Goiânia é a segunda capital com mais ”cornos assumidos” do Centro-Oeste

Nesta quinta-feira (25/4), comemora-se o Dia do Corno! Apesar de ser um evento traumático para a maioria das pessoas, ser traído pode ser um fetiche para outros. Essa prática se chama ‘’cuckhold’’, que são homens que gostam de ver as parceiras tendo relações sexuais com outro. Nesse caso, ele pode participar ativamente ou apenas assistir o ato.

Dados do Sexlog, site de sexo e swing da América Latina, revelam que mais de 300 homens se declaram ‘’cuckholds’’. Entre os adeptos, há diferentes níveis de envolvimento, desde aqueles que participam ativamente até os que preferem apenas observar ou ouvir relatos.

Goiânia ocupa o segundo lugar entre as capitais do Centro-Oeste com o maior número de “cornos assumidos”, ficando atrás apenas de Brasília. A pesquisa revela que mais de 300 mil brasileiros confessam abertamente essa preferência. Brasília, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá e Anápolis são as cinco mais interessadas no assunto na região Centro-Oeste, que totalizam 35.165 ‘’cuckolds’’.

Os dados mostram que o Sudeste lidera nacionalmente, com 171.129 adeptos assumidos. As cinco cidades com mais adeptos são em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas e Uberlândia. Na região Centro-Oeste, além de Goiânia e Brasília, também se destacam Campo Grande, Cuiabá e Anápolis.

O Nordeste aparece em segundo lugar, com 59.327. Os cinco municípios com mais adeptos do fetiche são: Fortaleza, Salvador, Recife, Natal e João Pessoa. O terceiro lugar fica com o Sul, com mais de 49 mil praticantes. As cidades que mais têm interesse são: Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Maringá e Londrina.

O Norte aparece na última posição, contabilizando 19.385 cornos. O ranking conta com as seguintes cidades: Manaus, Belém, Boa Vista, Porto Velho e Macapá.

Mulheres

A pesquisa também ouviu as ‘’hotwives’’. 67% delas disseram que elas quem escolhem quem será o parceiro, chamado de “comedor”, porém com a ajuda dos maridos. Já 18% disseram que fazem isso sozinhas e 14% revelaram que os maridos que decidem.

A pesquisa realizada pela plataforma revela ainda que a metade dos ‘’cuckholds’’ não tem problema em convidar amigos para ter relações com as esposas, chamadas de “hotwives”. Cerca de 62% revelam que nunca tiveram ciúmes delas; 21% sentiram o incômodo uma vez; e 17% já sofreram com o sentimento em mais de um momento.

 

*Com informações Correio Braziliense

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58% dos brasileiros não tem hábito da leitura

Responda com sinceridade: quantas histórias você costuma consumir anualmente? Se sua média tem sido de ao menos um livro a cada dois meses, uma notícia pode te alegrar: seu ritmo de leitura é superior ao da maioria da população nacional — que, em meio a previsões de queda no gosto pela literatura, revelou ler no máximo cinco obras por ano.

A constatação faz parte da mais nova pesquisa da Preply, plataforma que, recentemente, entrevistou internautas de Norte a Sul e acaba de divulgar: em um país onde 30% das pessoas sequer já compraram um livro, como indicado pela pesquisa Retratos da Leitura, cerca de 60% dos entrevistados nunca tiveram interesse em ler ou sentem que perderam esse hábito, tornando-se leitores piores ao longo do tempo.

Isso porque, para compreender como pessoas de todas as regiões enxergam o mundo das palavras, a especialista no ensino de idiomas pediu que centenas de brasileiros de todas as regiões compartilhassem suas experiências com os livros, dos gostos literários aos ambientes mais propícios para se dedicar a uma nova história. Durante o levantamento, os respondentes ainda puderam apontar os maiores “vilões” da leitura no Brasil, entre opções como as responsabilidades domésticas e redes sociais.

Afinal, o que (e como) leem os brasileiros?

Embora nem todos os entrevistados no estudo da Preply se reconheçam como amantes da literatura, algo que o levantamento deixa claro é como, ao menos entre os que se entendem como tal, há muito a dizer sobre a paixão pelos livros — uma relação pautada por diferentes rituais, escolhas e preferências.

Quando o assunto são as diversas modalidades de leitura, por exemplo, se enganam aqueles que apostam na popularidade de certos formatos tidos como mais “modernos”: de acordo com cerca de 60% dos entrevistados, o livro impresso permanece sendo a opção mais agradável para se dedicar a uma boa história, percentual que o coloca muito à frente de alternativas em ascensão como os e-books (11,6%) e audiolivros (6,2%).

Em meio à ampla variedade de gêneros literários, por sua vez, as opiniões tendem a ser um pouco menos unânimes, com os livros de ficção (49,2%) e autoajuda (44,6%) liderando o topo de um pódio no qual também se destacam as histórias de mistério ou suspense (32,2%), fantasia e ficção científica (26,8%) e, claro, as boas e indispensáveis histórias de amor (28,4%).

Mas e quanto às melhores ocasiões para se dedicar à leitura? O que dizem os brasileiros? Ao serem questionados sobre as situações que mais costumam exigir a companhia de um livro, 8 em cada 10 entrevistados demonstraram predileção pelos momentos tranquilos em casa, enquanto outros afirmaram ler mais durante os períodos de espera (21,8%) e viagens de férias (19%), ambos marcados por certo ócio e despreocupação.

Das redes sociais aos programas de TV: por dentro dos “vilões” da leitura

Diante de um cenário de barreiras no acesso aos livros, baixos investimentos na educação e, em contrapartida, ascensão dos entretenimentos digitais, não é incomum que as pessoas tendam a enxergar a própria relação com os livros negativamente — impressão também reafirmada no levantamento conduzido pela Preply.

