10 motivos para você criar um cachorro Pastor Alemão

O pastor alemão, originário da Alemanha, foi inicialmente desenvolvido no final do século XIX para ser um cão de trabalho versátil, desempenhando funções como pastor de ovelhas e gado. Mas esse cachorro logo se destacou por sua inteligência excepcional, instinto de proteção aguçado e adaptabilidade.

Em termos de personalidade, ele é conhecido por sua lealdade inabalável aos tutores, além do senso de proteção. Além disso, sua inteligência facilita o treinamento, tornando-o um cão obediente.

A seguir, confira outras características que fazem dele um excelente animal de estimação!

  1. Companheirismo inigualável

Os pastores alemães estabelecem, em geral, laços profundos com seus tutores. Essa conexão vai além da mera relação de tutor e animal, proporcionando uma amizade leal e duradoura.

  1. Inteligência excepcional

A inteligência desta raça é notável, facilitando o processo de treinamento. Os pastores alemães aprendem com rapidez comandos e truques, sendo ideais para tutores que desejam um animal de estimação fácil de educar.

  1. Protetores naturais

O instinto de proteção inato nos pastores alemães os torna excelentes cães de guarda. Essa característica é valiosa para a segurança da família e do lar, proporcionando tranquilidade aos seus tutores.

  1. Versatilidade

Esta raça é incrivelmente versátil e capaz de desempenhar diversas funções. Seja como cão de serviço, terapia, busca e resgate ou simplesmente como um companheiro familiar, os pastores alemães se adaptam com facilidade.

  1. Energia equilibrada

Apesar de enérgicos, eles possuem uma energia equilibrada. Isso significa que são igualmente capazes de se adaptar a ambientes urbanos e rurais, atendendo às necessidades de diferentes estilos de vida.

  1. Fácil cuidado

Com pelos curtos e densos, o cuidado com esses cachorros é relativamente fácil. Escovações regulares são suficientes para manter a pelagem em bom estado, o que é uma vantagem para tutores que buscam uma raça de baixa manutenção.

  1. Família e crianças

Sua natureza tolerante e carinhosa faz dos pastores alemães excelentes companheiros para famílias, especialmente aquelas com crianças. A paciência e o carinho desses cães contribuem para um ambiente familiar harmonioso.

  1. Saúde robusta

Em geral, os pastores alemães são saudáveis, especialmente quando provenientes de criadores responsáveis e com boa genética. Essa robustez proporciona aos tutores a confiança de que estão trazendo para casa um animal de estimação com boa saúde.

  1. Atletismo natural

Pastores alemães adoram atividades físicas e são naturalmente atléticos. Isso os torna companheiros ideais para tutores que desejam compartilhar suas atividades ao ar livre, como corridas, caminhadas e até mesmo esportes caninos.

  1. Instinto de trabalho

Os pastores alemães têm um forte instinto de trabalho que pode ser canalizado de várias maneiras. Eles adoram ter uma tarefa para realizar, seja ajudando em atividades domésticas, participando de esportes caninos ou mesmo acompanhando seus tutores em suas rotinas diárias.

 

*Fonte: A Gazeta

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Entenda o real significado do porquê gatos ”amassam pãozinho”

Você já viu seu gato mexendo as patas dianteiras para frente e para trás antes de se acomodar para um cochilo? Você já ouviu os gateiros e fãs de gatos usarem termos como “afofar” ou “amassar pãozinho”?

Cientistas que estudam o comportamento dos gatos chamam essa ação distinta da pata de “amassar” e acreditam ser o sinal de um gato relaxado. Meus gatos também afofam antes de tirar uma soneca perto de mim.

Enquanto estão amassando, eles ronronam – um deles fica tão relaxado que às vezes até baba. O “amassar pãozinho” geralmente ocorre perto das pessoas favoritas do gato. Como veterinária, acho importante reconhecer os pequenos momentos em que seu gato está dizendo que está feliz por estar perto de você.

Se você estiver perto de gatinhos recém-nascidos, verá que eles começam com o movimento das patas logo após o nascimento. Um gatinho amassa o abdômen de sua mãe como uma forma de dizer a ela que está com fome e pronto para mamar.

Ao mesmo tempo, o gatinho geralmente ronrona, que é um som criado por vibrações rápidas de certos músculos da garganta. O ronronar é um sinal para chamar atenção.

Usando esses dois comportamentos, os gatinhos estão pedindo às suas mães que fiquem quietas para que possam continuar a mamar. Os filhotes geralmente adormecem enquanto mamam. O desmame acontece por volta dos dois meses de idade.

Então, por que os gatos continuam a se amassar quando adultos?

“Amassar pãozinho” parece ser mais comum em alguns gatos do que em outros. Se o seu gato não afofa, isso pode significar que ele está um pouco estressado – ou pode ser que ele demonstre relaxamento ou afeto de outras maneiras.

Muitos gatos, porém, continuam com o gesto até a idade adulta. É bastante seguro presumir que um gato que está amassando está se sentindo calmo, contente e pronto para se acalmar, assim como um gatinho que se instala para mamar e dormir.

Você já deve saber que quando seu gato dá uma empurradinha com a cabeça e esfrega bochecha, cabeça e corpo contra sua perna ou um objeto perto de você, ele está colocando seu cheiro nesses locais. Os gatos também têm glândulas odoríferas entre os dedos dos pés, o que sugere que também colocam seu próprio cheiro familiar e reconfortante na área onde dormem quando amassam.

