequestros e roubos noturnos, após pedidos das próprias instituições financeiras.

 

O teto de R$1 mil para as operações noturnas vale tanto para o PIX, sistema de pagamento instantâneo, como para outros meios de pagamento. Transferências via TED, DOC, pagamentos de boletos e compras com cartões de débitos também passarão a obedecer a esse limite.

 

Mesmo com a medida, o cliente poderá alterar os limites das transações por meio dos canais de atendimento eletrônico das instituições financeiras. Porém, os aumentos passarão a ser efetivados por pelo menos 24 horas após o pedido. 

 

Até a implantação da nova norma, as instituições financeiras deverão oferecer aos clientes a opção de cadastrar previamente contas que poderão receber transferências acima dos limites estabelecidos.

 

Fonte: Agência Brasil

 

 

Pagamentos com PIX poderão ser utilizados em aplicativos de mensagens e compras online

O Banco Central (BC) anunciou nesta quinta-feira (22), uma atualização do PIX com o objetivo de ampliar o uso do sistema de pagamentos instantâneos. Agora, será possível realizar transferências por meio de aplicativos de mensagens, redes sociais e compras feitas na internet.

 

A novidade vai permitir a movimentação de contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo e/ou site do banco e está previsto para iniciar no dia 30 de Agosto. Com o uso do PIX, em compras online, por exemplo, o consumidor será automaticamente direcionado para a tela de pagamento da transação no app.

 

De acordo com o BC as mudanças vão acontecer por partes, de modo que as instituições tenham tempo suficiente para efetuar os novos ajustes para cada uma das formas de iniciação de pagamento por PIX: inserção manual, a chave e QR Code dinâmico que funcionará diretamente com os dados do recebedor.

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Pix vira novo Tinder e ganha tabela de flerte: R$ 10 significa ‘quero um date’

Que o brasileiro precisa ser estudado isso ninguém tem dúvidas. Mas, dessa vez a criatividade desse povo foi longe demais. A novidade agora é que alguns interessados em flertar estão usando o novo sistema brasileiro de pagamentos instantâneos, o PIX. Nas redes, a técnica já ganhou o apelido de “Pix Tinder”, associando o app do Banco central com um dos maiores apps de paquera do mundo.

Isso é possível porque o Pix inclui um campo onde o usuários devem digitar a identificação da transferência. Mas, em vez disso, os “pix lovers” estão enviando cantadas uns para os outros.

A ideia ganhou maiores proporções a partir de um caso específico que viralizou nas redes sociais.

Um usuário fez uma publicação contando que sua ex-namorada, bloqueada em todas as suas redes sociais, começou a usar o PIX para mandar mensagens junto com transações no valor de R$ 0,01. O objetivo? Reatar o namoro. Não se sabe se ele aceitou a menina de volta, mas o caso é que a ideia inspirou outros usuários a usarem o PIX para flertar. Eles passaram a compartilhar suas chaves PIX, usadas como identificação do recebedor da transação, pedindo que os crushs enviassem um “agrado” do tipo.

Tabela de flerte

O Pix é um sistema de pagamento instantâneo lançado em meados de novembro pelo Banco Central. Basicamente, o usuário pode usar o seu número de CPF, telefone ou e-mail como chave (senha) do Pix. As transferências podem ser feitas com qualquer valor (inclusive 1 centavo), sem custos adicionais. Além disso, o usuário pode enviar uma mensagem no comprovante de pagamento. Normalmente, essa mensagem serviria para uma breve descrição dos motivos do pagamento, mas…

“Coloquei uma chave pix aleatória na bio do meu Tinder e tem maluco me mandando dindin pelo meu número kkkkkkk” . Ou ainda: “Não me mande flores, me mande um PIX. É assim que se paquera agora?”

Já tem até tabela nas redes, que relaciona valores financeiros ao nível de interesse da pessoa. Por exemplo, R$ 1 é igual um “adoro você”; R$ 2 vale um “te acho lindo” e um R$ 10 é um legítimo “quero um date”. Já um depósito de R$ 20 pode significar “te odeio, kkk”.

O que diz o Banco Central?

A brincadeira fugiu do controle, ganhou escala e levou o próprio Banco Central a se manifestar, dizendo que o “Pix é um meio de pagamento e não uma rede social”.

Por outro lado, o Banco informou que não há previsão legal para bloqueio de usuários específicos dentro do sistema. Entretanto, quem não quiser receber mensagens, pode ajustar as configurações do aplicativo do banco onde mantém a conta.

Por fim, alertou que o compartilhamento de chaves (que são dados pessoais) na internet pode representar riscos para o usuário. Principalmente quando a chave é o CPF ou número de telefone.

De qualquer forma, quem quiser continuar compartilhando as chaves para receber um “correio elegante” do PIX, pode usar a chave aleatória. O Banco Central garantiu que ela é segura.

Via: Banda B

Capa: Monkey Stocks

Bloqueada nas redes sociais do ex-namorado, mulher usa pix para mandar mensagens de desculpas

No dia dezesseis de novembro, o Banco Central lançou o Pix, nova modalidade de pagamento para transações bancárias instantâneas, a qualquer momento e em qualquer dia da semana. A novidade teve grande aderência dos consumidores destes serviços, mas tem gente inovando o uso dessa ferramenta. 

Uma publicação no Twitter, feita na primeira semana do ano, apresentou o caso de um rapaz que bloqueou a ex-namorada em todas as redes sociais ao descobrir que havia sido traído. Em um esforço de contatá-lo, a mulher começou a enviar várias transferências via Pix no valor de um centavo, cada uma contendo mensagens e pedidos de desculpas. 

O primo do rapaz foi às redes sociais compartilhando a história e pedindo ajuda dos internautas para saber se era possível bloquear uma pessoa no Pix. Confira:

 

É possível bloquear alguém no pix?

De acordo com o Banco Central (BC), o sistema de pagamentos instantâneos não possui uma opção para o bloqueio de pagadores específicos por parte dos usuários. “O que o usuário pode fazer é configurar o aplicativo da instituição na qual mantém a conta para não receber a notificação do pagamento. Mas o pagamento em si não é bloqueável de regra”, comentou o BC através de sua assessoria de imprensa para a Folha de S. Paulo. Além disso, o BC afirmou que não prevê adicionar a possibilidade de bloqueio por parte do usuário no novo sistema.

Atualmente, o Banco Central só prevê essa possibilidade de bloqueio em casos de suspeita de fraude. Mesmo nesses casos, apenas as instituições financeiras e de pagamentos participantes do novo sistema podem recorrer a essa opção. Fora o Pix, o BC também não permite que os usuários bloqueiem de pagadores específicos no caso de transferências feitas através de TED ou DOC.

 

Fonte: Folha de S. Paulo