Para se ter uma ideia, depois de serem solicitados a avaliar as próprias experiências de leitura ao longo do tempo, aproximadamente 60% dos internautas compartilharam relações de distanciamento do universo das palavras, seja porque nunca tiveram interesse na literatura (16,6%) ou porque perderam o hábito de ler livros no decorrer dos anos (41,2%).

Se somados, são números maiores que a parcela que acredita estar lendo cada vez mais (28%) ou que vem mantendo o hábito ao longo do tempo (14,2%).

Os obstáculos elencados são diversos, mas parecem se dividir em dois grupos: em primeiro lugar, as distrações e hobbies alternativos, como é o caso das redes sociais (58,8%) e conteúdos audiovisuais (programas de TV, filmes e séries) (35,2%), seguidos pelas clássicas responsabilidades que geralmente interferem na disposição dos brasileiros — das demandas profissionais (48,6%) às familiares (40,%) e domésticas (33,8%).

Com tantas obrigações dentro e fora do escritório, não causa surpresa que a falta de incentivo ou motivação (15,2%) ainda apareça entre os maiores impeditivos para uma vida de leitura recorrente.

Os segredos para ler em outro idioma

Como uma plataforma especialista em idiomas, um dos interesses da Preply durante o levantamento girou em torno da capacidade de leitura em outras línguas entre os brasileiros, principalmente levando em conta que tal habilidade tem sido cada vez mais requisitada no âmbito profissional ou educacional. O  número de fluentes para além do português — segundo dados do British Council, por exemplo, apenas 5% do país se comunica em inglês —, somente 34% dos entrevistados disseram se sentir confortáveis para ler livros estrangeiros em seus idiomas originais, parcial ou totalmente.

Trata-se de uma parcela pouco volumosa quando ao lado dos 66% que ainda enfrentam dificuldades para se aventurarem pela literatura nas demais línguas, desafios em geral relacionados à limitação geral de vocabulário (62,2%), falta de contato com termos específicos (42%) e incompreensão de referências culturais de países além do Brasil (23,6%).

Para quem deseja dar o primeiro passo rumo à fluência por meio dos livros, mas não sabe por onde começar, os segredos, segundo os que leem em outros idiomas, são basicamente três: investir em dicionários bilíngues ou apps de tradução (46,7%), de forma a poupar o tempo de leitura; começar com narrativas infantis ou de fácil compreensão (45,5%) e, ainda, caprichar nas anotações (43,7%) para decorar mais naturalmente o sentido de certas palavras — dicas simples, mas que só tendem a trazer mais segurança aos interessados.

“A leitura consistente melhora a função cognitiva, aumenta a empatia e expande o conhecimento. É um treino para sua mente e alma”, comenta Sylvia Johnson, líder de Metodologia da Preply. “Para cultivar esse hábito, comece com o conteúdo que você adora, estabeleça metas gerenciáveis e faça da leitura uma rotina diária. Lembre-se, não se trata de velocidade, mas de compreensão e prazer.”

Metodologia

Para investigar os hábitos de leitura no Brasil, nas últimas semanas, 500 entrevistados de todas as regiões foram solicitados a responder a 10 questões envolvendo certos detalhes de suas relações e experiências com os livros, dos gêneros literários favoritos aos melhores ambientes para se estar na companhia de uma boa história. A organização das respostas possibilitou a criação de diferentes rankings, nos quais é possível conferir o percentual de cada alternativa apontada pelos entrevistados.

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Pesquisa prevê que bebidas sem álcool representarão 50% das vendas no mundo

As bebidas sem álcool vêm avançando para além do nicho. De acordo com o CEO da maior empresa cervejeira do Japão, a Asahi, o crescente número de consumidores que rejeita bebidas alcoólicas representa uma “grande oportunidade”. O executivo prevê ainda que produtos sem álcool ou com baixos índices de álcool serão responsáveis por metade das vendas de bebidas da empresa até 2040.

Segundo Atsushi Katsuki, a companhia pretende expandir sua linha de bebidas não alcoólicas nos Estados Unidos, sobretudo por meio do investimento em startups. Para ele, a empresa tem a grande vantagem de produzir bebidas com e sem álcool simultaneamente.

A ideia é aumentar a parcela de drinks com 3,5% de álcool ou menos de 10% no ano passado para 20% até 2030. Até 2040 ou 2050, afirmou Katsuki, o objetivo é elevar o número para 50%.

Outras cervejeiras, como Heineken e Guinness, também estão na busca de agradar consumidores mais jovens que priorizam a saúde em detrimento do consumo dessas bebidas.

De forma geral, a geração Z, de pessoas nascidas entre 1995 e 2010, tem buscado cada vez menos produtos alcoólicos. Consequentemente, a indústria que prioriza esse tipo de bebida tem apresentado crescimento, atingindo os 11 bilhões de dólares em 2022.

De acordo com um relatório da World Finance, a geração Z bebe, per capita, cerca de 20% menos do que millennials, a geração anterior. Por sua vez, estes bebem menos do que as gerações mais velhas bebiam quando tinham a sua idade.

Dessa forma, fica claro que a nova geração de adultos se preocupa mais com a saúde do que com o gosto pelo álcool. Aparentemente, o consumo de alcoólicos tem decrescido ao longo dos anos, levando a uma baixa histórica nas vendas desses produtos.

Assim, começa uma possível corrida das grandes marcas de cerveja, gim, vodca e tequila em direção à produção de itens 0% álcool. O objetivo — como sempre — é agradar o consumidor.