Não se preocupe em procurar essas glândulas em seu próprio gato, já que elas não são facilmente visíveis.

Sinais sutis

Amassar pãozinho também pode ser uma forma de comunicação entre gatos e seus humanos.

Se você convive com cães, já percebeu que a maioria deles é bastante óbvia ao permitir que os humanos saibam quando querem algo ou gostam de alguém. Por milhares de anos, pessoas criaram cães propositalmente para serem companheiros divertidos, bem como ter comportamentos úteis, como pastorear, rastrear ou vigiar.

Gatos e pessoas também viveram juntos por milhares de anos – e os humanos sempre apreciaram as incríveis habilidades naturais dos felinos de caçar ratos. Apenas recentemente as pessoas tentaram criar gatos, mas principalmente pela aparência e não por comportamentos específicos.

O resultado é que os gatos são um pouco mais sutis do que os cães em suas maneiras de dizer “gosto de você” a uma pessoa. “Amassar pãozinho” é uma dessas manifestações.

 

*CNN Brasil

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Projeto de Lei quer proibir criação de Shih-tzu, Buldogue e Pug no Brasil

A criação e venda de animais braquicefálicos, ou seja, de focinho curto, pode ter um fim no Brasil. Esses cãezinhos sofrem com problemas de saúde devido ao formato de seus focinhos.

Por conta disso, duas proposições de lei defendem o fim da criação e comercialização de cães braquicefálicos. A primeira proposta para a Câmara dos Deputados, feita ainda em 2023, foi apresentada pela deputada Duda Salabert (PDT – MG).

Segundo o texto do projeto, deve ser “proibida a aquisição, venda, importação e reprodução intencional de animais de estimação que apresentem características físicas prejudiciais, causadoras de sofrimento permanente, resultantes de práticas de criação seletiva voltadas prioritariamente para a estética”.

Na proposta, a parlamentar também pontua como sofrimento a condição de raças de cães que possuem muitas dobras na pele e gatos com orelhas dobradas (como os scottish folds). Ela explica que, devido à anatomia do crânio, os olhos ficam mais expostos, portanto ficam mais secos, sendo predispostos a úlceras de córneas, traumas oculares, entrópio (dobramento da pálpebra), protusão da 3ª pálpebra (exteriorização e inflamação da 3ª pálpebra – cherry eye).

É a partir deste argumento que a medida proposta pelo deputado Nilto Tatto (PT-SP) está sendo apresentada. No Projeto de Lei 433/2024, que foi apresentado no fim do mês de fevereiro, o deputado argumenta que o animal sofre com tais condições. Caso seja aprovada, quem já possui o animal não será afetado.

“Para muitos veterinários, os cães braquicefálicos são criados para sofrer. […] Com o objetivo de assegurar o bem-estar animal, estamos propondo o fim da criação e comercialização de animais braquicefálicos no Brasil”, escreveu o deputado.

O projeto de lei prevê punições, como multas e suspensão ou revogação de licenças, para estabelecimentos que violarem as normas sobre a venda e criação de animais.

As duas proposições serão debatidas em Congresso Nacional.

Segundo as propostas, os tutores atuais de cães dessas raças não serão impactados pela lei, caso haja a aprovação do Legislativo e posterior sanção do Executivo.

 

*Com informações portal Terra 

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Brincar com Cães ajuda a reduzir o stress

Se você fica relaxado ao brincar com cães ou ao assistir vídeos dos animais nas redes sociais, pode estar no caminho certo.

Interagir com cães dessa forma pode fortalecer as ondas cerebrais associadas ao descanso e relaxamento, de acordo com um pequeno estudo publicado na última quarta-feira (13/3) no periódico científico Plos One.

Vários estudos têm demonstrado os benefícios emocionais, fisiológicos e cognitivos das interações com animais, especialmente cães – como aumento de energia, aumento de emoções positivas ou redução do risco de perda de memória. Por isso, as intervenções de saúde assistida por animais são cada vez mais utilizadas em diversos campos, afirmaram os autores do estudo.

Estudos anteriores frequentemente adotavam “uma abordagem holística, comparando o humor ou os níveis hormonais das pessoas antes e depois de passarem tempo com um cachorro”, disse o primeiro autor do estudo, Onyoo Yoo, estudante de doutorado na escola de pós-graduação da Universidade Konkuk em Seul, por e-mail.

Neste novo estudo, Yoo e seus colegas buscaram descobrir como o humor era afetado por atividades específicas – em vez de apenas interação geral com um cachorro – medindo objetivamente a atividade cerebral e perguntando aos participantes sobre suas emoções subjetivas.

Como o estudo foi realizado?

O estudo envolveu 30 adultos saudáveis com idade média de cerca de 28 anos que foram recrutados em salões de pet e em uma escola de banho e tosa de cães em Seongnam, Coreia do Sul, entre maio e junho de 2022.

Em uma sala monótona e tranquila em uma academia de banho local, cada participante realizou oito atividades com um poodle padrão fêmea de 4 anos de idade, bem treinada, pertencente ao autor principal do estudo. As atividades incluíam conhecer, brincar, alimentar, massagear, cuidar, fotografar, abraçar e passear com o cachorro.