 

*Fonte: EXAME

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Sofrência: por que gostamos de ouvir músicas tristes? Ciência explica

Um novo estudo, publicado na revista científica PLOS One, descobriu que as emoções negativas sentidas ao ouvir uma música triste pode, na verdade, nos fazer bem — e é por isso que, geralmente, esse tipo de música é o favorito de muitas pessoas.

“É paradoxal pensar que você poderia desfrutar de algo que o faz sentir uma emoção negativa”, diz o professor Emery Schubert, autor do estudo do Laboratório de Musicologia Empírica da Escola de Artes e Mídia, UNSW Arts, Design & Architecture, em comunicado à imprensa. “Mas esta pesquisa mostra a primeira evidência empírica de que a tristeza pode afetar positivamente o prazer da música, diretamente.”

Para chegar a essa conclusão, o estudo contou com 50 participantes, consistindo, principalmente, em estudantes de graduação em música. Eles foram instruídos a escolher uma música triste que gostassem. As escolhas incluíram desde clássicos do Beethoven, até sucessos atuais da Taylor Swift.

Os participantes, então, foram convidados a imaginar se a sua tristeza poderia ser “removida” ao ouvir a música. A maioria deles respondeu que sim. “Sabemos que muitas pessoas são bastante hábeis quando se trata de experimentos mentais, por isso, é uma abordagem razoável de usar e, na pior das hipóteses, não deve produzir resultados”, explica Schubert.

Após a “remoção da tristeza”, os pesquisadores perguntaram se os participantes passaram a gostar da música escolhida de uma forma diferente. 82% deles disseram que “remover” a tristeza reduziu o prazer com a música.

“As descobertas sugerem que a tristeza sentida ao ouvir música pode realmente ser apreciada e pode aumentar o prazer de ouvi-la”, diz Schubert.

Tristeza e “ficar comovido”

Pesquisas anteriores mostraram que a tristeza não é apreciada quando se ouve música, mas é mediada por um sentimento complexo com aspectos positivos que envolvem “estar comovido”. “Estudos anteriores referem-se a uma ‘hipótese do efeito indireto’, o que significa que as pessoas podem sentir tristeza, mas é outra coisa de que gostam – ficar comovidas”, diz Schubert.

Para discutir as descobertas desses estudos anteriores, 53 participantes de outro grupo foram instruídos que escolhessem músicas que gostavam e que consideravam “comoventes”. Essas pessoas relataram que sentiram, sim, tristeza, além de se emocionarem.

“Anteriormente, pensava-se que quando as pessoas sentiam tristeza em resposta à música que gostavam, elas estavam realmente se emocionando”, diz o professor Schubert. “Mas as descobertas deste estudo sugerem que ficar emocionado e sentir tristeza têm significados sobrepostos”, completa. Em outras palavras, ficar comovido provoca tristeza, e a tristeza leva à comoção, segundo o pesquisador.

O estudo possui algumas limitações, como o fato de permitir que os participantes pudessem escolher as músicas que os emocionam por conta própria.

“É sempre arriscado pedir a um participante que escolha uma música que ambos adorem e que os deixe tristes, pois isso pode dar-lhes uma pista sobre o objetivo do estudo”, explica Schubert. “Mas tomamos medidas para minimizar isso em nosso método, incluindo não mencionar as preocupações do estudo durante o recrutamento, examinar as peças auto-selecionadas e ter uma condição de controle.”

Portanto, mais estudos são necessários para confirmar os achados da pesquisa e de estudos anteriores.

 

*Fonte: CNN Brasil

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Especialista afirma que pessoas que Beijam mais tendem a envelhecer mais tarde

O beijo é uma forma universal de comunicação entre duas pessoas. A demonstração de carinho em seu formato romântico, no toque entre os lábios, pode ter diversas intenções, de preâmbulo ao sexo até uma forma de reafirmar a relação. Mas em todas as suas formas e significações, esta demonstração de afeto causa reações no corpo. Por isso, existem benefícios associados que impactam na saúde.

Envelhecer mais tarde

”[Quando beijamos] libertamos dopamina, que nos dá prazer, a serotonina, que nos dá a excitação, a epinefrina, que nos dá a sensação de coração acelerado pelo aumento da frequência cardíaca, e a oxitocina que nos dá a sensação do afeto e confiança”, explica a médica Diana Valente, em entrevista a um canal local português.

Segundo a médica, esses efeitos positivos acabam se refletindo na pele como uma espécie de “antirrugas natural”. Isto é, quem beija com frequência envelhece “mais tarde”.

”Devido ao número de neurotransmissores associados ao beijo, podemos afirmar que pessoas que beijam assiduamente são mais felizes e consequentemente envelhecem mais tarde”, acrescenta a médica.

Impacto na autoestima e redução da ansiedade

Com o aumento dos hormônios responsáveis pela sensação de felicidade, o cortisol (hormônio do estresse) tende a sofrer uma redução. Desta forma, a autoestima é impactada de forma positiva, pois o indivíduo relaxado consegue se perceber como merecedor da afeição que está recebendo.

Ajuda a criar ou fortalecer laços

Dar um beijo na bochecha das pessoas amadas consegue ser um poderoso motivador para o fortalecimento de laços. Assim como agradecer um amigo com este gesto pode dar o pontapé para uma amizade mais estabelecida.

 

*Agência O Globo

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Ciência comprova: mulheres precisam sair com amigas pelo menos uma vez na semana para serem mais saudáveis

Ter uma vida estável, ser realizada no trabalho e em sua vida social, manter um relacionamento romântico e saudável e uma rotina de cuidados consigo mesma, são só algumas coisas importantes para a felicidade da mulher.

Segundo um estudo realizado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, um bom rolê com as amigas também é de extrema importância para as mulheres se manterem saudáveis e felizes.