Participante do estudo faz carinho no poodle envolvido na pesquisa / EurekAlert/PLoS One Journal/Konk via CNN Newsource

Antes do início das atividades, os participantes sentaram e olharam para a parede por três minutos para minimizar qualquer estimulação que pudesse influenciar os resultados. Os autores mediram as ondas cerebrais dos participantes, usando testes de eletroencefalograma, ou EEG, por três minutos durante cada atividade.

Um EEG é um teste não invasivo que mede a atividade elétrica no cérebro usando pequenos discos de metal chamados eletrodos, que são fixados no couro cabeludo. Esses testes fornecem “informações rápidas e precisas sobre processos inconscientes que a auto-avaliação pode não revelar”, disse Yoo.

Após cada tarefa, os autores deram aos participantes alguns minutos para responder a questionários sobre seus estados emocionais. Todo o processo levou cerca de uma hora.

Diferentes atividades tiveram efeitos variados nas ondas cerebrais dos participantes. Brincar e passear com um cachorro aumentou a força das oscilações da banda alfa, descobriram os autores, o que geralmente indica estabilidade e relaxamento. A atividade de ondas alfa tem sido associada a uma melhoria na memória e redução do estresse mental, de acordo com o estudo.

Cuidar, brincar e massagear gentilmente o cachorro foi associado ao fortalecimento da oscilação da banda beta, que está associada a uma atenção e concentração elevadas. Os participantes também se sentiram significativamente menos deprimidos, estressados e fatigados após interagir com o poodle.

Embora muitas das pesquisas nesse campo tenham sido anedóticas ou subjetivas, “não é surpreendente” que o novo estudo forneça mais insights sobre exatamente como os benefícios conhecidos podem estar ocorrendo, disse a Dra. Colleen Dell, professora e presidente de pesquisa em One Health & Wellness na Universidade de Saskatchewan, no Canadá, por e-mail.

“Estudar a área de várias maneiras – como o EEG e escalas subjetivas – é realmente importante”, disse Dell, que não esteve envolvida no estudo.

Como o envolvimento com cães afeta o cérebro

Embora nem todos os participantes tivessem animais de estimação próprios, “o carinho por animais provavelmente motivou sua disposição em participar do experimento, potencialmente enviesando os resultados”, disse Yoo. “A terapia assistida por animais pode ser muito benéfica para pessoas que gostam de estar perto de animais.”

Além das mudanças na atividade cerebral observadas na pesquisa, “este estudo não foi projetado para determinar quais mecanismos podem ligar as interações com animais aos observados mudanças na atividade cerebral”, disse a Dra. Tiffany Braley, professora da Cátedra Holtom-Garrett de Neurologia da Universidade de Michigan, que não participou do estudo.

No entanto, o córtex pré-frontal, uma das regiões examinadas neste estudo, “é pensado para estar envolvido no processamento emocional e social, oferecendo a possibilidade de que o vínculo emocional ou social com os animais possa afetar a atividade nesta região”, acrescentou Braley por e-mail. “Além disso, estudos anteriores sugeriram que a redução dos níveis de cortisol e o aumento da ocitocina podem desempenhar um papel nas mudanças fisiológicas associadas às interações humano-animal.”

O estudo teve algumas fraquezas, afirmaram os especialistas – como o baixo número de participantes do estudo e o fato de eles não terem condições mentais, médicas ou neurológicas, que poderiam se beneficiar mais desses tipos de intervenções, disse Braley. Além disso, o estudo não teve um grupo de controle para ver se as ações, quando feitas com um humano em vez de um cachorro, teriam benefícios semelhantes.

“Será importante confirmar a validade desses resultados em estudos futuros”, disse Yoo.

Aplicando a pesquisa canina em sua vida

Embora mais estudos sejam necessários, se você já tem um cachorro, agora há mais evidências apoiando interações com seu animal de estimação, afirmaram os especialistas.

A maioria dessas atividades provavelmente é apreciada pelo seu cachorro, disse Dell, mas preste atenção ao que eles não gostam – alguns cachorros não gostam de ser abraçados, por exemplo.

Se você quiser adotar um cachorro, há várias coisas que você deve considerar. Você precisaria de dinheiro extra para pelo menos suprimentos para animais de estimação, cuidados de saúde, brinquedos, comida e cuidados com animais, que podem somar centenas ou milhares de dólares anualmente. Se você adotar um filhote, ele precisará ser treinado, e qualquer novo animal de estimação precisaria ser aclimatado a um novo ambiente, independentemente da idade. Depois, há o tempo de qualidade que um cachorro precisa regularmente.

Se você não estiver pronto para ter um animal de estimação, mas ainda quiser obter os benefícios para a saúde emocional, pode querer experimentar brincar com o animal de estimação de um ente querido ou visitar um abrigo local ou loja de animais que permita brincar com os cachorros, mesmo que você não vá adotá-los. Fazer isso é especialmente encorajado em lugares com muitos filhotes, pois o tempo de qualidade ajuda a socializá-los.

O reconhecimento do bem-estar do cachorro é importante, disse Dell, “porque se o cachorro não estiver saudável e feliz, então ele (também) não pode participar plenamente da intervenção”.