Apesar de compreender questões como o cansaço que acompanha a correria do dia a dia, e todas as responsabilidades em casa e no trabalho, o grupo de cientistas responsável pela pesquisa sugere que as mulheres tirem um tempinho para sair com suas amigas ao menos duas vezes por semana, uma vez que essa seria a chave para alcançar felicidade em todos os aspectos da sua vida.

Robin Dunbar, responsável pelo estudo, realizou entrevistas com diferentes participantes e chegou à conclusão de que as mulheres sentem uma melhora em saúde e bem-estar geral quando passam um tempo de qualidade ao lado de suas melhores amigas.

A pesquisa revela ainda que esse tempo junto às amigas pode fortalecer seu sistema imunológico, fazendo com que se recuperem mais rapidamente de doenças, diminuindo níveis de stress e ansiedade.

 

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Goiânia está entre as cinco cidades com a melhor expectativa de vida no Brasil

Em um estudo recente, o Mapa da Desigualdade, conduzido pelo Instituto Cidades Sustentáveis, revela discrepâncias significativas na expectativa de vida entre as diversas regiões do Brasil. A pesquisa, que abrange 40 indicadores socioeconômicos nas 26 capitais do país, aponta uma variação de até 15 anos na longevidade média, oscilando entre 57 e 72 anos.

Os resultados destacam o Sul e o Sudeste como as regiões com melhor desempenho. Belo Horizonte e Porto Alegre lideram o ranking, com uma expectativa média de 72 anos. Por outro lado, o Norte do país apresenta índices mais baixos, como evidenciado em Boa Vista, onde a média de idade ao falecer gira em torno de 57 anos, apontando para a necessidade de melhorias substanciais.

Ao analisar os dados de todas as capitais, Curitiba se destaca positivamente, seguida por Florianópolis, Belo Horizonte, Palmas e São Paulo. Em contrapartida, Porto Velho emerge como a capital com o pior desempenho, seguida por Recife, Belém, Manaus e Rio Branco.

A desigualdade na expectativa de vida reflete as disparidades socioeconômicas entre os estados do Brasil, manifestadas em questões como saneamento, habitação precária, qualidade do sistema de saúde, educação, além da taxa de mortalidade infantil e de homicídios.

Para reverter esse cenário preocupante, é essencial direcionar investimentos para as áreas prioritárias que impactam diretamente na qualidade de vida da população. Jorge Abrahão, coordenador geral do Instituto, ressalta a importância de políticas públicas focalizadas, adaptadas às necessidades específicas de cada localidade.

Com as eleições municipais se aproximando em 2024, Abrahão destaca a relevância de os eleitores considerarem esses indicadores ao escolherem os candidatos a prefeito e vereador. Isso possibilitará uma seleção mais consciente, baseada na capacidade dos candidatos de lidarem com as questões fundamentais de cada região.

A desigualdade na expectativa de vida entre as capitais brasileiras é um reflexo das disparidades socioeconômicas que permeiam o país. Para promover uma sociedade mais equitativa, é crucial que as políticas públicas se concentrem em abordar as desigualdades estruturais que influenciam diretamente na qualidade e na duração da vida dos cidadãos.

Veja o top 10 das capitais com melhor expectativa de vida:

1- Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS) – 72 anos

2- Rio de Janeiro (RJ) – 71 anos

3- São Paulo (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Vitória (ES) – 70 anos

4- Natal (RN) – 69 anos

5- Goiânia (GO), Recife (PE), João Pessoa (PB), Fortaleza (CE) – 68 anos 

6- Campo grande (MS) e Belém (PA) – 67 anos

7- Aracaju (SE) – 66 anos

8- Salvador (BA), Maceió (AL) e Teresina (PI) – 65 anos

9- São Luís (MA), Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC) – 64 anos

10 – Porto Velho (RO) – 61 anos

11 – Palmas (TO) e Manaus (AM) – 59 anos

12 – Macapá (AP) – 58 anos

13 – Boa Vista (RR) – 57 anos

 

*Com informações portal Só Notícia Boa

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Pesquisa revela que a maioria do público prefere esperar para ver filmes no streaming

O cinema segue tendo um grande valor cultural, no entanto, grande parte do público segue dando preferência ao streaming, mesmo após o fim da pandemia, quando serviços como Netflix, Prime Video e Disney+ ficaram mais populares.

Recentemente, uma pesquisa revelou que a maioria dos telespectadores, aproximadamente dois em cada três, opta por aguardar o lançamento de um filme em uma plataforma digital em vez de frequentar as salas de cinema.

Alli Brady, vice-presidente da HarrisX, responsável por essa pesquisa, comentou: “A competição entre os serviços de streaming e Hollywood persiste. Apesar de ainda existirem evidências de uma base de fãs fiéis aos cinemas, nossos dados indicam que, a cada três pessoas, duas preferem assistir a filmes no conforto de casa”.

“Essa tendência, embora cause um alvoroço na indústria, também sugere um aumento na demanda por conteúdo – quase metade dos consumidores relatam assistir a filmes em plataformas de streaming semanalmente, um número significativamente maior do que aqueles que frequentam cinemas”, acrescentou Brady.

Para a maioria (53%) dos que preferem esperar que os filmes cheguem ao streaming, o preço dos ingressos de cinema é uma das principais motivações. Uma parte considerável (40%), inclusive, aponta uma preferência pelo “conforto de assistir em casa”.

É um fato que a indústria do cinema ainda está tentando se adaptar ao modelo de negócios do streaming. Se ainda não é algo extremamente lucrativo para a maioria das empresas, serve, ao menos, como uma biblioteca digital de materiais exibidos originalmente nos cinemas, que já chegam aos serviços com ampla divulgação de marketing e boca-a-boca.

 

*Fontes: IndieWire e O Vicio

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Pesquisadores indicam hábitos infalíveis para atingir a Felicidade

Dinheiro pode não comprar felicidade, mas alguns hábitos simples ajudam a atingir uma vida mais feliz, segundo cientistas. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Bristol desenvolveu um curso chamado “Ciência da Felicidade” que mostra que o contentamento pode ser aprendido e conquistado com uma série de práticas que devem ser mantidas a longo prazo.

Em estudo recente, publicado em março deste ano na revista científica Higher Education, os pesquisadores descobriram que os hábitos ensinados no curso podem levar ao aumento do bem-estar, principalmente quando fazem parte do dia a dia das pessoas.

“É como ir à academia – não podemos esperar fazer uma aula e estar em forma para sempre. Tal como acontece com a saúde física, temos que trabalhar continuamente na nossa saúde mental, caso contrário as melhorias serão temporárias”, afirma o autor sênior da pesquisa, Bruce Hood.

Lançado em 2018, o curso “Ciência da Felicidade” foi o primeiro desse tipo no Reino Unido. O objetivo é ensinar aos alunos o que os estudos nas áreas de psicologia e neurociência dizem sobre a felicidade.

Segundo o atual estudo, os alunos que fizeram o curso relataram uma melhoria de 10% a 15% no bem-estar. Além disso, aqueles que mantiveram os hábitos aprendidos no curso mantiveram esse nível de bem-estar dois anos depois.

Quais são as práticas ensinadas pelo curso?

  • Os hábitos que podem levar à felicidade, de acordo com o curso “Ciência da Felicidade”, são:
  • Conversar com estranhos, por mais que muitas pessoas evitem esses tipos de encontros;
  • Dar presentes para outras pessoas, pois isso ativa centros de recompensa no cérebro, proporcionando felicidade;
  • Ter uma boa qualidade de sono;
  • Caminhar na natureza;
  • Praticar atos de bondade;
  • Praticar meditação;
  • Ter atenção aos eventos e aspectos positivos de cada dia;
  • Praticar atividade física;
  • Praticar a gratidão.

“Muito do que ensinamos gira em torno de intervenções de psicologia positiva que desviam sua atenção de si mesmo, ajudando os outros, estando com amigos, agradecendo ou meditando”, afirma Hood. “Isso é o oposto da atual doutrina do ‘autocuidado’, mas inúmeros estudos demonstraram que sair da nossa cabeça ajuda a afastar-nos de ruminações negativas que podem ser a base de tantos problemas de saúde mental.”

Esses aprendizados também estão disponíveis no livro “The Science of Happiness: Seven Lessons for Living Well” (“A Ciência da Felicidade: Sete Lições para Viver Bem”, em tradução literal do inglês), lançado pelo professor Hood em março.

 

*CNN Brasil

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Comida mineira é eleita a melhor do Brasil

Numa disputa saborosa que sacudiu as panelas do Brasil, a gastronomia mineira e baiana foram eleitas como as estrelas culinárias do país, segundo pesquisa da Gambling.com. Com seus tradicionais feijão-tropeiro e acarajé, Minas Gerais e Bahia respectivamente, levaram a palma da mão com suas receitas que misturam tradição, sabor e uma pitada de história. Não ficaram atrás, São Paulo e Rio de Janeiro, que brilharam com suas renomadas casas gastronômicas, provando que quando o assunto é boa mesa, o Brasil tem sabor de sobra para todos os gostos.

A Gambling.com, líder em serviços de marketing digital para a indústria de jogos online, realizou uma pesquisa com 2.350 brasileiros em março de 2024 revelou insights fascinantes sobre a percepção da gastronomia nacional.  Os dados mostram que Minas Gerais e Bahia se destacaram como os estados com a melhor culinária, enquanto São Paulo e Rio de Janeiro lideraram em termos de melhores restaurantes.

Comida Mineira foi a campeã!

Com uma votação de 24,26%, Minas Gerais foi eleita como o estado com a gastronomia mais apreciada do Brasil. A diversidade e riqueza de sua culinária, que inclui pratos como feijoada, pão de queijo, frango com quiabo e doce de leite, encanta os paladares em todo o país. A culinária mineira é uma tradição que se reflete na utilização de ingredientes frescos, no aperfeiçoamento de técnicas culinárias e na presença de sabores inesquecíveis.

Bahia: Sabor e ritmo

Com 22,78% dos votos, a Bahia conquistou o segundo lugar, cativando a todos com sua culinária afro-brasileira, repleta de temperos e sabores intensos. Pratos como a moqueca de peixe, o vatapá, o acarajé e o caruru são representativos da diversidade cultural e da riqueza gastronômica baiana.

Amazonas, Pará e Rio de Janeiro

Os estados do Amazonas (12,11%), Pará (11,24%) e Rio de Janeiro (11,71%) também se destacaram na pesquisa, com culinárias únicas e ingredientes regionais que despertam a curiosidade dos gourmets. O Amazonas oferece sabores exóticos com peixes da Amazônia e frutas típicas, enquanto o Pará se destaca pelo tacacá, maniçoba e pato no tucupi. Já o Rio de Janeiro é famoso por sua feijoada carioca, picanha na churrascaria e pratos à base de frutos do mar.

São Paulo e Rio de Janeiro: Paraísos gastronômicos

No quesito melhores restaurantes, São Paulo (22,84%) e Rio de Janeiro (20,47%) lideraram a pesquisa, confirmando a posição de referência nacional em alta gastronomia. As cidades oferecem uma ampla variedade de restaurantes com estrelas Michelin, que servem pratos criativos e inovadores, utilizando ingredientes de alta qualidade.

Florianópolis, Brasília, Salvador e Porto Alegre: Excelência gastronômica em ascensão.