 

*CNN Brasil

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Conheça 5 lugares para passear com seu pet em Goiânia

Explorar lugares para levar seu pet para passear é uma atividade que une diversão e bem-estar tanto para os animais quanto para seus tutores. Desde parques arborizados até praças ensolaradas, há uma infinidade de opções para proporcionar momentos memoráveis ao lado do seu companheiro de quatro patas. 

Esses espaços oferecem não apenas oportunidades para exercícios físicos, mas também permitem que os pets explorem novos ambientes, socializem com outros animais e desfrutem da natureza. Com uma variedade de locais adaptados para receber cães e gatos, os tutores podem desfrutar de momentos de lazer ao ar livre enquanto fortalecem o vínculo com seus animais de estimação.

Goiânia recebe Mutirão com diversos serviços veterinários gratuitos

Neste fim de semana, dias 24 e 25 de fevereiro, Goiânia recebe um Mutirão com diversos atendimentos veterinários, na Praça da Vitória, na Vila Jardim São Judas Tadeu. Oferecidos pelo Centro de Saúde e Bem-Estar Animal, a equipe multidisciplinar da Unidade de Pronto Atendimento Animal (UPAVet) oferecerá vários serviços para a população de baixa renda que levar o seu pet.

A iniciativa é da prefeitura por meio da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

“Os atendimentos serão de clínica médica para consultas de rotina, agendamento de consultas e castração”, explica o presidente da Amma, Luan Alves. Para receber atendimento, o tutor do animal deve apresentar, para fins de cadastro, os seguintes documentos: cópia do Cadúnico, comprovante de endereço e documentos pessoais como CNH ou carteira de identidade.

O superintendente de Bem-Estar Animal da Amma e médico veterinário, Messias Fabiano, explica ainda que a população poderá, conforme o andamento da consulta, receber encaminhamento para exames de rotina e imagem, tais como ultrassom e radiografia. “Estes serviços abrangentes visam garantir o bem-estar e a saúde dos animais, fornecendo uma gama completa de cuidados veterinários durante o evento”, considera.

UPAVet

Fora do Mutirão, os mesmos atendimentos são oferecidos na UPAVet de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 18h. A entrega de senhas para triagem é das 7h às 8h e das 13h às 14h. São oferecidas castração para cães e gatos e consultas com especialistas em oftalmologia e neurologia, além das consultas ambulatoriais.

Para receber atendimento, o tutor do animal deve apresentar na recepção, para fins de cadastro, os seguintes documentos: cópia do CadÚnico, comprovante de endereço e documentos pessoais como CNH ou carteira de identidade. O telefone para contato é: (62) 3291-2202.

 

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7 Pets para ter em apartamento

Todos os animais de estimação demandam atenção e cuidados para garantir sua saúde e bem-estar. Mas existem aqueles pets que são ideiais para se criar em apartamento, ou lugares bem pequenos.

Segundo um estudo (clique aqui para saber mais), pessoas que possuem maior vínculo antropomórfico com seus animais tendem a partilhar suas rendas domiciliares com os animais de estimação, não fazendo relação com custos para cuidar do seu pet.

Ao decidir adotar um pet, é crucial assumir a responsabilidade de proporcionar as condições ideais para seu desenvolvimento físico e cognitivo.

É evidente que alguns animais exigem mais espaço e comprometimento de tempo por parte de seus tutores.

Por exemplo, um cachorro de grande porte com pelagem longa pode requerer um ambiente mais espaçoso e uma rotina de cuidados mais intensiva em comparação com um hamster.

Contudo, mesmo um pequeno roedor como o hamster precisa de cuidados básicos para manter sua saúde e felicidade, demandando tempo e dedicação por parte dos cuidadores.

Para  considerar a criação de um animal de estimação em um apartamento, é aconselhável aprender mais sobre a espécie em questão, pesquisar as condições necessárias e compreender os cuidados essenciais para o dia a dia do animal.

Animais de pequeno porte são geralmente caracterizados por seu tamanho compacto e são mais adequados para ambientes menores. Esses animais são populares como animais de estimação, especialmente em espaços urbanos ou apartamentos, devido às suas dimensões mais gerenciáveis.

 

Então, confira a lista de 7 pets perfeitos para ter em apartamento

Descubra 5 raças de cachorro que vivem por mais tempo

Assim como a equivalência da sua idade, os cachorros também tem um tempo de longevidade diferente entre as raças. Isso se deve a fatores genéticos, físicos e até mesmo geográficos. Criar um pet vai além do desejo de tê-lo, antes mesmo de assumir tal compromisso se deve planejar e saber a média de vida desses animaizinhos ajuda no mesmo.

Para auxiliar os tutores e futuro tutores de plantão, o Guia Curta Mais conversou com um especialista no assunto e trouxe para você as 5 raças de cachorro que vivem por mais tempo.

Novo projeto de Lei propõe incluir animais domésticos nos planos de saúde oferecidos pelas empresas

Em tramitação na Câmara dos Deputados, um novo Projeto de Lei (PL 5636/23) propõe que empresas contemplem os animais de estimação como beneficiários em planos de saúde.

A iniciativa visa isentar os trabalhadores de arcar com despesas relacionadas aos cuidados com seus pets, sem que tais custos sejam descontados de seus encargos salariais.

A proposta almeja modificar tanto a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) quanto a Lei Orgânica da Seguridade Social, equiparando a cobertura de saúde animal à disponibilizada aos seres humanos. O processo está em fase de análise pelas comissões de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família.