Florianópolis (14,98%), Brasília (12,21%), Salvador (11,65%) e Porto Alegre (9,22%) também se destacaram na pesquisa, demonstrando o crescimento da qualidade gastronômica em diferentes regiões do país. Essas cidades oferecem restaurantes premiados e chefs renomados que conquistam o paladar do público com suas experiências culinárias únicas.A pesquisa revela a riqueza e a diversidade da gastronomia brasileira, que conquista paladarespor todo o país. Cada estado oferece sabores e experiências únicas, proporcionando uma verdadeira viagem gastronômica.

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Mulheres empreendedoras de Goiás terão apoio financeiro inédito

Dois novos editais foram lançados para promover o empreendedorismo inovador e a pesquisa científica liderados por mulheres em Goiás. As duas oportunidades fazem parte do programa Goianas na Ciência e Inovação e contam com um investimento conjunto de quase R$ 1,3 milhão. O primeiro edital deve disponibilizar R$ 782 mil para bolsas de iniciação científica, enquanto o outro oferecerá suporte financeiro de até R$ 500 mil para até 10 startups lideradas por mulheres.

O primeiro edital tem como principal objetivo apoiar projetos de pesquisa desenvolvidos por estudantes do sexo feminino, sob orientação de professores doutores nas áreas prioritárias e estratégicas do Estado de Goiás. A iniciativa oferece bolsas de iniciação científica no valor mensal de R$ 800, além de uma reserva técnica para despesas relacionadas aos planos de trabalho dos bolsistas. As propostas de pesquisa podem ser submetidas a partir de abril no site goias.gov.br/fapeg.

A segunda oportunidade, denominada Eleve, é voltada para o apoio e fomento ao empreendedorismo inovador de mulheres goianas. As interessadas podem se inscrever até 5 de maio, submetendo suas propostas de negócio por meio do formulário disponível no site hubgoias.org. O programa irá selecionar até 50 novos negócios que atendam aos pré-requisitos estabelecidos, oferecendo capacitações, consultorias especializadas e eventos de conexão ao longo de três fases. Ao final, uma premiação total de R$ 500 mil será dividida entre as 10 startups que tiverem o melhor desempenho durante as fases de aceleração.

Os dois editais são parte do programa Goianas na Ciência e Inovação, realizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). “Acreditamos na ciência e queremos que todos estejam nela. Por isso, queremos corrigir as distorções que fazem com que mulheres sejam minoria na área”, afirma o titular da pasta, José Frederico Lyra Netto.

“Sem dúvidas, as duas oportunidades terão um impacto grande na vida de muitas mulheres. Ver esse esforço e preocupação, sobretudo com as meninas mais jovens, me deixou muito feliz”, avalia Heloisy Rodrigues, primeira mulher a se formar no curso superior de Inteligência Artificial no Brasil.

Estudo revela que Escrever à Mão traz diversos benefícios para a saúde

Escrever à mão se conecta diretamente com certas partes do cérebro que ativam áreas relacionadas à criatividade, lógica e coordenação motora. Isso torna a escrita um excelente treinamento para desenvolver habilidades de forma mais eficiente do que digitar em um teclado.

Muito provavelmente, nos últimos dias você escreveu algumas coisas à mão – talvez uma lista de compras, uma nota em seu calendário ou um lembrete em um post-it. Mas quando foi a última vez que você escreveu um texto longo à mão? Muitos com certeza nem lembram.

Pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU) publicaram um estudo na revista científica Frontiers in Psychology mostrando a importância da escrita manual nos processos cognitivos relacionados à aprendizagem.

Para o estudo, foram coletados dados de eletroencefalograma (EEG) com um conjunto de 256 sensores de um grupo de 36 estudantes universitários para detectar sua atividade cerebral enquanto eles escreviam à mão com uma caneta digital ou teclado uma determinada palavra que aparecia em uma tela.

As diferenças nos padrões de conectividade nestas áreas do cérebro, juntamente com as frequências, demonstraram ser cruciais para a formação da memória e a codificação de novas informações e, portanto, “benéficas para a aprendizagem”, de acordo com as conclusões do estudo.

Melhoria da memória

“Focando na conectividade cerebral que comprovadamente facilita o aprendizado e a memória, investigamos áreas parietais e centrais em bandas de frequência específicas. Essas áreas cerebrais têm sido associadas a mecanismos de atenção e processos cognitivos na percepção visual”, disse o estudo da NTNU.

Ou seja, a retenção visual das formas da letra e da composição da palavra faz com que a região cerebral relacionada à memória trabalhe para poder reproduzi-la ao escrevê-la à mão, para que a capacidade seja estimulada e exercitada.

Aprendizagem mais eficiente

Escrever ainda é uma atividade psicomotora que requer sincronização entre o cérebro e a mão para segurar a caneta e desenhar as palavras no papel, interligando os diferentes símbolos. Os pesquisadores descobriram que a ativação do córtex visual, sensorial e motor ajudou a melhorar os processos de assimilação e codificação de novos conhecimentos. Portanto, se você quiser aprender algo, o melhor é escrevê-lo à mão.

Exercite a criatividade

Durante mil anos, a caligrafia foi admirada como forma de arte. Afinal, a escrita baseia-se no traçado preciso de linhas, o que acarreta um desenvolvimento cognitivo espacial que permite gerenciar a distribuição do conteúdo em um determinado espaço. Isso já representa um desenvolvimento criativo por si só.

Desenvolvimento da lógica

Um estudo realizado por Virginia Berninger, professora da Universidade de Washington (nos EUA), sugere que a caligrafia ajuda a desenvolver habilidades lógicas e analíticas. Em seu estudo com alunos da segunda, quarta e sexta séries, ela descobriu que aqueles que escreviam à mão eram capazes de desenvolver ideias de forma mais clara e extensa, com maior velocidade e usando maior variedade de palavras do que aqueles que o faziam com o teclado.

Concentração, terapia e relaxamento

Uma folha de papel em branco não recebe notificações por enquanto e nem recebe estímulos externos como as telas, sendo um excelente canal para treinar a concentração e o foco mais profundo, evitando as distrações habituais nas telas. Um estudo conjunto das universidades de Chicago (EUA) e Zhejiang (China) mostrou que a caligrafia esta relacionada com a melhoria da tomada de decisões.

Além dos benefícios cognitivos que demonstrou ter para o desenvolvimento do cérebro, a caligrafia também traz benefícios a nível psicológico, pois permite estabelecer um canal para colocar pensamentos e ideias em ordem. Muitas pessoas encontram na escrita um espaço íntimo para expressar pensamentos e sentimentos que não conseguem representar verbalmente.

 

*IGN Brasil

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Pesquisa na Holanda pode ter descoberto a cura definitiva para a Aids

Mais uma conquista da ciência! Na Holanda, cientistas da Universidade de Amsterdã trabalham em uma pesquisa que pode representar, no futuro, a cura para o HIV. Através da ferramenta de edição genética CRISPR, a equipe conseguiu eliminar o vírus da Aids de um conjunto de células em laboratório. A técnica ainda não foi testada em animais e nem em humanos.

Os pesquisadores holandeses encaram o experimento como uma prova de conceito, já que muitas etapas do procedimento inovador contra o HIV precisam ser aperfeiçoadas. No entanto, é um caminho bastante promissor em direção à cura desta infecção que afeta mais de 39 milhões de pessoas ao redor do mundo.

Hoje, as pessoas que convivem com HIV controlam a infecção com o uso de remédios antivirais, de uso contínuo. É possível impedir a multiplicação do vírus no organismo e restaurar o sistema imunológico com esses medicamentos, mas o agente infeccioso permanece escondido dentro das células — isto ocorre majoritariamente em algumas células do sistema imune e pode ocorrer até no cérebro.

Se o tratamento é interrompido, é comum a infecção voltar. A técnica CRISPR pode remover o patógeno, algo que nenhum remédio disponível atualmente nas farmácias consegue fazer.

Uso da edição genética CRISPR

Através da tesoura genética CRISPR — as responsáveis pela invenção já receberam o Prêmio Nobel de Química, em 2020 —, é possível identificar e alterar pontos específicos do código genético, o DNA, de organismos vivos. Basicamente, a ferramenta de edição genética elimina genes indesejados ou introduz um novo material genético.

Aparentemente, isso parece pouco funcional para pacientes com HIV, já que não se trata de um quadro de origem genética. O ponto é que o vírus da Aids consegue integrar o seu genoma no DNA de algumas células do hospedeiro, o que torna a sua eliminação tão complexa. É o que explica a volta da infecção, após anos de tratamento.

Segundo os autores, eles desenvolveram uma estratégia capaz de eliminar o HIV de diferentes células e de locais em que ele possa estar escondido, os reservatórios. Além disso, “demonstramos que a terapêutica pode ser administrada especificamente às células de interesse”, acrescentam os pesquisadores.

Por isso, os cientistas holandeses apostam que “essas descobertas representam um avanço fundamental no sentido de projetar uma estratégia de cura”.

Cura do HIV?

Até o momento, os únicos pacientes a serem curados da infecção pelo vírus HIV realizaram um transplante de medula óssea durante o tratamento de um câncer, como ocorreu com o paciente Berlim. A técnica tem inúmeros riscos e só pode ser usada em condições muito específicas, por isso, não há planos de expandir esse “tratamento” para outros grupos de pacientes.

No caso do novo estudo, envolvendo a ferramenta de edição genética CRISPR, os pesquisadores demonstraram apenas que a “cura” é viável em laboratório, quando a terapia é aplicada em um conjunto de células. O que foi demonstrado é o primeiro passo no caminho de uma possível e real cura, mas antes será necessário realizar inúmeros testes em animais.

Se o procedimento for seguro e eficaz nos modelos animais, os primeiros humanos poderão testar a técnica — um dia, ela pode ser um ponto de virada no combate ao vírus da Aids, mas ainda é cedo para afirmar isso.

A pesquisa sobre uma possível cura do HIV será apresentada durante o 34º Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (Eccmid 2024), entre os dias 27 e 30 de abril, na Espanha. De forma preliminar, os autores do estudo publicaram um preprint — artigo científico sem revisão feita por pares — na plataforma Research Square.

 

*Fonte: Terra

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Saiba qual é o Setor mais populoso de Goiânia!

Com base nos dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (21), o Setor Bueno, um subdistrito de Goiânia, emergiu como a área mais densamente povoada da cidade, com uma média de 12.504,5 habitantes por quilômetro quadrado.

Vale ressaltar que os subdistritos estão presentes em 54 municípios do país, totalizando 643 subdistritos. Em Goiás, especificamente no município de Goiânia, há 63 subdistritos estabelecidos com base nas Unidades Territoriais de Planejamento (U.T.P.).

A densidade populacional, conforme definida pelo IBGE, é calculada considerando a relação entre o número de habitantes e a área territorial. Bueno abriga uma população de 53.221 indivíduos, distribuídos em mais de 28 mil domicílios.

O Negrão de Lima se destaca como o segundo subdistrito mais populoso, com 11.203,6 habitantes por quilômetro quadrado, seguido por Alto da Glória e Redenção (9.964,6 habitantes por quilômetro quadrado), Nova Suíça (9.950,0 habitantes por quilômetro quadrado) e Oeste (9.102,0 habitantes por quilômetro quadrado).