O deputado responsável pelo projeto, Felipe Becari (UB), justificou a iniciativa, afirmando que a oferta de planos de saúde animal pelas empresas poderá estimular a adoção responsável, permitindo que as pessoas tenham acesso a serviços veterinários e, consequentemente, se sintam mais incentivadas a acolher animais abandonados.

“Assim como a legislação trabalhista e previdenciária dá tratamento adequado aos benefícios para a saúde humana, é importante que esse cuidado também se volte aos animais”, disse Becari.

Felipe Becari: benefício poderá incentivar a adoção de animais abandonados (foto: Agência Câmara de Notícias)

 

 

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Alimentação natural para pets tem conquistado cada vez mais tutores em Goiânia

É crucial considerar sempre o bem-estar do seu animal de estimação, e uma maneira de fazê-lo é através da alimentação natural, que se baseia em alimentos frescos e não processados, como carne, peixe, frutas, legumes e grãos, evitando aditivos e corantes. Essa abordagem visa proporcionar uma dieta mais saudável, buscando reduzir problemas digestivos, alergias e obesidade, promovendo a saúde a longo prazo dos animais.

A dieta pode ser preparada em casa, com orientação de um profissional como veterinário ou nutricionista animal, ou adquirida em lojas especializadas que oferecem alimentos naturais prontos. No entanto, é essencial garantir que a dieta atenda às necessidades nutricionais específicas do animal, considerando fatores como idade, raça, peso e condições de saúde.

Os alimentos utilizados na alimentação natural são similares aos da alimentação humana, mas sem temperos e alguns ingredientes específicos, como cebola, alho e açúcares. Proteínas como carne bovina, frango, carne suína e fígado, legumes como cenoura, batata, batata-doce, inhame e brócolis, e grãos como arroz branco e integral são exemplos comuns. Explica o médico-veterinário, Karl Max Braga, proprietário da Clínica UPAPET.

A principal diferença entre alimentação caseira e alimentação natural é o balanceamento adequado na última, garantindo que todas as necessidades nutricionais do animal sejam atendidas. 

Os benefícios da alimentação natural incluem melhorias na saúde geral do animal, segundo especialistas como o médico-veterinário Karl Max Braga, que ressalta a importância de preparar os alimentos sem temperos e cozinhá-los adequadamente. 

Para iniciar o processo de transição para a alimentação natural, é recomendado fazer uma mudança gradual, começando por misturar a ração com os alimentos naturais e, posteriormente, intercalando entre eles até fazer a transição completa. Sempre consulte um veterinário antes de introduzir novos alimentos na dieta do seu animal.

Caiado anuncia sorteio de cãozinhos para seguidores

O Governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), anunciou através das plataformas de mídia online que organizará um sorteio de sete filhotes caninos no dia 29 de fevereiro. Em um vídeo compartilhado no Instagram, ele é visto acariciando os animais e estipulando os requisitos para os interessados em participar. 

Caiado convida as pessoas a comentarem “EU QUERO!” para concorrer aos filhotes. Ele informa que serão sorteados cinco cachorros da raça “fox paulistinha” – três machos e duas fêmeas – e um par da raça pastor belga malinois. 

No mesmo vídeo, o governador expressa o desejo de “seguir o desenvolvimento” dos filhotes após a doação e justifica a realização do sorteio devido aos inúmeros pedidos recebidos. Ele explica que, sempre que compartilha fotos de seus cachorros nas redes sociais, muitas pessoas solicitam um filhote. 

Considerando que sua casa está cheia de filhotes, ele optou por realizar o sorteio para os amantes de cachorros. O governador ressalta que esse é um presente sincero e se compromete a garantir que os animais cheguem às suas novas famílias após o sorteio. As condições para participar incluem residir em Goiás, seguir o governador nas redes sociais, comentar “eu quero” na publicação e ter paixão por cachorros. 

No Palácio das Esmeraldas, localizado em Goiânia, Caiado tem quatro companheiros fiéis: Balú, o blogueiro do Instagram; Nikki, a matrona da preguiça; Bob, que é energético, porém reservado; e Hulk, o “grande bebezão da casa”, conforme descrito por Caiado. Na fazenda onde reside, há mais de 40 cachorros, cada um representando uma iguaria da cultura goiana, como Pequi, Pamonha, Curau, entre outros.

Estudo aponta que Gatos ajudam a aliviar o estresse de pessoas altamente emocionais

O ensino superior é um ambiente estressante. Além das aulas, trabalhos e provas, a maioria dos alunos tem que trabalhar, pagar as contas e enfrentar outras pressões da vida moderna. Por isso, muitas universidades nos Estados Unidos instituíram programas onde os alunos podem interagir com animais de estimação para ajudar a aliviar um pouco da tensão.

Estudos comprovaram que, além de melhorar o humor dos alunos, esses programas realmente são capazes de gerar reações fisiológicas que aliviam o estresse. A imensa maioria (85%) desses programas utiliza apenas cachorros. Entretanto, de acordo com pesquisadores da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, a interação com gatos pode ser extremamente positiva para reduzir o estresse e aumentar o bem-estar, em especial para pessoas altamente emocionais.

A emotividade faz parte de um modelo bem estabelecido na psicologia chamado de os “cinco grandes” (tradução livre da expressão “big five”, em inglês) traços de personalidade. Pessoas com essa característica têm emoções fortes e são altamente reativa a elas.

No novo estudo, publicado recentemente na revista Anthrozoös, os pesquisadores buscaram avaliar se haveria interesse entre os participantes desses programar em interagir com gatos, em vez de apenas com cachorros. Eles também buscaram entender como as características humanas podem influenciar essa preferência. Para isso, eles entrevistaram mais de 1.400 estudantes universitários e funcionários, de mais de 20 universidades.

Os resultados mostraram que a presença dos gatos teve grande aceitação dos participantes, em especial entre aqueles em que o traço de personalidade da emotividade era mais forte.

“A emoção é uma característica bastante estável; não flutua e é uma característica bastante consistente de nossas personalidades. Descobrimos que as pessoas na extremidade superior dessa escala estavam significativamente mais interessadas em interagir com gatos. Dado que pesquisas anteriores mostraram que esses indivíduos podem ser mais abertos a formar fortes ligações com animais, faz sentido que eles queiram que gatos sejam incluídos nestes programas”, disse a coautora Patricia Pendry, professora do Departamento de Desenvolvimento Humano da Universidade do Estado de Washington.

A associação entre a personalidade e a disposição para interagir com gatos se manteve mesmo após serem analisados outros fatores, como visitar um local que promove a interação com cães, ter um gato de estimação ou se identificar como mulher. Os pesquisadores também avaliaram o peso de influências negativas, como ter alergia ou fobia de gatos, o que logicamente reduziu o interesse dos participantes em interagir com os felinos.

De acordo com Pentry, uma das razões pelas quais as intervenções no ambiente universitário tendem a ser focadas em cães é o maior número de animais de terapia canina disponíveis e uma visão comum de que os gatos podem ser inadequados para essa função, pois são frequentemente percebidos como imprevisíveis, distantes ou mimados. Mas o estudo mostrou que além disso não ser verdade, muitas pessoas preferem interagir com gatos na terapia, em vez de cachorros.

Ter a opção de poder escolher com qual animal interagir pode aumentar o número de pessoas interessadas nesse tipo de intervenção, o que as ajudaria a reduzir o estresse e aumentar o bem-estar. “Estamos procurando maneiras de ajudar mais pessoas a reduzir seus níveis de estresse. Adicionar gatos pode ser outra maneira de atingir um público mais amplo”, afirma Pentry.

 

*Agência O Globo

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Esse é o ranking com as 10 raças de cachorros mais inteligentes do mundo

Os cães são considerados os melhores amigos do homem. A educação de um cachorro pode ter uma dimensão complexa e até variar de acordo com a raça do animal, já que alguns podem ter mais facilidade para aprender novas tarefas.

Assim como os humanos, alguns cães parecem ser capazes de aprender qualquer coisa, enquanto outros têm habilidades limitadas e específicas, conforme a explicação de Stanley Coren em seu livro A Inteligência dos Cães: um guia para os pensamentos, emoções e vidas internas de nossos companheiros caninos (disponível no Brasil).

Nesta obra, publicada em 1994 e revisada em 2006, Coren classificou 140 raças de cães em termos de obediência e inteligência de trabalho. Ou seja, sua capacidade de responder ao controle e às ordens humanas.

O livro aponta que os cães pastores e retrievers tendem a obter a pontuação mais alta, e os cães de caça, a mais baixa. No entanto, existem raças mais e menos brilhantes dentro de cada um dos grupos de cães.

De acordo com a classificação de Coren, os cães indicados entre os dez primeiros (os mais brilhantes, em obediência e inteligência de trabalho) tendem a entender novos comandos com facilidade e lembrar desses novos hábitos sem necessidade perceptível de prática.

Confira o ranking abaixo:

1º Border Collie

Border Collie é uma raça canina do tipo collie desenvolvida na região da fronteira anglo-escocesa na Grã-Bretanha para o trabalho de pastorear gado ovino. De porte médio e popular pela aparência, ele tem muita energia e está sempre apto para praticar alguma atividade, por isso, tem conquistado cada vez mais tutores que buscam por um companheiro para rotinas mais agitadas.

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2º Poodle

Poodle, de acordo com a Federação Cinológica Internacional é oriunda da França, por ter sido reivindicada, porém ela já era há muito tempo criada em países da Europa Central como a Alemanha. Originalmente, era utilizado como cão de caça a aves aquáticas. Outra característica dos peludos é possuírem quatro portes: Grande, Médio, Anão e Toy. Em todos, o Poodle se mostra um cão fiel ao seu tutor e muito obediente, aspectos que tornaram o cachorro tão querido entre os tutores.

poodle

3º Pastor Alemão

Certamente um dos cães mais elegantes e ativos que existem, o Pastor-alemão pode ter uma fama de bravo, mas é, na verdade, um grande amigo da família. Com o treinamento correto, todas as características cativantes deste pet vêm à tona — e não são poucas! Muito obediente, este amigão está sempre alerta para proteger a casa e a família, sendo um exemplo de lealdade. Se estiver acostumado desde cedo, ele pode ser uma excelente companhia para os tutores, as crianças e até mesmo outros pets!

 pastor

4º Golden Retriever

De origem britânica, conhecido por ser muito dócil e companheiro, o Golden Retriever é considerado por muitos o “cão dos sonhos”. Bastante inteligente, pronto para aprender truques e muitas vezes usados como cães-guia, o Golden é um cachorro ativo e que gosta de ajudar e agradar a todos (inclusive aqueles que não conhece tão bem). Adora truques e precisa de muita atenção e de tempo disponível para gastar sua energia.

golden

5º Doberman 

Também chamado de Dobermane ou apenas Doberman Pinscher, esta é uma raça originária da Alemanha. Criada no final do século XIX, é uma das raças caninas de reconhecimento mais novo comparada a outras raças existentes, e uma das mais conhecidas no mundo inteiro.