É notável o aumento populacional de 69,2% registrado no Negrão de Lima entre 2010 e 2022, conforme apontado pelo IBGE. O órgão também observa um crescimento populacional em diversas regiões, como U.T.P. Zona Rural (125,6%), U.T.P. Goiânia II (101,8%), U.T.P. Jardim Atlântico (96,6%), U.T.P. Jardim Goiás (90,9%), U.T.P. Parque Bom Jesus (80,3%), U.T.P. Marista (72,6%), U.T.P. Negrão de Lima (69,2%) e U.T.P. Autódromo ou Parque Lozandes (63,3%).

Por outro lado, houve queda em Unidades Territoriais de Planejamento, como: Aeroporto Internacional Santa Genoveva (-39,6%); Cidade Jardim (-28,0%); Campinas (-23,6%); U.T.P. Central (-23,3%); Sul (-21,8%) e Aeroporto (-21,6%).

 

*Com informações Mais Goiás

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Planta típica do Cerrado é base de pesquisa para tratamento de Vitiligo

O Vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele, caracterizado pela alteração da função ou ausência de melanócitos, que são as células responsáveis pela produção de melanina, que é o pigmento que dá a cor à pele, cabelo, pelo e olhos.

A doença pode se manifestar em qualquer fase da vida e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o vitiligo afeta mais de 150 milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar do alto número de casos, pouco se fala sobre a doença e muitas dúvidas ainda surgem.

A dermatologista e docente do Instituto de Educação Médica – IDOMED, Renata Bertino, explica que ‘’devido à ausência de produção de melanina, há o aparecimento de manchas esbranquiçadas com localização e distribuição características, principalmente nas mãos, pés, joelhos, rosto e cotovelos, podendo também, em alguns casos, haver descoloração de cabelo e pelo e alteração na sensibilidade do local. Isso possibilita o diagnóstico essencialmente clínico”.

Além disso, Renata reforça que os sintomas de vitiligo são mais frequentes antes dos 20 anos, mas a doença também pode surgir em qualquer idade e em qualquer tipo de pele, embora seja mais frequente em pessoas de pele mais escura. “A maioria dos pacientes não manifesta qualquer sintoma além do surgimento de manchas brancas na pele”, observa. Entretanto, argumenta “em alguns casos, os pacientes relatam sentir sensibilidade e dor na área afetada”.

A dermatologista ainda pontua que “atualmente existem excelentes resultados no tratamento da doença. O fato de não se falar em cura, não quer dizer que não existam várias opções terapêuticas. O paciente tem que acreditar e buscar ajuda médica”. Sendo importante ressaltar que existem três possíveis causas para esta doença: de origem autoimune, de origem genética e por estresse, uma das hipóteses que mais vem crescendo na atualidade.

Tratamento com planta do Cerrado

Para a pesquisadora sobre vitiligo e professora do curso de Farmácia da Estácio, e doutora em ciências farmacêuticas, Mariana Cristina de Morais, existem tratamentos que fazem efeito e que têm origem no próprio Cerrado brasileiro. “A mama-cadela, por exemplo, é um fruto típico desta região que pode ser utilizado no desenvolvimento de cremes, géis e pomadas para serem utilizados na pele e comprimidos para o uso complementar oral do tratamento”, revela.

A mama-cadela é um arbusto lactescente e de pequeno porte muito comum na zona dos cerrados do Centro-Oeste brasileiro

A pesquisa está sendo desenvolvida há 10 anos, sob coordenação do professor Edemilson Cardoso da Conceição, professor titular da Universidade Federal de Goiás (UFG). “Escolhemos a mama-cadela pois já tínhamos um conhecimento tradicional. As pessoas usam o chá da planta, como um conhecimento popular, para ajudar a repigmentar a pele. Por meio desta informação, fizemos um estudo científico para entender melhor a planta e suas propriedades”, relata Mariana.

“Durante o estudo” – explica – “encontramos substâncias que são extraídas da planta e ocasionam a repigmentação da pele. Com isso, desenvolvemos produtos, como gel e cremes, para que os pacientes consigam reduzir as manchas por meio de um tratamento de uso correto. Lembrando que todo o processo foi realizado de forma segura e seguindo os acompanhamentos recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que a manipulação da planta não deve ser realizada em casa, já que a mesma pode apresentar toxicidade hepática quando usada incorretamente. Além disso, é importante não utilizar medicamentos sem uma avaliação médica indicada antes”, completa a professora. A farmacêutica e pesquisadora pontua que a fórmula dos produtos base ainda estão em fase de testes clínicos e não estão prontas para serem comercializadas.

Mariana explica que segundo os testes realizados, as respostas são promissoras e de resultado rápido. “Os pacientes devem fazer uso diário das apresentações, aguardando 30 minutos e depois se expondo ao sol. A repigmentação da área afetada é feita de dentro para fora. Com isso, o efeito começa nas camadas mais internas da pele e seguem até a parte externa”, observa a profissional.

A professora conta que fez um uso teste dos produtos em um tratamento. “Tenho manchas de vitiligo no queixo e no pé. Então fiz um tratamento teste, seguindo as recomendações de segurança, para avaliar os resultados. Fiz uma avaliação gradual e percebi que de fato surgiu efeito natural”, relata.

Mariana também chama a atenção para o tratamento mais natural e menos agressivo. “Uma das formas de tratamento mais comum que temos no mercado é a fototerapia com radiação ultravioleta do tipo B (UVB). As luzes UVB são as mesmas usadas em bronzeamentos artificiais e podem ser muito agressivas para a pele. Ela pode ocasionar queimaduras e traz muitos inconvenientes para o paciente”, conclui.