Desde a sua origem, o Doberman foi um cão de guarda. Criado pelo coletor de impostos alemão Karl Friedrich Louis Dobermann, o seu único intuito era o ter um animal que lhe servisse como proteção durante o transporte de dinheiro por áreas perigosas.

Doberman

6º Pastor de Shetland

O cão Pastor de Shetland parece um “collie” miniatura, embora haja muitas diferenças entre as duas raças. O Pastor de Shetland é um cão de trabalho dinâmico, gentil e inteligente, muito dedicado ao seu dono.

O Pastor de Shetland é fortemente apegado à sua família e quer ficar de olho em todos. Como animal de estimação sensível ao clima predominante no ambiente, não é adequado para residências onde há barulho e confusão.

pastor

7º Labrador

O cachorro Labrador é irresistível para quem ama animais. Uma raça muito simpática, que ama agradar seus companheiros humanos e fazer a alegria da casa. Além de fiel, se bem treinado, pode dar um excelente suporte a pessoas com necessidades especiais e deficientes físicos.

Além do temperamento, sua aparência também é encantadora! O Labrador chocolate é muito conhecido, mas a raça também pode ter cores amarelo e preto. Seus olhos demonstram que estão realmente sempre atentos e ativos. Certamente, a principal característica dessa raça é a sua paixão por água e ausência de agressividade ou timidez.

labrador

8º Spaniel anão continental

Este é um dos melhores cães de apartamento. Por ser muito limpo, ele aprende facilmente onde deve fazer suas necessidades fisiológicas, late apenas quando percebe alguma coisa errada, tornando-se um cão de guarda também. Além disso, pode ficar sozinho o dia inteiro, sem que isso afete seu lado psicológico.

É muito dócil, obediente, discreto, tranquilo fiel e inteligente. O Papillon trata muito bem pessoas desconhecidas, quando elas são bem-vindas pelo dono da casa. É um cão muito observador e curioso, é muito ativo, recomendado até para o agility. Porém, de vez em quando, pode fazer alguma bagunça dentro de casa, sem que isso o caracterize como “arteiro”.

 spaniel

9º Rottweiller

Quem vê cara, não vê coração. Se pudéssemos resumir o cachorro Rottweiler em uma frase, seria essa. E a explicação é simples: esses cãezinhos, quando bem educados, são muito mais que uma feição nervosa de um, já característico, cachorro protetor.

Exímios guardiões, os Rottweilers são usados, por grande parte dos seus tutores, para proteger o ambiente, seja ele qual for. E cumpre esse papel como nenhum outro cachorro. Porém, aos que preferem educá-los desde muito cedo com muito amor, terá um cãozinho que retribui todo esse carinho.

Desenvolvidos para o trabalho, os cães dessa raça são extremamente ativos e territorialistas. Por isso, é comum vê-los como guias policiais, exímio competidores, excelente guardiões e qualquer outro serviço que seja designado para eles.

rottweiler

10º Boiadeiro Australiano

Conhecido no Brasil como Boiadeiro Australiano é uma raça muito peculiar. Forte, inteligente, resistente e extremamente leal aos seus humanos. Sua criação teve início no XIX na Austrália, como o próprio nome diz. Nesta época, criadores de gado em terrenos australianos dispunham de cães importados da Europa para desempenharem a função de boiadeiros (que pastoreiam o gado).

A pelagem do Boiadeiro Australiano é muito característica e bonita. Os pelos são lisos, assentados e duros, resistentes à chuva. Sua cor possui uma variedade de marcações, mas as predominantes são azul ou vermelho.

boiadeiro

Fonte: REDAÇÃO NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL

Holanda se torna o 1º país do mundo a não ter cachorros abandonados nas ruas

Na vanguarda do bem-estar animal, a Holanda alcança um marco notável ao erradicar por completo o número de cachorros de rua em todo o território holandês.

Atualmente, o país destaca-se como um dos mais acolhedores aos animais de estimação, com bares e restaurantes que prontamente recebem nossos amigos de quatro patas.

Esta extraordinária conquista, que abrange quase dois milhões de cães em todo o território, é resultado de uma batalha que teve início há mais de um século. O governo holandês e instituições de proteção uniram forças para promulgar a primeira lei de direitos dos animais, uma iniciativa que transformou significativamente a realidade canina nas ruas.

Antes da implementação dessas medidas, os cães eram submetidos a restrições severas, obrigados a permanecerem com coleiras e focinheiras. Além disso, esquadrões eram encarregados de eliminar cães abandonados.

Como funciona

A legislação de proteção animal foi sendo aprimorada ao longo dos anos, tornando-se cada vez mais rigorosa. Atualmente, qualquer forma de maus-tratos ou negligência a animais pode resultar em até cinco anos de prisão, além de uma multa significativa de 90 mil euros, equivalente a quase meio milhão de reais.

Na Holanda, a conexão entre cães e humanos é formalizada por um microchip obrigatório para animais de estimação. Localizado atrás da cabeça dos cães, esse chip permite que, em caso de perda, a polícia acesse informações cruciais, como o telefone para contato e o nome do dono, facilitando o reencontro entre eles.

Realidade no Brasil

Enquanto a Holanda celebra esse feito inédito, a realidade no Brasil é bem diferente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022, o Brasil contava com aproximadamente 30 milhões de animais abandonados, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães.

Mesmo com legislações como a Lei Federal 9.605/98, que criminaliza o abandono de animais desde 1998, e a Lei Federal 14.064/20, que aumentou as penalidades para maus-tratos em 2020, o país ainda enfrenta desafios significativos na proteção dos direitos dos animais.

 

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Especialista afirma que pets também podem desenvolver transtornos mentais e emocionais

Inúmeras pesquisas apontam para o quadro de saúde mental da população humana, conscientizando sobre a necessidade de cuidados para garantir o bem-estar emocional dos indivíduos e da sociedade.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) inclusive publicou o Informe Mundial de Saúde Mental (2022) e alertou que, em 2019, quase um bilhão de pessoas viviam com algum transtorno mental, a principal causa de incapacidades.

Porém, transtornos mentais e emocionais não são exclusividade dos humanos. Os pets também podem desenvolvê-los, principalmente ansiedade, reatividade, agressividade, medo/fobia, comportamento compulsivo e dermatites.

“Os animais de estimação têm emoções e elas devem ser compreendidas e respeitadas. É preciso atender às necessidades emocionais do pet e ficar atento caso haja mudança de comportamento do animal, procurando assistência especializada quando algo fora do comum acontecer”, comenta a médica-veterinária comportamental, Dani Graziani.

As situações que mais geram desconforto para eles estão relacionadas a mudanças, como de casa ou de rotina, à perda de um ente da família ou até mesmo à senilidade, processo de envelhecimento que vem acompanhado de desafios físicos e emocionais, como diminuição da visão, da audição e do olfato, dificuldade de locomoção, irritabilidade, desorientação, perda de memória, entre outros fatores que os deixam mais vulneráveis.

“São muitos os sinais que podem identificar que o animal de estimação não está bem, como um cão tranquilo, apresentar agressividade ou um pet que fazia seu xixi no lugar certo começar a fazê-lo em outro lugar. É importante acolher em vez de ficar bravo, pois ele está demonstrando que precisa de ajuda e o apoio é essencial para o processo de cura”, aconselha a veterinária.

De olho na prevenção

A atividade física impacta diretamente na saúde física e mental dos animais. “Os cães precisam correr, caminhar e explorar ambientes. Um passeio diário de vinte minutos já acalma e ajuda no gasto de energia, na socialização, na perda de peso e na manutenção da massa muscular”, indica a médica-veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade.

A falta de brinquedos e de interação também pode trazer prejuízos, assim como um ambiente muito agitado ou monótono demais. “O ideal é manter uma rotina equilibrada entre atividades, brincadeiras e descanso, para se evitar o estresse e a ansiedade. Dar mais atenção ao pet é fundamental para o bem-estar dele”, conta a veterinária.

Colocar em prática o enriquecimento ambiental, ou seja, adaptar o lar para proporcionar uma rotina mais saudável e prazerosa ao pet, com estímulos mentais, físicos e sensoriais, auxilia a prevenir o tédio, reduzir o estresse e promover um comportamento equilibrado.

Para dar certo, é preciso conhecer o animal de estimação, seus gostos e preferências. Para os gatos, é possível instalar prateleiras nas paredes, nichos, redes, arranhadores e deixar brinquedos em locais estratégicos. Já para os cachorros, além dos brinquedos, incluir atividades que estimulam o olfato, treinamento cognitivo e socialização são algumas formas de deixar o ambiente mais interativo.

Tratamento em forma de petisco

Medicar um animal nem sempre é uma tarefa fácil, sendo, muitas vezes, um fator de grande estresse, especialmente para os felinos. Para isso existem soluções como os medicamentos manipulados em formas farmacêuticas que facilitam a administração, como biscoitos, caldas ou molhos, pastas orais e géis transdérmicos.

As apresentações orais podem ainda ser flavorizadas com sabores como bacon, caramelo, leite condensado, frango entre diversos outros que atraem os pets. “O gel transdérmico é aplicado na pele do animal e sua aplicação mais parece um carinho. Já um biscoito com sabor é como um petisco, um mimo. Muitos pacientes chegam a ‘pedir’ mais”, comenta Farah.

Os medicamentos manipulados também costumam ser a principal alternativa para a prevenção ou o tratamento de transtornos mentais devido à possibilidade de combinação de ativos num mesmo medicamento, manipulado na dose exata para o peso do animal, além dos diferenciais de flavorização e apresentação.

“Florais de Bach e fitoterápicos como valeriana, kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções que podem ser prescritas em casos como insônia, estresse ou ansiedade. Medicamentos controlados, geralmente indicados para casos mais complexos, também podem ser manipulados, como fluoxetina, sertralina e clomipramina”, comenta Farah, ressaltando que somente um médico-veterinário está apto a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso.

 

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